sexta-feira, 3 de julho de 2015

Pesquisas apontam divisão de gregos sobre referendo Metade da população pretende votar no 'sim' no próximo domingo

Pesquisas apontam divisão de gregos sobre referendo (foto: AP)
Pesquisas apontam divisão de gregos sobre referendo (foto: AP)
03 JULHO, 08:14ROMAZBF
(ANSA) - O governo da Grécia garantiu nesta sexta-feira (3) que assinará um acordo com seus credores horas depois da conclusão do referendo do próximo domingo (5), no qual os gregos decidirão se aceitam ou não as medidas de austeridade impostas pelo Banco Central Europeu (BCE), pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pela Comissão Europeia para a concessão de mais uma ajuda financeira.
"Um dia depois do referendo, estarei em Bruxelas e um acordo será assinado", disse o primeiro-ministro Alexis Tsipras. De acordo com ele, o texto será assinado imediatamente se os gregos aceitarem as condições atuais, mas, caso as mesmas sejam rejeitadas, Atenas terá "força" para exigir parâmetros melhores aos credores.
A dois dias da consulta, uma nova pesquisa de intenção de voto mostrou que o país está praticamente dividido entre o "sim" e o "não". Publicada pelo jornal grego "Ethnos", a enquete diz que 44,8% dos eleitores devem aceitar os termos do acordo, contra 43,4%, que pretendem votar "não". Os indecisos são 11,8%.
Tsipras fará um discurso nesta noite na praça Syntagma, em Atenas, onde está prevista uma manifestação pelo "não". Ele lançará um último apelo para que a população se oponha às medidas de austeridade propostas pelo eurogrupo.
Desde a semana passada, a Grécia tentava negociar um acordo com seus credores que permitiria o desbloqueio de 7 bilhões de euros, uma das parcelas do resgate financeiro aprovado em 2010. A verba seria usada para pagar, entre outras coisas, um saldo de 1,6 bilhão de euros ao FMI que venceu na última terça-feira (30).
A convocação do referendo interrompeu as negociações entre a Grécia e a troika, além de colocar em risco a permanência de Atenas na zona do euro.
"A Grécia é um caso único. Isso nunca aconteceu. Mas o princípio de solidariedade em troca de responsabilidade é justo e funcionou em outros países", disse a chanceler alemã, Angela Merkel.
Desde o início da semana, os bancos gregos estão fechados para evitar uma onda de saques. O governo limitou a 60 euros por dia o valor autorizado para retiradas. (ANSA)
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Seul injetará US$ 19,8 bilhões em sua economia após epidemia de coronavírus


A Coreia do Sul aprovou nesta sexta-feira um programa de gastos de 19,8 bilhões de dólares para tentar estimular a economia do país, abalada pela epidemia do coronavírus MERS, que também afetou o consumo
A Coreia do Sul aprovou nesta sexta-feira um programa de gastos de 19,8 bilhões de dólares para tentar estimular a economia do país, abalada pela epidemia do coronavírus MERS, que também afetou o consumo.
O orçamento adicional pretende "revitalizar a economia e estabilizar o dia a dia da população afetada pelas consequências da epidemia de MERS", declarou o vice-ministro das Finanças, Bang Moon-Kyu.
A epidemia gerou temor entre os sul-coreanos, que deixaram de frequentar cinemas, restaurantes, shoppings e parques.
Desde o diagnóstico em 20 de maio do primeiro paciente com o coronavírus MERS, após uma viagem por vários países do Golfo, a Coreia do Sul registrou 184 casos de pessoas infectadas, com 33 mortes.
Não existe vacina para o vírus, que apresenta taxa de mortalidade de quase 35%, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Nesta sexta-feira, o governo da República Tcheca informou que um guia turístico que viajou em maio a Coreia do Sul foi internado em Praga com a suspeita de infecção pelo coronavírus MERS.
Ele passou mal na quinta-feira quando acompanhava um grupo de turistas em um ônibus. As 30 pessoas que estavam perto do guia foram colocadas em quarentena.

Fies tem novas regras oficializadas pelo MEC no Diário Oficial da União Mudanças só valerão para os próximos contratos. Portaria foi publicada na edição desta terça do DOU.

