(Arquivo) Antonio Palocci, em Brasília, em 26 de janeiro de 2006 - ABR/AFP
O ex-ministro Antonio Palocci entregou à Justiça 18 tipos diferentes de documentos – entre contratos fictícios, notas fiscais, e-mails e anotações – para corroborar sua delação premiada. Em petição ao desembargador João Pedro Gebran Neto, o ex-ministro volta a reforçar que sua colaboração premiada, homologada pelo magistrado, tem sido efetiva e que, por isso, deve receber os benefícios de um delator pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) – Corte de apelações da Operação Lava Jato.
Palocci está preso desde setembro de 2016, alvo da Operação Omertà, desdobramento da Lava Jato. O juiz Sérgio Moro condenou o ex-ministro em uma primeira ação a 12 anos e 2 meses de reclusão. Palocci pede à Corte de apelações para que sejam aplicados a ele os benefícios de uma colaboração premiada em julgamento de apelação contra a sentença de primeira instância. Entre elas, a redução da pena em dois terços. A defesa também recorre pela liberdade de Palocci.
O advogado Tracy Reinaldet, defensor do ex-ministro, ressalta que “no atual momento, diante do novo quadro processual envolvendo o acusado, resta evidenciado que o risco de reiteração criminosa se encontra absolutamente afastado”. “Não obstante, além de ser ampla e sem fronteiras, a cooperação de Antonio Palocci Filho, em especial no que tange os processos e procedimentos sob a jurisdição do TRF-4, já tem se revelado efetiva e útil”, sustenta.
Depoimentos
A defesa ainda afirma que o ex-ministro prestou 141 horas de depoimentos para colaborar com a operação. Nos autos de ação na Lava Jato em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é réu por supostos R$ 12,5 milhões da Odebrecht, um dos termos do acordo foi tornado público por Moro. O anexo narra um suposto loteamento de cargos na Petrobras em troca do abastecimento de campanhas políticas.
O ex-ministro reafirmou que Lula “tinha conhecimento, desde 2007”, de supostos esquemas de corrupção na Petrobras. Palocci revelou que 90% das Medidas Provisórias nos governos do PT estavam relacionadas ao pagamento de propinas e ainda disse que as campanhas que elegeram a presidente cassada Dilma Rousseff, em 2010 e em 2014, custaram R$ 1,4 bilhão, valor bem acima do declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As defesas de Lula e Dilma negam irregularidades.
Os demais anexos da delação de Palocci permanecem sob sigilo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Por Aguiasemrumo:
Romulo Sanches de Oliveira
Matéria bem
interessante a meu ver acho que os candidatos deveriam se inteirar melhor dos
problemas do país e da nação antes de prometer mil coisas que eles não são
capazes de resolver, a promessa gera expectativa no povo que já está cansado de
ver os interesses próprios desses candidatos que visam apenas um lado de
melhoria a não ser o deles, acho que o povo deve realmente fazer uma reflexão
inteligente e não eleger quem visa apenas os próprios interesses e o povo que
se dane depois das eleições. O país está afundado, nenhum desses candidatos que
estão se apresentando vão resolver coisa alguma, temos que priorizar primeiro à
mudança do nosso sistema político, respeitar a pátria, e vestir a nossa
bandeira como verdadeiros patriotas, assim teremos uma nova chance de
reconstruir nosso País sem corrupção e extinguíamos esses políticos velhos que
já mamam nas nossas tetas há anos.
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Por Aguiasemrumo:
Romulo Sanches de Oliveira
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