segunda-feira, 24 de março de 2014


  Imagine um futuro assim: em 2044, o Brasil celebra uma nova redução no número de mananciais poluídos. A grande seca que afetou o Sudeste entre 2013 e 2016 mudou para sempre as políticas públicas. A cada eleição, os candidatos debatem como cuidarão da água. Há anos, avançam por todo o país projetos de despoluição de rios, lagos e represas, assim como o reflorestamento de suas margens. Os depósitos subterrâneos estão protegidos. Quase toda a população conta com água limpa e serviço de saneamento. Não há mais paranoia a respeito dos perigos de exportar água. Como cuida bem de seus mananciais, o país tem água mais que suficiente para produzir a carne, os grãos e as frutas que vende ao mundo. Estudos internacionais confirmam: ao fazer isso, o Brasil beneficia o meio ambiente global e os próprios brasileiros. A exportação evita que países mais pobres em água esgotem seus poucos mananciais. Em paz e alimentadas, nações mais ameaçadas por secas fecham acordos e investem em tecnologia. Conseguem baratear cada vez mais a dessalinização da água do mar. Vários países africanos em rápido desenvolvimento se beneficiam desse avanço.
Agora, imagine outro futuro.
Em 2044, o Brasil lamenta um novo aumento no número de mananciais poluídos. Mais de dois terços dos rios, lagos e represas têm agora água ruim ou péssima, que exige tratamento caro e demorado antes de ser usada. Governo, empresas e cidadãos se ressentem dos erros de décadas. O país se tornou um pesadelo de favelas sem saneamento, reservatórios contaminados e água cara demais. O sistema de represas da Cantareira, em São Paulo, nunca se recuperou da grande seca de 2013 a 2016. Por causa das críticas da sociedade e da atuação de políticos e da Justiça, torna-se difícil destinar mais água à produção agrícola. E mais difícil ainda exportar essa água sob a forma de carne, grãos e frutas. Esse medo encontra eco na situação global. Na Ásia e na África, nações trocam ameaças e se engalfinham em guerras por causa de mananciais cada vez mais ressequidos.
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Ambos os futuros, neste momento, são igualmente possíveis. O Brasil é uma potência da água. Não precisa sustentar nem 3% da população mundial, mas abriga 12% da água doce disponível no globo. Essa parcela aumenta para 18%, se contarmos a água que flui dos países vizinhos para o território nacional. Como um país desses pode comemorar o Dia da Água (22 de março) mergulhado numa crise energética e à beira do racionamento nas torneiras? A resposta está no mau uso do recurso.


Funcionário vai ganhar hora extra por tempo gasto no trajeto entre casa e trabalho

Justiça entendeu que período no transporte da empresa faz parte da jornada de trabalho
Carolina Martins e Kamilla Dourado, do R7, em Brasília
Um trabalhador do Ceará vai receber hora extra pelo tempo que perdia no deslocamento entre sua casa e o local do trabalho. A decisão da 2ª Turma do TRT-CE (Tribunal Regional do Trabalho do Ceará) estabelece que, como o funcionário usava o transporte da empresa, o tempo do percurso deve ser incorporado à jornada de trabalho.
O pagamento pelas horas gastas no deslocamento é conhecido como horas in itinere. Há um entendimento na Justiça do Trabalho de que o tempo que o trabalhador passa no percurso, em condução fornecida pelo empregador, deve ser entendido como hora trabalhada.
Se esse tempo exceder a jornada de trabalho firmada em contrato, a empresa também deve pagar o valor referente à hora extra.
O especialista em direito do trabalho, Nelson Câmara, lembra que o benefício vale para os casos em que a empresa fornece transporte para os empregados porque o local de trabalho é de difícil acesso ou não é atendido pelo transporte público.
Segundo o advogado, nesses casos a remuneração extra do trabalhador pode gerar outros reajustes no pagamento.
— A partir do momento em que o funcionário pega o transporte é como se ele estivesse trabalhando. Essas horas devem ser integradas à remuneração, o que gera reflexo também no pagamento de férias e do 13º salário.
Debate jurídico
O trabalhador do Ceará prestava serviços para fazenda Amway Nutrilite do Brasil. No processo, o funcionário alega que a empresa se localiza em área rural, a 25 km da cidade de Ubajara (CE). Por isso, o empregador disponibilizava transporte para os trabalhadores.
De acordo com a ação, o trabalhador gastava uma hora todos os dias no trajeto: meia hora para ir e meia hora para voltar para casa. Por isso, esse tempo será incorporado à jornada dele de todos os dias trabalhados durante os sete anos e oito meses em que ele prestou serviço para a empresa.
A fazenda Amway alega que o transporte oferecido a seus funcionários era um benefício e que eles podiam optar por usar um ônibus do transporte público. Mas, o juiz entendeu que a localização em aérea rural é suficiente para concluir pela dificuldade de acesso.
A empresa já pediu a revisão da decisão no TRT-CE e aguarda o posicionamento do tribunal. Caso o pedido seja negado, a empresa vai recorrer ao TST (Tribunal Superior do Trabalho).
A Amway Nutrilite tem cerca de 20 casos iguais a esse tramitando no TRT-CE. Em pelo menos outros dois, a empresa teve ganho de causa porque os juízes entenderam que o local da empresa é de fácil acesso, e que os trabalhadores optaram por usar o transporte da fazenda mesmo tendo outras opções.

