sexta-feira, 17 de julho de 2015

Mercosul assina protocolo de adesão da Bolívia Entrada ainda precisa ser votada pelo Congresso do Brasil

Evo Morales disse que o Mercosul pode ajudar a Bolívia a continuar se desenvolvendo (foto: EPA)
Evo Morales disse que o Mercosul pode ajudar a Bolívia a continuar se desenvolvendo (foto: EPA)
17 JULHO, 17:40SÃO PAULOZLR
(ANSA) - Os membros do Mercosul assinaram mais uma vez, na manhã desta sexta-feira, 17, o protocolo de adesão da Bolívia como sexto membro do bloco.
    A entrada do país já tinha sido acertada durante cúpula anterior em Brasília, em dezembro de 2013, quando fora anunciada de surpresa, e inclusive já foi aprovada pelos parlamentos de Venezuela, Uruguai e Argentina. No entanto, teve que ser refeita porque o Paraguai se recusava a aceitar um protocolo preparado durante o período em que estava suspenso.
    A aceitação do processo de adesão estava em negociação com Assunção desde a metade de 2014, quando o Paraguai voltou oficialmente ao bloco. A mudança ainda deve ser aprovada pelos Congressos brasileiro e paraguaio. "Pedimos à instância do Mercosul que acelere o processo da integração da Bolívia como membro pleno do bloco", afirmou Evo Morales, em discurso aos chefes de Estado do bloco.
    O presidente ressaltou que é uma grande alegria que o país seja aceito como membro pleno do Mercosul. A Bolívia participa como convidada de reuniões do bloco desde 1996. "Temos esperança e confiança no Mercosul para continuar nos desenvolvendo", acrescentou. "Respeitamos a liderança de Brasil e Argentina em desenvolvimento tecnológico e gostaríamos de ter um trabalho conjunto para ampliar nossos mercados". (ANSA)

Fonte: Estadão Conteúdo
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Empresas alegam direcionamento na escolha da manutenção dos carros do GDF

Minervino Junior/CB/D.A Press - 2/1/15

Contrato foi feito no valor de R$ 11,8 milhões. Elas entram hoje com representação no TCDF. Buriti afirma que seguiu as normas



O GDF contratou a empresa Ticket Serviços S.A. para fazer gerenciamento compartilhado de frota e manutenção dos carros do governo por R$ 11,8 milhões sem consultar os preços praticados por outras companhias do mercado. A Secretaria de Gestão Administrativa e Desburocratização (Segad), responsável pela negociação, chegou a enviar e-mails para três firmas do setor, em 3 de março, solicitando um orçamento, mas não obteve resposta nem insistiu no pedido. Naquela ocasião, porém, como consta da documentação do processo de contratação, o GDF já estava em contato com a Ticket havia pelo menos uma semana.

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A Segad alega que a contratação se deu por meio de uma adesão de ata de registro de preço (leia Hora da concorrência) da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e que foram pesquisados acordos da mesma natureza de outros três entes públicos antes de fechar o negócio. Os preços consultados dos outros órgãos, no entanto, são referentes a contratos que envolvem a própria Ticket.

A Ticket — que vai terceirizar os serviços — afirma que sempre seguiu as normas da legislação brasileira: “Informamos que em todas as suas relações comerciais adotamos uma conduta idônea em conformidade com a legislação brasileira, em especial a lei de licitações e contratações públicas. Reforçamos, ainda, que possuímos um código de conduta e processos internos que visam garantir um relacionamento transparente e ético com todos os seus clientes. Por fim, a Ticket informa que não foi notificada oficialmente sobre esta representação e, por isso, não pode emitir comentários específicos”.
A previsão é pagar R$ 46,2 mil para o “gerenciamento e administração compartilhada da frota”; R$ 4,255 milhões para “fornecimento de serviços para manutenção preventiva e corretiva dos veículos”; e R$ 7,625 milhões para “fornecimento de peças, equipamentos e acessórios para os carros”. Apesar de, em meio à crise financeira, ter reservado esses valores no orçamento do ano que vem e ser taxativo, em um ofício da pasta, de que “R$ 11,8 milhões será o impacto financeiro do contrato”, a secretaria, em nota, informou que o pagamento à empresa é feito de acordo com a demanda e que esse será o gasto máximo.

