Se você quer paz prepare-se para a guerra

Aguiaemrumo Romulo Sanches

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THUMP DIREITA RAIZ MÚSCULOS Y PODER 🇧🇷 🇮🇱🇺🇸

Entendeu isso com clareza foram os Estados Unidos. Repetidamente, nas últimas décadas, a liderança norte-americana recorreu à ação militar não por beligerância gratuita, mas para evitar desequilíbrios maiores:

•No Afeganistão, após o 11 de setembro, o Talibã foi derrubado.

•No Iraque, ainda que controverso, a deposição de Saddam Hussein encerrou décadas de brutalidade.

•Contra o Estado Islâmico, os EUA lideraram coalizões que impediram massacres em massa.

•E agora, diante do risco nuclear do Irã, agiram porque alguém precisa agir.

Enquanto isso, do outro lado do continente, o Brasil dorme em berço esplêndido, alheio ao seu potencial. Maior país da América do Sul, com vasta população, recursos naturais e posição geopolítica estratégica, segue com Forças Armadas sucateadas, sem projeção internacional, incapaz de agir nem mesmo como pacificador regional.

Há décadas o Brasil se esconde sob discursos vazios de “não intervenção”, quando na verdade o que falta é capacidade de intervir. Fala de paz, mas não impõe respeito. Rejeita o uso da força, mas também não tem meios de exercer autoridade moral ou estratégica.

É confortável defender o “diálogo” quando outros fazem o trabalho duro. Mas o mundo real especialmente nas regiões mais instáveis respeita a força, não a retórica.

Os Estados Unidos não são perfeitos. Mas sua disposição em assumir o custo da liderança inclusive militar é o que impede que o caos tome conta em muitos lugares. E é por isso que, goste-se ou não, ainda são a potência que sustenta a ordem internacional.

O Brasil precisa escolher: continuará como um gigante adormecido, ou despertará para seu papel histórico como potência hemisférica, com poder