quarta-feira, 15 de julho de 2015

Crescimento econômico da China permanece em 7% no 2º tri e supera expectativas

PEQUIM (Reuters) - A economia da China cresceu 7,0 por cento em bases anuais no segundo trimestre, repetindo a taxa do trimestre anterior e ligeiramente melhor do que as projeções de analistas, embora mais estímulo ainda seja esperado após o trimestre encerrar com quedas no mercado acionário.
Analistas consultados pela Reuters esperavam que o Produto Interno Bruto (PIB) da segunda maior economia do mundo crescesse 6,9 por cento entre abril e junho ante o ano anterior, comparado com 7,0 por cento no trimestre até março.
Na comparação trimestral, o PIB acelerou a 1,7 por cento, informou a Agência Nacional de Estatísticas nesta quarta-feira, em comparação com 1,4 por cento até março, em dado revisado para cima.
(Reportagem de Pete Sweeney, Koh Gui Qing, Kevin Yao e Winni Zhou)

New Horizons chega ao ponto mais próximo de Plutão Cientistas descobriram que planeta anão é maior do que se previa

New Horizons chegou ao ponto mais próximo do planeta anão Plutão (foto: ANSA)
New Horizons chegou ao ponto mais próximo do planeta anão Plutão (foto: ANSA) ROMAZGT
(ANSA) - A sonda New Horizons chegou ao ponto mais próximo do planeta anão Plutão nesta terça-feira (14) e ficou a 12,5 mil quilômetros de distância da superfície.

O evento é considerado histórico na exploração espacial e foi muito aplaudido no centro de controle da Nasa. Ele ocorre, coincidentemente, há 50 anos da primeira foto tirada de Marte pela sonda Mariner 4, em 15 de julho de 1965.

Agora, para saber se a missão obteve o sucesso esperado, será preciso aguardar até as 22h (horário de Brasília). A "demora" é necessária para que a sonda colete o máximo de informações possíveis do astro e, para fazer isso, ela precisa estar em "completo silêncio". Apesar da expectativa de que tudo dará certo, há a possibilidade de fragmentos de meteoro colidirem com a sonda e a destruírem.

A New Horizons, no entanto, já fez sua primeira descoberta sobre o "planeta rebaixado": ele é maior do que previam os especialistas. Ate hoje, acreditava-se que ele tinha entre 2.274 e 2.301 quilômetros, mas a sonda descobriu que ele possui 2.370 quilômetros.

Com a visita a Plutão, completa-se assim a exploração humana em todos os planetas do Sistema Solar. Isso porque quando essa missão começou, em janeiro de 2006, o astro ainda era considerado o nono planeta do sistema. Porém, em 24 de agosto do mesmo ano, ele foi "rebaixado".

Apesar de descobrir que ele é maior do que o previsto, Plutão não voltará ao seu status anterior. Mas, seu tamanho faz os cientistas acreditarem que ele é o maior astro do cinturão de Kuiper, a zona mais externa do Sistema Solar e que é repleta de pequenos planetas e asteróides. (ANSA)
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Após escândalo, vice-prefeito de Roma renuncia Luigi Nieri disse que demissão se deve ao "amor" pela cidade

Demissão de Luigi Nieri (foto) deixa o prefeito Ignazio Marino ainda mais isolado (foto: ANSA)
Demissão de Luigi Nieri (foto) deixa o prefeito Ignazio Marino ainda mais isolado (foto: ANSA) ROMAZLR
(ANSA) - O vice-prefeito de Roma, Luigi Nieri, anunciou nesta terça-feira (14) sua renúncia ao cargo, após se ver envolvido na investigação "Mafia Capitale" ("Máfia Capital"), que apura um grande esquema de associação mafiosa dentro da Prefeitura da "cidade eterna".
    Membro do partido Esquerda, Ecologia e Liberdade (SEL, na sigla em italiano), Nieri foi flagrado por interceptações telefônicas conversando com o criminoso Salvatore Buzzi, acusado de usar uma cooperativa de ex-presidiários para desviar recursos dos cofres públicos.
    "Esse meu passo para trás, que ninguém me pediu para fazer, tem como base o amor por Roma e a convicção de que a administração [do prefeito Ignazio] Marino deve ser defendida a qualquer custo. Justamente por isso, não posso tolerar que a minha pessoa seja usada, de modo vulgar e obsceno, como instrumento para atacar Roma", diz uma nota de Nieri. (ANSA)
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Dilma se reúne com Lula e ministros no Palácio da Alvorada Encontro na residência oficial não constava da agenda da presidente. Ao menos dois ministros (Mercadante e Edinho Silva) participaram.

