sábado, 14 de novembro de 2015

14/11/2015 09h12 - Atualizado em 14/11/2015 11h19 Estado Islâmico reivindica ataques em Paris que mataram mais de 120 Comunicado afirma que ataques foram 'cuidadosamente estudados'. Mais de 120 pessoas morreram na capital francesa nesta sexta-feira (13).



Homem se emociona diante de objetos de tributo deixados em frente à cafeteria Carillon, em Paris, onde um dos ataques terroristas ocorreu (Foto: Thibault Camus/AP)
Homem se emociona diante de objetos de tributo deixados em frente à cafeteria Carillon, em Paris, onde um dos ataques terroristas ocorreu (Foto: Thibault Camus/AP)
O grupo radical Estado Islâmico reivindicou neste sábado (14) a responsabilidade por ataques que mataram mais de 120 pessoas em Paris. É o pior ataque à França na história recente.
Em uma declaração oficial, o grupo disse que seus combatentes presos a cintos com explosivos e carregando metralhadoras realizaram os ataques em vários locais no centro da capital francesa que foram cuidadosamente estudados.
Na noite desta sexta-feira, tiroteios e explosões ocorreram em uma casa de shows, em um restaurante, em um bar e em outros três locais. Entre os feridos, estão dois brasileiros que, segundo a cônsul-geral do Brasil na França, Maria Edileuza Fontenele Reis, passam bem. De acordo com o governo francês, oito terroristas morreram.
Em comunicado, o grupo radical Estado Islâmico disse que os ataques foram cuidadosamente planejados.
"Oito irmãos com explosivos na cintura e fuzis fizeram vítimas em lugares escolhidos previamente e que foram escolhidos minunciosamente no coração de Paris, no estádio da França, na hora do jogo dos dois países França e Alemanha, que eram assistidos pelo imbecil François Hollande, o Bataclan onde se estavam reunidos centenas de idolatras em uma festa de perversidade assim como outros alvos no 10º arrondissement e isso tudo simultaneamente. Paris tremou sob seus pés e as ruas se tornaram estreitas para eles. O resultado é de no mínimo 200 mortos e muitos mais feridos. A gloria e mérito pertencem a Alá”, diz o comunicado.
O comunicado do grupo afirma ainda que a França e os que seguem o seu caminho devem saber que eles são os principais alvos do Estado Islâmico e que continuarão a "sentir o odor da morte por ter colocado a cabeça na cruzada, ter ousado insultar nosso profeta, se vangloriar de combater o islamismo na França e atingir os muçulmanos na terra do califa com seus aviões". "Esse ataque é só o começo da tempestade e um alerta para aqueles que quiserem meditar e tirar lições.”
O jornal “Le Monde” diz que uma fonte judicial especificou onde aconteceram as mortes desta sexta, em um balanço provisório: uma pessoa morreu no boulevard Voltaire; 19 morreram e 14 ficaram feridas em frente ao bar La Belle Equipe, na Rue de Charonne; 78 ou 79 pessoas morreram no Bataclan (entre elas três ou quatro terroristas); cinco pessoas morreram e oito ficaram feridas na Rue de la Fontaine au Roi; de 12 a 14 morreram e dez ficaram feridas no bar Carillon, na Rue Allibert; e dois homens morreram nas explosões próximas ao Stade de France, ambos suicidas que provocaram as detonações.
A polícia invadiu a casa de shows Bataclan às 21h40 (horário de Brasília), após relatos de que pessoas estariam sendo executadas. Dois terroristas foram mortos na ação. Dez minutos antes da invasão, a Reuters afirmava que haviam sido ouvidas cinco explosões perto do local.
Por volta da 1h30 (22h30, em Brasília), o presidente francês François Hollande chegou ao local, onde permaneceu por cerca de meia hora. “Há muitos feridos, feridos graves, feridos chocados com o que viram”, disse o presidente, naquele momento, ao justificar porque quis ir ao local.
“Quando os terroristas estão dispostos a cometer tais atrocidades, eles devem saber que irão encarar uma França determinada”, acrescentou. “Iremos conduzir a luta (contra os terroristas), e ela será implacável”, garantiu.
A casa fica no boulevard Voltaire, no 11º arrondissement, tem capacidade para 1.500 pessoas e era palco de um show da banda Eagles of the Death Metal.
A banda, que na hora do início do ataque terminava o show no palco do Bataclan, escapou do palco pelos bastidores e está a salvo, segundo afirmou o irmão de um dos membros, Michael Dorio. O irmão dele, Julian Dorio, é o baterista do grupo. Em entrevista à CNN, Michael disse que os músicos chegaram a ver os atiradores, mas encerraram o show quando notaram o ataque e fugiram. “Quando eles ouviram os tiros eles apenas correram para o backstage. Ele me disse que viu os atiradores, mas não ficou por ali”, explicou Dorio.
