sábado, 25 de julho de 2015

O impeachment de Dilma Bolada A ausência de graça já seria motivo o bastante para depor a suposta caricatura, mas, para os supostos puristas, aqui vai uma suposta razão técnica: desvio de função Fica, Dilma!

REPRODUÇÃO (TWITTER DILMA BOLADA)
Entre os vários problemas e crises que assolam a República, urge resolver um em particular: é preciso encaminhar o processo deimpeachment de Dilma Bolada. A ausência de graça já seria motivo o bastante para depor a suposta caricatura, mas, para os supostos puristas, aqui vai uma suposta razão técnica: desvio de função.
Daqui a décadas, quando a única certeza é que Renan Calheiros ainda estará presidindo o Senado, os historiadores olharão para o caso Dilma Bolada como o ápice da lógica de cooptação que caracteriza a política brasileira desde o Império. O legado mais sem-graça dos anos Dilma Rousseff definitivamente é o estabelecimento, com firma reconhecida em cartório, do humor a favor.
Na tentativa de dotar a presidenta de algum carisma, seu partido foi capaz de cooptar uma caricatura que não debocha do caricaturado e, assim, nos furtou umas boas gargalhadas durante anos de marasmo político e econômico — Jeferson Monteiro, o autor da personagem, provou ter capacidade de nos fazer rir antes de aderir —, e, agora, não vai ter operação da Polícia Federal que resolva isso.

Afora os trâmites legais, contudo, a população brasileira de bem e de mal tem o dever cívico de se unir em torno da bandeira do impeachment bolado. Não dá mais para topar vez ou outra nastimelines da vida com "lacradas" menos engraçadas que o humor involuntário dos blogueiros que se esforçam para defender o Governo. Tudo tem limite, até porque Dilma Bolada já deu filhos igualmente sem-graça, como Haddad Tranquilão (apesar de heróicas exceções, como Aécio de Papelão, entre outras sátiras de fato), e tem até cartunista consagrado se contaminando pela má influência. Neste momento de esculhambação geral da República, preservemos pelo menos o riso.O que vai ter é CPI, informa a Folha de S.Paulo. A CPI dos Crimes Cibernéticos, ironicamente proposta pelo PT, mas devidamente envenenada pelo novo oposicionistaEduardo Cunha, pretende quebrar o sigilo bancário do autor da Dilma Bolada, como parte das investigações sobre o que o jornal chama de “guerrilha petista na internet”. Não se sabe no que isso pode dar, mas, em tempos deOperação Lava Jato, já podemos pensar em negociar algumas piadas engraçadas com o humorista no acordo de colaboração premiada.

ENTREVISTA-Política fiscal continua neutra ou contracionista, diz Nelson Barbosa

Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. 09/06/2015. REUTERS/Bruno Domingos
Por Patrícia Duarte e Cesar Bianconi
SÃO PAULO (Reuters) - O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, defendeu nesta sexta-feira que a política fiscal continua neutra ou contracionista, mesmo após a redução das metas de superávit primário, mas reconheceu que, no curto prazo, ela pode pressionar a inflação e obrigar uma resposta de política monetária.
"Você teve uma redução de meta (de superávit primário) com redução de gasto, não houve redução da meta para ampliar gastos.... Acho que a política fiscal continua neutra ou contracionista", afirmou o ministro em entrevista à Reuters, referindo-se às novas metas de economia para pagamento de juros da dívida pública anunciadas na quarta-feira.
"Por outro lado, tem o impacto indireto, que não é fruto da política fiscal, é a reação do mercado à revisão das metas fiscais que, nesse curto prazo, tem sido uma depreciação cambial que pode indiretamente bater na inflação e requerer resposta da política monetária", afirmou, acrescentando ainda que esse movimento pode ser revertido nas "próximas semanas".
Nesta sexta-feira, o dólar atingiu 3,34 reais, máxima em mais de 12 anos no intradia, ainda refletindo preocupações com o risco de o país vir a perder o grau de investimento após a mudança das metas fiscais. Na véspera, a moeda norte-americana já tinha subido mais de 2 por cento.
Segundo Barbosa, o esclarecimento da estratégia fiscal de médio e longo prazos tende a atenuar "essa resposta inicial na taxa de cambio e na taxa de juros, de modo a não criar nenhum problema para a política monetária".
Nesta manhã, o próprio Banco Central informou que surgiram novos riscos inflacionários e reafirmou que é preciso ficar "vigilante" para levar a inflação ao centro da meta --de 4,5 por cento pelo IPCA-- no fim de 2016.
O governo anunciou na quarta-feira uma redução drástica das metas de superávit primário deste e dos próximos dois anos, em meio a um cenário de contração econômica.