A presidente Dilma Rousseff se reuniu na tarde desta terça-feira (14) com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, em Brasília. Como em outras reuniões, o encontro não constou da agenda oficial.
Além de Dilma e Lula, o G1 confirmou a presença no encontro de pelo menos quatro ministros: Aloizio Mercadante (Casa Civil), Edinho Silva (Comunicação Social), Jaques Wagner (Defesa) e Miguel Rossetto (Secretaria-Geral).
Todos eles são do PT e fazem parte da coordenação política do governo, integrada por Dilma, o vice-presidente Michel Temer e mais alguns ministros.
A reunião entre Dilma, Lula e os ministros terminou por volta das 16h45 desta terça. Ao deixar o Alvorada, a presidente seguiu para o Palácio do Planalto, para se reunir com os governadores de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.O último encontro entre Dilma e Lula ocorreu no mês passado, durante o 5º Congresso Nacional do PT, em Salvador (BA). Desde então, segundo o Blog do Camarotti, os dois ficaram sem se falar. Ainda de acordo com o blog, o “silêncio” entre eles preocupou interlocutores.
Nas últimas vezes em que esteve em Brasília, o presidente Lula participou de uma série de reuniões com políticos. No último dia 30, por exemplo, ele se encontrou com o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), e senadores do PT.
Um dia antes, após chegar à capital federal, o ex-presidente participou de reunião por cerca de quatro horas com deputados e senadores do PT. Na ocasião, relataram parlamentares da legenda, ele cobrou união das bancadas do partido e  reação "coletiva” aos ataques e críticas da oposição “com o mesmo radicalismo” dos opositores.
Renan Calheiros
Mais cedo, a presidente Dilma se reuniu no Palácio do Planalto, também em Brasília, com o senador Renan Calheiros.
Segundo apurou o G1, ela fez apelo a ele para que coloque em votação no plenário da Casa o projeto enviado pelo governo ao Congresso Nacional que trata das desonerações da folha de pagamentos das empresas – o texto compõem o ajuste fiscal proposto pelo Executivo para reduzir gastos, aumentar receitas e reequilibrar as contas da União.

Collor se diz 'humilhado' e afirma que Lava Jato 'extrapolou' limites Mesa diretora do Senado ressaltou em nota que operação beira 'intimidação'. PGR disse que Rodrigo Janot não se manifestará sobre declarações de Collor.