Homem é socorrido após tiroteio perto do Bataclan, conhecida sala de espetáculos de Paris, na França (Foto: Christian Hartmann/Reuters)Homem é socorrido após tiroteio perto do Bataclan, conhecida sala de espetáculos de Paris, na França (Foto: Christian Hartmann/Reuters)
O jornal também citou o relato de um jornalista da "Europe1", que estava no interior do Bataclan nesta noite: "Vários indivíduos armados entraram no meio do show", afirmou. "Dois ou três indivíduos não mascarados entraram com armas automáticas do tipo kalachnikov e começaram a atirar no público". O jornalista disse, ainda, que a ação durou de 10 a 15 minutos e que os atiradores eram jovens.
4 VALE ESTE - Ataques terroristas em Paris deixam mortos; houve explosões e há reféns (Foto: Arte/G1)
Um usuário do Facebook postou que estava dentro da casa de shows Bataclan. “Feridos graves! Estão atacando mais rápido. Há sobreviventes no interior. Eles estão assassinando todo mundo. Um por um. No primeiro andar, rápido!”, escreveu Benjamin Cazenoves. Em seguida ele postou que há "cadáveres por todo lado". "É um massacre".
O repórter Julien Pearce estava no Bataclan como espectador do show. Em entrevista à CNN, ele contou como conseguiu escapar da casa de shows. Segundo ele, no momento em que os terroristas
começaram a atirar no público, ele teve a ideia de se fingir de morto. "Falei para as pessoas deitarem e se passarem por mortos. Nós esperamos até que eles recarregassem as armas, então corremos e achamos uma pequena sala onde nos escondemos", explicou ele.
Pearce não explicou quantas pessoas estavam com ele nessa sala, mas disse que ela não dava passagem para fora do edifício, então o grupo esperou dentro da sala até que os atiradores esvaziassem novamente as armas.
"Então esperamos cerca de cinco segundos. Eles começaram a atirar, e depois nós corremos de novo. Foi então que eu vi o corpo de uma mulher, ela tinha levado dois tiros. Eu a levantei e nós corremos juntos", contou a testemunha. Já na rua, Pearce conseguiu parar um táxi e foi com a mulher até o hospital. "Não sei se ela sobreviveu, ela estava sangrando muito."
Segundo o repórter, a segurança na entrada do show não era rígida. “Eu entreguei o ingresso e entrei. Ninguém me revistou. A segurança era muito pobre”, disse ele.
Ao jornal "Le Figaro", uma testemunha contou que viu dois homens armados entrarem no Bataclan. "Eles estavam armados, vestidos normalmente: eles atiraram no exterior e no interior da sala", afirmou a testemunha.
Uma testemunha do ataque disse à rádio France Info que os atiradores dispararam contra o público gritando “Alá Akbar” (“Alá é grande”). “Eu e minha mãe conseguimos fugir do Batacla (...), evitamos os disparos, havia muita gente por todas as partes no solo”, disse o jovem chamado Louis. “Uns indivíduos chegaram, começaram a disparar na entrada. Dispararam contra a multidão gritando ‘Alá Akbar’, acho que com espingardas”.
Corpos de mortos em ataque a tiros no restaurante La Belle Equipe são vistos entre mesas, com sangue na calçada em frente ao estabelecimento em Paris (Foto: Anne Sophie Chaisemartin via AP)Corpos de mortos em ataque a tiros no restaurante La Belle Equipe são vistos entre mesas, com sangue na calçada em frente ao estabelecimento em Paris (Foto: Anne Sophie Chaisemartin via AP)
Restaurante
Charlotte Brehaut é uma britânica que  saiu para jantar com um amigo perto da casa em mora, em Paris. “Estava com um amigo e sentamos bem na janela de onde os tiros vieram, e eles não atingiram nenhum de nós”, explicou ela à CNN. Charlotte estima que cerca de 40 pessoas estavam no local.
“Fui jantar com meu amigo, de repente ouvimos um monte de tiros, e muitos cacos de vidro vindo da janela, então nos jogamos no chão com os outros clientes. Então ouvimos mais tiros, e muitos pedaços afiados de viro atingiam as pessoas no chão”, contou ela, que estima que o ataque durou entre dois ou três minutos, “mas pareceu muito mais longo”.
Charlotte diz que acredita ter visto pessoalmente entre três ou quatro pessoas com “feridas fatais”. “Eu estava segurando a mão de uma mulher. Quando comecei a perguntar para as pessoas se elas estavam bem, foi então que percebi que ela tinha sido ferida fatalmente. Ela foi atingida no peito”, disse ela. A jovem não sabe dizer se a mulher estava ou não viva, por causa do choque e da confusão. “Estava segurando a mão dela, alguém me perguntou se ela estava respirando, e eu olhei para ela e vi uma poça de sangue do lado dela. Eu achei que ela talvez estivesse consciente, mas as pessoas estavam em choque, então não sei.”
Estado de emergência
François Hollande afirmou em declaração em rede nacional na sexta-feira que está declarado estado de emergência em toda a França e que os controles nas fronteiras seriam reforçados. A presidência também anunciou que 1.500 soldados serão enviados a Paris.

