terça-feira, 24 de junho de 2014




Introdução
Primeiramente devemos saber a diferença entre Vivissecção e Testes em Animais.

Vivissecção: Dissecação de animais vivos para estudos.
 
Testes em Animais: Todo e qualquer experimento com animais cuja  finalidade é a obtenção de um resultado seja de comportamento, medicamento, cosmético ou ação de substâncias químicas em geral. Geralmente os experimentos são realizados sem anestésicos, podendo ou não envolver o ato da vivissecção.

Não é possível aceitarmos um comitê de ética para experimentação animal, pois consideramos que não existe ética nesse tipo de experimentação. Quando nos referimos aos animais, independentemente da espécie, raça, cor ou sexo, partimos do pressuposto que são vidas, sentem dor, medo e tudo mais que podemos sentir.

Diferentemente do que muitos pensam, os animais não estão aqui para nos servir. É nosso dever respeitá-los e protegê-los como seres vivos.

Nem mesmo a utilização de animais na área médico-científica é justificável, uma vez que já se sabe que a utilização de animais em pesquisas é um retrocesso, um atraso na evolução científica, além de ser um grande desperdício de dinheiro público.

 “De acordo com o Dr. Albert Sabin, pesquisas em animais prejudicaram o desenvolvimento da vacina contra o pólio. A primeira vacina contra pólio e contra raiva funcionou bem em animais, mas matou as pessoas que receberam a aplicação. Albert Sabin reconhece que o fato de haver realizado pesquisas em macacos Rhesus atrasou em mais de 10 anos a descoberta da vacina para a pólio.”

“As perigosas drogas Talidomida e DES foram lançadas no mercado depois de serem testadas em animais. Dezenas de milhares de pessoas sofreram com o resultado”

Já existem inúmeras métodos substitutivos eficientes e eficazes que podem e já estão sendo usados nessa área. Isso sem falar dos modernos processos de análise genômica e sistemas biológicos in vitro, que vêm sendo muito bem utilizado por pesquisadores brasileiros. Sem falar que culturas de tecidos, provenientes de biópsia, cordões umbilicais ou placentas descartadas, dispensam o uso de animais. Vacinas também podem ser fabricadas a partir da cultura de células do próprio homem.

A vivissecção envolve basicamente interesses financeiros e políticos, e nem tanto científicos como se pensava.

Quando um medicamento chega ao mercado, são os consumidores as primeiras cobaias de fato, independentemente da quantidade de testes conduzida previamente em animais. Somente os humanos podem exibir efeitos desejáveis ou colaterais na espécie para qualquer substância testada. A indústria vivisseccionista não apenas coloca em risco nossas vidas como impede que outras vidas sejam salvas.

Seguem Alguns Dados:
Várias diretrizes da União Européia foram firmadas com o propósito de abolir os testes com animais, dentre eles o terrível DL 50. Trata-se, portanto, de uma tendência mundial, em que a preocupação com o bem-estar dos animais de laboratório provoca discussões éticas no meio acadêmico e científico.

Na Europa muitas faculdades de medicina não utilizam mais animais, nem mesmo nas matérias práticas como técnica cirúrgica e cirurgia, oferecendo substitutivos em todos os setores.

Na Inglaterra e Alemanha, a utilização de animais na educação médica foi abolida. Sendo que na Grã-Bretanha (Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda) é contra a lei estudantes de medicina praticarem cirurgia em animais. Note-se que os médicos britânicos são comprovadamente tão competentes quanto quaisquer outros.

A produção de anticorpos monoclonais por meio de animais foi banida na Suíça, Holanda, Alemanha, Inglaterra e Suécia.

Na Itália, entre 2000 e 2001 mais de um terço das universidades abandonaram a utilização de animais para fins didáticos. A Província de Sul de Tirol, Itália, proibiu a experimentação em animais ao longo de seu território.

Nos EUA, mais de 100 faculdades de Medicina (70%) não utilizam animais vivos nas aulas práticas. As principais instituições de ensino da Medicina, como a Harvard, Stanford e Yale julgam os laboratórios com animais vivos desnecessários para o treinamento médico.

A abolição total dos testes em animais depende única e exclusivamente de nós consumidores. Hoje, com as informações disponíveis, podemos escolher entre produtos testados e não testados em animais. Nós devemos pressionar e exigir o fim da utilização de animais pelas empresas que ainda insistem em utilizar esse método retrógrado, ineficiente e cruel. Mas, mais importante ainda, é fazer com que as indústrias saibam do nosso descontentamento com seus métodos de pesquisa. Não adianta parar de usar um produto sem comunicar a empresa sobre as razões que motivaram essa decisão. Como consumidores, devemos exigir que nossas dúvidas sejam devidamente sanadas, uma vez que toda e qualquer empresa tem o dever de nos informar sobre o produto que estão vendendo, desde a matéria prima, fabricação, até os testes.



Os Testes Mais Comuns
Teste de Irritação dos Olhos: É utilizado para medir a ação nociva dos ingredientes químicos encontrados em produtos de limpeza e em cosméticos. Os produtos são aplicados diretamente nos olhos dos animais conscientes. Os coelhos são os animais mais utilizados nos testes Draize, pois são baratos e fáceis de manusear. Seus olhos grandes facilitam a observação dos resultados. Para prevenir a que arranquem seus próprios olhos (auto-mutilação), os animais são imobilizados em suportes, de onde somente as suas cabeças se projetam. É comum que seus olhos sejam mantidos abertos permanentemente através de clips de metal que seguram suas pálpebras. Durante o período do teste, os animais sofrem de dor extrema, uma vez, que não são anestesiados. Embora 72 horas geralmente sejam suficientes para a obtenção de resultado, a prova pode durar até 18 dias. Muitas vezes, usam-se os dois olhos de um mesmo coelho para diminuir custos. As reações observadas incluem processos inflamatórios das pálpebras e íris, úlceras, hemorragias ou mesmo cegueira. No final do teste os animais são mortos para averiguar os efeitos internos das substâncias experimentadas. No entanto, os olhos de coelho são um modelo pobre para olhos humanos.
- a espessura, estrutura de tecido e bioquímica das córneas do coelho e do humano são diferentes;
- coelhos têm dutos lacrimais mínimos (quase não produzem lágrimas);
- resultados de testes são sujeitos às interpretações ambíguas;
- o que aparenta ser um dano grave para um técnico pode parecer brando para um outro.
  
Teste Draize de Irritação Dermal: Consiste em imobilizar o animal enquanto substâncias são aplicadas em peles raspadas e feridas (fita adesiva é pressionada firmemente na pele do animal e arrancada violentamente; repete-se esse processo até que surjam camadas de carne viva). Substâncias aplicadas à pele tosada do animal. Observam-se sinais de enrijecimento cutâneo, úlceras, edema etc..

Teste LD 50: Abreviatura do termo inglês Lethal Dose 50 Perercent (dose letal 50%). Criado em 1920, o teste serve para medir a toxicidade de certos ingredientes. Cada teste LD 50 é conduzido por alguns dias e utiliza 200 ou mais animais. A prova consiste em forçar um animal a ingerir uma determinada quantidade de substância, através de sonda gástrica. Isso muitas vezes produz a morte por perfuração. Os efeitos observados incluem dores angustiantes, convulsões, diarréia, dispnéia, emagrecimento, postura anormal, epistaxe, supuração, sangramento nos olhos e boca, lesões pulmonares, renais e hepáticas, coma e morte. Continua-se a administrar o produto, até que 50% do grupo experimental morra. A substância também pode ser administrada por via subcutânea, intravenosa, intraperitoneal, misturada à comida, por inalação, via retal ou vaginal. As cobaias utilizadas incluem ratos, coelhos, gatos, cachorros, cabras e macacos. No fim do teste, os animais que sobrevivem são sacrificados. Anualmente, cerca de 4 a 5 milhões de animais nos EUA são obrigados a inalar e a ingerir (por tubo inserido na garganta) loções para o corpo, pasta dental, amaciantes de roupa e outras substâncias potencialmente tóxicas. Mesmo quando o LD 50 é usado para testar substâncias claramente seguras, é praxe buscar a concentração que forçará a metade dos animais à morte. Assim os animais têm de ser expostos a exorbitantes quantidades da substâncias proporcionalmente impossíveis de serem ingeridas acidentalmente por um ser humano. Este teste não se constitui em método científico confiável, haja vista que os resultados são afetados pela espécie, idade, sexo dos animais, bem como as condições de alojamento, temperatura, hora do dia, época do ano e o método de administração da substância. Um prognóstico seguro da dose letal para os humanos é impossível de ser detectado através dos animais.