Dilma se reúne com Chefes de Estado do Mercosul




Brasil e Uruguai demonstraram interesse em dar um foco maior na questão comercial do Mercosul daqui para frente, ampliar parcerias comerciais e reduzir as barreiras não-tarifárias. Nos últimos anos, pouco se avançou nessa área e a maioria dos encontros de cúpula tiveram um enfoque muito mais político.

Agora, enquanto as exportações do bloco encolhem, os maiores países do bloco amargam queda no Produto Interno Bruto (PIB), há uma necessidade de mudanças cada vez mais urgentes. Neste ano, pelas estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), as economias do Brasil, da Argentina e da Venezuela terão queda de 1,5%, 0,3% e 7%, respectivamente. Já Paraguai e Uruguai devem crescer 3,9% e 2,8%, na mesma ordem. Para piorar, em 2014, as exportações entre os países do grupo encolheram 12%, passando de US$ 59,3 bilhões para US$ 51,9 bilhões, de acordo com dados elaborados pelo Itamaraty. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), os embarques brasileiros para os países do bloco despencaram 17,3% no ano passado, para US$ 20,4 bilhões. 

Depois de uma reunião de quase três horas entre os líderes do bloco, houve a cerimônia de abertura da 48a Cúpula do Mecosul, nesta sexta-feira (17/07), no Palácio do Itamaaraty em Brasília. Na ocasião, o presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, pediu para falar antes da presidente Dilma Rousseff, e aproveitou para reiterar que é preciso ir além da busca de negociação de acordos com outros blocos regionais, como o que vem sendo buscado com a União Europeia, há mais de 20 anos. “Se avançarmos com outros blocos regionais será bem-vindo, mas precisamos mais. O Mercosul é e será o que somos capazes de fazer. Se hoje não nos satisfaz é porque deve melhorar e há um compromisso para isso”, afirmou.

Em seguida, a presidente Dilma também defendeu não somente a ampliação do intercâmbio comercial dentro do bloco, uma vez que o fim do super boom das commodities e a desaceleração da China vem afetando todas as economias da região. Ela citou uma aproximação dos países da Aliança do Pacífico com um exemplo. “A crise não pode ser razão para criarmos barreiras comerciais entre nós. Pelo contrário. Ela deve reforçar a nossa solidariedade. É importante buscar apoio em outra região”, disse ela citando o encontro realizado em junho em Bruxelas entre os integrantes do Mercosul e da União Europeia e a definição para a troca de propostas no último trimestre deste ano. “Continuamos empenhados em consolidar a União Aduaneira . E os efeitos da crise geram desafios para a região e por isso é possível que as regras reservem espaço para a adoção de políticas adequadas para ações produtivas”, afirmou. “Precisamos encontrar novos caminhos para a inserção de nossos produtos na cadeia de valor global”, emendou.

O presidente do Paraguai, Horácio Cartes, que assume a presidência pró-tempore do bloco, afirmou que considerada o acordo da União Europeia com o Mercosul prioritária. “Vamos buscar acordos que serão necessários para internacionalizar os interesses do Mercosul”, afirmou ele defendendo o livre trânsito e a eliminação de barreiras não alfandegárias na região. “Por essa razão, o Paraguai vem defendendo um plano de ação para a potencialização do Mercosul comercial”, disse.

Pouco antes da cerimônia de abertura da Cúpula do Mercosul, os chanceles dos cinco países do bloco assinaram o protocolo de adesão da Bolívia e os acordos de associação de Suriname e da Guiana.

Os chefes de estado do Mercosul concordaram em prorrogar por mais dez anos o Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem). Criado em 2005, o Fundo soma 44 aprovados em áreas como habitação, transportes, energia, incentivos à microecompresa, biossegurança, capacitação tecnológica, saneamento e educação, no valor de US$ 1,5 bilhão, dos quais US$ 1 bilhão financiado com recursos do Focem e o restante, custeado pelos estados partes.

O líderes dos cinco países ainda renovaram o acordo de exceções vigentes até 2021 para a Argentina e para o Brasil e até 2023 para Paraguai e Uruguai.

Dilma: 'não há espaço para aventuras antidemocráticas na América do Sul' Presidente discursou nesta sexta (17) na cúpula do Mercosul, em Brasília. Petista defendeu que bloco sul-americano busque acordos fora da região.

