quinta-feira, 2 de abril de 2015

Instabilidade no Fies faz universidades oferecerem opções de financiamento Faculdades de São João da Boa Vista e Araras (SP) possuem alternativas. FNDE informou que os contratos já existentes continuam assegurados.

A instabilidade no sistema do Financiamento Estudantil (Fies) e mudanças para a contratação do crédito estudantil fez com que universidades de São João da Boa Vista (SP) e Araras (SP) passassem a fazer parcerias com bancos ou oferecessem financiamento próprio para não perder os alunos. O problema tem dificultado o acesso de alguns alunos a faculdades particulares. O Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação (FNDE) informou que os contratos já existentes estão assegurados. O prazo vai até o dia 30 de abril. Caso o estudante enfrente problemas, a orientação é entrar em contato pelo telefone 0800-616161.

O Fies é um programa do Ministério da Educação que tem como objetivo ajudar alunos de universidades particulares a financiar os estudos. Com as mudanças, uma das exigências é a nota mínima de 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A instabilidade do sistema fez com que muitos alunos que ingressaram nas universidades recentemente não pudessem contar com o incentivo. O FNDE afirma que tem trabalhado para garantir a estabilidade do sistema do Fies. De acordo com o órgão, muitos estudantes já conseguiram fazer as renovações e inscrições.
Linha de crédito é oferecida pela Uniararas para estudantes em Araras (Foto: Felipe Lazzaroto/EPTV)Linha de crédito é oferecida pela Uniararas para
estudantes (Foto: Felipe Lazzaroto/EPTV)
Medidas
Para amparar os alunos que não conseguiram o Fies em 2015 em Araras, o Centro Universitário Hermínio Ometto (Uniararas) oferece uma linha de crédito. Segundo o coordenador do processo seletivo na universidade, Rafael Povedano, projeto já existia e estava desativado por conta do programa do governo federal, mas voltou a funcionar em 2015.

“O prejuízo foi muito grande, principalmente para os alunos. Aqueles que não conseguiram fazer sua matrícula e solicitar o financiamento tiveram um sonho postergado por, no mínimo, um ano. Alunos que não chegaram a efetivar a matrícula por conta da dificuldade ficaram com receio. E temos casos de alunos que acabaram fazendo a matrícula, e imagino que isso seja na maioria das instituições, e ao perceberem a dificuldade optaram por desistir do curso”, disse Povedano.

Atualmente, quase 30% dos estudantes da Uniararas cursam a faculdades com a ajuda do financiamento do governo. O programa da universidade é diferente do Fies, que possui um prazo maior para o pagamento após o término do curso. “Na Uniararas o aluno tem o dobro do prazo para pagar o curso. Com isso o valor da mensalidade dele cai pela metade. Ele não tem juros, o aluno vai pagar a parcela financiada apenas com os reajustes das mensalidades nos anos posteriores. Um curso de, por exemplo, cinco anos, ele pode pagar em 10 anos”, explicou Povedano.
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Metade dos estudantes da Unifeob conta com o Fies em São João da Boa Vista (Foto: Eder Ribeiro/EPTV)Metade dos estudantes da Unifeob conta com o
Fies (Foto: Eder Ribeiro/EPTV)
São João da Boa Vista
Em São João da Boa Vista, a Fundação de Ensino Octávio Bastos (Unifeob) também precisou buscar alternativas. Metade dos alunos da instituição conta com o Fies, e o problema atinge também os veteranos que ainda não conseguiram renovar os contratos. Cerca de 1.400 estudantes esperam por uma solução, mesmo que seja uma linha de crédito oferecida pela faculdade.

“Nós vamos oferecer uma opção de financiamento privado para os alunos que não conseguiram o Fies. Para os alunos ingressantes também temos até o final de abril para tentar. Vamos continuar brigando, se for o caso, até em via judicial para tentar garantir para esses alunos o ingresso no Fies”, apontou o reitor João Otávio Bastos Junqueira.

Filha de refugiados da ex-URSS, aluna no Rio é aprovada em Harvard Nascida na Geórgia, Mariam Topeshashvili veio para o Brasil em 2001. Pai precisou vender cerveja na praia de Copacabana para sustentar família.

