sábado, 9 de junho de 2018

Engenheiro diz que recebeu quase R$ 1 mi em reforma de Maristela Temer


Depoimento à PF vai contra o que a própria filha do presidente disse em maio deste ano, onde negou qualquer ilegalidade na obra




PAULO GIANDALIA/AE





A reforma na casa de Maristela, filha do presidente Michel Temer (MDB), foi paga, “em dinheiro vivo”, na sede da Argeplan, empresa do coronel João Baptista Lima Filho. A afirmação consta em depoimento prestado à Polícia Federal pelo engenheiro Luis Eduardo Visani, responsável pela obra.
“Que os pagamentos, de fato, totalizaram aproximadamente R$ 950 mil, conforme cópia de recibos apresentados, os quais foram recebidos em parcelas diretamente no caixa da empresa Argeplan”, relatou Visani, que prestou depoimento ao delegado Cleyber Malta, responsável pelo inquérito sobre o Decreto dos Portos.
A investigação da PF apura se Temer beneficiou empresas que atuam no Porto de Santos com a edição do decreto, no ano passado.

O engenheiro prestou depoimento em 29 de maio. Ele entregou à PF documentos como planilhas do orçamento feito em nome de Maristela, recibos de pagamentos mensais e edital de concorrência da Argeplan.
Procurada ontem à noite, a defesa de Maristela não respondeu até a conclusão desta edição. A assessoria do Palácio do Planalto e a defesa de Lima não se pronunciaram.
Segundo Visani, Lima repassou cerca de R$ 950 mil, entre 2013 e 2015, como pagamento pela execução da primeira fase das obras no imóvel, localizado em São Paulo. Amigo de longa data de Temer, o coronel é investigado no inquérito dos portos como suposto intermediário de propina do presidente.
É a primeira vez que um depoimento no inquérito afirma que a empresa do coronel bancou as obras na casa da filha de Temer. Tanto a empresa quanto Lima são suspeitos de serem o elo entre Temer e empresas com interesses em temas relacionados ao governo federal.
Na versão do engenheiro, os pagamentos foram realizados mensalmente na sede da Argeplan, na Vila Madalena, em São Paulo, e os documentos emitidos por ele foram em nome de Maristela. “Que logo no início das obras foi informado ao depoente que se tratava da reforma no imóvel de Maristela Temer (…), vindo a saber depois que se tratava de filha do então vice-presidente Michel Temer”, diz trecho do depoimento do engenheiro.
“Cuidados”
Segundo Visani, a mulher do coronel Lima, Maria Rita Fratezi, fez diversas recomendações sobre “os cuidados que deveriam ter durante a realização da obra”, inclusive “tendo recomendado que mantivesse a obra limpa”.
O engenheiro disse aos investigadores que Maria Rita era a responsável pela obra e que ele a procurou para repassar os dados bancários para que os pagamentos fossem feitos. Nesse momento, afirmou Visani, ela informou que os pagamentos seriam realizados na Argeplan em “dinheiro vivo”.
O engenheiro disse também que encontrou a filha de Temer quatro vezes na obra, mas que ela não participou das tratativas relacionadas à realização da reforma. Visani afirmou ainda que nunca falou com Maristela sobre o orçamento ou como seria executado o contrato.
Segundo Visani, Maristela solicitou que fosse feita uma entrada independente no piso superior da casa, onde seria instalado o consultório dela, que é psicóloga.
Em depoimento à PF no início de maio, Maristela afirmou que não recebeu ajuda em dinheiro do coronel ou da sua empresa. Ela disse também que foi a responsável pela obra e que recebeu ajuda financeira da mãe. Outra fonte de onde teria tirado o dinheiro para a reforma teria sido um empréstimo bancário, segundo ela.


Romulo Sanches De Oliveira Sanches de Oliveira · 

Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira.

Precisamos estourar tudo, para renascer uma nova juventude de pessoas honestas e que admirem os éticos e honestos. E pugnam para que os espertos e desonestos apodrecem nos cárceres!






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sexta-feira, 8 de junho de 2018

Na Surdina, Ministros Preparam Uma Ofensiva E Pretendem ‘Derrubar’ Plano De Lula






Conforme informações da revista Crusoé, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) preparam uma ofensiva contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo conversas reservadas, os ministros vão proibir a candidatura do petista e impedir que ele utilize vídeos e imagens gravadas antes de ser preso. Para quem não sabe, momentos antes de sua prisão, decretada pelo juiz federal Sérgio Moro, Lula gravou vários vídeos para serem usados na campanhas eleitorais
A condenação do ex-presidente deixou ele numa situação irreversível aos olhos da Justiça. Ele caiu na Ficha Limpa e tudo vai na direção do impedimento de sua candidatura. O Supremo Tribunal Federal (STF) é o único meio que existe do petista ainda ter uma esperança de concorrer às Eleições desse ano.

Vídeos foram gravados por Lula e sua equipe para atacar adversários dele durante a campanha. É uma estratégia do partido para tentar de todas as maneiras levar a melhor na corrida eleitoral.