domingo, 23 de março de 2014

Gente estou indignada com uq aconteceu hj de tarde, minha mãe estava na avenida Liberdade na Santa Isabel, quando viu um cachorrinho ser atropelado bem na frente do mercado Fogo de Chão, ela correu para socorrer o pobrezinho, pois os outros carros q estavam vindo iriam passar por cima dele tb, quando ela pegou ele ele mordeu ela pois estava com dor é claro e queria se defender, ela colocou ele na calçada, mais no desespero ele entrou nessa espelunca q se chama Fogo de Chão, os funcionários e o dono o senhor baixinho de óculos começaram a bater no cachorrinho com uma barra de ferro, minha mãe começou a gritar para eles pararem pois o pobrezinho entrou ali pq tinha sido atropelado, e era crime maltratar animais,o Sr dono chingou ela dizendo leva esse nojo pra tua casa, ofendeu minha mãe com palavras e jogou o cão numa possa d'agua já sem vida, minha mãe não conseguiu ajudar o anjinho.
Eu já não gostava desse mercado, por vários motivos, pela falta de higiene, por ter funcionários mal educados, e pelo açougue q fede.
Agora sim q odeio esse lugar, e deus tá vendo tudo q fizeram com o anjinho indefeso se não morreu pelo atropelamento morreu pq foi espancado.

sábado, 22 de março de 2014

Entrevista com o líder do PCC, MARCO WILLIANS HERBAS CAMACHO, o MARCOLA, ao jornal O GLOBO.

Estamos todos no inferno.
Não há solução, pois não conhecemos nem o problema...

O GLOBO
- Você é do PCC?

MARCOLA
- Mais que isso, eu sou um sinal de novos tempos.
Eu era pobre e invisível…
Vocês nunca me olharam durante décadas…
E antigamente era mole resolver o problema da miséria…
O diagnóstico era óbvio: migração rural, desnível de renda, poucas favelas, ralas periferias…
A solução é que nunca vinha…
Que fizeram?
Nada!
O Governo Federal alguma vez alocou uma verba para nós?
Nós só aparecíamos nos desabamentos no morro ou nas músicas românticas sobre a “beleza dos morros ao amanhecer”, essas coisas…
Agora, estamos ricos com a multinacional do pó.
E vocês estão morrendo de medo…
Nós somos o início tardio de vossa consciência social…
Viu?
Sou culto…
Leio Dante na prisão…