O Ministério da Educação (MEC) publicou na edição desta sexta-feira (3) do "Diário Oficial da União" uma portaria que oficializa as novas regras para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) no segundo semestre de 2015 anunciadas pelo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro.
A segunda edição do programa já havia sido anunciada em 8 de junho pelo ministro. Agora, o programa de financiamento terá juros de 6,5% e novo teto de renda familar para participar do programa.De acordo com a publicação, os cursos com notas 5 e 4 terão mais vagas ofertadas. A portaria indica também que haverá prioridade para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (excluindo Distrito Federal) e em carreiras como engenharia, áreas da saúde e formação de professores.

Veja abaixo as principais mudanças no Fies:
TAXA DE JUROS
COMO SERÁ: 6,5% ao ano
ANTERIOR: Antes, até outubro de 2006, eram de 9%. Depois, até agosto de 2009, passou a ficar entre 3,5% e 6,5%. Desde março de 2010 os juros são de 3,4% ano ano.

JUSTIFICATIVA: Ministérios dizem que buscam "fortalecer a sustentabilidade do programa, para que, no médio prazo, novos alunos sejam financiados pelos formados". Outra razão é corrigir distorção com o mercado de crédito.
TETO DA RENDA FAMILIAR
COMO SERÁ: Limite é a renda per capita de 2,5 salários mínimos.
ANTERIOR: Renda familiar bruta de 20 salários mínimos.
JUSTIFICATIVA: "O Fies é para os estudantes que são mais pobres e precisam de financiamento. Não é mais (a família com renda de) até R$ 15 mil que tem direito ao Fies, são valores mais baixos, mas que ainda atingem muitas pessoas", afirmou o ministro da Educação. O governo diz que 90% das famílias brasileiras estão no novo limite de renda.
PRIORIDADES PARA CURSOS DE TRÊS ÁREAS
COMO SERÁ: As áreas de engenharias, formação de professores (licenciaturas, pedagogia ou normal superior) e saúde serão prioritárias.
ANTERIOR: Não havia definição de critério.

JUSTIFICATIVA: Cursos são considerados estratégicos para o desenvolvimento do país ou para atendimento de demandas sociais. Alunos de outros cursos continuarão a ser atendidos.

CURSOS COM NOTAS ALTAS TERÃO PRIORIDADE
COMO SERÁ: Foco serão os cursos com notas 5 e 4 no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).
ANTERIOR: MEC exigia avaliação positiva no Sinaes. No primeiro semestre, passou a adotar o critério e cursos com nota 4 ou 5 somaram 52% dos financiamentos.

JUSTIFICATIVA: Ministério diz que cursos com nota três no Sinaes ainda serão financiados, mas em patamares menores do que os das áreas consideradas prioritárias.

PRIORIDADE PARA TRÊS REGIÕES DO BRASIL 
COMO SERÁ: Será priorizado o atendimento de alunos matriculados em cursos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (excluindo Distrito Federal).
ANTERIOR: Não havia recorte de prioridade para regiões ou estados. E 60% dos contratos eram com estudantes de estados do Sul, do Sudeste ou Distrito Federal.

JUSTIFICATIVA: Ministério diz que decisão se soma a "outras várias políticas sociais federais que buscam corrigir as desigualdades regionais". Alunos de outros estados continuarão a ser atendidos, mas em patamares menores do que os das áreas consideradas prioritárias.
VALIDADADE DAS MUDANÇAS
COMO SERÁ: Mudanças só valerão para os próximos contratos.
JUSTIFICATIVA: "Você não pode mudar um contrato por vontade unilateral. O governo firmou um contrato com milhões de estudantes com determinadas regras e essas regras serão mantidas e respeitadas", disse o ministro Renato Janine Ribeiro.
NOTAS MÍNIMAS NO ENEM
COMO SERÁ: Alunos precisam de 450 pontos na média do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) e nota diferente de zero na redação.
ANTERIOR: A mudança passou a valer para contratos firmados neste ano. Antes, só era preciso ter prestado o exame.

