terça-feira, 21 de março de 2017

Civis e Militares que participaram da greve da PMES são presos e conduzidos coercitivamente



Vigilância investiga alvo da 'Carne Fraca' que fornece merenda a escolas do DF

Diretor da Vigilância Sanitária diz que empresa é responsável por salsichas e outros tipos de embutidos. Laudo deve demorar 10 dias para sair.


Carne destinada à merenda escolar era adulterada ainda na sua produção

A vigilância Sanitária do Distrito Federal informou nesta terça-feira (21) que uma das empresas investigadas na operação “Carne Fraca” fornece alimentos para merendas em escolas públicas. Segundo o diretor do órgão, Manoel Neto, fiscais vão iniciar uma investigação, colhendo amostras, para apurar se alunos ingeriram comida prejudicial à saúde.
A informação inicial é de que a empresa fornece salsichas e outros tipos de embutidos. O nome da empresa não foi divulgado pela Vigilância Sanitária até a última atualização desta reportagem.
De acordo com Neto, o objetivo é "saber se esse produto está trazendo algum tipo de risco para os estudantes". "A investigação começa com a investigação do lote, coleta das amostras. [A Vigilância Sanitária] Deve demorar dez dias pra concluir a analise e penalizar a empresa, tomar uma medida punitiva se houver algum tipo de agravo."
Segundo o diretor, eventuais denúncias podem ser enviadas pelo telefone 160. Ele afirma que o GDF "toma todos os cuidados pra que esse alimento chegue de forma adequada". "É difícil burlar, mas pode acontcer. Por isso que a gente vai atrás."
No ano passado, foram feitas fiscalizações em 10 mil estabelecimentos do DF, informou a Vigilância Sanitária. Também em "blitze", foram apreendidas 40 toneladas de alimentos, em 6 mil atuações em veículos.

'Carne Fraca'

A operação da Polícia Federal batizada de “Carne Fraca” investiga o envolvimento de fiscais do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento em um esquema de liberação de licenças e fiscalização irregular de frigoríficos. A apuração suspeita da participação de grandes empresas do setor como a BRF Brasil, que controla marcas como Sadia e Perdigão, e também a JBS, que detém Friboi, Seara, Swift, entre outras marcas, mas também frigoríficos menores, como Mastercarnes, Souza Ramos e Peccin, do Paraná, e Larissa, que tem unidades no Paraná e em São Paulo.
Segundo as investigações, o esquema no Paraná era comandado pelo ex-superintendente regional do Mapa, Daniel Gonçalves Filho, e pela chefe do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), Maria do Rocio Nascimento, que trabalham em Curitiba. De acordo com a Polícia Federal, PP e PMDB foram beneficiados com o esquema de corrupção nos últimos 2 anos. Todos os citados negam as acusações.

Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Discutir crise? É muito mais grave sem abafar! HEDIONDO: Crime contra a saúde pública!!! Punição severa com fechamento de empresas e cadeia, Demissão de ficais federais sumaria e cabeça de ministro na bandeja já!

STF nega habeas corpus para médicos acusados na 'máfia das próteses' no DF



Suspeitos estão presos desde 1º de setembro e já tiveram pedidos negados no TJ do DF e no STJ. Esquema lucrava com implantes desnecessários e superfaturados, diz MP.






Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux negou o trâmite de dois habeas corpus solicitados por médicos do Distrito Federal, presos preventivamente por suposto envolvimento na "máfia das próteses". Eles estão detidos desde 1º de setembro, acusados de integrar um esquema que lucrava com a colocação de órteses e próteses sem necessidade e superfaturados em pacientes.
Os pedidos negados por Fux são dos médicos Antonio Márcio Catingueiro Cruz e Johnny Wesley Gonçalves – com a decisão, ambos seguem presos. No STF, a defesa dos médicos tentava reformar uma decisão anterior do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que também negou a soltura da dupla em janeiro deste ano.
Segundo Fux, não há nenhuma anormalidade na decisão do STJ que autorize o Supremo a intervir no caso. O ministro também apontou que o STJ ainda não analisou o mérito do habeas corpus que tramita por lá, e por isso, conceder a liberdade seria "queimar instâncias".
Com isso, a tese de que haveria "constrangimento ilegal" na prisão dos dois médicos nem chegou a ser analisada pelo ministro do STF. No pedido de habeas corpus, a defesa de Cruz diz que ele era "mero servidor administrativo" do hospital Home, e que é o único acusado preso há mais de seis meses "na condição de simples componente" do suposto esquema.
No outro pedido rejeitado, a defesa de Johnny Wesley diz que o prazo máximo previsto em lei para uma prisão preventiva (120 dias) já foi ultrapassado, e só poderia ser prorrogado com a apresentação de alguma justificativa. Segundo os advogados, sem isso, a prisão está sendo mantida de forma ilegal.

Outras instâncias

No Superior Tribunal de Justiça, o tema ainda será analisado pelo ministro Félix Fischer. Quando o pedido foi protocolado, em janeiro, a ministra Laurita Vaz negou a liminar (decisão provisória), mas não chegou a analisar o teor do recurso.
No pedido de habeas corpus que tramita naquele tribunal, a defesa de Johnny Wesley argumentta que o tema deveria estar sendo julgado pela Justiça Federal no DF, e não pelo Tribunal de Justiça. Isso porque os supostos delitos eram cometidos contra o Sistema Único de Saúde (SUS), que recebe verba federal. O argumento ainda não foi enfrentado pelo STJ.