O GLOBO
– Mas… a solução seria…

- Solução?
Não há mais solução, cara…
A própria ideia de “solução” já é um erro.
Já olhou o tamanho das 560 favelas do Rio?
Já andou de helicóptero por cima da periferia de São Paulo?
Solução como?
Só viria com muitos bilhões de dólares gastos organizadamente, com um governante de alto nível, uma imensa vontade política, crescimento econômico, revolução na educação, urbanização geral; e tudo teria de ser sob a batuta quase que de uma “tirania esclarecida”, que pulasse por cima da paralisia burocrática secular, que passasse por cima do Legislativo cúmplice (Ou você acha que os 287 sanguessugas vão agir? Se bobear vão roubar até o PCC…) e do Judiciário, que impede punições.
Teria de haver uma reforma radical do Processo Penal do País, teria de haver comunicação e inteligência entre polícias municipais, estaduais e federais (nós fazemos até ‘conference calls’ entre presídios…).
E tudo isso custaria bilhões de dólares e implicaria numa mudança psicossocial profunda na estrutura política do País.
Ou seja:
É impossível!
Não há solução!

O GLOBO
– Você não tem medo de morrer?

- Vocês é que tem medo de morrer, eu não.
Aliás, aqui na cadeia vocês não podem entrar e me matar…
Mas eu posso mandar matar vocês lá fora…
Nós somos homens-bomba.
Na favela tem cem mil homens-bomba…
Estamos no centro do Insolúvel, mesmo…
Vocês no bem e eu no mal e, no meio, a fronteira da morte, a única fronteira. Já somos uma outra espécie, já somos outros bichos, diferentes de vocês.
A morte para vocês é um drama cristão numa cama, no ataque do coração…
A morte para nós é o presunto diário, desovado numa vala…
Vocês intelectuais não falavam em luta de classes, em “seja marginal, seja herói”?
Pois é: chegamos, somos nós!
Ha, ha…
Vocês nunca esperavam esses guerreiros do pó, né?
Eu sou inteligente.
Eu leio.
Li 3.000 livros e leio Dante…
Mas meus soldados todos são estranhas anomalias do desenvolvimento torto desse País.
Não há mais proletários, ou infelizes ou explorados.
Há uma terceira coisa crescendo aí fora, cultivado na lama, se educando no absoluto analfabetismo, se diplomando nas cadeias, como um monstro
Alien escondido nas brechas da cidade.
Já surgiu uma nova linguagem.
Vocês não ouvem as gravações feitas “com autorização da Justiça”?
Pois é.
É outra língua.
Estamos diante de uma espécie de pós-miséria.
Isso.
A pós-miséria gera uma nova cultura assassina, ajudada pela tecnologia, satélites, celulares, internet, armas modernas.
É a merda com chips, com megabytes.
Meus comandados são uma mutação da espécie social, são fungos de um grande erro sujo.

O GLOBO
– O que mudou nas periferias?

- Grana.
A gente hoje tem.
Você acha que quem tem US$40 milhões como o BEIRA-MAR não manda?
Com 40 milhões a prisão é um hotel, um escritório…
Qual a polícia que vai queimar essa mina de ouro, tá ligado?
Nós somos uma Empresa moderna, rica.
Se funcionário vacila, é despedido e jogado no “microondas”…
Ha, ha…
Vocês são o Estado quebrado, dominado por incompetentes.
Nós temos métodos ágeis de gestão.
Vocês são lentos e burocráticos.
Nós lutamos em terreno próprio.
Vocês, em terra estranha.
Nós não tememos a morte.
Vocês morrem de medo.
Nós somos bem armados.
Vocês vão de três-oitão.
Nós estamos no ataque.
Vocês, na defesa.
Vocês têm mania de humanismo.
Nós somos cruéis, sem piedade.
Vocês nos transformam em superstars do crime.
Nós fazemos vocês de palhaços.
Nós somos ajudados pela população das favelas, por medo ou por amor. Vocês são odiados.
Vocês são regionais, provincianos.
Nossas armas e produto vêm de fora, somos globais.
Nós não nos esquecemos de vocês, são nossos fregueses.
Vocês nos esquecem assim que passa o surto de violência.

O GLOBO
– Mas o que devemos fazer?