O vice-prefeito de Paris, Patrick Krugman, afirmou que vários ataques aconteceram ao mesmo tempo. Ele disse que houve "entre seis e sete locais de ataques no centro de Paris e fora.
Alerta
A polícia emitiu um alerta, pedindo que os parisienses não deixem suas casas, "a não ser em caso de absoluta necessidade". Lugares públicos devem reforçar a segurança nas entradas e acolher aqueles que estiverem em necessidade. A polícia também ordenou que se interrompam as manifestações e eventos em áreas externas.
Em Paris, os hospitais entraram em "Plano Branco", um estado de emergência e crise, segundo o "Le Monde". Cinco linhas de metrô tiveram seus serviços interrompidos.
Segundo a BBC, um homem usando uma arma automática abriu fogo no restaurante Petit Cambodge no 10º arrondissement, deixando ao menos sete feridos. A Reuters afirma que duas pessoas morreram ali.
O presidente da França, François Hollande, fala sobre os ataques simultâneos em Paris (Foto: Reprodução/Reuters)O presidente da França, François Hollande, fala sobre os ataques simultâneos em Paris (Foto: Reprodução/Reuters)
Um repórter do "Liberation" que estava no local disse ter visto ao menos quatro corpos no chão. Já o repórter da BBC contou dez pessoas deitadas, sem conseguir identificar se estariam mortas ou feridas. Diversas ambulâncias já chegaram.
Um segundo tiroteio teve como cenário o bar "Le Carillon", segundo o Liberation. Na sequência, outro tiroteio foi registrado no 11º arrondissement.
Explosões no estádio
A BBC, o Liberation e o "Le Monde" afirmam também que houve três explosões do lado de fora do Stade de France. O presidente francês, François Hollande, foi retirado do estádio por segurança levado à sede do Ministério do Interior, onde acompanha o caso. A agência France Presse diz que ao menos uma das explosões foi um ataque suicida.
Após o final do jogo, o público começou a ser liberado lentamente.
O presidente americano Barack Obama fez um pronunciamento em que disse que a situação é “ultrajante” e que os EUA farão o que for possível para ajudar a França. “Faremos o que for necessário pra trabalhar com os franceses e as nações ao redor do mundo para buscar justiça”, disse. “Não quero especular no momento quem é o responsável até que sejamos informados pelas autoridades francesas que a situação está sob controle”.
Obama disse ainda que o que aconteceu foi "um ataque contra toda a humanidade".
"Aqueles que acham que podem aterrorizar o povo da França e os valores que eles representam estão errados", afirmou Obama, dizendo que os EUA estão prontos para ajudar a França a "responder" ao ocorrido.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, escreveu em seu Twitter uma mensagem em que diz: "Estou chocado pelos eventos em Paris nesta noite. Nossos pensamentos e orações estão com os franceses. Faremos o que for possível para ajudar".


Na noite de sexta-feira, Rita Katz, diretora do SITE Intelligence Group, grupo de monitoramento do terrorismo, postou em seu perfil no Twitter que havia especulações de que o Estado Islâmico estivesse por trás dos ataques em Paris devido ao envolvimento da França em bombardeios contra o grupo na Síria.

Katz citou duas mensagens que teriam sido divulgadas em “canais do Estado Islâmico”. Uma delas diz: “Lembrem-se, lembrem-se do dia 14 de novembro #Paris. Eles nunca vão esquecer esse dia, assim como o 11 de Setembro para os americanos”.

A outra afirma: “A França envia suas aeronaves com bombas para a Síria diariamente e mata crianças e idosos, hoje está bebendo do próprio veneno”.

