quinta-feira, 6 de julho de 2017 - 17h49 Atualizado em quinta-feira, 6 de julho de 2017 - 22h17
Órgão garante que a medida não vai acabar com as investigações
Do Estadão Conteúdo noticias@band.com.br
A força-tarefa da Operação Lava Jato na Polícia Federal (PF) no Paraná foi oficialmente desmembrada pelo órgão.
A Superintendência Regional da PF no Estado divulgou uma nota na tarde desta quinta-feira informando que os delegados que se dedicavam exclusivamente aos trabalhos da Lava Jato e da Operação Carne Fraca passam agora a atuar também em outros casos na Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas (Delecor).
A PF garante que a medida não vai acabar com as investigações da Lava Jato. "A medida visa priorizar ainda mais as investigações de maior potencial de dano ao erário, uma vez que permite o aumento do efetivo especializado no combate à corrupção e lavagem de dinheiro e facilita o intercâmbio de informações", informa a nota.
A Superintendência Regional da PF no Estado divulgou uma nota na tarde desta quinta-feira informando que os delegados que se dedicavam exclusivamente aos trabalhos da Lava Jato e da Operação Carne Fraca passam agora a atuar também em outros casos na Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas (Delecor).
A PF garante que a medida não vai acabar com as investigações da Lava Jato. "A medida visa priorizar ainda mais as investigações de maior potencial de dano ao erário, uma vez que permite o aumento do efetivo especializado no combate à corrupção e lavagem de dinheiro e facilita o intercâmbio de informações", informa a nota.
Para suprir a demanda, a Superintendência informou que foi firmado um apoio de policiais do Espírito Santo para os trabalhos, incluindo dois ex-integrantes da força-tarefa da Lava Jato. A equipe chegou a ser composta por nove delegados e, atualmente, estava com quatro profissionais dedicados exclusivamente à Operação.
"O atual efetivo na Superintendência Regional no Paraná está adequado à demanda e será reforçado em caso de necessidade", destaca a Polícia Federal. "A Polícia Federal reafirma o compromisso público de combate à corrupção, disponibilizando toda a estrutura e logística possível para o bom desenvolvimento dos trabalhos e esclarecimento dos crimes investigados", afirma no texto.
Na noite de ontem, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, da força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público Federal (MPF) havia comentado o "fim" da equipe na PF. "A força-tarefa da Polícia Federal na Operação Lava Jato deixou de existir. Não há verbas para trazer delegados", disse o procurador.
Além disso, o investigador atacou o presidente Michel Temer (PMDB) apontando corte de verbas no órgão, citando também a situação dos passaportes. "Mas para salvar o seu mandato, Temer libera verbas à vontade", completou, ao compartilhar a publicação de uma notícia sobre a liberação de verbas parlamentares em meio à crise política.
Operação Lava Jato
Deflagrada em março de 2014, a operação da Polícia Federal investiga um grande esquema de lavagem e desvio de dinheiro envolvendo a Petrobras, grandes empreiteiras e políticos do país. Estima-se que o volume de recursos desviados dos cofres da maior estatal do país, esteja na casa de bilhões de reais. No esquema, que dura pelo menos dez anos, grandes empreiteiras organizadas em cartel pagavam propina para altos executivos da estatal e outros agentes públicos. O valor da propina variava de 1% a 5% do montante total de contratos bilionários superfaturados. Esse suborno era distribuído por meio de operadores financeiros do esquema.
Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
Quando a filosofia chega, com sua luz crepuscular, a um
mundo que declina, é porque alguma manifestação de vida está prestes a
desaparecer. Não vem a filosofia para renová-la, mas apenas para reconhecê-la.
Georg Hegel
Um dia tem que acabar se não, o País vai afundar. Tem que
marcar uma data do encerramento?
Deram-se anistia... Podem anistiar quem não conseguiram pegar.
Lamentável, esse é o sistema!
Romulo Sanches de Oliveira
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