Testes de Toxidade Alcoólica e TabacoAnimais são obrigados a inalar fumaça e se embriagar, para que depois serem dissecados, a fim de estudar os efeitos de suas substâncias no organismo. Mesmo sabendo que tais efeitos já são mais do que conhecidos.

Experimentos de Comportamento e Aprendizado: A finalidade é o estudo do comportamento de animais submetidos a todo tipo de privação (materna, social, alimentar, de água, de sono etc.), inflição de dor para observações do medo, choques elétricos para aprendizagem e indução a estados psicológicos estressantes. Muitos desses estudos são realizados através da abertura do cérebro em diversas regiões e da implantação de eletrodos no mesmo, visando ao estímulo de diferentes áreas para estudo fisiológico. Alguns exemplos: Animais têm parte do cérebro retirada e são colocados em labirintos para que achem a saída; animais com eletrodos implantados no cérebro são ensinados a conseguir comida apertando um botão, caso apertem um botão errado recebem um choque elétrico; animais operados e com estado meramente vegetativo são deixados durante dias inteiros em equilíbrio, sobre plataformas cercadas de água, para evitar que durmam. Filhotes recém nascidos são separados de suas mães etc..

Experimentos ArmamentistasOs animais são submetidos a testes de irradiação de armas químicas (apresentando sintomas como vômito, salivação intensa e letargia). São usados em provas biológicas (exposição à insetos hematófagos); testes balísticos (os animais servem de alvo); provas de explosão (os animais são expostos ao efeito bomba); testes de inalação de fumaça, provas de descompressão, testes sobre a força da gravidade, testes com gases tóxicos. São baleados na cabeça, para estudo da velocidade dos mísseis. Os animais normalmente usados são ovelhas, porcos, cães, coelhos, roedores e macacos. Os testes são executados meramente para testar a eficiência de armas de guerra, e não para aperfeiçoar o tratamento de vítimas de guerra.
  
Pesquisa de Programa Espacial: Em geral são usados macacos e cães.  Normalmente os animais são lançados ao espaço por meio de balões, foguetes, cápsulas espaciais, mísseis e pára-quedas. São avaliados os parâmetros fisiológicos das cobaias por meio de fios, agulhas, máscara etc.. Testes comportamentais e de força da gravidade também são realizados.

Teste de Colisão: Os animais são lançados contra paredes de concreto. Babuínos, fêmeas grávidas e outros animais são arrebentados e mortos nesta prática.

Pesquisas Dentárias: Os animais são forçados a manter uma dieta nociva com açúcares durante três semanas ou têm bactérias introduzidas em suas bocas para estimular a decomposição dos dentes. Depois disso, são submetidos aos testes odontológicos. Muitas vezes, os animais têm suas gengivas descoladas e a arcada dentária removida. Os animais mais usados são macacos, cães e camundongos.
   
Dissecação: Animais são dissecados vivos nas universidades e outros centros de estudo.

Cirurgias Experimentais e Práticas Médico-Cirúrgicas: Cães, gatos, macacos e porcos são usados como modelos experimentais para o desenvolvimento de novas técnicas-cirúrgicas ou aperfeiçoamento das já existentes. Cirurgias toráxicas, abdominais, ortopédicas, neurológicas, transplantes são constantemente realizadas. Não é raro ver animais mutilados, tendo seus membros quebrados, costurados, decapitado sem nenhum uso de anestesia!

Experimentação Animal na Educação: São várias as finalidades dos experimentos realizados com animais em universidades brasileiras: observação de fenômenos fisiológicos e comportamento a partir da administração de drogas; estudos comportamentais de animais em cativeiro; conhecimento da anatomia interna; e desenvolvimento de habilidades e técnicas cirúrgicas. Os experimentos são comuns em cursos de Medicina Humana e veterinária, Odontologia, Psicologia, Educação Física, Biologia, Química, Enfermagem, Farmácia e Bioquímica. Essas práticas vêm sendo severamente criticadas por educadores e profissionais. Seus argumentos são de ordem ética e, em alguns casos, técnica, levantados em favor de educação mais inteligente e responsável. Abaixo estão descrições breves dos experimentos mais encontrados nas universidades:

Miografia: Um músculo esquelético, geralmente da perna, é retirado da rã ainda viva para estudar a resposta fisiológica a estímulos elétricos.

Sistema Nervoso: Uma rã é decapitada e um instrumento pontiagudo é introduzido repetidamente na sua espinha dorsal, observando-se o movimento dos músculos esqueléticos do restante do corpo.

Sistema Cardiorespiratório: Um cão é anestesiado, tem seu tórax aberto e observa-se os movimentos pulmonares e cardíacos. Em seguida aplicam-se drogas, como adrenalina e acetilcolina, para análise da resposta dos movimentos cardíacos. Outras intervenções podem ser realizadas. Por fim, o animal é morto.

Anatomia Interna: Diversos animais podem ser utilizados para tal finalidade. Geralmente são mortos ou são sacrificados como parte do exercício, com éter ou anestesia intravenosa.

Estudos Psicológicos: Ratos, porcos-da-índia ou pequenos macacos podem ser utilizados como instrumento de estudo. São vários os experimentos realizados. Privação de alimentos ou água (caixa de Skinner, por exemplo); experimentos com cuidado materno (a prole é separada dos genitores); indução de estresse (utilizando-se choques elétricos, por exemplo); comportamento social em indivíduos artificialmente debilitados ou caracterizados. Alguns animais são mantidos durante toda a vida em condições de experimentos, outros são mortos pelas condições extremas de estresse ou quando não podem mais ser reutilizados.

Habilidades Cirúrgicas: Muitos animais, geralmente vivos,  podem utilizados para estas práticas.

Farmacologia: Geralmente pequenos mamíferos, como ratos e camundongos. Drogas são injetadas intravenosas, intramuscular ou diretamente no estômago (via trato digestivo por catéter ou injeção). Os efeitos são visualizados e registrados.


Fontes: FBAV e Livro "A verdadeira Face da Experimentação Animal" - Sergio Greif & Thales Tréz



Avanços Médico-Científicos SEM a Experimentação em Animais
01) Descoberta da relação entre colesterol e doenças cardíacas.
02) Descoberta da relação entre o hábito de fumar  e o câncer, e a nutrição e câncer.
03) Descoberta da relação entre hipertensão e ataques cardíacos.
04) Descoberta das causas de traumatismos e os meios de prevenção.
05) Elucidação das muitas formas de doenças respiratórias.
06) Isolamento do vírus da AIDS.
07) Descoberta dos mecanismos de transmissão da AIDS.
08) Descoberta da penicilina e seus efeitos terapêuticos em várias doenças.
09) Descoberta do Raio-X.
10) Desenvolvimento de drogas anti-depressivas e anti-psicóticas.
11) Desenvolvimento de vacinas, como a febre amarela.
12) Descobrimento da relação entre exposição química e seus efeitos nocivos.
13) Descoberta do Fator RH humano.
14) Descoberta do mecanismo de proteína química nas células, incluindo substâncias nucléicas.
15) Desenvolvimento do tratamento hormonal para o câncer de próstata.
16) Descoberta dos processos químicos e fisiológicos do olho.
17) Interpretação do código genético e sua função na síntese de proteínas.
18) Descoberta do mecanismo de ação dos hormônios.
19) Entendimento da bioquímica do colesterol e "hipercolesterolemia" familiar.
20) Produção de "humulina", cópia sintética da insulina humana, que causa menos reações alérgicas.
21) Entendimento da anatomia e fisiologia humana.