Em outubro, a Justiça do DF já tinha negado a soltura de Johnny Wesley. Na época, ele tinha alegado que não havia fundamento para a prisão e pediu a substiuição da medida por outras menos extremas. O juiz da 2ª Vara Criminal decidiu pela manutenção das prisões, afirmando que os fundamentos "remanescem firmes" nos mandados prisionais.

Relembre a operação

Articulada entre o Ministério Público e a Polícia Civil, a operação Mr. Hyde já teve quatro fases, frutos de uma investigação começada em setembro de 2016. Pelas denúncias, existe uma rede de profissionais de hospitais particulares que forjaram a necessidade de cirurgias em pacientes para dar golpes em planos de saúde. A estimativa é de R$ 5 milhões de prejuízo nos últimos cinco anos.
Próteses são dispositivos usados para substituir total ou parcialmente um membro, órgão ou tecido. Órteses são utilizadas para auxiliar as funções de um membro, órgão ou tecido do corpo. De uso temporário ou permanente, as órteses evitam deformidades ou o avanço de uma deficiência médica. Um marca-passo, por exemplo, é considerado uma órtese implantada.
Na primeira fase da operação, foram presas 13 pessoas no Home (Asa Sul), em três clínicas e residências de médicos envolvidos com os supostos crimes. Também foram apreendidos mais de R$ 500 mil na ação. A estimativa é de que cem pacientes tenham sido lesados. De acordo com a polícia, o esquema envolvendo cirurgias desnecessárias, superfaturamento de equipamentos, troca fraudulenta de próteses e uso de material vencido em pacientes é "milionário".
O alvo da segunda fase foi o hospital Daher (Lago Sul). Segundo a polícia e o Ministério Público, o dono da unidade de saúde, José Carlos Daher, tem participação ativa no esquema. O advogado do proprietário, Paulo Maurício Siqueira, negou as acusações. O MP chegou a pedir a prisão temporária dele, por suspeita de destruição de provas, mas a solicitação foi negada pela Justiça. No entanto, o empresário de 71 anos chegou a ser detido por posse ilegal de uma pistola "ponto 45", de uso restrito do Exército e das polícias Federal e Militar.
Na terceira fase da Mr. Hyde, a polícia prendeu o médico Fabiano Duarte Dutra por suspeita de botar fogo em documentos que poderiam servir de provas. Ele trabalhava no hospital Home e, após a prisão, foi exonerado do cargo de Coordenador de Ortopedia da Secretaria de Saúde. A pasta informou não haver indício de que as práticas ilegais também ocorressem na rede pública.
A quarta fase teve como alvo dois médicos militares suspeitos de usar o plano de saúde da corporação para os supostos desvios. Segundo o MP, os dois têm "participação direta na concessão de autorizações para cirurgias pelo plano de saúde". Eles foram levados a depor e liberados em seguida.


Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira.
CADEIA NESTES MONSTROS QUE PRATICARAM ATO ALTAMENTE HEDIONDO!




segunda-feira, 20 de março de 2017

Governo suspende licença para exportar de 21 frigoríficos sob suspeita


"Temos que correr, porque não podemos permitir o fechamento de mercados, ou para reabrir serão muitos anos de trabalho", afirmou o ministro




ECONOMIA INVESTIGAÇÃOHÁ 2 HORASPOR FOLHAPRESS

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou nesta segunda-feira (20) que o Brasil suspendeu a licença de exportação de 21 plantas de frigoríficos sob investigação na Operação Carne Fraca, mas que continuará a permitir a venda dos produtos dessas fábricas no mercado interno.

"Temos que correr, porque não podemos permitir o fechamento de mercados, ou para reabrir serão muitos anos de trabalho", afirmou o ministro. "Nossa preocupação é não deixar sem resposta todos os pedidos".
De acordo com Maggi, a China tomou a decisão de não permitir o desembaraço de contêineres de carne originária do Brasil. Técnicos do ministério se reunirão às 21h por teleconferência com representantes do país para conversar sobre a situação.
"[Os contêineres] poderão ser descarregados, mas não pode fazer desembaraço, essa carga não pode sair do porto e ir para o consumo", explicou o ministro.
Esperamos que com essa conversa consigamos minimizar a situação".
Em relação à União Europeia, ele afirmou que a decisão foi de suspender as importações das 21 plantas sob suspeita. "Não há nenhuma retaliação por parte dos europeus, só preocupação", afirmou.
Maggi disse ainda que não está claro se o comunicado do Chile sobre o tema, de decidir suspender as importações, foi referente apenas às 21 plantas ou a todo o mercado. "Vamos negociar com eles esse anúncio", disse.
Ele lembrou que a Coreia do Sul suspendeu as importações somente da BR Foods e que a Rússia está "observando o movimento da Comunidade Europeia". "Com a definição da Europa, começamos a clarear mais esse assunto". Com informações da Folhapress.


Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Discutir crise? É muito mais grave sem abafar! HEDIONDO: Crime contra a saúde pública!!! Punição severa com fechamento de empresas e cadeia, Demissão de ficais federais sumaria e cabeça de ministro na bandeja já!