Decisão Da Corte

De acordo com as informações, o caso de Lula terá prioridade na Corte. O tribunal não aceita que um condenado e barrado pela Justiça esteja fazendo campanha. O ministro que ficar encarregado, no dia 15 de agosto, de pegar esse caso, terá uma decisão imediata. Lula terá uma surpresa ao não poder aparecer nas campanhas eleitorais.

Plano Petista

O plano do PT vai “por água abaixo”. A ideia deles é ir até o limite com a candidatura do ex-presidente. Quando vier uma decisão desfavorável, Lula passaria todas as intenções de voto conquistadas para um de seus aliados. O foco é ampliar ao máximo a capacidade de transferência de votos.
Os ministros do TSE não vão permitir isso.


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Moro Pede Guarda-Costas E Relata ‘Tempos Turbulentos’ Com A Lava Jato Avançando Sobre Os Poderosos Da Política








O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, tem demonstrado muita preocupação nos últimos meses. Antigamente, o juiz não ligava tanto para a sua segurança. Ele ia trabalhar até mesmo de bicicleta. Porém, os tempos passaram e tudo começou a mudar. Com a Lava Jato avançando sobre os poderosos da política e do empresariado, Moro precisou aceitar alguns conselhos. Ele precisava de cuidados especiais e ficar atento a todo lugar que ia. Qualquer erro ou desatenção poderia ser motivo de grande perigo para o magistrado.
A prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva levou o juiz a ser ofendido por várias pessoas aliadas ao líder do PT. As agressões e ameaças começaram a dobrar, triplicar e assim por diante.

Viagem Para O Exterior

Conforme informações da revista Crusoé, o juiz enviou, recentemente, um e-mail para a área de segurança da Justiça Federal de Curitiba. Ele avisou que faria uma viagem para o exterior e relatou sobre os “tempos turbulentos” do momento. Por essa razão, pediu para que fosse fornecido a ele um guarda-costas.
Para garantir uma maior proteção ao juiz, foram tomadas medidas de segurança mais sérias no prédio onde está o seu gabinete. Todos estão em atenção redobrada, principalmente agora, em tempos de Eleições.


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Temer Afirma Que É Alvo De “Esquartejamento Político E Moral”



  • 08/06/2018



O presidente Michel Temer afirmou em entrevista exibida nesta quinta-feira (7) pela TV Brasil que é alvo de “esquartejamento político e moral” que busca desmoralizar o governo com “gestos ilegais”. Temer é alvo de dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal. Uma das investigações apura o suposto pagamento de propina na edição do decreto dos portos. A outra investigação está relacionada ao repasse de R$ 10 milhões da empreiteira baiana corrupta e propineira Odebrecht ao MDB, acertado em um jantar no Palácio do Jaburu (residência oficial onde Temer mora). “Outro ponto que você (jornalista) se refere (investigações), digamos, é um certo esquartejamento político e moral que se faz em relação ao presidente da República. Eu lamento dizer que este não é um movimento investigativo. É um movimento político, é uma questão política com vistas a desmoralizar o governo com gestos ilegais”, afirmou. Durante a entrevista, Temer criticou que “a todo momento” há pedidos de prorrogação das investigações sobre ele. Para o presidente, as prorrogações dos prazos, autorizadas pelo Supremo, “fogem” do objetivo inicial do inquérito. “Por que que se pede a prorrogação? Porque o sujeito pesquisa, pesquisa, pesquisa o objeto do inquérito e verifica que não há nada. Então, ele quer pedir uma nova prorrogação e foge do objeto do inquérito”, acrescentou. Temer disse, em seguida, “lamentar” esse tipo de situação. Isso porque, na visão do presidente, ele é alvo de “violação” do princípio da Constituição que prevê o direito à dignidade.

Michel Temer também aproveitou a entrevista à emissora pública para dizer que tem sido “vilipendiado” porque “buscam coisas de 1998”, segundo ele, “arquivadas várias vezes”. A Polícia Federal informou ao STF ter encontrado indícios de pagamento de R$ 340 mil mensais a Temer no fim da década de 1990 por parte de empresas da área portuária. “Eu não admito isso e digo mais uma vez, podem repastar-se à vontade. Eu não tenho a menor preocupação com isso. Agora, não pode mais continuar assim”, declarou. “Isto é insuportável, mas interessante. Isso não paralisa o governo. Estas coisas tentam desmoralizar o governo, mas ao contrário de me desvitalizar, me vitaliza. Por isso que nós continuamos”, concluiu o presidente.
Em outro trecho da entrevista, Temer comentou o pedido, apresentado pela Polícia Federal ao STF, para quebrar o sigilo telefônico dele. O pedido já foi negado pelo ministro Edson Fachin, relator do caso no Supremo. “Chegam ao desplante de pedir a quebra do sigilo telefônico. Se quebrar, fique à vontade. Peguem todos os telefonemas, verifiquem com quem falei porque eles vão, se me permite a expressão grosseira, quebrar a cara”, completou. Michel Temer é o fundo do poço do Brasil cavado pela organização criminosa PT, que o elegeu duas vezes vice-presidente da República.