Fonte: "Physicians Committee for Responsible Medicine"



50 Conseqüências Fatais da Experimentação em Animais
01) Pensava-se que fumar não provocava câncer, porque câncer relacionado ao fumo é difícil de ser reproduzido em animais de laboratório. As pessoas continuam fumando e morrendo de câncer. (2)

02) Embora haja evidências clínicas e epidemiológicas de que a exposição à benzina causa leucemia em humanos, a substância não foi retida como produto químico industrial. Tudo porque testes apoiados pelos fabricantes para reproduzir leucemia em camundongos a partir da exposição à benzina falharam. (1)

03) Experimentos em ratos, hamsters, porquinhos-da-índia e macacos não revelaram relação entre fibra de vidro e câncer. Não até 1991, quando, após estudos em humanos, a OSHA - Occupational, Safety and Health Administration - os rotulou de cancerígenos (1)

04) Apesar de o arsênico ter sido reconhecido como substância cancerígena para humanos por várias décadas, cientistas encontraram poucas evidências em animais. Só em 1977 o risco para humanos foi estabelecido (6), após o câncer ter sido reproduzido em animais de laboratório. (7) (8) (9)

05) Muitas pessoas expostas ao amianto morreram, porque cientistas não conseguiram produzir câncer pela exposição da substância em animais de laboratório.

06) Marca-passos e válvulas para o coração tiveram seu desenvolvimento adiado, devido a diferenças fisiológicas entre humanos e os animais para os quais os aparelhos haviam sido desenhados.

07) Modelos animais de doenças cardíacas falharam em mostrar que colesterol elevado e dieta rica em gorduras aumentam o risco de doenças coronárias. Em vez de mudar hábitos alimentares para prevenir a doença, as pessoas mantiveram seus estilos de vida com falsa sensação de segurança.

08) Pacientes receberam medicamentos inócuos ou prejudiciais à saúde, por causa dos resultados de modelos de derrame em animais.

09) Erroneamente, estudos em animais atestaram que os Bloqueadores Beta não diminuiriam a pressão arterial em humanos, o que evitou o desenvolvimento da substância (10) (11) (12). Até mesmo os vivisseccionistas admitiram que os modelos de hipertensão em animais falharam nesse ponto. Enquanto isso, milhares de pessoas foram vítimas de derrame.

10) Cirurgiões pensaram que haviam aperfeiçoado a Keratotomia Radial (cirurgia para melhorar a visão) em coelhos, mas o procedimento cegou os primeiros pacientes humanos. Isso porque a córnea do coelho tem capacidade de se regenerar internamente, enquanto a córnea humana se regenera apenas superficialmente. Atualmente, a cirurgia é feita apenas na superfície da córnea humana.

11) Transplantes combinados de coração e pulmão também foram "aperfeiçoados" em animais, mas os primeiros três pacientes morreram nos 23 dias subseqüentes à cirurgia (13). De 28 pacientes operados entre 1981 e 1985, 8 morreram logo após a cirurgia, e 10 desenvolveram Bronquiolite Obliterante , uma complicação pulmonar que os cães submetidos aos experimentos não contraíram. Dos 10, 4 morreram e 3 nunca mais conseguiram viver sem o auxílio de um respirador artificial. Bronquiolite obliterante passou a ser o maior risco da operação (14)

12) Ciclosporin A inibe a rejeição de órgãos e seu desenvolvimento foi um marco no sucesso dos transplantes. Se as evidências irrefutáveis em humanos não tivessem derrubado as frágeis provas obtidas com testes em animais, a droga jamais teria sido liberada. (15)

13) Experimentos em animais falharam em prever toxidade nos rins do anestésico geral metoxyflurano. Muitas pessoas que receberam o medicamento perderam todas as suas funções renais.

14) Testes em animais atrasaram o início da utilização de relaxantes musculares durante anestesia geral.

15) Pesquisas em animais não revelaram que algumas bactérias causam úlceras, o que atrasou o tratamento da doença com antibióticos.

16) Mais da metade dos 198 medicamentos lançados entre 1976 e 1985 foram retirados do mercado ou passaram a trazer nas bulas efeitos colaterais, que variam de severos a imprevisíveis (16). Esses efeitos incluem complicações como disritmias letais, ataques cardíacos, falência renal, convulsões, parada respiratória, insuficiência hepática e derrame, entre outros.

17) Flosin (Indoprofeno), medicamento para artrite, testado em ratos, macacos e cães, que o toleraram bem. Algumas pessoas morreram após tomar a droga.

18) Zelmid, um antidepressivo, foi testado sem incidentes em ratos e cães. A droga provocou sérios problemas neurológicos em humanos.

19) Nomifensina, um outro antidepressivo, foi associado a insuficiência renal e hepática, anemia e morte em humanos. Testes realizados em animais não apontaram efeitos colaterais.

20) Amrinone, medicamento para insuficiência cardíaca, foi testado em inúmeros animais e lançado sem restrições. Humanos desenvolveram trombocitopenia, ou seja, ausência de células necessárias para coagulação.

21) Fialuridina, uma medicação antiviral, causou danos no fígado de 7 entre 15 pessoas. Cinco acabaram morrendo e as outras duas necessitaram de transplante de fígado. (17) A droga funcionou bem em marmotas. (18) (19)

22) Clioquinol, um antidiarréico, passou em testes com ratos, gatos, cães e coelhos. Em 1982 foi retirado das prateleiras em todo o mundo após a descoberta de que causa paralisia e cegueira em humanos.

23) A medicação para a doença do coração Eraldin provocou 23 mortes e casos de cegueira em humanos, apesar de nenhum efeito colateral ter sido observado em animais. Quando lançado, os cientistas afirmaram que houve estudos intensivos de toxidade em testes com cobaias. Após as mortes e os casos de cegueira, os cientistas tentaram sem sucesso desenvolver em animais efeitos similares aos das vítimas. (20)

24) Opren, uma droga para artrite, matou 61 pessoas. Mais de 3500 casos de reações graves têm sido documentados. Opren foi testado sem problemas em macacos e outros animais.

25) Zomax, outro medicamento para artrite, matou 14 pessoas e causou sofrimento a muitas.

26) A dose indicada de isoproterenol, medicamento usado para o tratamento de asma, funcionou em animais. Infelizmente, foi tóxico demais para humanos, provocando na Grã-Bretanha a morte de 3500 asmáticos por overdose. Os cientistas ainda encontram dificuldades de reproduzir resultados semelhantes em animais. (21) (22) (23) (24) (25) (26)

27) Metisergide, medicamento usado para tratar dor de cabeça, provoca fibrose retroperitonial ou severa obstrução do coração, rins e veias do abdômen. (27) Cientistas não estão conseguindo reproduzir os mesmos efeitos em animais. (28)

28) Suprofen, uma droga para artrite, foi retirada do mercado quando pacientes sofreram intoxicação renal. Antes do lançamento da droga, os pesquisadores asseguraram que os testes tiveram (29) (30) "perfil de segurança excelente, sem efeitos cardíacos, renais ou no SNC (Sistema Nervoso Central) em nenhuma espécie".

29) Surgam, outra droga para artrite, foi designada como tendo fator protetor para o estômago, prevenindo úlceras, efeito colateral comum de muitos medicamentos contra artrite. Apesar dos resultados em testes feitos em animais, úlceras foram verificadas em humanos (31) (32).

30) O diurético Selacryn foi intensivamente testado em animais. Em 1979, o medicamento foi retirado do mercado depois que 24 pessoas morrerem por insuficiência hepática causada pela droga. (33) (34)

31) Perexilina, medicamento para o coração, foi retirado do mercado quando produziu insuficiência hepática não foi prognosticada em estudos com animais. Mesmo sabendo que se tratava de um tipo de insuficiência hepática específica, os cientistas não conseguiram induzi-la em animais. (35)

32) Domperidone, droga para o tratamento de náusea e vômito, provocou batimentos cardíacos irregulares em humanos e teve que ser retirada do mercado. Cientistas não conseguiram produzir o mesmo efeito em cães, mesmo usando uma dosagem 70 vezes maior. (36) (37)

33) Mitoxantrone, usado em um tratamento para câncer, produziu insuficiência cardíaca em humanos. Foi testado extensivamente em cães, que não manifestaram os mesmos sintomas. (38) (39)

34) A droga Carbenoxalone deveria prevenir a formação de úlceras gástricas, mas causou retenção de água a ponto de causar insuficiência cardíaca em alguns pacientes. Depois de saber os efeitos da droga em humanos, os cientistas a testaram em ratos, camundongos, macacos e coelhos, sem conseguirem reproduzir os mesmos sintomas. (40) (41)

35) O antibiótico Clindamicyn é responsável por uma condição intestinal em humanos chamada colite
pseudomembranosa. O medicamento foi testado em ratos e cães, diariamente, durante um ano.
As cobaias toleraram doses 10 vezes maiores que os seres humanos. (42) (43) (44)

36) Experiências em animais não comprovaram a eficácia de drogas como o valium, durante ou depois de seu desenvolvimento (45) (46)

37) A companhia farmacêutica Pharmacia & Upjohn descontinuou testes clínicos dos comprimidos de Linomide (roquinimex) para o tratamento de esclerose múltipla, após oito dos 1200 pacientes sofrerem ataques cardíacos em conseq¸ência da medicação. Experimentos em animais não previram esse risco.