Katz disse ainda que adeptos do Estado Islâmico estão celebrando os ataques na França e ameaçam: “Esse é apenas o começo. Esperem até os istishhadis (suicidas) chegarem em seus carros”. Ela citou também outra mensagem em canais do Estado Islâmico: “França: à medida que você mata você está sendo morta”; “Nós estamos chegando, França”.
Ameaça
O hotel Molitor de Paris, onde está hospedada a seleção alemã de futebol, foi esvaziado ao final da manhã desta sexta devido a um alerta de bomba. Os jogadores alemães foram levados para outro hotel. Uma equipe especializada em explosivos esteve no local.
Equipe de resgate carrega um ferido perto da casa de espetáculos Bataclan, em Paris (Foto: Christian Hartmann/Reuters)Equipe de resgate carrega um ferido perto da casa de espetáculos Bataclan, em Paris (Foto: Christian Hartmann/Reuters)
Público no campo do Stade de France após a série de ataques (Foto: Michel Euler/AP)Público no campo do Stade de France após a série de ataques (Foto: Michel Euler/AP)
Policiais orientam as pessoas em frente ao Stade de France após ataque (Foto: Michel Euler/AP)Policiais orientam as pessoas em frente ao Stade de France após ataque (Foto: Michel Euler/AP)
Corpos de vítimas de tiroteio foram cobertos na calçada em frente a um restaurante de Paris, na França (Foto: Philippe Wojazer/Reuters)Corpos de vítimas de tiroteio foram cobertos na calçada em frente a um restaurante de Paris, na França (Foto: Philippe Wojazer/Reuters)

14/11/2015 10h31 - Atualizado em 14/11/2015 11h17 Dilma envia carta de solidariedade a Hollande após ataques, diz Planalto Mais de 120 pessoas foram mortas na capital francesa nesta sexta-feira (13). Presidente usou o Twitter para defender um combate 'sem trégua' aos atos.

A presidente Dilma Rousseff enviou uma carta de solidariedade ao presidente da França, François Hollande, depois dos ataques que mataram mais de 120 pessoas em Paris, de acordo com o Palácio do Planalto. A assessoria de imprensa informou que divulgará ainda neste sábado o conteúdo do documento.
Na sexta-feira (13), ao menos 128 pessoas foram mortas na série de ataques em Paris, sendo 70 na casa de shows Bataclan. É o pior ataque à França na história recente. Neste sábado (14), o grupo radical Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelos ataques.
Dilma, que chegou na manhã deste sábado à Turquia, voltou a usar o microblog Twitter para comentar os atentados na Europa. A presidente disse que acompanha a situação de dois brasileiros que ficaram feridos após os ataques terroristas e ressaltou que os atos cometidos em Paris devem ser combatidos "sem trégua".
"Acompanho a recuperação dos dois brasileiros feridos no bárbaro atentado terrorista em Paris. Fico feliz porque a jovem não teve maiores sequelas e desejo pronta recuperação ao rapaz ainda hospitalizado", postou.
Em seguida, Dilma citou o perfil do presidente francês na rede social e voltou a prestar solidariedade aos franceses.
"Devemos combater sem trégua os atos hediondos cometidos em Paris. Reitero minha solidariedade ao presidente @FHollande e ao povo francês", escreveu.
Na sexta-feira, Dilma já havia usado sua conta no Twitter para manifestar que ficou "consternada" com o ocorrido em Paris. "Consternada pela barbárie terrorista, expresso meu repúdio à violência e manifesto minha solidariedade ao povo e ao governo francês", postou a presidente.
Policiais e bombeiros trabalham ao lado de corpos de vítimas de tiroteio que foram cobertos na calçada em frente a um restaurante de Paris, na França (Foto: Philippe Wojazer/Reuters)Policiais e bombeiros trabalhavam ao lado de corpos de vítimas de tiroteio que foram cobertos na calçada em frente a um restaurante de Paris, na França (Foto: Philippe Wojazer/Reuters)
Brasileiros feridos
Os dois brasileiros – um homem e uma mulher – feridos nos ataques de Paris na noite desta sexta-feira estão fora de risco, segundo informou a cônsul-geral do Brasil na França, Maria Edileuza Fontenele Reis.
Eles estavam no restaurante Le Petit Cambodge, nas proximidades do Canal Saint-Martin, no 10° distrito da capital, um dos locais onde ocorreram tiroteios que deixaram dezenas de mortos e feridos em estado grave.
Estado de emergênciaMaria Edileuza também recomendou, em entrevista ao G1, que os brasileiros que estão a turismo ou residem na capital francesa evitem circular pelas ruas da cidade neste sábado. Segundo ela, diante do risco de ocorrerem novos atentados, é mais prudente evitar locais com grande circulação de pessoas, como bares e restaurantes movimentados.
François Hollande afirmou em declaração em rede nacional na sexta-feira que está declarado estado de emergência em toda a França e que os controles nas fronteiras seriam reforçados. A presidência também anunciou que 1.500 soldados serão enviados a Paris.
O vice-prefeito de Paris, Patrick Krugman, afirmou que vários ataques aconteceram ao mesmo tempo. Ele disse que houve "entre seis e sete locais de ataques no centro de Paris e fora.