A meta em 2015 foi cortada de 1,1 para 0,15 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). Para 2016 e 2017, os objetivos foram reduzidos a 0,7 e 1,3 por cento do PIB, respectivamente, contra 2 por cento anteriormente nos dois anos.

Vacina contra a malária recebe aval histórico na Europa Agora, OMS irá analisar medicamento para confirmar eficácia

Vacina contra a malária foi aprovada na Europa (foto: EPA)
Vacina contra a malária foi aprovada na Europa (foto: EPA)
24 JULHO, 14:04ROMAZGT
(ANSA) - Pela primeira vez, uma vacina para combater a malária foi aprovada pela Agência Europeia de Medicamentos (ELA) e será analisada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), anunciou o ente europeu nesta sexta-feira (24).

A aprovação do Mosquirix (também chamada de RTS,S) é um primeiro passo para combater o problema e é indicada para crianças de seis semanas a 17 meses. O medicamento demorou mais de 30 anos para ser elaborado e foi criado em uma parceria entre a GlaxoSmithKline (GSK) com o instituto Bill e Melinda Gates.

Apesar do grande passo, os benefícios do princípio ativo ainda não são considerados fantásticos. Nos exames realizados neste ano, a vacina reduziu os casos em apenas 30%.

Segundo a nota da EMA, "com base nos resultados dos testes, os benefícios do Mosquirix superaram os riscos e podem ser particularmente importantes nas crianças de áreas em que a transmissão e a mortalidade são muito elevadas".

Mesmo com a aprovação, o medicamento ainda não está disponível para a distribuição porque precisa de uma recomendação da OMS para ser entregue em larga escala. A análise da entidade mundial será realizada em outubro deste ano.

A ideia é que a vacina seja amplamente utilizada em países africanos, onde ocorrem a maior parte dos casos. Segundo dados da OMS, a doença causada pelo parasita Plasmodium matou mais de 584 mil pessoas em 2013 e as crianças com menos de cinco anos representam dois terços dos falecimentos.

Para o diretor do instituto Spallanzani de Roma, Giuseppe Ippolito, a aprovação é uma ótima notícia.

"A vacina evita 50% dos casos em crianças muito pequenas, que são as que mais correm riscos. Se pensarmos que morrem 400 mil pessoas por ano, mesmo com uma eficácia de 30%, isso significa que serão salvas 120 mil pessoas - e isso não é pouco", destacou.

Lembrando que serão necessárias quatro doses para ter uma eficácia razoável, Ippolito destaca que o medicamento utilizado em conjunto com outras medidas, como o uso de mosquiteiros e inseticidas, ajudará a diminuir os casos.

A opinião positiva é dividida também com o diretor da Amref Health Africa, Githinji Gitaji, que trabalha com as comunidades mais vulneráveis ao problema no continente. "A cada minuto na África, uma criança morre de malária. A vacina ajudará a desenvolver uma solução de amplo respiro na luta contra a doença", ressaltou Gitaji.

A GSK não revelou o valor que o remédio será vendido, mas confirmou que irá fornecê-lo a preço de custo onde 5% serão reinvestidos para o desenvolvimento de uma segunda geração do produto. (ANSA)
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Renzi e premier egípcio assinam acordos de US$ 8,5 bi Ao todo, foram firmados oito tratados no setor de energia

Os primeiros-ministros da Itália, Matteo Renzi (esquerda), e do Egito, Ibrahim Mahlab (direita), antes de reunião em Roma (foto: ANSA)
Os primeiros-ministros da Itália, Matteo Renzi (esquerda), e do Egito, Ibrahim Mahlab (direita), antes de reunião em Roma (foto: ANSA)

(ANSA) - Os primeiros-ministros da Itália, Matteo Renzi, e do Egito, Ibrahim Mahlab, assinaram nesta sexta-feira (24) oito acordos comerciais no setor energético que totalizam quase US$ 8,5 bilhões.
    Os tratados envolvem as empresas italianas ENI, Edison, Technip Italia e Ansaldo Energia e as refinarias egípcias de Midor e Assiut. Os documentos foram firmados na Villa Pamphilj, em Roma, após o premier da nação africana ter visitado na última quinta (23) a Expo Milão 2015. (ANSA)
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A

