terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

O ESTADO FINGE QUE CUMPRE O QUE PROMETEU? A FORÇA PÚBLICA FINGE



UMA COISA É CERTA O COMANDO NÃO TEM CONTROLE EM LUGAR NENHUM 24 HORAS SOB A MENTE DA TROPA! O ESTADO FINGE QUE CUMPRE O QUE PROMETEU? A FORÇA PÚBLICA FINGE QUE OBEDECE? "Definição de Finge no Dicionário Online de Português. O que é finge: fingir v.t. Simular para enganar; fantasiar, inventar." É ENGANANDO E SENDO ENGANADO...

Uma guerra santa entre a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e o Governo do Distrito Federal vai ser um dos capítulos emocionantes nas eleições de 2014. Essa história podemos resumir da seguinte maneira: um lado prometeu, o céu incluindo o paraíso, só que na hora das partes se entenderam a parte que prometeu o mundo e os fundos deu para trás. A noiva ficou no altar e o contador de histórias saiu dando risadas. A lua-de-mel entre as partes não durou muito e o casamento que era promissor foi brutalmente desfeito.

Vamos ao passado
Na campanha de 2010, o então candidato ao Buriti, Agnelo Queiroz prometeu mundos e fundos aos "companheiros" policiais militares. Foram 13 promessas que até hoje não saíram do papel, diante das promessas o acordo foi selado e a PM com farda e sonhos em punho votaram em peso no então candidato Agnelo Queiroz, levou a eleição livre leve e solto.

Vamos ao presente
Agnelo sentou no trono palaciano e os PMs ficaram com o pires na mão. As promessas de paraíso não passaram de ilusão. Hoje os nobres homens de fardas estão a ver navios e estão no purgatório da desilusão. Para piorar, Agnelo o dono das promessas, disse que Polícia Militar ganha bem demais e não precisa de aumento. A revolta com o atual governo é geral e com gosto amargo perdurou nesses últimos três anos. Um dos primeiros atos dessa insatisfação é a Operação Tartaruga, que ajuda muito a aumentar os índices de violência no Distrito Federal. No ano de 2013 foram 692 homicídios e 1.233 tentativas.A Capital do País está digna de uma cidade faroeste,com bang-bang todos os dias, em todos os lugares. Um quadro vergonhoso e preocupante para a sociedade brasiliense.


"Habilidade é o que você é capaz de fazer. Motivação determina o que você faz. Atitude determina a qualidade do que você faz."



Aguiasemrumo Semrumo
31 de janeiro
SIERA DELTA COM NÍVEL SUPERIOR GANHANDO 1/3 DO FUNCIONÁRIO DO DETRAN DF. CADÊ PROMESSAS DE CAMPANHA? CADÊ ISONOMIA "TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI, SEM DISTINÇÃO DE SEXO,RAÇA,ATIVIDADE,CREDO RELIGIOSO E CONVICÇÕES POLÍTICAS" ART. 153, PARAGRAFO PRIMEIRO DA CF. ESSA SIM É A UNICA DISCIPLINA A SER APLICADA NA TROPA. ORDEM CONSTITUCIONAL JÁ! A TROPA NÃO É ROBÔ DA SOCIEDADE NEM DE POLÍTICOS...O ESTADO TEM O DEVER EQUÂNIME DE DAR BOM TRATAMENTO PARA TODOS!!


De um engenheiro militar

“Sou engenheiro militar, formado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME).

Atualmente, mais de 50% da minha turma já saiu do Exército, e outros tantos estudam para concurso público. O salário, abaixo das expectativas e muito aquém daqueles percebidos por peritos da Polícia Federal, engenheiros do Senado, fiscais do dos tribunais de contas municipais, do Tribunal de Contas da União, fiscais de impostos etc, faz com que o engenheiro militar (que é um camarada inteligente) pense em sair.

Aliado a isso estão a falta de recursos para pesquisa e desenvolvimento, o sucateamento dos materiais, a burocracia exagerada (engessamento pela Lei nº 8.666, de 1993), a falta de visão de futuro por parte do alto escalão (falta de uma política de continuidade das pesquisas e do orçamento) e a estruturação da carreira.

Inconcebível [para as Forças Armadas] achar que vão conseguir permanecer com engenheiros de alto nível (formados pelo IME ou pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica, ITA) pagando 5.500 reais (líquidos) por mês, com dedicação exclusiva (sem poder trabalhar em outra coisa), sem horários (regime integral), tirando serviço de 32 horas (24h + 8h de expediente), fazendo mudança com sua família a cada 3 anos, sem incentivo para fazer um mestrado ou doutorado (mestrado bruto sobre salario – 8% e doutorado – 5%).