Mariam Topeshashvili, de 18 anos, veio ainda criança da Georgia para o Rio (Foto: Gabriel Barreira/G1)Mariam Topeshashvili, de 18 anos, veio ainda criança da Georgia para o Rio (Foto: Gabriel Barreira/G1)
Mariam Topeshashvili tinha quatro anos quando precisou sair às pressas com os pais de Tbilisi, capital da Geórgia, em meio a uma guerra civil que assolou a antiga república da União Soviética na década de 90 e início dos anos 2000. Mariam e os pais seguiram para a Turquia e, de lá, vieram para o Brasil como refugiados políticos.
Chegaram ao Rio de Janeiro sem saber falar uma palavra em português e foram morar na comunidade Tabajaras, na Zona Sul. Mariam viu o pai, formado em ciência política e economia, ter o diploma recusado no Brasil e ser obrigado a vender cerveja na praia de Copacabana, tendo de se virar com o português. A mãe, enfermeira, levou dois anos para conseguir um emprego como guia de turismo.
Mariam, por sua vez, estudou, estudou, estudou, e na noite desta terça-feira (31) recebeu a notícia de sua aprovação na renomada Universidade Harvard, nos Estados Unidos, com bolsa integral.
A jovem de 18 anos quer estudar ciências políticas em Harvard. Mariam é apaixonada por assuntos relacionados a política e economia, faz uma série de trabalhos voluntários e espera no futuro exercer um papel importante na área humanitária.
Brasileira naturalizada
Mariam estudou no Colégio Pedro II e foi aprovada na Universidade Harvard, nos Estados Unidos (Foto: Gabriel Barreira/G1)Mariam estudou no Colégio Pedro II e foi aprovada na Universidade Harvard, nos Estados Unidos (Foto: Gabriel Barreira/G1)
Por ter chegado ao Brasil com menos de 5 anos de idade, Mariam conseguiu naturalizar-se brasileira. Além de falar um português perfeito, com legítimo sotaque carioca, Mariam domina ainda outros cinco idiomas. Tudo graças aos pais, que lhe ensinaram a importância de aprender e o amor pela leitura.
A estudante lamenta não poder dividir esta conquista com seu pai, Avitandil, que morreu de câncer em 2008. "A gente tinha acabado de conseguir uma situação financeira estável", explica Mariam.
Ela conta que a família foi muito bem recebida na comunidade Tabajaras, em 2001. A família teve o apoio inicial do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) para deixar a Geórgia e vir ao Brasil. Os moradores ensinaram os Topeshashvili como funciona a burocracia e a sociedade brasileira e ajudaram o pai a se tornar um vendedor ambulante.
Ela estudou no Colégio Pedro II, uma escola pública federal de prestígio no Rio. Participou de olimpíadas de matemática, química e história. No ensino médio, criou o projeto SER Voluntário, com três amigas, para fazer a ponte entre jovens que, como ela, querem fazer trabalhos sociais, mas não sabem como começar, e as instituições que precisam dessa ajuda."A gente recebia uma pequena ajuda da ONU, mas meus pais precisavam se virar porque os diplomas deles não foram aceitos aqui. Meu pai fez muito sacrifício para que eu pudesse estudar. Meu pai deixou de fazer o que ele gosta para investir nos meus estudos. Foi ele quem me ensinou tudo o que eu sei de política", orgulha-se Mariam.

"Faço leitura de livros para deficientes visuais. Aprendi também com meu pai, que adorava ler para mim", conta.
Mariam Topeshashvili, de 18 anos, veio criança da Georgia para o Rio (Foto: Arquivo pessoal/Mariam Topeshashvili)Mariam Topeshashvili foi aceita no programa Jovens Embaixadores, do governo dos Estados Unidos
(Foto: Arquivo pessoal/Mariam Topeshashvili)
No ano passado, Mariam foi uma das estudantes escolhidas no projeto Jovens Embaixadores, do governo dos Estados Unidos. Viajou para a América do Norte, visitou universidades e foi até a Finlândia.
A jovem ganhou o auxílio da Fundação Estudar e da EducationUSA para fazer o "application", o formulário de inscrição para concorrer a vagas nas universidades norte-americanas. Passou em Yale (nos campus dos EUA e de Cingapura), Duke e mais duas universidades até receber a resposta positiva de Harvard.
Mariam quer fazer da sua experiência de vida uma ferramenta para ajudar outras pessoas que vierem a passar pelo que ela e seus pais passaram. "Meu objetivo agora é, depois de me formar, criar uma ONG para ajudar refugiados que chegam a um país", diz.
Mateus Bezrutchka e Gustavo Torres Silva também foram aceitos em Harvard (Foto: Arquivo pessoal/IOI2014/Victor Moriyama/G1)Mateus Bezrutchka e Gustavo Torres Silva também
foram aceitos em Harvard (Foto: Arquivo pessoal/
IOI2014/Victor Moriyama/G1)
Mais dois aprovados
Além de Mariam, outros dois estudantes brasileiros, Gustavo Torres Silva, morador do bairro do Capão Redondo, em São Paulo, e Mateus Bezrutchka, de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, também foram aceitos em Harvard.
Eles já tinham sido aprovados no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Gustavo já tinha passado também na Universidade Stanford. Mateus também passou na Universidade Columbia. Os jovens brasileiros vão conhecer as universidades nas próximas semanas até definir onde vão estudar.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Oi vai despedir mais de mil pessoas - Renascença

