- 07/07/2017
Empresário da JBS não revelou compra de grupo americano em 2009 com aporte de US$ 2 bilhões do BNDES quando fechou contrato de consultoria com empresa do ex-ministro dos Governos Lula e Dilma
A delação premiada do empresário Joesley Batista, pivô da crise que abala o governo Michel Temer, pode ser questionada pela Procuradoria-Geral da República porque o acionista da JBS teria omitido negócio bilionário do grupo realizado sob as bênçãos do ex-ministro Antônio Palocci (Fazenda e Casa Civil/Governos Lula e Dilma).
A delação premiada do empresário Joesley Batista, pivô da crise que abala o governo Michel Temer, pode ser questionada pela Procuradoria-Geral da República porque o acionista da JBS teria omitido negócio bilionário do grupo realizado sob as bênçãos do ex-ministro Antônio Palocci (Fazenda e Casa Civil/Governos Lula e Dilma).
Segundo revelou o site O Antagonista, Joesley firmou contrato com Palocci, com cláusula de êxito, depois que a JBS adquiriu a empresa americana Pilgrim’s, Pride Corporation com aporte bilionário do BNDES. A informação foi confirmada pelo Estado.
Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
QUERO MEU PAÍS DE
VOLTA.
Neimar Fernandes
A aeronave Gulfstream
G650 adquirida por 65 milhões de dólares em novembro de 2016, que saiu de
Guarulhos no último dia 10 de maio, pousou no aeroporto de Terterboro, em Nova
Jersey, vizinha a Nova York, onde possui um angar.
O iate, um Azymut
Leonardo de 100 pés, batizado como "WHY NOT" (Porque não), lançado ao
mar em janeiro de 2017 a um custo de 10 milhões de dólares, zarpou dia 18 de
maio para Miami, onde está ancorado na Marina Biscayne bay Bayside.
O dono desses
"mimos" já está morando em seu novo endereço, Baccarat Residences na
esquina da Rua 52 com a Quinta Avenida, avaliado em 10 milhões de7 dólares.
Para manter-se
confortavelmente, este empresário contratou a Baker McKenzie, maior banca de
advogados do mundo, com 77 escritórios em 47 países, para defendê-lo e
providenciar a mudança da sede do seu conglomerado de empresas para os Estados
Unidos da América.
O faturamento dessas
empresas aumentou 3.400% nos últimos 10 anos e hoje as vendas externas
representam mais de 80% do total. Assim, ele achou melhor dar adeus ao Brasil
após receber 12,8 bilhões de Reais do BNDES. Vale lembrar que esses recursos
deveriam gerar empregos no Brasil, mas infelizmente restou-nos apenas o calote.
Como se não bastasse
todo este escárnio, Joesley Batista obteve o perdão do nosso judiciário após
acordo espúrio, delação debochada e sob medida para os objetivos dele, lambança
generalizada no mercado financeiro, que por sinal lhe rendeu 230 milhões de
Reais em apenas 2 dias e uma crise sem precedentes na governabilidade da nação.
Enquanto a esplanada dos ministérios pega fogo, literalmente, eu me questiono
se me encontro em meu perfeito juízo ao rabiscar estas notas.
Uma
quadrilha toma de assalto o país leva cerca de 10% de nosso PIB, algo como 600
bilhões de Reais, coisa nunca vista no mundo, deixa um rastro de 13 milhões de
desempregados e ao invés de união para cobrarmos.
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