Nem ao menos os direitos trabalhistas concebidos pela CLT nos são aplicados (FGTS, hora extra, etc…).

Vivemos no século XXI — mas com condições de trabalho, rituais e mentalidade praticados no século XIX. A única coisa que evoluiu foi o desprestígio”




Do ex-marinheiro e ex-praça do Exército Leonardo

“Depois de 3 anos ‘descascando batata no porão’ na Marinha e 5 anos e meio como’soldadinho de chumbo’ no Exército, saí para a Polícia Rodoviária Federal e pude perceber quão inútil eu era para a Nação brasileira.

Inútil não por vontade própria, mas o sistema faz todos serem inúteis. Fora a disciplina e a preparação física, nada mais se aproveita na rotina do militar. As praças trabalham para satisfazer o ego do oficialato, que na maioria das vezes, utiliza-se de regulamentos desatualizados e inconstitucionais para valer sua tirania.

Enfim, depois de 5 anos olho ora trás e vejo que, se houvesse vontade, muita coisa boa poderia ser feito para resgatar o orgulho militar, mas o que vejo é apenas que o sistema continua burro e opressor”.


Exercícios da Academia Militar das Agulhas Negras, AMAN (Foto: Arquivo do Exército)





Do ex-suboficial da Força Aérea Brasileira Jorge

“Deixei a FAB com 23 anos de serviço – já era suboficial – e para ganhar um pouco menos no início, mas hoje ganho quase 5 vezes mais como servidor público civil.

Não saí só por causa de salário, mas por não ver nenhuma perspectiva de futuro, a não ser marchar, marchar e marchar para um monte de inúteis ficarem olhando.

Estava me sentindo como se fosse invisível, ninguém dá valor. Não me arrependi nem um pouco, e hoje tenho certeza de que não morrerei frustrado, e tudo porque parti para uma vida diferente e muito melhor.

Também não desprezo a Força, que me deu muitas alegrias no início da carreira, deixei muitos amigos lá, mas tudo tem seu tempo.

Hoje meus filhos estão bem encaminhados, a ainda bem que não escolheram seguir esse caminho”.



Do ex-soldado do Exército Helton

“Servi como soldado em 2002 no 31º Batalhão de Infantaria Motorizada (31 BIMTz) , sediado em Campina Grande (PB), fiz concurso para a Escola de Sargento de Armas (ESA) e infelizmente não passei, mas continuo a tentar: as Forças Armadas dão estabilidade.

Sei que há muito o que melhorar e que estão perdendo muita gente inteligente , mas ainda é uma das melhores carreiras”.



Do militar que não identifica Arma e posto Eustáquio

“Não passamos 24 horas por dia à disposição de organizações militares; passamos a vida toda à disposição da Nação”.



Do militar do Exército Lamarca

“O Exército infelizmente está no gelo, vejo isso pelas escalas de serviço que são penosas e sugadas!

O recruta, o soldado antigo, o cabo, seja cabo da guarda ou motorista, as missões que nos dão e tudo isso nos impede de termos uma vida familiar nos fins de semana (…).

Tudo isso ocorre por que temos poucos homens e, com poucos homens, não tem quem colocar nas escalas de serviço para ficarem largas e assim termos folgas (…).

Se o Exercito não tem gente para fazer seus próprios serviços, imagine pra uma guerra?! Quem nos salvará?”



Do sargento do Exército O. J.

“Sou sargento do Exército e estou aguardando minha nomeação para dar baixa; não é só o salário baixo, são também a mentalidade atrasada, as constantes movimentações, as falcatruas nas licitações.

Uma coisa irracional é um sargento com mais de dez anos de serviço, experiência na Amazônia, que já serviu em mais de seis Estados da federação ser subordinado a um oficial temporário, sempre ‘filhinho de papai’, que não tem conhecimento profissional, apenas é peixe de ‘alguém’ que conseguiu colocá-lo num CPOR [Centro de Preparação de Oficiais da Reserva] da vida.

É humilhante ter como superior um cara que você tem que dizer a ele o que tem que ser feito e se você não o faz sempre aparece alguém para te cobrar.

É obrigação do sargento de carreira orientar o oficial temporário para que ele não cometa erros. Só no Exército isso ocorre: o subordinado ter que ensinar ao superior a trabalhar, mesmo ganhando metade do salário. O Exército inverte a lógica, o que é simplesmente imoral

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