O presidente francês chama de "ato de guerra" ataques Paris pelo Estado Islâmico

 O presidente francês, François Hollande denunciou os massacres em toda a Paris como um "ato de guerra" pelo Estado islâmico, amplificar os sinais de sábado de uma resposta importante da França e seus aliados após tiroteio coordenada e atentados que mataram pelo menos 127 pessoas.
Momentos depois, uma mensagem atribuída ao Estado Islâmico afirmou a responsabilidade pelos piores ataques na França desde a Segunda Guerra Mundial e entre os ataques terroristas mais letais em solo ocidental desde 11 de setembro, 2001.
Deixou para trás foram as últimas cicatrizes, disse o Papa Francis, do "fragmentada Terceira Guerra Mundial." Um sobrevivente descreveu os pistoleiros friamente escolhendo fora de reféns em uma sala de concerto embalado como se "nós éramos pássaros."
A precipitação rapidamente ondulado em toda a Europa e além.
Foram impostas controlos fronteiriços nas fronteiras europeias que são normalmente abertos. Um terminal no aeroporto de Gatwick da Grã-Bretanha foi evacuado depois que um pacote suspeito foi encontrado em meio a um aumento da vigilância.
Medidas extras de segurança entrou em vigor nas principais cidades dos Estados Unidos. O presidente do Irã cancelou uma viagem à Itália e França na sequência dos ataques.
"Esta é agora a Europa", disse um passageiro de avião de Espanha, Marina Alcon, depois de ter sido levados para uma linha recém-criado para o controlo de passaportes no aeroporto Charles de Gaulle, perto de Paris.
E mesmo que a França tenta se recuperar a partir do caos de sexta-feira - em meio a três dias de luto declarado pelo Estado - seus chefes de segurança deve olhar em frente para a enorme tarefa de hospedagem líderes mundiais, incluindo o presidente Barack Obama, em uma cúpula climática no final deste mês.
O Estado Islâmico - em declarações em árabe, francês e Inglês - descreveu os ataques como longo em fase de planejamento, e sugeriu sexta-feira foi escolhida para coincidir com um jogo de futebol entre a Alemanha ea França que Hollande compareceram. Várias das vítimas estavam no estádio.
Ele descreveu Paris como a capital de um país que "carrega a cruz na Europa" e disse que os assaltantes procuravam "lançar o terror nos corações" do Ocidente em "sua própria terra natal."
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Obama: "Este é um ataque a toda a humanidade"