Oi vai despedir mais de mil pessoas - Renascença

CCJ aprova tramitação de PEC da maioridade penal

"Infelizmente por falta de ajuda os animais da Ong Amor de Bicho Não Tem Preço ABNTPvão ficar sem comer."


Infelizmente por falta de ajuda os animais da Ong Amor de Bicho Não Tem Preço ABNTPvão ficar sem comer na proxima quarta,hj bem cedo recebi a ligação da dona da casa agropecuaria e me deu prazo até quarta para pagar a divida no valor de 486,00 e a ração acaba justamente nesse dia,se alguém acha que to feliz escrevendo isso se engada pois isso prá mim é humilhante pois trabalho na causa para ajudar eles,e dar a eles uma vida digna,não adianta lutar sem ter onde se agarrar,muitos recebem muito e outros nada recebem,talvez pq alguns animais merecem mais que outros oque me deixa mais triste ainda,será que é justo fecharmos por falta de socorro e colocar mais de 60 animais para adoção?poxa gente to pedindo ajuda na ração somente e não to aqui exigindo ração super premio pois quem precisa de vdd não exige,alem de pagar essa divida precisamos comprar mais uns 15 sacos de ração para passar uns 10 dias,por favor quem puder ajudar com qualquer valor ou msm quiser ligar no pet shop e depositar na conta da dona o telefone é:19-3837-5692 falar com rose diser que é sobre a divida da protetora cacau
quem quiser e puder ajudar depositando agradecemos muito
**Quem não quiser doar em dinheiro pode doar alimentos.
**Para quem quer e pode nos ajudar
conta juridica da ong:
CAIXA ECONOMICA
AGENCIA 1203
OP:003
CONTA CORRENTE 1340-5
CNPJ:19.567.799/0001-20
Banco Itau
agencia 8507
conta corrente 01415-0
claudia de carli

Torre Eiffel 126 anos: veja 20 curiosidades do ícone francês Símbolo da capital francesa, a torre é feita de aço forjado, projetada por Fréderic August Bartholdi e Gustave Eiffel