Brasil mantém 100% e lutará pelo ouro com EUA no basquete masculino do Pan


A seleção brasileira enfrenta a americana no basquete durante os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no dia 23 de julho de 2015
A seleção brasileira de basquete masculino garantiu nesta sexta-feira sua classificação para a final dos Jogos Pan-Americanos de Toronto ao derrotar a República Dominicana por 68 a 62, obtendo a quarta vitória em quatro jogos.
O destaque da semifinal foi novamente o ala Benite, cestinha da partida, com 18 pontos marcados.
O duelo com os dominicanos foi bastante parelho, mas o Brasil conseguiu uma sequência de 8-0 em menos de dois minutos no fim da partida para garantir a vaga para a decisão.
Os comandados de Rubén Magnano lutarão pelo ouro com os Estados Unidos, que já derrotaram por 93 a 83 na quinta-feira.
Na outra semi, os americanos tiveram muita dificuldade para derrotar os anfitriões canadenses por 111 a 108 na prorrogação.
A seleção brasileira vem fazendo uma campanha impecável em Toronto. Antes das vitórias sobre Estados Unidos e República Dominicana, atropelou Porto Rico (92-59) na estreia e Venezuela (79-64) na segunda rodada.

Deus e o impeachment no arsenal de tweets de Eduardo Cunha Presidente da Câmara usa as redes sociais para se alçar como o símbolo do antipetismo Em recesso, Cunha se defende de críticas por ‘travar’ ajuste fiscal



Reprodução do Twitter @DepEduardoCunha.
Enquanto a PEC da reforma política, uma das maiores bandeiras do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), era discutida no plenário na semana passada, o peemedebista tweetava: "Mais uma vez tenho que desmentir as notas sempre de molecagem da coluna Radar. Ontem não estive na vice-presidência", escreveu, às 18h08, contestando uma informação publicada na coluna do jornalista Lauro Jardim, da revista Veja, que descrevia um encontro entre Cunha e Michel Temer. Ainda que estivesse em votação um dos projetos mais caros para a sua gestão, o deputado não se desconecta. Está sempre postando seus passos, a lista de votações na Câmara, e a sua interpretação do que está em jogo nesses pleitos, ou nos debates no cenário político.
Quem o segue no Twitter tem a sensação de que ele lê cada linha que é escrita sobre ele na imprensa. Nesta sexta, por exemplo, começou seus disparos no microblog assim: “Bom dia. Quero deixar claro que nunca neguei apoio a nenhuma medida do chamado ajuste fiscal”, escreveu ele. Seguiram-se 12 tweets para complementar sua argumentação. E Cunha adora argumentar.
"Ele não silencia no Twitter", observa Fabio Malini, professor e coordenador do Laboratório de estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), que fez um levantamento na rede sobre o estilo de comunicação virtual do presidente da Câmara, que até esta sexta-feira alcançava 132.000 seguidores. "Nenhum deputado faz um trabalho tão bom [na internet] de divulgar as agendas e explicar as comissões", concluiu Milani.
Mas, outras curiosidades foram coletadas pelo professor nessa pesquisa sobre o polêmico deputado. 'Deus' é a palavra que mais aparece nos posts de Cunha nesta rede social, após as mais básicas para o seu cargo, como 'bancada', 'votação' e 'projeto'. O estudo também apontou que Cunha interage muito mais com deputados de outros partidos do que com os do PMDB. "Os rastros digitais de Cunha demonstram que ele está mais inclinado ao PSC [Partido Social Cristão, cuja maioria dos políticos são também pastores evangélicos] do que ao próprio PMDB", afirma Malini.
No Twitter, como um todo, Cunha é pop. Apenas na última semana, quando ele foi acusado pelo consultor Julio Camargo em delação premiada, de ter recebido 5 milhões de reais em propina, o nome do presidente da Câmara apareceu 525.000 vezes no Twitter. "Para um político que não tem tanta expressão eleitoral [ele não figura entre os 10 deputados mais bem votados em 2014], é muita coisa", diz Malini.Os deputados André Moura e Marco Feliciano, ambos do PSC, estão entre perfis com quem Cunha mais conversa pelo Twitter. "Políticos retweetam mensagens de outros perfis para dar popularidade e reconhecimento aos seus feitos, para mostrar concordância com relatos de fatos ou com visões do mundo que estejam em reciprocidade com seus pontos de vista", diz Malini. "O retweete, portanto, é um modo de expressão de afeto".
Para rebater as denúncias de corrupção na Operação Lava Jato, Cunha anunciou seu rompimento com o Governo no dia seguinte ao da denúncia de Camargo, alegando que o Palácio do Planalto havia contribuído para que as acusações fossem feitas. Tornou-se, em seguida, a personificação do impeachment da presidenta Dilma. O post em que anuncia o rompimento foi o mais retweetado da história de seu perfil. "Ele trouxe para si a rede pró-impeachment", diz Malini. "E cria fatos políticos para minimizar sua aparição nas investigações da Operação Lava Jato". Na semana passada, o deputado multiplicou o seu número de tweets, com posts sobre a sua ruptura com o Governo, críticas à imprensa e explicações sobre seu nome envolvido na Lava Jato.