Presidente Obama expressou suas condolências e ofereceu sua assistência para a França depois de ataques simultâneos ao redor de Paris em novembro 13. (Reuters)
Poucos detalhes foram divulgados sobre aqueles que travaram os ataques, mas um passaporte sírio foi encontrado o corpo de um dos homens-bomba no estádio nacional de futebol da França, informou a Associated Press, citando a polícia francesa.
Um dia depois de declarar um estado de emergência nacional, Hollande disse que os ataques tinham sido "organizado e planejado de fora" e prometeu retaliação "sem piedade".
A declaração de Hollande também marcou o sinal mais claro de que as autoridades poderiam aumentar significativamente o esforço militar liderada pelos Estados Unidos para atacar o Estado Islâmico na Síria e Iraque. Mais cedo sexta-feira, combatentes curdos no norte do Iraque cortar uma linha de suprimento fundamental para o Estado islâmico.
Os ataques Paris, Hollande disse, foram "cometido por um exército terrorista, o grupo Estado Islâmico, um exército jihadista, contra a França, contra os valores que defendemos em todo o mundo, contra o que somos: um país livre que significa algo para todo o planeta. "
Em Viena, o secretário de Estado John F. Kerry e ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov interrompeu uma reunião privada antes de uma conferência sobre a crise na Síria, onde a Rússia começou as operações militares em setembro, para apoiar o governo em apuros.
"Estamos de acordo absoluto e total que esses tipos de ataques são os mais vis, horríveis, ultrajantes atos inaceitáveis ​​no planeta que em qualquer categoria", disse Kerry.
"E a única coisa que podemos dizer a essas pessoas é que o que eles fazem no presente é endurecer a nossa determinação - todos nós - de lutar para trás", disse ele.
França, por sua vez, está sob seu bloqueio mais grave em décadas. Muitos sites públicos foram fechados e os soldados tomaram posições em Paris e em outros lugares.
"Ele foi muito tranqüila na estação de trem esta manhã", disse Matiau Pons, que assistiu corrida polícia para um dos locais de ataque e, em seguida, enfurnado em casa, como os horrores se desenrolava. "Foi silêncio. Muito pesado."
Para Toronto nativa Max Mandel, o humor sombrio sábado reacendeu memórias das Torres Gêmeas. "" Eu estava em Nova Iorque, em 11/09, portanto, foi um sentimento familiar ", disse ele no sábado.
Em meia dúzia de sites em todo Paris - um estádio de futebol, restaurantes, uma sala de concertos - os atacantes realizado atentados suicidas, granadas arremessadas e reféns mortos a tiros em um frenesi de violência que paralisou a cidade.
Sexta-feira foi a segunda vez este ano que a Cidade da Luz tem sido uma cena de assassinato em massa; em janeiro, homens armados islâmicos atacaram o jornal satírico Charlie Hebdo e um supermercado kosher, deixando um total de 17 mortos.
A recente onda de violência só fará aumentar a tensão em um continente que já está no limite da tensão acumulada de uma crise migratória histórico, crescimento do extremismo islâmico e política cada vez mais polarizadas.
A violência foi rapidamente comemorou on-line por defensores do Estado Islâmico e outros grupos extremistas. A escala ea sofisticação dos ataques será susceptível de levar questões sobre como o planejamento para tal operação evitou o escrutínio dos serviços de inteligência franceses.
O Ministério Público de Paris anunciou neste sábado que todos os oito atacantes haviam sido mortos - sete deles ao detonar explosivos. Ainda assim, autoridades alertaram que poderia cúmplices continuam foragidos.
Os assassinos traçou um arco do outro lado da cidade, alvejando instalações levemente garantidos, onde turistas e moradores foram desfrutando o tipo de experiências e eventos que definem sexta à noite em Paris em uma noite fria de novembro. Jogos de futebol, concertos e jantares foram todos violentamente pelos sons de explosões e tiros.
A cena da pior carnificina foi o século sala de concertos Bataclan 19, um dos locais de música mais famosos da cidade, onde centenas de pessoas se reuniram para um show de uma banda americana, Eagles of Death Metal.
Como os ataques repercutiu em outros lugares na cidade, homens armados invadiram o prédio. Testemunhas disseram que três ou quatro homens, vestidos de preto, rifles de assalto utilizadas para cortarem os membros da audiência, disparando alguns como eles mergulharam no chão em busca de segurança.
"Um banho de sangue", Julien Pearce disse à CNN. Os atacantes estavam atirando "como se fôssemos pássaros", acrescentou.
A polícia cercou o prédio e, em meio ao boom do explosões e chocalho de tiros, mudou-se. Ao fazerem isso, os atacantes se explodiram com cintos explosivos, informou a polícia.
Fora de um café popular, testemunhas relataram ter visto pilhas de corpos na rua, as janelas café tendo sido crivado de tiros.
No jogo de futebol, os fãs aterrorizados se reuniram no campo, tendo sido impedidos pelas autoridades de sair depois de homens-bomba detonaram explosivos do lado de fora do estádio, ao norte de Paris. As explosões perto do estádio levou as autoridades a evacuar Hollande, que estava entre milhares assistindo a um jogo amistoso entre França e Alemanha.
Hollande foi à televisão nacional na sexta à noite para anunciar o estado de emergência, incluindo as restrições nas fronteiras francesas ea implantação do exército. O escritório do presidente disse que 1.500 soldados franceses que chegou às ruas de Paris para fazer backup de polícia.
Os controlos nas fronteiras veio em meio a crescentes sinais de toda a Europa que a tradição do continente de livre circulação é em grave risco. Apesar regras para viajar sem passaporte, Suécia instituiu controlos fronteiriços esta semana para melhor controlar um fluxo sem precedentes de imigrantes do Oriente Médio, sul da Ásia e África. Eslovénia lançou arame farpado na fronteira com a Croácia.
Enquanto se esperava que os novos controlos nas fronteiras francesas para ser rigoroso, companhias aéreas e comboios internacionais parecia ainda estar em funcionamento.
Em Washington, um sombrio Presidente Obama apareceu na sala de imprensa da Casa Branca para oferecer condolências e nos ajudar a "levar estes terroristas à justiça."
Ele disse que a onda de violência não foi apenas um assalto em França, mas "um ataque a toda a humanidade e os valores universais que compartilhamos."
Obama, que está programado para sair sábado para a cúpula do G20 na Turquia, disse que falou antes dos ataques com Hollande.
A chanceler alemã Angela Merkel no sábado entregues observações preocupantes sobre os ataques. "Atrás de nós", disse ela, "encontra-se uma das noites mais horríveis Europa experimentou em um longo tempo."
Witte relatado a partir de Londres, Murphy de Washington. Erin Cunningham no Cairo, Karla Adam em Londres, Cléophée Demoustier e Ryan Weber em Paris, Souad Mekhennet em Frankfurt e Greg Jaffe, Adam Goldman e William Branigin em Washington contribuíram para este relatório.