JUSTIFICATIVA: A iniciativa busca aumentar o nível dos profissionais formados com apoio do financiamento público, de acordo com o governo.
UNIVERSIDADES DARÃO DESCONTO EM MENSALIDADES
COMO SERÁ: Instituições participantes vão oferecer um desconto de 5% sobre a mensalidade para os estudantes com contrato do Fies.
ANTERIOR: Estudante pagava a mensalidade mais barata cobrada na instituição pelo curso.

JUSTIFICATIVA: "O governo é um grande comprador de cursos pelo Fies. Ao ser um grande comprador ele deve se beneficiar de descontos que são dados de modo geral quando você compra em grandes quantidades. Calculando 5%, quer dizer que três mil vagas das 61,5 mil são geradas por essa nova economia", afirmou o ministro.

PRAZO PARA PAGAMENTO
COMO SERÁ: Três vezes a duração do curso
ANTERIOR: Até 2010, era de duas vezes a duração.
Crescimento do Fies
A reformulação do Fies em 2015 ocorreu depois de o programa crescer de forma exponencial nos últimos anos. Ao mesmo tempo, o MEC precisou fazer ajustes no orçamento diante de cortes do ajuste fiscal.
Segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o Fies gastou R$ 13,7 bilhões em 2014.
Entre fevereiro e agosto do ano passado, o governo federal publicou três medidas provisórias para abrir crédito extraordinário para o Fies, que passou a atender também a alunos de mestrado, doutorado e cursos técnicos.
Para conter gastos, o MEC decidiu limitar o prazo para pedido de novos contratos (antes, era possível entrar com a solicitação em qualquer momento do semestre letivo), vincular a aceitação do pedido de financiamento a cursos com notas mais altas nos indicadores de qualidade, privilegiar instituições de ensino fora dos grandes centros e exigir que os estudantes interessados em contratos de financiamento do governo tivessem média de pelo menos 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
As novas restrições no programa, porém, se depararam com a crescente demanda dos estudantes e o resultado foi um período de instabilidade nos sistema, devido à grande procura por novos contratos, e o esgotamento da verba do Fies de todo o ano de 2015 para novos contratos.
O orçamento do Fies para novos contratos durante todo o ano de 2015 era de R$ 2,5 bilhões e, segundo o ministro, essa verba foi gasta inteiramente para atender aos 252.442 novos contratos fechados no prazo do primeiro semestre. Segundo o MEC, 178 mil pessoas tentaram celebrar novos contratos e não conseguiram.
Por isso, a segunda edição do programa para novos contratos ficou indefinida até que o governo federal finalizasse o reajuste orçamentário.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Gilmar dá liberdade a ex-deputado Riva


Sócrates sempre, Passos mais quatro anos Ao mesmo tempo que é cada vez mais frequente o aparecimento de cartazes com a frase 'José Sócrates Sempre', uma sondagem indica que a coligação governamental está à frente nas intenções de voto Ler mais: http://visao.sapo.pt/socrates-sempre-passos-mais-quatro-anos=f824374#ixzz3ejpZn9in

Gostaria de convidar o leitor a considerar os seguintes factos: ao mesmo tempo que é cada vez mais frequente o aparecimento de cartazes com a frase "José Sócrates Sempre", uma sondagem indica que a coligação governamental está à frente nas intenções de voto. O povo português tem muito apreço por maus governantes, circunstância que levanta algumas questões de psicologia colectiva. Estudos que se debruçam sobre as razões pelas quais algumas mulheres não abandonam os maridos que as maltratam podem ajudar-nos a compreender a psique nacional, uma vez que a relação que mantemos com o governo é, pelos vistos, muito parecida. Um conjunto de razões tem a ver com o receio do que o marido possa fazer se a mulher o abandonar. Por exemplo, as mulheres temem que o marido lhes leve os filhos. Na nossa relação com o poder político, este medo não se aplica. O governo não só não tem interesse em levar-nos as crianças como tem criado condições para que os nossos filhos residam em nossas casas até terem 40 anos.
Outro factor é o medo de que o marido enfurecido comece a espalhar calúnias sobre a mulher. Também não me parece que se aplique, uma vez que o governo já faz isso mesmo sem que nós o abandonemos. Desde piegas até calões que vivem acima das suas possibilidades, já nos chamaram tudo.
Outra razão para permanecer junto de um marido que inflige maus-tratos é o facto de ele manietar os movimentos da mulher, por exemplo não a deixando sair de casa. Também aqui, o caso é diferente. O governo até nos encoraja a emigrar.
Mais um motivo: a dependência económica. E, mais uma vez, não se aplica. O governo é que depende economicamente de uma mesada que lhe damos chamada IRS.
Há outros tipos de razões que podem impedir uma mulher de se libertar de uma relação violenta. Por exemplo, uma auto-estima baixa, que a faz pensar que não merece melhor. É possível que o povo português acredite que não merece melhor do que os governos que tem tido. Só um povo com uma auto-estima muito baixa se entusiasma com notícias do género "Cão de Barack Obama é um cão de água português". Se Cavaco Silva arranjar um pastor alemão, tenho quase a certeza de que notícia não aparecerá na imprensa germânica.
Por vezes, as mulheres vítimas de violência doméstica consideram que a sua situação é normal, uma vez que as suas mães sofriam do mesmo mal. Creio que este fenómeno ocorre também na relação do povo português com o seu governo.?É normal que eu seja maltratado, porque o governo dos meus pais também era violento. Aliás, o governo deles até lhes batia.