O primeiro círculo é formado por perfis no Twitter que @depeduardocunha mais compartilhou, e as linhas mais grossas demonstra os perfis que Cunha está mais vinculado (por retuitá-los mais). Fonte: Labic. / LABIC
O deputado sabe os temas que lhe dão ibope e sabe capitalizá-los. É o caso do antipetismo. Postou no último dia 18: "Presidente da Câmara receberá, em 30 dias, parecer jurídico sobre pedido de #impeachment". E foi retweetado por mais de 500 pessoas.
Apesar desse arroubo de independência do Governo Dilma, o levantamento de Malini revela que ao longo dos últimos quatro anos, a trajetória do deputado nunca foi governista. Seu lado 'parlamentarista' foi sempre mais evidente. Isso fica claro quando se observa que os posts que ele mais retweeta são os da Câmara dos Deputados. Além do perfil@aflornalista, que, curiosamente, só publica posts positivos sobre o deputado e segue apenas uma pessoa. Um retweet para quem adivinhar quem é.
De acordo com Rafael Cortez, analista político da Tendências Consultoria, essa popularidade de Cunha na internet - seu perfil no Facebook tem 115.000 'curtidas' - é refletida, em parte, na vida real. "Há uma transferência do capital político que Cunha tem nas redes sociais para a vida real", diz. "E ele tem potencial muito significativo para causar estrago no Governo". 
Essa agenda voltada à derrubada do Governo Dilma, porém, pode ser perigosa para o deputado. "Talvez ele tenha falhado ao antecipar demais essa agenda do impeachment", diz Malini. A expectativa que Cunha está gerando em relação ao pedido de impeachment que, até o momento, não tem nenhuma base legal para ocorrer, pode ser um tiro no pé. Sua base na internet - a direita mais radical - pode não ter muita paciência para esperar por um processo que exige tempo para acontecer. "Nossas previsões são que o impeachment tem 20% de chances de acontecer", diz Rafael Cortez.
Se esse processo não ocorrer, a imagem de Cunha como o grande líder do impeachment pode esfacelar. "O Cunha é frágil nas redes sociais se não tiver a rede pró-impeachment", diz Malini. "Ele tem apenas os pastores evangélicos e o PSC para segurar o rojão".

Ação do Ministério Público espalha preocupação no mundo político

As investigações conduzidas pelo Ministério Público na Operação Lava Jato que demonstraram com detalhes o caminho do dinheiro de corrupção em contas na Suiça espalha preocupação entre os políticos.

Se foram identificadas contas que pagaram agentes públicos como, por exemplo, quatro diretores da Petrobras, os políticos eventualmente beneficiados com os mesmos recursos também serão identificados. Só para lembrar, o financiamento de campanhas com recursos vindos do exterior é crime.
 
Ainda sem informações de contas no exterior, o Ministério Público Federal avança em investigações sobre políticos e, em relação a alguns, deve oferecer denúncia já no começo de agosto. Nessa lista, pelo menos quatro nomes: Eduardo Cunha, Fernando Collor, Ciro Nogueira e João Pizzolatti.
Os investigadores conseguiram identificar o método utilizado pelas empreiteiras Odebrecht e Camargo Corrêa para pagar agentes públicos e conseguiram, também, chegar a conta bilionária sobre a corrupção na Petrobras.
Muito se falava que a forma tão sofisticada utilizada por alguns tornaria impossível rastrear o dinheiro. Agora, está provado o contrário.
No mundo político, falava-se que Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, não pediria o benefício da delação premiada porque não acreditava que pudesse ser identificado o caminho do dinheiro que chegou às suas contas. Pois ele está na lista dos investigadores como beneficiário, ao lado de Paulo Roberto Costa, Nestor Cerveró e Jorge Zelada.
O que foi tornado público em Curitiba nesta sexta-feira refere-se, apenas, ao que está sob investigação na primeira instância  ou seja, não chega aos eventuais beneficiários que têm a chamada prerrogativa de foro e só podem ser investigados com autorização do Supremo Tribunal Federal. 
Mas é só recordar que, ainda no fim do ano passado, uma equipe da Procuradoria-Geral da República foi até à Suiça solicitar às autoridades de lá informações sobre contas que poderiam beneficiar políticos. Ou seja, documentos relativos a políticos também já podem ter sido recolhidos.

Como disse na entrevista em Curitiba um procurador, "não adiante martelar, martelar, martelar uma mentira porque a verdade vai aparecer". O mesmo deve valer também para os políticos. Até aqui, todos têm negado recebimento de benefícios no esquema de corrupção na Petrobras. A hora da verdade está chegando.