13/11/2015 21h01 - Atualizado em 14/11/2015 01h13 Tiroteios em Paris: Celebridades lamentam ataques Músicos, atores e outros artistas falam sobre os atentados. Baixista do Kings of Leon fala sobre amigos do Eagles of Death Metal.

Do G1, em Sâo Paulo
Harry Styles e Katy Perry lamentam ataques em Paris (Foto: Reprodução / Twitter)Harry Styles e Katy Perry lamentam ataques em
Paris (Foto: Reprodução / Twitter)
Banda One Republic lamenta atentados em Paris (Foto: Reprodução / Twitter)Banda One Republic lamenta atentados em Paris
(Foto: Reprodução / Twitter)
Músicos, atores e outros artistas lamentaram os ataques em Paris na noite desta sexta-feira (13), em mensagens nas redes sociais. Um dos ataques aconteceu durante o show da banda Eagles of Death Metal. Leia os comentários:
Jared Followill, baixista da banda Kings of Leon, pelo Twitter:
"Mandando boas vibrações a Paris. Um amigo muito querido toca para o Eagles of Death Metal. Que dia terrível. Estou enjoado assistindo as notícias do que aconteceu neste teatro. Isso não deveria acontecer. (...) A todos que se interessem, eu ouvi que a banda saiu com segurança [a informação ainda não foi confirmada oficialmente até às 21h45]. Inacreditavelmente emocionado por todos os reféns lá agora."
One Republic, no perfil da banda no Twitter:
"Acabamos de decolar de Paris e ouvimos que há outro tiroteio envolvendo AK47 e granadas. Destruição a quem fez isso. Nós estávamos perto do escritório do Charlie Hebdo até esta manhã, onde agora estão os reféns. Isso é inacreditável. Deus nos ajude, por favor. Nossas orações são para você, Paris. Destruição ao mal em todas as suas formas e faces. Os ataques em Paris são sentidos como um ataque nos EUA, e todos os países em que estivemos"
Katy Perry, cantora, pelo Twitter:
"Gente, é tempo de rezar por Paris agora"
Harry Styles, cantor do One Direction, pelo Twitter:
"Pensando em todos em Paris"
Juliette Lewis, atriz e cantora, pelo Twitter:
"Meu coração está em orações pesadas pelos parisienses que foram no show e os reféns do show do Eagles of Death Metal. Posso apenas rezar"
Seth Rodgen, ator, pelo Twitter:
"Paz para Paris"
Nick Jonas, cantor, pelo Twitter:
"Pensamentos e orações estão com você, Paris"
Joe Jonas, cantor, pelo Twitter:
"Rezando por Paris"
Demi Lovato, cantora, pelo Twitter:
"Soube de Paris, estou rezando por vocês agora mesmo"
Uzo Aduba, atriz, pelo Twitter:
"Orações para Paris"
Jeff Atinco, guitarrista da banda Simple Plan, pelo Twitter:
"Meus pensamentos vão para as vítimas dos ataques em Paris. Estamos indo para Paris amanhã para um show... Me deixa um pouco nervoso"
Rob Lowe, ator, pelo Twitter:
"Viva a França! #Paris"
Baixista do Kings Of Leon lamenta atentados em Paris e diz que amigos da banda Eagles of Death Metal conseguiram sair da casa. A informação ainda não foi confirmada oficialmente (Foto: Reprodução / Twitter)Baixista do Kings Of Leon lamenta atentados em Paris e diz que amigos da banda Eagles of Death Metal conseguiram sair da casa. A informação ainda não foi confirmada oficialmente (Foto: Reprodução / Twitter)

Agencia EFE 14/11/2015 09h46 - Atualizado em 14/11/2015 09h46 Atentados fecham Eurodisney, Torre Eiffel e Museu do Louvre Competições esportivas também foram suspensas em toda a região. Ataque terrorista matou mais de 120 em Paris, na noite desta sexta (13).