Investigado pela Procuradoria Geral da República, o ex-presidente e senador Fernando Collor de Mello afirmou nesta terça-feira (14), na tribuna do Senado, que a nova fase da Operação Lava Jato, que cumpriu mandados de busca e apreensão nas suas casas em Brasília e Maceió, foi truculenta e "extrapolou" todos os limites do estado democrático de direito e da legalidade. Já o Senado, em reação à entrada de policiais em apartamentos funcionais de senadores, disse que a medida "beira à intimidação".
"Hoje fui submetido a um atroz constrangimento pessoal. Fui humilhado. Depois de tudo por que passei, tive que enfrentar situação jamais por mim experimentada. Por tudo o que se passou comigo na minha trajetória política. Extremo desgaste emocional, mental e físico, juntamente com minha família. Portanto, constrangido fui, humilhado também fui, mas podem ter certeza, senhor presidente, que, intimidado, eu jamais serei”, discursou Collor no Senado.
Com mandados expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), agentes da PF foram, além das casas de Collor, nas residências do senador Ciro Nogueira (PP-PI) e do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), em Brasília, na do ex-ministro e ex-deputado Mário Negromonte (PP-BA), na Bahia, e na do ex-ministro e senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE). Também foi realizada busca e apreensão na casa do ex-deputado João Pizzolati (PP) e na casa da ex-mulher dele, em Santa Catarina.
Ao todo, a PF foi autorizada pelo STF a cumprir 53 mandados de busca e apreensão. As autorizações foram dadas pelos ministros Teori Zavascki, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski em seis inquéritos do Supremo que investigam políticos suspeitos de envolvimento nos desvios de dinheiro da Petrobras por meio de contratos superfaturados.
Segundo a Políca Federal, o objetivo da Operação Politeia, como foi batizada a nova fase da Lava Jato, é evitar que provas importantes sejam destruídas pelos investigados. As buscas ocorreram nas residências de investigados, em seus endereços funcionais, sedes de empresas, em escritórios de advocacia e órgãos públicos.
"[A nova fase da Lava Jato] extrapolou todos os limites do estado de direito, extrapolou todos os limites constitucionais, extrapolou todos os limites da legalidade. Sem apresentar um mandado da Justiça, confrontando e invadindo a jurisdição da polícia legislativa do Senado Federal e, portanto, a soberania de um Poder da República, os agentes, sob as ordens de Rodrigo Janot, literalmente arrombaram, este é o termo, arrombaram o apartamento de meu uso funcional como senador da República", disse o ex-presidente da República.
Na avaliação de Collor, a operação desta terça da PF foi "espetaculosa" e midiática". Diante dos olhares dos colegas do Senado, ele acusou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de ter orquestrado a operação para lhe vincular ao esquema de corrupção que atuava na Petrobras.
"Uma operação espetaculosa, midiática, com vários helicópteros, dezenas de viaturas, absolutamente desnecessários, e maldosamente orquestrada pelo PGR, com único intuito mesquinho e mentiroso de vincular a uma investigação criminosa, bens e valores legalmente declarados e adquiridos nos anos, ou antes, de qualquer investigação, muito antes do suposto cometimento de pretensos crimes maldosamente a mim imputados.", reclamou o parlamentar alagoano na tribuna.
A assessoria da PGR informou que Janot não irá se manifestar sobre as declarações de Collor na tribuna do Senado.
Na residência de Brasília de Collor foram Foram apreendidos três veículos de luxo: uma Ferrari, um Porsche e uma Lamborghini (assista ao vídeo acima). Na capital federal, também houve buscas nas residências do advogado Tiago Cedraz, filho do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), e do sócio dele, Luciano Araújo.
Em Maceió, agentes da PF também cumpriram mandado no prédio da TV Gazeta, afiliada da TV Globo. A Gazeta tem Collor como um dos principais acionistas. Os policiais também realizaram buscas na Organização Arnon de Mello (OAM), pertencente à família do ex-presidente da República.
O senador Fernando Collor (PTB-AL) circula pelo Senado após ser alvo de busca e apreensão da PF (Foto: Ueslei Marcelino / Reuters)Collor circula pelo Senado após ser alvo de busca e
apreensão da PF. (Foto: Ueslei Marcelino / Reuters)