Ao discursar para os chefes de Estado e representantes dos países que compõem o Mercosul, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (17), durante a cúpula do bloco econômico, em Brasília, que não há espaço para “aventuras antidemocráticas” na região.
Líderes dos países que compõem o Mercosul chegaram no início na manhã desta sexta à cúpula. Compareceram ao encontro, além de Dilma, os presidentes Cristina Kirchner (Argentina), Tabaré Vázquez (Uruguai), Horácio Cartes (Paraguai) e Nicolás Maduro (Venezuela).
A Cúpula do Mercosul se encerrará nesta sexta, após o encontro de chefes de Estado do bloco. O grupo, que reúne Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela, se reuniu para discutir temas como “integração produtiva, promoção comercial, atração de investimentos e micro e pequenas empresas.”
“A realização periódica e regular desses pleitos [ela citou as eleições recentes nos países do Mercosul] demonstra a capacidade de lidar com as diferenças políticas por meio do diálogo, do respeito às instituições e da participação cidadã. Temos de persistir neste caminho e evitando atitudes que acirrem disputas e incitem a violência. Não há espaço para aventuras antidemocráticas na América do Sul e na nossa região”, ressaltou a presidente diante dos colegas sul-americanos.
Antes de dar início à reunião de trabalho da Cúpula do Mercosul, Dilma se reuniu com o presidente de Guiana, David Granger. Os presidentes do bloco chegaram ao Itamaraty pela entrada principal e seguiram para a Sala Ruy Barbosa.
Na avaliação do venezuelano, nos anos anteriores “não havia comércio” entre os países do Mercosul e ainda não está “como queremos”. Maduro ressaltou que nos últimos anos nasceu um novo bloco, com “nova visão, nova visão social e um Mercosul dos povos”.Nicolás Maduro
Ao fazer seu pronunciamento na Cúpula do Mercosul, o presidente da Venezuela afirmou que é possível relatar os “avanços” do bloco que, para Maduro, “nasceu de novo” há “cinco ou dez anos”.

Inflação mensal desacelera em junho nos EUA




O presidente americano, Barack Obama, em Oklahoma, no dia 15 de julho 2015
A inflação mensal nos Estados Unidos desacelerou levemente em junho, como estava previsto, segundo o índice CPI publicado nesta sexta-feira pelo Departamento do Trabalho.
O índice de preços ao consumidor avançou 0,3% em relação a maio, especialmente devido ao aumento dos preços dos combustíveis.

Enfrentar o cancro

Laura Ferreira, a tratar-se de um tumor no joelho, surgiu pela primeira vez sem cabelo numa visita oficial, ao lado de Pedro Passos Coelho, e logo se levantou um imenso falatório - como se essa não fosse uma das primeiras consequências de quem faz quimioterapia, como se o 'normal' fosse esconder que se tem cancro (essa "doença prolongada" que muitos nem ousam nomear)
No feminino, lutar pela vida passa também pelo combate ao estigma e ao preconceito.
E a amizade pode ajudar - e muito - no processo de recuperação. Que o diga a sul-africana Gerdi McKenna, supreendida por um grupo de amigas que quiseram dizer-lhe que ela não estaria sozinha na luta contra o cancro de mama, que tentava debelar com quimioterapia.
Em fevereiro de 2014, as amigas da sul-africana Gerdi McKenna decidiram juntar-se para lhe fazer uma surpresa. Queriam dizer-lhe que ela não estaria sozinha na luta contra o cancro de mama, que tentava debelar com quimioterapia.
O grupo de amigas juntou-se num salão de cabeleireiro e convidou um fotógrafo profissional para registar o momento em que todas rapavam a cabeça, em solidariedade com Gerdi McKenna.
"É o mínimo que posso fazer", declarou a irmã. "Estou nervosa mas sei que isto é a coisa certa a fazer", acrescentou uma das amigas.
O gesto fez Gerdi desfazer-se em lágrimas. De alegria, claro.


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Tsipras anuncia remodelação governamental


O primeiro-ministro grego anunciou esta noite uma remodelação governamental após a dissidência de uma parte da sua maioria durante o voto parlamentar sobre o primeiro pacote de reformas exigidas pelos credores em troca de um novo resgate

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Tsipras procedeu a alterações na sua equipa, para substituir ministros e sobretudo ministros-adjuntos que votaram contra as medidas, que rejeitadas na quinta-feira por cerca de um quarto dos deputados do partido da esquerda radical Syriza, no poder desde janeiro na Grécia.
O ministro da Energia, Panagiotis Lafazanis, da Plataforma de Esquerda, que na quarta-feira foi um dos 32 deputados do Syriza que votou contra as reformas, foi substituído por Panos Skourletis, até agora ministro do Trabalho.


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