38) Cylert (pemoline), um medicamento usado no tratamento de Déficit de Atenção/Hiperatividade, causou insuficiência hepática em 13 crianças. Onze delas ou morreram ou precisaram de transplante de fígado.

39) Foi comprovado que o Eldepryl (selegilina), medicamento usado no tratamento de Doença de Parkinson, induziu um grande aumento da pressão arterial dos pacientes. Esse efeito colateral não foi observado em animais, durante o tratamento de demência senil e desordens endócrinas.

40) A combinação das drogas para dieta fenfluramina e dexfenfluramina - ligadas a anormalidades na válvula do coração humano - foram retiradas do mercado, apesar de estudos em animais nunca terem revelado tais anormalidades. (47)

41) O medicamento para diabetes troglitazone, mais conhecido como Rezulin, foi testado em animais sem indicar problemas significativos, mas causou lesão de fígado em humanos. O laboratório admitiu que ao menos um paciente morreu e outro teve que ser submetido a um transplante de fígado. (48)

42) Há séculos a planta Digitalis tem sido usada no tratamento de problemas do coração. Entretanto, tentativas clínicas de uso da droga derivada da Digitalis foram adiadas porque a mesma causava pressão alta em animais. Evidências da eficácia do medicamento em humanos acabaram invalidando a pesquisa em cobaias. Como resultado, a digoxina, um análogo da Digitalis, tem salvo inúmeras vidas. Muitas outras pessoas poderiam ter sobrevivido se a droga tivesse sido lançada antes. (49) (50) (51) (52)

43) FK506, hoje chamado Tacrolimus, é um agente anti-rejeição que quase ficou engavetado antes de estudos clínicos, por ser extremamente tóxico para animais. (53) (54) Estudos em cobaias sugeriram que a combinação de FK506 com cyclosporin potencializaria o produto. (55) Em humanos ocorreu exatamente o oposto. (56)

44) Experimentos em animais sugeriram que os corticosteróides ajudariam em casos de choque séptico, uma severa infecção sang¸ínea causada por bactérias. (57) (58). Em humanos, a reação foi diferente, tendo o tratamento com corticosteróides aumentado o índice de mortes em casos de choque séptico. (59)

45) Apesar da ineficácia da penicilina em coelhos, Alexander Fleming usou o antibiótico em um paciente muito doente, uma vez que ele não tinha outra forma de experimentar. Se os testes iniciais tivessem sido realizados em porquinhos-da-índia ou em hamsters, as cobaias teriam morrido e talvez a humanidade nunca tivesse se beneficiado da penicilina. Howard Florey, ganhador do Premio Nobel da Paz, como co-descobridor e fabricante da penicilina, afirmou: "Felizmente não tínhamos testes em animais nos anos 40. Caso contrário, talvez nunca tivéssemos conseguido uma licença para o uso da penicilina e, possivelmente, outros antibióticos jamais tivessem sido desenvolvidos.

46) No início de seu desenvolvimento, o flúor ficou retido como preventivo de cáries, porque causou câncer em ratos. (60) (61) (62)

47) As perigosas drogas Talidomida e DES foram lançadas no mercado depois de serem testadas em animais. Dezenas de milhares de pessoas sofreram com o resultado (*nota do tradutor: A Talidomina foi desenvolvida em 1954 destinada a controlar ansiedade, tensão e náuseas. Em 1957 passou a ser comercializada e em 1960 foram descobertos os efeitos teratogênicos provocados pela droga, quando consumida por gestantes: durante os 3 primeiros meses de gestação interfere na formação do feto, provocando a focomelia que é o encurtamento dos membros junto ao tronco, tornando-os semelhantes aos de focas.)

48) Pesquisas em animais produziram dados equivocados sobre a rapidez com que o vírus HIV se reproduz. Por causa do erro de informação, pacientes não receberam tratamento imediato e tiveram suas vidas abreviadas.

49) De acordo com o Dr. Albert Sabin, pesquisas em animais prejudicaram o desenvolvimento da vacina contra o pólio. A primeira vacina contra pólio e contra raiva funcionou bem em animais, mas matou as pessoas que receberam a aplicação.

50) Muitos pesquisadores que trabalham com animais ficam doentes ou morrem devido à exposição a microorganismos e agentes infecciosos inofensivos para animais, mas que podem ser fatais para humanos, como por exemplo o vírus da Hepatite B.

Tempo, dinheiro e recursos humanos devotados aos experimentos com animais poderiam ter sido investidos em pesquisas com base em humanos. Estudos clínicos, pesquisas in-vitro, autópsias, acompanhamento da droga após o lançamento no mercado, modelos computadorizados e pesquisas em genética e epidemiologia não apresentam perigo para os seres humanos e propiciam resultados precisos.

Importante salientar que experiências em animais têm exaurido recursos que poderiam ter sido dedicados à educação do público sobre perigos para a saúde e como preservá-la, diminuindo assim a incidência de doenças que requerem tratamento.

Experimentação Animal não faz sentido. A prevenção de doenças e o lançamento de terapias eficazes para seres humanos está na ciência que tem como base os seres humanos.




As Alternativas
O que são alternativas?
Definimos alternativas como recursos educacionais ou abordagens educativas que substituam o uso de animais ou complementem práticas humanitárias de ensino. A educação humanitária no ensino de ciências pode ser encontrada quando:

   - estudantes são respeitados em sua liberdade de escolha e opinião
   - animais não são submetidos a sofrimento ou mortos em praticas educativas
   - os objetivos educacionais são obtidos utilizando-se métodos e abordagens
     alternativas
   - a educação estimula a visão holística e o respeito à vida

Alternativas são Inovadoras: A adoção de métodos alternativos mantém a educação atualizada e sincronizada com o progresso tecnológico, com o desenvolvimento de métodos de ensino e contribuem para o pensamento ético. Mostram o respeito para com as considerações éticas dos professores e estudantes, e para com os animais. Com várias alternativas, os estudantes podem aprender em seu próprio ritmo. A qualidade da educação é acentuada, criando um ambiente saudável de aprendizagem com o mínimo de conflitos negativos, distração ou complicação. Muitos métodos humanitários de ensino são simples, previsíveis e repetitíveis, de modo que princípios experimentais e objetivos posam ser aprendidos eficientemente. A auto-experimentação pode ser altamente memorizável e divertida, e alternativas avançadas como realidade virtual e multimídia são excitantes no uso.

Alternativas são Eficientes: O uso de alternativas e uma combinação de cuidados específicos no ensino possibilitam o alcance dos objetivos de ensino de qualquer prática com animais. Além do mais, estudos publicados que têm avaliado a eficiência de métodos alternativos tem mostrado que os estudantes que optam por alternativas aprendem tão bem quanto, e em alguns casos melhor, que os estudantes que utilizam o método tradicional de experimentação animal. Alternativas são mais econômicas também: muitas alternativas e mesmo métodos de ensino são baratas quando comparadas ao gasto com a manutenção, compra ou criação de animais. Outras alternativas requerem um gasto inicial considerável, mas os benefícios do investimento são aparentemente imediatos, e os custos podem ser cobertos à longo prazo, pois poupam o gasto exigido com o uso de animais.

Modelos e Simuladores: Modelos e simuladores mecânicos podem ser muito úteis ao estudo de anatomia, fisiologia e cirurgia. Eles vão de modelos simples e baratos à equipamentos computadorizados. Modelos mecânicos como simuladores de circulação podem oferecer uma excelente visão de processos fisiológicos, e simuladores de pacientes ligados à computadores e manequins, e controles sofisticados de operação estão substituindo cada vez mais o uso de animais no treinamento médico.