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Decisão De Cármen Lúcia É Fundamental Para Delação De Palocci







A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, colocou na pauta da Corte na semana que vem, 14 de junho, a retomada do julgamento sobre a possibilidade da Polícia Federal (PF) fechar acordos de delação premiada. Raquel Dodge é totalmente contra. A procuradora-geral da República vê esse tipo de negociação apenas com a responsabilidade do Ministério Público Federal (MPF). O ex-ministro Antonio Palocci é um dos que aguardam ansiosamente a conclusão deste julgamento.
A votação já tem a maioria dos ministros da Corte: 6 dos 11 são a favor das delações premiadas da PF. O julgamento começou em dezembro do ano passado.

Antonio Palocci está em negociação com a PF e quer delatar. Ele já tem em mãos provas que podem incriminar o PT. Um dos objetivos dele é amenizar a sua pena.

Duda Mendonça

O publicitário Duda Mendonça também não teve a sua delação homologada. Ele “entregou” esquemas corruptos de caixa 2 que favoreceram campanhas de 2010. Entre elas estão a de políticos como: Lindbergh Farias, Delcídio do Amaral, Fernando Pimentel, Paulo Skaf e Roseana Sarney.
O ministro Edson Fachin avisou que só iria homologar a delação, depois que o Supremo julgasse se a PF poderia negociar esse tipo de acordo, de uma forma exclusiva.


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Procuradoria Geral Recebe Pedido Para Impetrar Suspeição De Gilmar Mendes Na Lava Jato Do Rio De Janeiro







O Ministério Público Federal, no Rio de Janeiro, enviou à Procuradoria-Geral da República um ofício para ser analisado um pedido de impedimento ou suspeição do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, em processos envolvendo o ex-presidente da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), Orlando Diniz. O empresário é réu acusado pela força-tarefa da Lava Jato, no Rio de Janeiro, por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Na sexta-feira, 1, Gilmar Mendes mandou soltar Orlando Diniz. O ex-presidente da Fecomércio estava preso desde fevereiro pela Lava Jato. Para os procuradores da força-tarefa e do Núcleo Criminal de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal na 2ª Região (RJ/ES), as investigações sobre Diniz revelaram fatos que evidenciam a eventual suspeição ou impedimento do ministro do STF. Até ser preso por ordem da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro em fevereiro, Diniz presidia há cerca de 20 anos a Fecomércio-RJ, cuja quebra de sigilo fiscal revelou um pagamento de R$ 50 mil, feito em 2016, em benefício do Instituto Brasiliense de Direito Público, que tem o ministro como um dos sócios-fundadores. O instituto controlado por sua família teve uma série de eventos apoiados por patrocínio da Federação presidida por Diniz. Dos eventos do IDP de 2015 até 2017, pelo menos três foram patrocinados pela Fecomércio-RJ: um no Rio de Janeiro e dois em Lisboa.

No ofício à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, responsável por entrar com pedidos como esse, é citado que Gilmar Mendes se declarou impedido em processo sobre questões patrimoniais com a Fecomércio como parte e o escritório de advocacia Sérgio Bermudes como representante legal. Em reportagem de jornal, o ministro informou por nota que se declarava impedido para atuar em três casos onde havia a atuação daquele escritório de advocacia. “A propósito, parece absolutamente despropositado e irrazoável que uma mesma causa de impedimento de magistrado incida em processo de natureza civil, em que questões de ordem patrimonial são objeto da lide, e não se aplique em processo de natureza penal, onde em jogo o direito fundamental à liberdade e o dever do Estado na repressão a crimes graves, na espécie a corrupção e a lavagem de dinheiro. Em outras palavras, não se reconhece na ordem jurídica pátria a figura do juiz ‘relativamente impedido’”, afirmam os procuradores do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro e Ministério Público Federal na 2ª Região.



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Supremo Decide Aplicar Multa A 46 Transportadoras No Valor De R$ 506,5 Milhões







O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, decidiu nesta sexta-feira, 8, aplicar multa a 46 empresas transportadoras, atendendo a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU). De acordo com a AGU, o valor cobrado chega a R$ 506,5 milhões. As multas são referentes ao descumprimento de decisão judicial que determinou a desobstrução de rodovias federais durante a greve dos caminhoneiros. No auge da crise, Moraes acolheu pedido de medida cautelar da AGU e autorizou o uso de força e a imposição de multa de R$ 100 mil por hora às entidades responsáveis pelos atos e de R$ 10 mil por dia para cada motorista.

Conforme a decisão do ministro, os pagamentos deverão ser efetuados em um prazo de 15 dias. Caso as valores não sejam depositados, Moraes determinou a penhora de bens das empresas. Quando a greve dos caminhoneiros completou cinco dias, Moraes, atendeu pedido da AGU, autorizou o uso das forças de segurança pública para o desbloqueio de rodovias ocupadas por grevistas e impôs multa de R$ 100 mil por hora às entidades que atuassem nas interdições de vias, além de multa de R$ 10 mil por dia para motorista que obstruísse a pista. O ministro deu três decisões aplicando multas por descumprimento à ordem dele. As multas já aplicadas até agora somam R$ 715,1 milhões a 151 empresas.




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