AFP/GettyImage copyrightAFP Getty
Image captionSegurança foi reforçada em Paris após série de ataques
O grupo autodenominado 'Estado Islâmico' reivindicou a autoria dos atentados em Paris que deixaram ao menos 127 mortos e outros 180 feridos, e disse que eles foram uma resposta aos ataques franceses em seu território.
Os ataques quase simultâneos atingiram seis locais em Paris na sexta-feira à noite - bares e restaurantes movimentados, um show de uma banda americana e a região próxima a um estádio onde era realizado um jogo de futebol amistoso entre França e Alemanha.
Em comunicado, o 'Estado Islâmico' disse que seus combatentes "estudaram cuidadosamente" os locais onde foram realizados os ataques, segundo a Reuters. Relatos apontaram que oito homens-bomba e atiradores realizaram as ações. Todos morreram. Não se sabe se outros cúmplices estão foragidos.
Foi o pior ataque na Europa desde os atentados em Madri, em 2004, e o mais violento na França desde a Segunda Guerra Mundial.
Mais cedo, o presidente francês, François Hollande, havia responsabilizado o 'Estado Islâmico' pelos ataques, e os chamou de "ato de guerra". Ele prometeu uma guerra "impiedosa" contra terroristas.
Hollande disse que as ações foram planejadas e organizadas no exterior, com participação de células na França. O presidente elevou o nível de ameaça à segurança ao patamar mais alto, decretou estado de emergência e reforçou o controle de fronteiras do país.
O estado de emergência permite às autoridades fechar espaços públicos, impor toque de recolher e restrições à circulação de veículos e pessoas.
Moradores de Paris foram ordenados a permanecer fora das ruas e cerca de 1.500 militares foram deslocados para a cidade.
Todas as escolas, museus, bibliotecas, piscinas e mercados ficarão fechados neste sábado. Eventos esportivos também foram suspensos em Paris.
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Image captionHomenagens são prestadas às vítimas de ataques em Paris
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Image captionAtaques em seis pontos de Paris foram realizados em horário movimentado
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Image captionMaioria dos mortos ocorreu na casa de espetáculos Bataclan, que foi invadido por atiradores

Locais atacados

- Bar La Belle Equipe, 11º distrito: ao menos 19 mortos em ataques a tiros
- Bar Le Carillon e restaurante Le Petit Cambodge, 10º distrito, homens atiraram em pessoas que estavam nos dois locais (entre eles dois brasileiros que estão fora de perigo) e deixaram ao menos 14 mortos
- Restaurante La Casa Nostra, 11º distrito: ao menos 5 mortos em ataques a tiros
- Estádio Stade de France, norte de Paris: explosões ouvidos de dentro do estádio, 3 autores mortos
- Casa de espetáculos Bataclan, 11º distrito: homens armados invadiram o local, ao menos 80 mortos

Sequência dos ataques

21h20: Primeiros ataques foram reportados em áreas boêmias não distantes da Place de La Republique, uma das principais da cidade e palco frequente de manifestações políticas e populares.
21h30: Enquanto a seleção do país jogava contra a Alemanha no estádio Stade de France, no norte da cidade, a primeira de ao menos duas explosões foi ouvida. O presidente francês, que assistia à partida, foi retirado do local às pressas.
Segundo relatos ainda não confirmados, houve a ação de ao menos um homem-bomba e ataques a tiros em restaurantes nos arredores da arena.
Após a partida, torcedores ficaram no gramado à espera de informações. Nos túneis, os jogadores das duas seleções assistiam aos desdobramentos da tragédia pela cidade – os alemães permaneceram no local pelo menos até as 2h30.
21:50: Disparos foram registrados em um café ao sul do local onde ocorreram os primeiros atentados. Segundo uma testemunha, dois homens abriram fogo no café.
22:00: A casa de shows Bataclan se tornou palco do pior ataque. Com 1.500 lugares, o espaço estava com todos os ingressos vendidos para a apresentação da banda de rock norte-americana Eagles of Death Metal.
Homens com armas automáticas abriram fogo contra a plateia e fizeram reféns. Duas horas depois, a polícia invadiu o local. Cerca de 80 pessoas morreram.

Estado Islâmico confirma em comunicado autoria dos ataques em Paris. Entre as vítimas está um cidadão português

Estado Islâmico confirma em comunicado autoria dos ataques em Paris. Entre as vítimas está um cidadão português

Paris em estado de choque. Os sete ataques simultâneos ocorridos esta sexta-feira em vários pontos da capital francesa fizeram mais de 120 mortos e 250 feridos. Está confirmada a morte de um cidadão português. O Estado Islâmico já confirmou, em comunicado, a autoria dos ataques em Paris, dizendo que "França é o alvo principal por ter ousado insultar o nosso Profeta e por se gabarem de lutar contra o Islão”. E continuam “este ataque é apenas o começo de um aviso de tempestade e um aviso para aqueles que querem aprender a lição”.