Filmes e Vídeos Interativos: Filmes são baratos, fáceis de se obter, duradouros e fáceis de usar. Eles oferecem a possibilidade de repetição, utilizando câmera lenta, e mostrando detalhes em closes. A adição de gráficos, animações e elementos interativos podem acentuar o seu valor educativo; e com faixas audio-visuais os estudantes podem acompanhar uma gravação de um experimento enquanto monitoram os equipamentos que registram os detalhes do experimento.
  
Simulação Computadorizadas e Realidade Virtual: Alternativas computadorizadas podem ser altamente interativas e incorporar outros meios como gráficos de alta qualidade, filmes, e frequentemente CD Roms. Eles podem ser baseados em dados experimentais atuais ou serem gerados de equações clássicas, e podem incluir variação biológica. Alguns permitem a adaptação pelos professores, de modo a possibilitar os objetivos específicos da aula. A aprendizagem através de computadores não apenas permite a exploração de disciplinas por novos caminhos e em grande profundidade, como também capacita os estudantes para um futuro onde a Informação-Tecnologia terão um papel dominante. Desenvolvimentos no campo da realidade virtual têm possibilitado o uso de técnicas de imagem de alta qualidade no trabalho de diagnóstico e tratamento no estudo e prática de medicina humana. Com as técnicas disponíveis atualmente, o desenvolvimento de novas alternativas computadorizadas e o aperfeiçoamento de produtos existentes é quase ilimitado.

Auto-Experimentação: Estudantes de biologia e medicina de muitas universidades participam ativamente em práticas cuidadosamente supervisionadas onde eles são os animais experimentais para o estudo de fisiologia, bioquímica e outras áreas. Ingerindo substâncias como café ou açúcar, administrando drogas como diuréticos, e usando eletrodos externos para a mensuração de velocidade de sinais nervosos estão entre os muitos testes que podem ser aplicados em si mesmo ou nos colegas.
  
Uso Responsável de Animais: Para estudantes que precisam de experiências práticas com animais, tais necessidades podem ser supridas de diversas maneiras humanitárias. Animais que morreram naturalmente, ou que sofreram eutanásia por motivos clínicos, ou que foram mortos em estradas, etc., são utilizados em algumas universidades para o estudo de anatomia e cirurgia. Para estudantes que precisam do uso de animais vivos, a prática clínica é o método mais aplicado e humanitário; em alguns cursos de veterinária, por exemplo, a habilidade cirúrgica é aprendida pelos estudantes através de operações severamente supervisionadas em pacientes animais, em clínicas veterinárias.
  
Estudos de Campo e de Observação: Existe uma gama ilimitada de práticas alternativas que podem ser aplicadas através do estudo em campo. Animais selvagens e domésticos, e obviamente humanos, oferecem oportunidades para o estudo prático não invasivo e não prejudicial no estudo de zoologia, anatomia, fisiologia, etologia, epidemiologia e ecologia. Tais métodos podem estimular os estudantes a reconhecerem suas responsabilidades sociais e ambientais.
  
Experiências In Vitro: Muitos procedimentos bioquímicos envolvendo tecido animal podem ser adequadamente experimentados em cultura de tecidos. Outros métodos in vitro, particularmente em toxicologia, podem ser utilizados microorganismos, cultura de células, substituindo o uso de animais e oferecendo excelente preparação para profissões em pesquisas humanas.




De acordo com a Lei de nº 9.605, de 13 de Fevereiro, de 1998, as experimentações em animais são ilegais quando existirem recursos alternativos.

Capítulo V - Dos Crimes Contra o Meio Ambiente
Seção I - Dos Crimes contra a Fauna
Art. 32º Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
Pena: detenção, de três meses a um ano, e multa.
§1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
§2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.


Nenhum aluno precisa participar de aulas que envolvam animais vivos. Nenhum professor, ou diretor, pode puni-los, tirar pontos ou reprová-los por isso, pois você está amparado pela lei. Isso se chama Objeção de Consciência. A objeção de consciência indica o grau de consciência social em um Estado, a liberdade dos cidadãos desse mesmo Estado, bem como a intensidade da intervenção do Estado na esfera particular dos cidadãos. É oportunidade para a prática da democracia. Imprima e leve consigo a lei a seguir, isso lhe garantirá o direito de não fazer essas aulas:

Constituição - Capítulo I - Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos
Art. 5º
§2º Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei.§3º Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante.§6º É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias.

A ação individual é muito importante, porque há pouco histórico de resistência de estudantes à prática de experimentação animal no Brasil. Portanto é um campo novo, em que estudantes como você serão pioneiros. Suas ações vão fundamentar ações futuras. Sugerimos que você forme um grupo em sua universidade que se oponha ao uso de animais. Veja informações de apoio ao estudante no site do Interniche Brasil.
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O Que Fazer
Você gostaria que os testes em animais acabassem?

- Evite usar os produtos testados em animais;

- Conscientize as pessoas a não usarem produtos testados em animais;

- Imprima panfletos educacionais e distribua o máximo que puder: Clique Aqui;

- Divulgue a lista de produtos sem crueldades do site da PEA: Clique Aqui;

- Envie e-mails às empresas que testam informando que deixarão de usar os produtos enquanto elas testarem em animais;

- Mobilize as pessoas ao seu redor a fazer o mesmo;

- Exija das empresas que parem os testem em animais;

- Incentive à adoção de métodos substitutivos.


AULAS
Você é contra e quer que as faculdades parem de usar animais durante as aulas?

- Pesquise e apresente alternativas aos coordenadores do curso;

- Denuncie as aulas que inflijam às normas do tratamento ético aos animais e lute para o fim da experimentação;

- Junte-se aos colegas que não são a favor das aulas e formem um grupo de ação;

- Envie cartas ao professor responsável, diretor, coordenador do centro, ou à algum membro do Comitê de Ética no Uso de Animais (se existir) pela disciplina solicitando métodos alternativos para finalidades didáticas;

- Ninguém poderá lhe banir, reprovar ou prejudicar por se recusar a assistir as aulas (objeção de consciência);

- Fotografe e/ou filme os animais antes, durante e depois das aulas - provas e documentos são fundamentais para combater transgressões.



Perguntas Freqüentes sobre Testes em Animais

Por que a PEA não desenvolve um Selo de produtos não testados em animais?
Um dos projetos da PEA incorpora a idéia de exigir que as empresas de cosméticos e produtos de limpeza exibam no rótulo dos seus produtos a informação de como foram realizados os testes, bem como exibir a informação se na composição dos seus produtos há substâncias de origem animal. A PEA disponibiliza para empresas interessadas, um selo de recomendação de Produtos Não Testados em Animais.

Por que um produto que contem ingredientes de origem animal está na lista de empresas que não testa em animais?
Em relação às listas de empresas, esclarecemos que todas elas se baseiam exclusivamente em informar em relação aos testes em animais. São listadas empresas que Testam e Não testam em animais. Não são listas baseadas nas composições dos produtos.

Produtos Alimentícios são Testados em Animais?
Com exceção das rações, alimentos não são testados em animais. Entretanto existem empresas alimentícias que possuem uma divisão que fabrica outros produtos, como cosméticos por exemplo, e estes sim podem ser testados em animais. Este é justamente o caso do Ades, que de fato não é testado em animais, mas os cosméticos da Unilever (sua fabricante) são, segundo investigação da PETA. Portanto, alguns produtos estão não lista por fazerem parte de empresas que testam em animais.

Calçados são Testados em Animais?
Calçados não são testados em animais.

Como vocês sabem que a empresa teste ou não testa em animais?
A PEA está investigando empresas nacionais, no intuito de montarmos uma lista de produtos nacionais ecologicamente corretos. Conscientizando assim os consumidores que respeitam a vida em geral.

As empresas nacionais, que estão em nossas listas de empresas que não testam em animais, informaram-nos, via documento devidamente assinado por representante legal, como são realizados os testes. Empresas (e suas marcas comerciais) que porventura não constem nas listagens significa que não foi possível nenhum tipo de contato e/ou confirmação efetiva sobre o uso ou não de animais em testes, portanto, não constam na lista para evitar equívocos. Somente são incluídas nas listagens empresas que assumem publicamente a utilização de animais em testes, ou empresas que se comprometem pelo não uso de animais em testes, sempre mediante assinatura de seu representante legal.