- Vou dar um toque, mesmo contra mim.
PEGUEM OS BARÕES DO PÓ!
TEM DEPUTADO, SENADOR, TEM GENERAIS, TEM ATÉ EX-PRESIDENTES DO PARAGUAI NAS PARADAS DE COCAÍNA E ARMAS.
Mas quem vai fazer isso?
O EXÉRCITO?
COM QUE GRANA?
NÃO TEM DINHEIRO NEM PARA O RANCHO DOS RECRUTAS…
O PAÍS ESTÁ QUEBRADO, SUSTENTANDO UM ESTADO MORTO A JUROS DE 20% AO ANO, E O LULA AINDA AUMENTA OS GASTOS PÚBLICOS, EMPREGANDO 40 MIL PICARETAS!
O Exército vai lutar contra o PCC e o CV?
Estou lendo o Klausewitz, “Sobre a Guerra”.
Não há perspectiva de êxito…
Nós somos formigas devoradoras, escondidas nas brechas…
A gente já tem até foguete anti-tanques…
Se bobear, vão rolar uns Stingers aí…
Pra acabar com a gente, só jogando bomba atômica nas favelas…
Aliás, a gente acaba arranjando também “umazinha”, daquelas bombas sujas mesmo.
Já pensou?
Ipanema radioativa?

O GLOBO
– Mas… não haveria solução?

- Vocês só podem chegar a algum sucesso se desistirem de defender a “normalidade”.
Não há mais normalidade alguma.
Vocês precisam fazer uma autocrítica da própria incompetência.
Mas vou ser franco… na boa… na moral…
Estamos todos no centro do Insolúvel.
Só que nós vivemos dele e vocês… não têm saída.
Só a merda.
E nós já trabalhamos dentro dela.
Olha aqui, mano, não há solução!
Sabem por quê?
Porque vocês não entendem nem a extensão do problema.
Como escreveu o divino Dante:

“Lasciate ogna speranza voi cheentrate!”
(PERCAM TODAS AS ESPERANÇAS.
ESTAMOS TODOS NO INFERNO!)

A. J.

sexta-feira, 21 de março de 2014


Boa idéia!
Mas será que vai ter algum que não vai aparecer nada?