A Torre Eiffel é um dos pontos turísticos mais visitados de Paris - e do mundo - e recebe milhões de visitantes todos os anos.
Nesta terça-feira, a estrela da cidade luz completa 126 anos de existência. Inaugurada em 31 de março de 1889 por ocasião do primeiro centenário da Revolução Francesa, ela foi parte integrante da Exposição Internacional. Foto: Aurelien Meunier
Foto: Aurelien Meunier
Símbolo da capital francesa, a torre é feita de aço forjado e foi projetada por Fréderic August Bartholdi e Gustave Eiffel, que empresta seu nome à estrutura.
Conheça algumas curiosidades desse ícone.
Gigante de Paris 
A Torre Eiffel foi inaugurada no dia 31 de março de 1889, sendo a maior construção humana do mundo na época, com 324 metros de altura e peso superior a 10 mil toneladas. O título de estrutura mais alta do mundo só foi perdido pela torre 41 anos depois, quando foi inaugurado, em Nova York, o arranha-ceu Chrysler Building.
Nas alturas 
Em Paris, a estrutura da Torre Eiffel “reinou” nas alturas por décadas, tendo permanecido como a construção mais alta da cidade até 1973, quando foi inaugurada uma torre militar de transmissão em Saissac. Atualmente, o viaduto Millau é ainda mais alto, com 343 metros.
Haja degrau 
É possível subir de escada até o topo da torre Eiffel, mas são nada mais, nada menos que 1.665 degraus. Não por acaso, a maior parte dos turistas prefere subir ao topo da torre com ajuda de um elevador.
Torre Eiffel é iluminada por campanha ‘Outubro Rosa’
Muitos admiradores 
Desde que foi inaugurada, a torre Eiffel já foi visitada por pelo menos 250 milhões de pessoas.
Sobe e desce 
Que os elevadores de um dos pontos turísticos mais visitados do mundo não param, isso a gente pode imaginar. Mas já pensou que a soma da distância percorrida durante todas as viagens entre a base e o topo da estrutura em um ano dá 103 mil quilômetros? Isso equivale a duas viagens e meia em volta da Terra.
É o frio... 
Em baixas temperaturas, o metal faz com que a torre ‘encolha’ até 15 centímetros.
Cai-cai 
A torre oscila em torno de seis a sete centímetros com o vento forte (que medo!).
#Corrupção 
Gustave Eiffel, o engenheiro e arquiteto por atrás da construção, esteve envolvido em um escândalo financeiro durante a construção do Canal do Panamá, em 1893, tendo escapado da prisão por muito pouco, uma vez que o ex-ministro de Obras Públicas, Charles Baïhut, confessou sozinho o crime.
Sucesso rápido 
A construção da torre levou exatamente 2 anos, dois meses e cinco dias – 180 anos a menos do que uma outra grande atração turística parisiense, a catedral de Notre Dame.
Estátua da Liberdade 
O engenheiro Eiffel também participou do projeto das partes internas da Estátua da Liberdade, nos Estados Unidos.
Torre vetada 
Durante a ocupação nazista em Paris, na Segunda Guerra Mundial, entre 1940 e 1944, os cabos dos elevadores da torre foram cortados, sendo que a visitação foi proibida ao público. Foi também nesta época que o topo da torre foi ocupado por uma suástica nazista.
Bis 
Existem várias réplicas da torre Eiffel ao redor do mundo, sendo a de Las Vegas uma das mais famosas.
“Mãozinha” na guerra 
A torre teve papel importante na vitória dos Aliados na Primeira Batalha do Marna, em 1914. Um dos transmissores na torre atrapalhou uma rádio alemã, atrasando o avanço das tropas e assim ajudando a coalização franco-britânica.
Outdoor ostentação 
A fabricante de carros francesa Citröen usou a torre como um outdoor gigante entre 1925 e 1934. O nome da empresa foi estampado na estrutura com milhares de lâmpadas no que ficou conhecido como o maior anúncio do mundo, segundo o Guinness Book, o livro dos recordes.
Semelhantes? 
A Torre Eiffel divide o mesmo apelido da primeira-ministra britânica Margaret Thatcher - La Dame de Fer ("A Dama de Ferro").
Desmancha tudo! 
Em 1960, Charles de Gaulle (general, político e estadista francês que liderou as Forças Francesas Livres durante a Segunda Guerra Mundial) propôs o desmantelamento temporário da torre para enviá-la para uma exposição em Montreal. O plano foi rejeitado.
Torre de Lego 
Sempre quis construir sua própria Torre Eiffel? Há um kit de Lego temático que permite que você realize este sonho. Basta montar a estrutura com suas 3.428 peças.
 Foto: Lego / Divulgação
Foto: Lego / Divulgação
Fãs brasileiros 
Os brasileiros estão entre os que mais visitam a torre. O ranking de turistas, por nacionalidade, que mais visitam a estrutura anualmente é o seguinte: 1º lugar: franceses, com 10,4%; 2º lugar: italianos e espanhóis, com 8,1% cada; 3º lugar: norte-americanos, com 7,9%; 4º lugar: ingleses, com 7,4%; 5º lugar, alemães, com 5,8% e em 6º lugar: brasileiros, com 5,5%.
Moradores fazem campanha para salvar ‘Torre Eiffel de Moscou’
Quase demolida 
A torre Eiffel seria demolida em 1909, mas foi salva porque foi reaproveitada como antena de rádio gigante. Já pensou na Paris sem o glamour da torre?