As empresas multinacionais, que constam nas listas do site da PEA, foram investigadas pela PETA (www.peta.org), entidade internacional com sede nos EUA que faz investigações regulares sobre o assunto. Nossa lista de empresas multinacionais, baseia-se exclusivamente nos dados desta entidade. Vale lembrar que, embora algumas filiais de empresas norte-americanas afirmem não realizarem testes em animais no Brasil, a empresa matriz os realiza no país de origem, estando assim, na lista de empresas que testam em animais.

Como eu posso saber se a empresa que não consta na lista da PEA testa em animais?
É importante que você escreva para as empresas que não estão nas listas, pedindo informação sobre os testes. Não aceite respostas por telefone. Peça que escrevam um e-mail ou carta, assim você terá um documento comprovando suas respostas.

Mas cuidado, nem sempre as empresas que testam em animais afirmam isso claramente, dando a falsa impressão de que os testes não são feitos em animais. Muitas omitem tal informação. Infelizmente estamos sujeitos a declarações falsas.

Não podemos esquecer que muitas empresas enviam seus produtos para laboratórios terceirizados que realizam seus testes em animais. Neste caso, a empresa testa, porém muitas poderão afirmar que não. Como consumidores, devemos exigir que nossas dúvidas sejam devidamente sanadas, uma vez que toda e qualquer empresa tem o direito e o dever de nos informar sobre o produto que estamos consumindo, desde o processo de fabricação até o teste do produto.

Vale ressaltar que os testes de cosméticos e produtos de limpeza, em animais, é absolutamente inútil. Já existem no mercado alternativas eficientes e eficazes que substituem esses métodos antiquados e cruéis. Porém, muitas empresas, por puro interesse econômico, insistem em não adotá-los.

Como posso ajudar a parar com os testes em animais? 
É importante boicotar os produtos testados em animais e substituí-los por outros que não são testados em animais. Mas, mais importante ainda é deixar as indústrias saberem sobre o nosso descontentamento com seus métodos de pesquisa. Não adianta deixarmos de usar um produto e não comunicar à empresa as razões pelas quais não os utilizaremos mais.

Por enquanto, o que todos nós podemos e devemos fazer é:
- pressionar as empresas a pararem de testar em animais.
- consumir produtos que não foram testados em animais: Clique Aqui
- divulgar as listas de empresas que testam em animais: Clique Aqui
- divulgar as listas de empresas que não testam em animais: Clique Aqui
- divulgar todas as informações referentes a testes em animais: Clique Aqui

Certamente, em breve, os testes em animais irão ser suspensos, mas isso só depende de nós consumidores!



TEN POLIGLOTA 2012 - PMDF - CBMDF
Para Aguiasemrumo@yahoo.com.br
Hoje em 1:34 AM

TEN POLIGLOTA 2012 - PMDF - CBMDF


Posted: 23 Jun 2014 02:30 AM PDT
Ten Poliglota: Perseguição política
O Comando da Polícia Militar do DF parece que está a fim de sabotar o governador Agnelo Queiroz, seu superior hierárquico, em pleno ano eleitoral. Um chamado da Corregedoria da instituição está dando o que falar na internet. O tenente Poliglota(foto), que é um blogueiro conhecido entre policiais militares e jornalistas, denunciou em seu blog que vai responder processo disciplinar na corregedoria devido às suas postagens naquele espaço (leia mais).  A tiracolo, o seu colega de farda Aderivaldo Cardoso, que também é blogueiro, terá que dar explicações aos seus superiores pelo mesmo motivo. A confusão está armada.    A "coincidência" perturbadora  é que Poliglota e Aderivaldo serão candidatos nessas eleições por partidos de oposição. Muito estranho, não acham?

A situação, com ingredientes  de sabotagem, ou algum tempero similar, ajuda a colocar ainda mais lenha numa fogueira que estava completamente apagada. A relação entre PMs e Agnelo é pra lá de delicada. Podemos dizer que é totalmente estremecida e que no momento estava cada um “no seu quadrado”. Será que o comando geral não tinha noção disso?  Por que tomar uma decisão tão polêmica pleno ano eleitoral, apagando fogo com gasolina?

As “cabeças pensantes” que comandam a PMDF não andam semeadas de bons pensamentos estratégicos. E mais: Poliglota e Aderivaldo não possuem densidade política, portanto, pouco incomodariam as pretensões de Agnelo de ser reeleito. Os pretensos políticos são meros candidatos de redes sociais. Não teriam, até o momento, a mínima chance de serem eleitos no dia 5 de outubro. Meros coadjuvantes. Eu acho que nem isso. Esquecem que as redes sociais tem o potencial de transformar essa dupla em verdadeiros "monstros" ou vítimas, ou seja, o limão pode virar uma indigesta limonada, para um dos lados. 

Só para esclarecer, Aderivaldo Cardoso será candidato a deputado federal pelo PSB e o Tenente Poliglota será candidato a distrital pelo DEM. Preciso falar mais alguma coisa? 

O que as “cabeças não pensantes” da PM estão criando são verdadeiros mártires e coloca no olho do furacão meros figurantes. Depois desse ato desastrado, Poliglota e Aderivaldo sairão do ostracismo político e poderão contar com a solidariedade dos colegas, o que pode ser transformada em votos. Além, é claro, do apoio da sociedade civil que clama, diariamente, por mais segurança. Alguém duvida disso?

Divagando - No alto da minha inocência sei bem quem está por trás de todo esse “enredo” mal escrito, e que não fará uma boa rima. Um deles é um deputado distrital que é ex-cabo. Esse personagem odeia os blogs e ele com atos e gestos provou a ojeriza que tem a essa parte da mídia. Avelã salientar que ele “herdou” esse sentimento do lider maior do partido, que brada diariamente contra a imprensa nacional, que denuncia os seus desvios de toda natureza. Aqui no DF, como os blogueiros, são praticamente o que ainda existe de imprensa livre, esse senhor nos “elegeu” inimigos.  O outro, é o famoso "rei da selva." Quem é da PM e do meio político sabe de quem estou falando. Nem faço questão de citar os nomes desses sujeitos.  

O governador Agnelo Queiroz precisa fazer uma caminhada tranqüila, e tem, portanto, como comandante supremo da corporação, que “enquadrar” urgente o comando da PMDF e fazer avisar aos seus subordinados que o lugar de  fantasmas é em uma casa mal assombrada, e bem distante da sua campanha.

Será que fui entendido?


Fonte: Redação

segunda-feira, 23 de junho de 2014


TEN POLIGLOTA 2012 - PMDF - CBMDF
Para Aguiasemrumo@yahoo.com.br
Hoje em 1:15 AM

TEN POLIGLOTA 2012 - PMDF - CBMDF


Posted: 22 Jun 2014 07:21 AM PDT
O texto abaixo é fruto de um comentário postado no blog.


O Partido dos Trabalhadores!

Não tem culpa do que ou o quê, está acontecendo com os senhores, quem se colocou como procuradores por livre e espontânea vontade em defesa dos oprimidos (como os senhores) definem a atual situação dos Policiais da PMDF e apoio as Coirmãs, agora assumam o risco. ficam detonando um Partido que está na situação e se promovem visando algo a mais no futuro. Será? Ou são só defensores de uma causa? parece que não, não conheço Poliglota, um pouco o Aderivaldo e penso que estão indo contra a princípios, regras e valores. Se estão insatisfeitos busquem o caminho correto, sem tentar por em risco a minha, a sua segurança, pois quando Policiais Militares, são convencidos a iniciar uma operação onde retardam o atendimento de ocorrências é preocupante, muito preocupante, além de se arriscarem ao cometimento de transgressões, perdas de vidas, até dos seus por sorte não ocorreu ainda! Porém cuidado! Segue algumas linhas para reflexão.

Art. 1o O Regulamento Disciplinar do Exército (R-4) tem por finalidade especificar as transgressões disciplinares e estabelecer normas relativas a punições disciplinares, comportamento militar das praças, recursos e recompensas.
Art. 2o Estão sujeitos a este Regulamento os militares do Exército na ativa, na reserva remunerada e os reformados.
§ 1o Os oficiais-generais nomeados ministros do Superior Tribunal Militar são regidos por legislação específica.
§ 2o O militar agregado fica sujeito às obrigações disciplinares concernentes às suas relações com militares e autoridades civis.