Ler mais: http://visao.sapo.pt/socrates-sempre-passos-mais-quatro-anos=f824374#ixzz3ejpORFTC

Deputados aprovam lei que limita família a "união entre homem e mulher" Se o governador não vetar o texto, colégios ficam obrigados a celebrar o Dia Nacional da Valorização da Família

Em meio ao toque de caixa que marcou a última sessão antes do recesso da Câmara Legislativa do Distrito Federal nessa terça-feira (30/6), os distritais aprovaram projeto que limita entidade familiar a "núcleo social formado a partir da união entre um homem e uma mulher, por meio de casamento ou união estável". Desde janeiro, os parlamentares haviam aprovado 19 projetos de autoria do Legislativo; ontem foram 54.

Sem qualquer objeção, Rodrigo Delmasso (PTN) conseguiu aprovar a “implantação da política pública de valorização da família”. Caso o texto não seja vetado pelo governador, fica estabelecida como entidade familiar na capital federal apenas a união entre um homem e uma mulher. Além de conceder diversos benefícios que excluem homossexuais, o projeto prevê a inclusão da disciplina “educação para família” no currículo das escolas do DF. Os colégios ficam formalmente obrigados a celebrar, todo 21 de outubro, o Dia Nacional da Valorização da Família. 

A bancada evangélica não se restringiu a legislar sobre lares e escolas. Está na mesa do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) projeto que desobriga estabelecimentos religiosos de pagar ICMS em serviços como água, luz, gás e telefone. Cobrado desde o início do mandato pelo senador José Antônio Reguffe (PDT), por ter se comprometido durante a campanha, o socialista ainda terá de tomar partido quanto à isenção do mesmo imposto para medicamentos genéricos. 

(Com informações de Mateus Teixeira)

Governo vetará reajuste para servidor do Judiciário, diz ministro

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, avisou nesta quarta-feira (1º/7), de São Francisco (EUA), onde está com a presidente Dilma Rosseff em viagem oficial, que o governo vai vetar o projeto aprovado na terça-feira pelo Senado, que concede reajuste de até 78% aos servidores do Judiciário. Ele classificou a proposta "insustentável" do ponto de vista fiscal e "injusta socialmente".

Insustentável porque provocará um efeito cascata nos servidores de estados e municípios e uma corrida pela isonomia no Executivo. Segundo cálculos da pasta, o impacto da medida nas contas públicas é de R$ 25,7 bilhões em quatro anos, sendo que R$ 1,5 bilhão em 2015.

Barbosa explicou que conceder ese reajuste significa pedir à sociedade, que vive um momento complicado de desemprego e crise econômica, a pagar mais essa conta.

De acodro com o ministro, ninguém no setor privado está tendo corrreções salariais como a pedida pelo Judiciário. Na semana passada, o governo apresentou contrapoposta aos servidores federais de reajuste de 21,3%, parcelado em quatro anos, até 2019. Essa proposta foi apresentada ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowiski, para ser encaminhada aos funcionários daquele Poder.