"O argumento da operação, vejam só, foi o de evitar a destruição de provas. Depois de dois anos, evitar a destruição de provas, como se lá houvesse algum tipo de prova? E provas de que, afinal? E, por acaso, um veículo é um documento? Por acaso um veículo é um computador? Qual seria o objetivo, então, a não ser o de constranger, de intimidar e, principalmente, o de promover uma cena de espetáculo", ironizou Collor na tribuna do Senado.
"Ferir direitos individuais, invadir propriedade alheia, recolher bens declarados, tudo isso de uma pessoa que nem sequer responde a um processo, e que sequer prestou depoimento, e que sequer foi ouvida, é, no mínimo, violar a Constituição Federal. Buscas, apreensões, invasões, arrombamentos como esses com objetivos atropelados, sejam eles contra qualquer pessoa, é um retrocesso", complementou.
Agentes deixam o Bloco G da 309 Sul, onde residem senadores em Brasília. A operação teria sido realizada no apartamento 102. A Polícia Federal deflagrou a Operação Politéia, com 53 mandados de busca e apreensão a partir de provas da operação Java-Jato (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)Agentes da PF deixam edifício onde residem senadores com material apreendido na Operação Politeia, mais recente fase da Lava Jato. (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
Imóvel funcional
Em nota divulgada na tarde desta terça, a mesa diretora do Senado disse, referindo-se à entrada dos policiais nos apartamentos funcionais de senadores, que "causa perplexidade alguns métodos que beiram a intimidação".
Após os policiais federais cumprirem o mandado de busca no imóvel funcional ocupado por Fernando Collor em Brasília, o advogado-geral do Senado, Alberto Cascais, acusou a corporação de ter invadido o apartamento. De acordo com Cascais, a PF descumpriu a resolução 240 do Senado e, além disso, não apresentou o mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça.
"Para quem não sabe, resolução tem força de lei. Então, a Polícia Federal, ao adentrar a um próprio do Senado Federal, eu entendo, é claro que ainda vamos estudar o caso, mas entendo que começam aí as ilegalidades. E isso pode até macular o inquérito policial", criticou Cascais.
"Não tem objetivo nenhum da Polícia do Senado, do Senado, de qualquer órgão, de obstar o cumprimento de um mandado judicial, só que esse mandado judicial nunca foi apresentado. O que houve aqui foi uma simples invasão, porque esse mandado não foi mostrado a ninguém", acrescentou.
Todos são obrigados a prestar esclarecimentos à Justiça, notadamente os homens públicos, já que nenhum cidadão está acima da Lei. Entretanto, causa perplexidade alguns métodos que beiram a intimidação."
Nota divulgada pela mesa diretora do Senado
A assessoria de imprensa da Polícia Federalinformou que a Polícia Legislativa não possui legitimidade para receber mandados oficiais. Ainda assim, segundo o órgão, a PF apresentou o documento, mas não o entregou. A PF também informou que a resolução é do Senado e a busca foi amparada por uma decisão de ministros do Supremo.
De acordo com o diretor da Polícia Legislativa do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, não foi apresentada nenhum documento oficial da PF durante a apreensão.
Não houve qualquer irregularidade no cumprimento das medidas de busca e apreensão realizadas na presente data"
Declaração da PGR por meio de nota
“Nós chegamos aqui e fomos impedidos de entrar numa residência oficial do Senado, supostamente por pessoas que diziam ser membros do Ministério Público e policiais federais. Não nos foi mostrado nenhum documento oficial que comprovasse a informação e também não nos foi mostrado o mandado de busca e apreensão”, ressaltou Carvalho.
Mais tarde, a PGR esclareceu, por meio de nota, os motivos pelos quais a polícia legislativa do Senado não pode acompanhar o cumprimento dos mandados de busca e apreensão nos apartamentos funcionais de senadores. De acordo com a instituição, uma das razões é que a operação não foi executada dentro do Senado.
Na visão da PGR, a atuação da Polícia Legislativa se restringe às dependências da casa legislativa. A PGR alegou que os imóveis funcionais do Senado "não são considerados extensão das dependências da casa legislativa".
Outro motivo apontado pelos procuradores da República no comunicado foi que todos os mandados expedidos pelo Supremo continham "determinação expressa" de que o seu cumprimento deveria ser executado pela Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público.
"Por todas essas razões, não houve qualquer irregularidade no cumprimento das medidas de busca e apreensão realizadas na presente data", enfatizou a PGR na nota.
Leia a íntegra do comunicado divulgado pela mesa diretora do Senado:
NOTA PÚBLICA