NOVOS ENDEREÇOS! MAIS UMA VEZ PEÇO A TODOS QUE SE MOBILIZEM NESTA IMPORTANTE QUESTÃO! Instruções no final da nota.
Em respeito à Constituição Federal, artigo 225 queremos protestar quanto a infeliz iniciativa do promotor de justiça de Apodi, no Estado do Rio Grande do Norte que, ao invés de prestar a tutela constitucional de proteção aos jumentos, sugeriu e incentivou que os animais sejam abatidos para consumo humano a fim de resolver o problema do abandono e superpopulação destes animais na região. Mesmo depois de criada a Associação Protetora de Animais em Apodi, que já retirou das rodovias mais de 600 jumentos, reduzindo a incidência de acidentes nas rodovias estaduais e federais, tal proposta ultrajante foi apresentada como forma de lidar com o problema da superpopulação de jumentos abandonados vagando em vias públicas. Sendo, inclusive, tal abandono crime previsto em lei.
Apesar do apoio de alguns políticos (dos prefeitos de Apodi; de Itaú, Ciro Bezerra; de Mossoró e de Jucurutú), segundo matéria publicada pelo o Globo (http://g1.globo.com/jornal-nacional/videos/t/edicoes/v/abate-de-jumentos-provoca-polemica-no-rio-grande-do-norte/3214312/) a proposta está chocando a população brasileira que dela tomou conhecimento e está provocando o repúdio de entidades de proteção animal.
Seria mais produtivo evitar um confronto com a sociedade uma vez que muita gente é contra o abate de cavalos e jumentos para fins de consumo. Seria mais adequado não gastar tempo, energia e dinheiro confrontando este público em uma guerra eterna, e considerar outros problemas e situações, também importantes, que poderiam ser mais bem discutidos e trabalhados em prol de uma sociedade cada vez melhor.
Não há abate de cachorros porque a maior parte da população se sentiria ofendida e porque o cachorro não é criado para este fim, e o mesmo vale para animais como os jumentos. Da mesma forma que a maioria da população brasileira se sentiria ofendida com o abate de animais de companhia, a ideia de se abater jumentos é chocante. Por isso mesmo os frigoríficos de abate de cavalos nem mesmo têm a intenção de divulgar o produto internamente, pois vale mais a pena permanecer anônimo no Brasil, pois assim as pessoas não irão reclamar do que afronta um público tão grande. Ainda mais que o Brasil não permite o consumo de carne de equinos.
Neste sentido já existe um Projeto de Lei de autoria do Deputado RICARDO IZAR, de 2013, que dispõe sobre a proibição de abate de equinos, equídeos, mulas e jumentos em todo o Território Nacional segundo o qual fica evidente que a Constituição Federal prioriza a proteção ao meio ambiente, de maneira que o art. 170, inciso VI, da CF é enfático ao prever que a ordem econômica deve obedecer ao princípio de defesa ao meio ambiente.
Apesar da existência de dispositivos constitucionais garantindo aos cidadãos brasileiros o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão (CF, artigo 5º, XII) e o direito de propriedade (CF, artigo 5º, XXII), observados os princípios gerais da atividade econômica (CF, artigo 170), não se pode ignorar que a Constituição Federal também protege os animais enquanto seres sensíveis. Ao vedar as práticas que submetam animais à crueldade (CF, artigo 225 par.1º, inciso VII, parte final), o legislador constitucional reconhece-os não como bens semoventes, coisas ou recursos materiais, mas como sujeitos jurídicos tutelados do Estado e representados pelo Ministério Público, como já previa, desde há muito tempo, o Decreto 24.645/34. Nesse mesmo diapasão, a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98) estabeleceu, em seu artigo 32, que o ato de abusar, maltratar, ferir ou mutilar animais constitui crime, dispositivo este que vai ao encontro do mandamento supremo de tutela à fauna. Este PL conta com o apoio de uma petição que conta até o momento com 36 mil assinaturas de apoio (http://www.change.org/pt-BR/peti%C3%A7%C3%B5es/congresso-nacional-minist%C3%A9rio-da-agricultura-n%C3%A3o-permita-o-abate-de-cavalos-para-consumo-da-carne-2).
Uma petição outra (https://www.change.org/pt-BR/peti%C3%A7%C3%B5es/minist%C3%A9rio-da-agricultura-n%C3%A3o-aprovem-o-abate-para-consumo-de-jumentos-em-apodi-rn) foi criada no dia 15 de março de 2014 com o propósito de se opor à adoção desta pratica de abate dos jumentos para consumo humano, contando já com 1.709 apoiadores até o momento.
Nome:
Nacionalidade/Estado:
Profissão:
Contato:
Nº Título de Eleitor/CPF/RG ( opcional):
Basta copiar e colar para mandar por e mail. No campo assunto, coloque um título seu para evitar que seja tomado como spam.
POR FAVOR, SERIA MUITO MAIS EFICIENTE E VANTAJOSO SE PUDEREM ENVIAR POR CORREIO OU FAX. MUITOAS VEZES E MAILS NÃO SÃO LIDOS!!!
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios
Procuradora-Geral de Justiça do DF
EUNICE PEREIRA AMORIM CARVALHIDO
Eixo Monumental, Praça do Buriti, Lote 2 - Ed. Sede do MPDFT, CEP: 70091-900, Brasília-DF
Tel.: (61) 3343-9788/9789/9797/9494/Fax 9494/9715
E-mails: procuradoriageral@mpdft.gov.br
CNMP Conselho Nacional do Ministério Público
Endereço: Ed. Adail Belmonte - Lote 3 - Safs Quadra 2 - Asa Sul, Brasília - DF, 70070-600
NOME do Procurador: RINALDO REIS LIMA
Procurador-Geral de Justiça
Ministério Público do Rio Grande do Norte
Rua Promotor Manoel Alves Pessoa Neto, 97 - Candelária – Natal/RN - CEP 59065-555
Telefone: (84) 3232-7132/7130/7132/Fax 7135
E-mails: pgj@rn.gov.br
Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP
Setor de Administração Federal Sul - SAFS, Qd 2 Lt 3
Edifício Adail Belmonte
Brasília - DF - CEP: 70070-600 Como Chegar
Telefone: nº (61) 3366-9100 e Fax: nº (61) 3366-9151.