ANEXO I 
RELAÇÃO DE TRANSGRESSÕES:

- 3. Concorrer para a discórdia ou a desarmonia ou cultivar inimizade entre militares ou seus familiares;
- 9. Deixar de cumprir prescrições expressamente estabelecidas no Estatuto dos Militares ou em outras leis e regulamentos, desde que não haja tipificação como crime ou contravenção penal, cuja violação afete os preceitos da hierarquia e disciplina, a ética militar, a honra pessoal, o pundonor militar ou o decoro da classe;
- 16. Aconselhar ou concorrer para que não seja cumprida qualquer ordem de autoridade competente, ou para retardar a sua execução;
- 17. Deixar de cumprir ou alterar, sem justo motivo, as determinações constantes da missão recebida, ou qualquer outra determinação escrita ou verbal;
- 56. Tomar parte, em área militar ou sob jurisdição militar, em discussão a respeito de assuntos de natureza político-partidária ou religiosa;
57. Manifestar-se, publicamente, o militar da ativa, sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária;
58. Tomar parte, fardado, em manifestações de natureza político-partidária;
59. Discutir ou provocar discussão, por qualquer veículo de comunicação, sobre assuntos políticos ou militares, exceto se devidamente autorizado;
60. Ser indiscreto em relação a assuntos de caráter oficial cuja divulgação possa ser prejudicial à disciplina ou à boa ordem do serviço;
61. Dar conhecimento de atos, documentos, dados ou assuntos militares a quem deles não deva ter ciência ou não tenha atribuições para neles intervir;
- 113. Induzir ou concorrer intencionalmente para que outrem incida em transgressão disciplinar.

Só pra refletir!
Policiais! Não se deixem levar por aventureiros de plantão!

E por favor Senhor Poliglota, publique minha opinião.
Ainda não tenho motivos para usar o tratamento da caserna com o Senhor, pois não o vejo como um motivador da classe, ao contrário.

Sou 22 mil.


Comento:

Como podem observar, evidente que jamais eu deixaria de publicar um “comentário” desses, como também o colocaria numa condição de destaque, afinal, não se trata de uma opinião, mas uma clara ameaça subliminarmente inserida no contexto de um simples comentário.

O que me impressiona é a maneira como os seres humanos tratam o seu semelhante, achando que todos são exatamente iguais, chegando ao ponto de subestimarem até mesmo a inteligência de seu semelhante.

Nobre “Senhor anônimo 22 mil”, quero te dizer que não nasci ontem. Não me venha querer ensinar o Regulamento Disciplinar a um policial com mais de 30 anos de serviço, ficha limpa e caráter ilibado. Saí da Polícia Militar para a reserva remunerada pela porta da frente e orgulhoso do senso do dever cumprido e, por incrível que pareça, pessoas sem caráter, dignidade e escrúpulos tentaram fechar essa mesma porta em minha cara em troca de uma dignidade que não são capazes de apresentar aos seus comandados, submissos que são a um governo fascista e ditador que não foi sequer capaz de cumprir com sua própria palavra.

Pelo seu texto nota-se claramente sua preferência e ideologia política, mas isso pouco me interessa. Policial nenhum (e isso só me aterei a nossa classe, pois se estendesse aos demais segmentos da sociedade escreveria um livro) com hombridade e respeito aos seus princípios morais, éticos e familiares pode negar desconhecimento do que esse governo e esse partido protagonizaram contra essa classe de trabalhadores de essencial importância dentro de nossa capital. Só se estivesse no mundo da lua ou arrefecido numa hibernação nos confins de uma caverna. Por essa razão me pouparei de descrever aqui as ações que foram adotadas em prol de um diálogo e entendimento para que as promessas feitas pelo próprio governo fossem cumpridas, no entanto, sem êxito nenhum, levando as categorias a adotarem medidas legais e amparadas juridicamente para obterem seus benefícios.

Mas o que mais me chamou a atenção no comentário do nobre “Senhor anônimo 22 mil”, foi a total falta de observância para criticar e “ensinar” aos outros sem se atentar para alguns pequenos detalhes:

- Art. 5º da CF de 1988: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; (Grifo nosso).
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; (Grifo nosso).

- LEI 7.524, de 17 de julho de 1986: Clique aqui

Para não me alongar mais, finalizo aqui dizendo que essas situações só me fortalecem e me dão a certeza de que certas linguagens só são compreendidas de uma maneira e, ao contrário do que imaginam, não me intimidam. Sou cidadão acima de tudo, regido por uma Constituição Federal de meu país e um ferrenho defensor dos meus direitos individuais e coletivos, se for o caso. Mas não será um governo opressor e seus paus mandados, um Regulamento Disciplinar e um Estatuto Militar, os quais respeito sem dúvidas, porém arcaicos e obsoletos e que estão à margem do maior instrumento regulatório de um país, sua CARTA MAGNA, que me fará silenciar.

só para refletir, “Senhor anônimo 22 mil”, não pedi e nem solicitei por parte de vossa senhoria nenhum tipo de tratamento, afinal você sequer se identificou. Mas desde já me coloco a inteira disposição para que me conheça, pois tenho identidade e aí, se for o caso, quem sabe eu não possa “exigir” o tratamento adequado respaldado no Regulamento que você tão prestativamente se dispôs a nos brindar, talvez até com motivação.

Jorge Martins
2º Ten RR da PMDF ou simplesmente...

Poliglota...
Posted: 22 Jun 2014 02:30 AM PDT
Uma análise no jornal britânico The Guardian, nesta quarta-feira, resume o que considera ter sido a primeira rodada da Copa no Brasil: "Gols, emoções e vilões, um torneio para saborear".

O texto, assinado pelo enviado do jornal ao Brasil Barney Ronay, faz um balanço dos primeiros seis dias do torneio, destacando os momentos mais marcantes dentro e fora dos estádios.

Para Ronay, a Copa "deslanchou como um trem, cheia de gols marcados por equipes comprometidas com ataques que os levam ao limite de suas capacidades físicas".

Ele avalia que o desempenho dentro de campo é contaminado pelo ambiente no Brasil, "um país contagiante, onde mesmo trancado sozinho em um cômodo com ar-condicionado, a atmosfera do lado de fora se infiltra pelos cantos da janela".

O autor afirma que, contrariando as previsões mais pessimistas, a experiência dentro dos estádios tem transcorrido sem grandes empecilhos.

Voluntários

Para ele, o mérito disso vai em grande parte para o "exército de voluntários locais, verdadeiros leões comandados por jumentosno que se refere à organização dentro dos estádios".

"Eles lotam os estádios e seus entornos e frequentemente se desculpam com simpatia pelos erros cometidos por quem está acima deles: a falta de elevadores, escadas que levam a lugar nenhum, as filas, empurrões e a falta de informações."

Sobre o público nas arquibancadas, Ronay aponta a "coleção em massa de pessoas brancas e ricas", algo que não surpreende diante do fato de que apenas 400 mil dos 3,3 milhões de ingressos estavam disponíveis para brasileiros comuns, a preços bem acima de seus salários.

"Enquanto o futebol não pode ser culpado pelas mazelas sociais do Brasil, a Fifa pode e deve ser culpada por não insistir que um grande lote de ingressos tivesse sido vendido para brasileiros a um preço acessível", afirma Ronay, para quem o Brasil tem sido um "verdadeiro deleite", em que as previsões de um colapso aéreo e caos logístico não se cumpriram.

Fonte: BBC Brasil e barrapesada.com.br 

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sexta-feira, 20 de junho de 2014

TEN POLIGLOTA 2012 - PMDF - CBMDF



Posted: 19 Jun 2014 07:11 PM PDT
Comando e Corregedoria da PM tentam barrar candidatos contrários ao PT
No dia 04 de junho o blog Policiamento Inteligente, do colega Aderivaldo Cardoso, publicou uma matéria onde denunciava a política que se instalou no seio da corporação, mas precisamente através do sistema correcional (Departamento de Corregedoria e Correição - DCC) e com a conivência do comando da corporação, suspeita-se, numa clara tentativa de cercear os blogueiros militares de levarem a informação e denúncias aos integrantes da corporação e a sociedade, principalmente por serem pré-candidatos de oposição ao governo atual.