Todos são obrigados a prestar esclarecimentos à Justiça, notadamente os homens públicos, já que nenhum cidadão está acima da Lei. Entretanto causa perplexidade alguns métodos que beiram a intimidação.
A busca e apreensão nas dependências do Senado Federal deverá ser acompanhada da Polícia Legislativa. Disso não abriremos mão.
Buscas e apreensões sem a exibição da ordem judicial, e sem os limites das autoridades, que a estão cumprindo, são invasão. São uma violência contra as garantias constitucionais em detrimento do Estado Democrático de Direito.
É imperioso assegurar o respeito ao processo legal, ao contraditório, para que as defesas sejam exercidas em sua plenitude, sem nenhum tipo de prejuízo ou restrição.
As instituições, entre si independentes, precisam estar atentas e zelosas ao cumprimento e respeito aos limites legais estabelecidos na Constituição Federal para que não percamos garantias que foram duramente reconquistadas.

Mesa Diretora Senado Federal

terça-feira, 14 de julho de 2015

MÉXICO GANHA RESTAURANTE PARA QUEM GOSTA DE GATOS

O La Gatería é o primeiro cat café na América Latina, e permite que seus clientes adotem os gatos que ficam no estabelecimento
No La Gatería, os clientes podem fazer uma refeição com a agradável companhia de gatos
No La Gatería, os clientes podem fazer uma refeição com a agradável companhia de gatos
Por serem fofos, pequenos e, muitas vezes, brincalhões, os animais, especialmente os domésticos, têm muitos admiradores e adoradores. Pelo mundo, não é difícil encontrar atrações turísticas dedicadas a eles, que recebem milhares de visitantes por ano. Algumas delas são os lugares para observar filhoteslocais onde os gatos são o tema principal efamosas ilhas povoadas por coelhos, focas, pássaros e porcos.
Inspirado nos cat cafés do Japão, onde o conceito é popular, a cidade mexicana de Roma Norte ganhou o primeiro estabelecimento do tipo na América Latina, que segue os passos do Cat Town Cafe, nos EUA. O La Gatería foi inaugurado dia 30 de maio de 2015 e possibilita que seus clientes façam uma refeição com a agradável companhia de diversos gatos, que ficam soltos pelo ambiente.
A decoração do restaurante foi totalmente pensada para o bem estar das pessoas e dos felinos. O ambiente aconchegante conta com características únicas, como mobília antiga - que foi reestilizada pelos próprios donos do local -, grandes arranhadores para os bichanos e artes inspiradas no animal penduradas nas paredes.
A decoração do restaurante foi totalmente pensada para o bem estar das pessoas e dos felinos
A decoração do restaurante foi totalmente pensada para o bem estar das pessoas e dos felinos
Entre fazer carinho em um gato e brincar com outro, os visitantes podem olhar o cardápio e escolher uma comida para experimentar. O La Gatería oferece pratos perfeitos para almoço ou lanche. Entre eles, estão chás, cafés, vitaminas, sanduíches, quiches, massas, cupcakes, saladas e doces diversos.
Além de terem a chance de interagir com os gatos, os clientes podem adotá-los, se tiverem criado relação com algum deles. Todos os pequenos animais que ficam no La Gatería são adultos, foram castrados e vieram de abrigos.

Senado aprova aumento do tempo de internação para menores infratores Proposta prevê que jovens possam ficar internados por até dez anos. Matéria segue agora para votação na Câmara dos Deputados.

O Senado aprovou nesta terça-feira (14) por 43 votos a 13 projeto de lei que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e aumenta o tempo de internação de menores de 18 anos que tenham cometido crimes hediondos. A matéria seguirá agora para votação na Câmara dos Deputados.
Pelo projeto, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), os jovens que tenham cometido esse tipo de crime poderão ficar internados em centros de atendimento socioeducativo por até dez anos. Atualmente, o tempo máximo de internação é de três anos.
Originalmente, o relator do projeto, senador José Pimentel (PT-CE), havia proposto que o tempo máximo de internação ficasse em até oito anos. Porém, ele acatou emenda do próprio Serra e manteve o limite em até dez anos.
O texto também prevê uma alteração no Código Penal para agravar a pena do adulto que praticar crimes acompanhado de um menor de 18 anos ou que induzir o menor a cometê-lo.
Nesses casos, a pena do adulto será de dois a cinco anos, podendo ser dobrada para os casos de crimes hediondos.
Outro ponto proposto por Pimentel prevê que os adolescentes passarão por avaliação, a cada seis meses, feita pelo juiz responsável pelo caso. O objetivo do petista é que o magistrado possa analisar e optar por liberar antecipadamente ou não o jovem da reclusão.
Os internos ainda deverão estudar nos centros de internação até concluir o ensino médio profissionalizante. Atualmente, o Estatuto da Criança e do Adolescente prevê que os menores devem concluir somente o ensino fundamental.
Maioridade penal
A aprovação da mudança no ECA ocorre em meio à polêmica da votação na Câmara da proposta de emenda constitucional (PEC) que reduz de 18 para 16 anos a maioridade penal, criticada por diversos senadores.
Na Câmara, os deputados aprovaram proposta de emenda à Constituição na qual os jovens com 16 anos ou mais que cometerem crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte responderão criminalmente, como adultos.
A proposta ainda passará por outro turno de votação na Câmara antes de ser enviada para análise, também em dois turnos, no Senado.
Apesar de ter contado com a maioria dos votos na Câmara, o clima entre os senadores é de rejeição à proposta. A tendência, portanto, é que o projeto seja amplamente discutido em uma comissão especial, que deve ser criada após proposta do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), antes de ser submetido à votação na Casa.