domingo, 27 de abril de 2025

NÃO EXISTE NEUTRALIDADE

Aguiaemrumo Romulo Sanches 

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Partido Verde da Alemanha pediu a revogação da Lei de Neutralidade de Berlim de 2005, argumentando que ela discrimina mulheres muçulmanas ao proibir símbolos religiosos, incluindo o hijab, para funcionários públicos, informou a agência de notícias Shafaq.

A lei, que determina neutralidade ideológica e religiosa no serviço público, tem enfrentado críticas pelos extremistas islâmicos que são um número cada vez maior no país europeu.

Tuba Bozkurt, porta-voz do Partido Verde contra a discriminação no parlamento de Berlim, declarou: “Mulheres muçulmanas usando hijabs fazem parte da nossa sociedade. Sua presença deve ser visível em nossas instituições.” Ela enfatizou que a inclusão fortaleceria a confiança pública, especialmente em comunidades diversas.

Os críticos da revogação defendem a lei como essencial para manter o secularismo nas funções governamentais, insistindo que ela se aplica uniformemente — embora existam exceções, como crucifixos em alguns contextos. O debate reflete tensões mais amplas sobre a expressão religiosa na Europa, onde o hijab é frequentemente politizado.

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A proposta dos Verdes reacende um antigo debate sobre o equilíbrio entre secularismo e direitos individuais na sociedade multicultural da Alemanha.

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