quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Monstruosidade contra a humanidade.

Israel utiliza armas proibidas contra palestinos em Gaza


O secretário-geral da Iniciativa Nacional Palestina, Mustafa Barghouti, denunciou, nesta terça-feira (19), o uso de armas proibidas em ataques que o regime israelense tem feito contra a Faixa de Gaza.


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Israel lança bombas proibidas em GazaIsrael lança bombas proibidas em Gaza
"As lesões sofridas por algumas vítimas palestinas são raras e difíceis de curar, porque os sionistas usaram armas proibidas", disse Barghouti, durante uma visita a um hospital jordaniano, onde vários palestinos ficaram feridos durantes as ofensivas militares. "É lamentável que quase todos os feridos nos ataques israelenses tenham perdido algum amigo ou parente”, acrescentou.

Quatro semanas atrás, Erik Fosse, médico norueguês que presta assistência em Gaza, disse que o regime israelense usa armas não convencionais em sua ofensiva contra os palestinos. O médico afirmou ainda que Israel tem usado bombas conhecidas como Dime wolfranio, que contêm um metal cancerígeno que causa problemas na carne e no osso, muitas vezes, destruindo completamente as extremidades inferiores das pessoas afetadas. Ele também se queixa de que eles estão usando novos tipos de armas cujos ferimentos ele e seus colegas com experiência em zonas de guerra não reconheceram.

Esta não é a primeira vez em que isso ocorre, Israel em outros ataques contra o povo palestino, usou repetidamente armas proibida

s, como o urânio empobrecido e fósforo branco. Israel aproveita para testar no povo palestino as armas que vende para o resto do mundo.

Mustafa Barghouti criticou novamente que a intervenção militar do regime israelense tem atingido civis em Gaza e pediu o fim dos ataques. Ele enfatizou a necessidade de as autoridades do governo de Tel Aviv sofrerem um processo em tribunais internacionais por seus crimes de guerra.

Os ataques contra o povo palestino já completaram 43 dias, com a morte de 2.019 palestinos, incluindo 542 crianças, além de 10.251 feridos.

Bombas de fragmentação

Mahmoud Abu Roca, de 24 anos, estava dormindo em sua casa em Khuzaa, a leste da cidade de Khan Younis, quando estilhaços de uma bala explosiva israelense acertaram-no há cerca de um mês.

Em 17 de julho, Abu Rocha foi atingido por um dardo com um comprimento de 37,5 milímetros o que causou ferimentos graves. Este tipo de bomba de fragmentação, que dispersa muitos dardos, foi lançada pelos israelenses, a fim de forçar os moradores a deixarem suas casas antes de bombardear a cidade. Existem dezenas de relatos de outros feridos e de um grande número de casas destruídas.

O uso deste tipo de arma fere totalmente as leis e convenções internacionais. Especialistas militares disseram que este tipo de dardo é uma arma geralmente acionada a partir de um tanque.

Ele vem após a explosão de uma bomba que se fragmenta e atira os dardos de metal, que se dispersam em um arco de 300 metros de comprimento e 90 metros de largura.

Outra vítima, Um Mohamed, disse por sua vez que o seu marido foi ferido em um ataque similar. Nahla Khalil Najjar, de 37 anos, também sofreu ferimentos no peito por conta de um dardo após um bombardeio nas proximidades de sua casa. "A bomba contém minúsculos dardos e metais potencialmente letais, na busca por ampliar o número de vítimas", disse ele.

Estas bombas têm sido disparadas contra comunidades civis na Faixa de Gaza, em flagrante violação das leis internacionais que proíbem a sua utilização em áreas residenciais. As forças israelenses usaram bombas de fragmentação nas guerras anteriores contra civis, causando dezenas de mortes e feridos.

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