Acabo de receber a informação de que tanto eu, como o Aderivaldo Cardoso e o Halk fomos “contemplados” com a instauração de mais um IPM (Inquérito Policial Militar) por termos denunciado em nossos blogs as irregularidades e descasos dos gestores militares com o policiamento empregado no dia 17/05 na final do campeonato candango entre BrasíliaXLuziânia, onde os policiais faziam suas refeições em pé, e que inclusive foi objeto de publicação em vários meios de comunicação.

A conotação de perseguição política se torna mais clara quando, no meu caso, acabo de derrotar um Conselho de Justificação injusto por um placar de 3X0 (unanimidade), objeto de um processo direcionado, sem base legal, com cunhos políticos e com o intuito de dar uma satisfação exclusiva ao chefe de governo e a sociedade. Aos colegas também citados acima (Halk e Aderivaldo), Conselhos de Disciplina foram abertos com intenções, no mínimo, duvidosas. O objetivo era nos excluir das fileiras da corporação por exercermos nosso livre direito à liberdade de expressão, direito esse explicitado na Carta Magna.

Reprovável e lastimável que as atitudes adotadas por instrumentos que foram criados com fins específicos estejam se submetendo a políticas de governo, sem independência e gerando um descrédito por parte de toda corporação. Na verdade, e dentro da lógica, a “caça as bruxas” começou.

No entanto, essas atitudes nos direcionam para uma posição mais firme ainda e com a certeza de que estamos no caminho certo, mostrando um lado que até então era desconhecido até mesmo da sociedade. Não serão ameaças e retaliações que nos demoverão de continuar levando as informações e irregularidades que estejam acontecendo. Querendo ou não, sob ameaças ou não, a sociedade também têm o dever de tomar conhecimento. Ao contrário do que imaginam, atitudes assim só nos levarão a acentuarmos as denúncias e aqueles que tiverem o dever de administrar que o façam com a responsabilidade que lhes é devida.

É hora de buscarmos ajuda nacional e internacional e quiçá entrarmos com uma ação coletiva contra algumas autoridades de nossa corporação. Não podemos recuar! A maioria diz que não dá nada, mas para nós já é um grande transtorno. Já vale danos morais! Agora mais que nunca devemos criar frentes para evitar o crescimento do PT na próxima eleição! E volto a repetir: Não nos ameace, pois a Lei foi feita para todos!

Confirmando-se o posicionamento covarde do atual governo e seus colaboradores, solicitamos aos órgãos de direitos humanos tanto da Câmara Federal como da Distrital, OAB-DF, Comissão de Segurança Pública, Associação Brasileira de Imprensa, blogueiros e jornalistas que acompanhem o caso de perto, evitando assim, ações contrárias as permitidas no Estado Democrático de Direito.

Aos blogueiros policiais do Brasil e blogueiros do DF sugiro uma campanha em prol da liberdade de expressão. Somos parte da imprensa livre, ou seja, aquela que não se vendeu por alguns trocados para o atual governo. Nossa luta é por direitos! Se for preciso faremos um movimento nacional das polícias em prol da liberdade de expressão em nosso meio!

Finalizando, não vamos esquecer que no dia 31 de Janeiro de 2014 o blog do Aderivaldo já denunciava a manobra. Isso só prova que é algo premeditado e elaborado para nos prejudicar. Saiba mais:

Só a título de informação, vejam abaixo alguns dos sites e blogs que publicaram a matéria em lide, objeto do Inquérito Policial Militar – IPM. Será que a Polícia Militar irá processar a todos?




Observem os argumentos utilizados para a instauração dos IPMs e tirem vossas conclusões:



Alguns Lembretes:

 

1. Liberdade de Expressão e de Manifestação de Pensamento
A atual Constituição da República assegura a todos a liberdade de expressão em seus artigos 5º e 220, a saber:
Art. 5º
(…)
IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
(…)
IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
(…)
Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.
(…)
§ 2º – É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.

Dispõe sobre a manifestação, por militar inativo, de pensamento e opinião políticos ou filosóficos.
        O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:
        Art 1º Respeitados os limites estabelecidos na lei civil, é facultado ao militar inativo, independentemente das disposições constantes dos Regulamentos Disciplinares das Forças Armadas, opinar livremente sobre assunto político, e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria pertinente ao interesse público.
        Parágrafo único. A faculdade assegurada neste artigo não se aplica aos assuntos de natureza militar de caráter sigiloso e independe de filiação político-partidária.
        Art 2º O disposto nesta lei aplica-se ao militar agregado a que se refere a alínea b do § 1º do art. 150 da Constituição Federal.
        Art 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
        Art 4º Revogam-se as disposições em contrário.
        Brasília, 17 de julho de 1986; 165º da Independência e 98º da República.

JOSÉ SARNEY 
Henrique Saboia 
Leônidas Pires Gonçalves 
Octávio Júlio Moreira Lima

Por Poliglota...

quinta-feira, 19 de junho de 2014

TEN POLIGLOTA 2012 - PMDF - CBMDF
Para Aguiasemrumo@yahoo.com.br
Hoje em 2:38 AM

TEN POLIGLOTA 2012 - PMDF - CBMDF


Posted: 18 Jun 2014 08:42 PM PDT


Esse fato não está acontecendo só no Rio de Janeiro e São Paulo, mas em todo país onde há o policiamento ostensivo das Polícias Militares.

Em Brasília, cerca de pelo menos 36 pessoas que prestam trabalho voluntário para a Fifa durante a Copa do Mundo tiveram uma intoxicação alimentar, provocada por refeições servidas no Ginásio Nilson Nelson, na tarde de sábado. Os voluntários apresentaram diarréia, vômito e dores de cabeça durante a madrugada de domingo. Nenhum foi hospitalizado.

O gerente de alimentos da Vigilância Sanitária do Governo do Distrito Federal (GDF), André Godoy, disse que uma investigação está em curso para identificar as falhas que permitiram a contaminação dos alimentos. 

Voluntários do evento não podem levar alimentos para o estádio. Eles recebem três refeições gratuitas no refeitório da Fifa e ganham também um vale-refeição.


Da redação...
Posted: 18 Jun 2014 02:30 AM PDT
A cada dia se aproxima as eleições. Faltam pouco mais de três meses para que o povo escolha seus representantes nos pleitos de outubro.

Mas e nós, policiais militares? Como estamos?

Não é difícil para qualquer um que esteja engajado nas notícias das casernas decifrarem o cenário atual. De pré-candidatos desconhecidos a insistentes e eternos candidatos, tudo se vê. Não se pode esquecer-se daqueles que ainda ajudam a afundar mais ainda o já complicado cenário, propagando inverdades e descontruindo o que nunca tiveram competência para construir: Uma polícia melhor!

Jamais poderemos fazer política com pensamentos inarredáveis. Muitas vezes no recuo se revela a grandiosidade dos gestos. A sabedoria está na humildade, no discernimento, na renúncia, na compreensão superior dos fatos.

Entendo que sempre devemos construir política permeada pelo diálogo, sem intransigência negocial, pois não é bom transformar a firmeza em intransigência. Num regime democrático não há lugar para imposição, pois se houver, estará fadado ao insucesso. A legitimidade democrática e a negociação são regras em democracia. Afinal escolhidos por sua excelência o eleitor, legitimados e contratados pelo voto, devem os líderes exercitar a ética e o diálogo na política, ser exemplo para a história.

Como efetivamente estamos a atravessar uma lamentável administração ungida a fórceps e democraticamente ilegítima, impõe-se a unidade de ações, pensamentos e forças com o escopo precípuo da retomada do poder solapado, arrebatado de forma cruel e abrupta das mãos do povo, a fim de se evitar a quarta edição de um livro já velho e vergastado em sua forma e conteúdo para enfim, exorcizar de vez a política do maquiavelismo que tanto macula nossa política e, ao maculá-la, infelicita o povo.

O bom senso, a visão realista, a contemplação do quadro que se descortina sem paixão que mascara a razão, exigem renuncia, desarmamento de espíritos, desconstrução do antagonismo, convergência de propósitos e homogeneidade das agremiações e seus líderes oposicionistas na busca da alvorada muito próxima que os eleitores usurpados estão a reclamar.

Que venham as eleições e, se Deus quiser, que tenhamos chegado a um consenso do que precisamos e quem queremos. O que jamais podemos deixar escapar é a necessidade de mantermos a representação que conquistamos com muita esperança, suor e sacrifícios.

Por Poliglota...