quinta-feira, 20 de março de 2014


TEN POLIGLOTA 2012 - PMDF - CBMDF
Para Aguiasemrumo@yahoo.com.br
Hoje em 1:36 AM

TEN POLIGLOTA 2012 - PMDF - CBMDF


Posted: 19 Mar 2014 06:06 AM PDT
Pelo visto continuam achando que somos massa de manobra e que nossas mentes não funcionam mais. A resposta será bem clara em outubro a todos que pensam assim, sem sombras de dúvidas.

Depois de cobranças no blog e a repercussão negativa, o parlamentar que foi eleito por dois mandatos como representante dos integrantes da Polícia Militar, deputado Patrício, fez mais um pronunciamento ontem no plenário da CLDF para cobrar a ausência dos comandantes da PMDF e CBMDF, bem como do Corregedor Geral da PMDF, convocados para dar explicações acerca das prisões de policiais ocorridas recentemente que, segundo palavras do parlamentar, foram decretadas ilegais e inconstitucionais pela juíza, porém sem citar a autoridade.

Segundo o deputado, a ausência dos gestores convocados vai de encontro à Lei Orgânica e o Regimento Interno da CLDF, configurando crime de responsabilidade ao desrespeitar o Poder Legislativo. Afirmou ainda que "manobras" podem até ser feitas, mas a Lei têm que ser cumprida.

Foram protocolados mais cinco requerimentos de informações e solicitado uma reunião dos parlamentares para avaliar a ausência e desrespeito à Comissão de Segurança que aprovou a convocação.

"Ora, se já houve uma clara falta de respeito e cometimento de crime pelos gestores, conforme afirma o deputado, porque ainda se reunir para saber o quê os parlamentares pensam em vez de adotar imediatamente as providências que o caso requer?", disse um policial ouvido pelo blog.

A verdade é que os policiais e bombeiros já não acreditam mais em nada que venha desse governo e muito menos de seus representantes, tornando muito pouco provável alguma proposta que atenda às categorias ainda esse ano. A reestruturação que está sendo elaborada pelas corporações, mesmo com a presença maior de membros nas comissões, está causando muita desconfiança de que seja realmente encaminhada, além do temor de que o Decreto assinado pelo governador mês passado, que reajusta salários em cima do Auxílio-moradia, possa vir a ser revogado em função de uma ADIN - Ação Direta de Inconstitucionalidade, como foi feito com o Decreto que bonificava os integrantes dos órgãos de segurança no caso de apreensões de armas de fogo.

Para finalizar, o deputado afirmou: “Há um clima de insatisfação muito claro. Se o governo finge que atende, finge que paga, os policiais fingem que trabalham e é assim que vamos fazer até que se restabeleça a dignidade nos quartéis e na segurança pública. A sociedade está sofrendo por incompetência e por má gestão".


Da Redação
Posted: 19 Mar 2014 03:56 AM PDT
Quero te convidar leitor, a vir comigo num exercício de imaginação. Use todo seu poder mental para figurar a seguinte situação: Suponha que você seja um policial; suponha que esteja trabalhando em uma viatura com seu colega. Imagine que esteja utilizando todo equipamento e armamento que o Estado disponibiliza: pistola, fuzil, algema, colete balístico, etc. Você está pronto para cumprir sua obrigação constitucional que é preservar a ordem e a segurança pública. Agora, imagine que você e seu parceiro depararam com um flagrante de crime. Tráfico de drogas. O flagrante te impede de aguardar reforço, embora o tenha acionado. Você aborda o criminoso, apreende a mercadoria, preenche toda aquela burocracia legal. De repente, você e seu parceiro se vêem cercados por outros marginais. Estes, com uma pá destroem sua viatura. Arremessam tijolos. Chutam seu parceiro e caminham na sua direção, desferindo um tapa na sua nuca. O que você faria? Antes de continuar lendo, detenha-se um pouco na solução desse enigma. Como você se comportaria diante deste quadro? Quero esclarecer que ele é real. Aconteceu recentemente com uma guarnição de policiais no Rio de Janeiro. Vamos às possíveis respostas:

Primeiro: vocês são dois policiais apenas, cercados por mais de 10 criminosos. Você é o legítimo representante do Estado, inviolável portanto no exercício de seu dever. Seu dever, como dito, é preservar a ordem e a segurança pública. Você dispõe de armas para isto mesmo, garantir sua segurança e a de terceiros. Além do mais, há um patrimônio público, a viatura, sob sua responsabilidade. Deixá-lo ser destruído implica em omissão. Então você usa os recursos que o Estado te deu, a arma de fogo inclusive. Alveja dois ou três criminosos, que morrem. Prende mais um ou dois. O restante foge. Sabe o que ocorreria? As filmagens nunca apareceriam. Os criminosos estavam desarmados. A imprensa divulgaria a chacina praticada por dois policiais contra civis desarmados. Você seria preso, excluído e condenado. Não necessariamente nesta ordem. Sua esposa te deixaria, pois não ficaria casada com um criminoso. Seus filhos, nunca te visitariam na cadeia até porque você não acha apropriado para eles ficarem frequentando presídio. Os direitos humanos pediria sua execução sumária. Esta não seria a melhor resposta então. Vamos para a seguinte.

Segunda: você e seu parceiro são resignados. Aceitam que destruam a viatura, calados. Também concordam que não devem usar armas de fogo pelos fatos narrados acima. Sujeitam-se apanhar um pouco, afinal o dano é menor. Os traficantes pegam a droga de volta e se dão por satisfeitos. Você sai agradecido, afinal não foi baleado e apanhar um pouco não é tão ruim. Seis meses depois alguém divulga as imagens. Seus filhos não querem que você vá até a escola na reunião de pais, pois temem que alguém descubra que você apanhou na televisão. Sua esposa conclui que você é um banana na rua e quer cantar de galo em casa. Seu chefe resolve abrir um procedimento por omissão, já que você devolveu a droga aos bandidos, não prendeu ninguém e os deixou destruir a viatura. Você será preso, excluído e condenado. Não necessariamente nesta ordem. Não conseguirá outro emprego. Os direitos humanos não te defenderão porque você tem(?) o Estado a seu favor. Também esta não seria a melhor opção. Vejamos outra possibilidade.

Terceira: você descobre que seu parceiro gosta de trabalhar, então dá um jeito de mudar de parceiro. Consegue um mais lento nas decisões e surdo, para não ouvir o rádio. Deixa de atender ocorrência, não atende o rádio, finge que está doente. Seus superiores começam reclamar da sua embromação. A sociedade também, pois querem PM que apanha, não que escamoteia. Logo descobrem que você é um peso morto. Começam a te punir sucessivamente até te excluir da corporação. Sua esposa, seus filhos, seus amigos descobrem que você é não só omisso, mas medroso, covarde, banana. Provavelmente não arrumará outro emprego, nem outra mulher, nem outros filhos. Amigos? Jamais. Esta também não é a resposta certa.

Quarta: você ora para nascer de novo. Deseja nunca ter sido policial na vida. Pensa em candidatar. Mas descobre que tudo isto é uma ficção, impossível de ocorrer. Então você começa a desesperar. Não deixará de ser policial jamais, esta cruz é que tem que carregar. Provavelmente você vai ficar maluco diagnosticado, mas vão dizer mesmo é que você amarelou. Voltamos ao quadro da resposta anterior. Então, fácil concluir que esta também não é a melhor resposta. Me ajudem aí (sic). Qual é a resposta certa?

Rachel Sheherazade é mais homem que muitos homens que conheço. Tem coragem de falar o que precisa ser dito. Dê-me dez iguais a ela e teremos um País diferente. As policiais deveriam lhe oferecer segurança, medalhas e oblação. Não fazem isto porque têm medo. Agora, uma deputada de que me recuso a falar o nome a processa por dizer a verdade. Dizer que não gosta de polícia pode, mas eu dizer que não gosto de bandido é proibido? Que País é este? Vou mandar meus filhos embora o quanto antes. Este não é um lugar de se viver.
(Coronel Avelar Lopes de Viveiros, comandante da Academia da Polícia Militar/GO)


Fonte: http://www.dm.com.br/texto/169627
Posted: 19 Mar 2014 02:30 AM PDT

Existem indivíduos que se escondem numa penumbra cinzenta, autodenominando-se “críticos do sistema”, quando, na verdade, suas atitudes expressam a cômoda indiferença e a plena incapacidade de propor e fazer o novo. A eles não cabe falar em soluções, mas sim apontar os problemas!

Essas pessoas, por não possuírem capacidade intelectual e técnica razoáveis, se satisfazem em repetir citações de terceiros que, pelos seus raciocínios, dizem exatamente aquilo que eles queriam dizer, mas, por razões que só eles podem entender e explicar, não disseram.
Para essas pessoas, as coisas no seu estado atual estão ruins, mas ai de quem ousar alterá-las. Qualquer medida nova (seja ela a criação de UPPs, BCSs, cursos de formação de Cabos, concursos para cursos de formação de Sargentos, cursos para aviação policial, cursos oferecidos pela SENASP, CATE, COESP etc.) representa apenas uma dentre as duas únicas alternativas existentes: estagnação ou retrocesso!

Esse tipo de crítico é aquele que, se não há processos seletivos internos para ascensão na carreira, cursos de aperfeiçoamento ou cursos voltados para a sua atualização profissional na instituição a qual pertence, ele reclama. Porém, se os cursos existem, ele não se inscreve (geralmente ele acha que o seu conhecimento é maior do que aquele que é exigido no edital!), se se inscreve não realiza as etapas seguintes e, pasmem, ainda consegue a proeza de encontrar motivos para desmerecer aqueles que se dedicam aos estudos em busca de uma melhor qualificação pessoal e profissional. São os pobres de espírito!

Ele é um daqueles que passam a maior parte do tempo falando o quanto estão descontentes e decepcionados com a instituição a qual pertencem e que pretendem deixar de integrá-las para ir à busca de “algo melhor”. Porém, passados 30 ou 40 anos de serviço, como não buscaram a qualificação necessária para alçar “vôos maiores”, ainda ocupam espaço na instituição que tanto abominam. Estes são os desprovidos de iniciativa.

Ele é um exímio descobridor das razões pelas quais o Estado está investindo (claro, quando o Estado faz isto!) em qualificação profissional: “vou virar chofer de político”; “é para me bitolar”; “é para que eu passe a perseguir e dedurar os meus colegas”; “é para me explorar mais ainda”; “é para controlar o meu serviço”. Sim, ele também é dotado do poder de premonição!

Por fim, existem aqueles que se descobriram críticos do sistema quando foram alijados das funções que exerciam em gestões anteriores ou quando foram transferidos para a reserva ou aposentados. De repente, não mais que de repente, se veem dotados de uma capacidade de análise nunca antes exercida. O sistema de segurança pública, dada a profusão na qual surgem “analistas e consultores de segurança pública” é um ambiente fértil para o aparecimento desse tipo de crítico.

Caso queiramos identificar qualquer um desses pseudocríticos, após ele fazer mais uma brilhante constatação de um problema, perguntemos a ele: “qual solução você propõe?”. Ele responderá algo parecido com: “a mim não compete encontrar as soluções, quem deve fazer isso é quem recebe para tal! Eu apenas direciono os holofotes, aponto o dedo, identifico os culpados, jogo para a galera…!”

A crítica é o exercício da capacidade de julgar, analisar fatos, detectar problemas, propor soluções. É um passo indispensável no processo de construção do novo. Porém, a crítica desprovida de argumentos válidos, minimamente lógicos e que não propõe mudanças factíveis, ou seja, a crítica pela crítica, a crítica vazia, fere o bom senso, beira a simples difamação, demonstra incapacidade de raciocínio e ridiculariza aquele que a propaga.clique aqui


Fonte: Abordagem Policial