domingo, 5 de outubro de 2014

Eleições 2014

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5 de outubro de 2014 às 10:04.

Pelo menos 10 Estados devem eleger seus governadores já no 1º turno

Cerca de 50% do eleitorado do País se concentra em unidades da Federação onde disputa tende a terminar com vitória por maioria absoluta
Pelo menos dez eleições para governador, em Estados que concentram metade do eleitorado, devem ser decididas em turno único, segundo pesquisas do Ibope feitas na reta final das campanhas políticas.
A realização de uma 2.ª rodada só é praticamente certa em seis Estados e no Distrito Federal, colégios eleitorais que reúnem 18% dos votantes. Nos restantes nove Estados, a situação está indefinida, porque os líderes estão próximos demais do necessário para vencer – dentro da margem de erro das pesquisas. São eleitos no 1.º turno os candidatos que obtêm a maioria dos votos válidos, ou seja, mais do que a soma dos resultados dos adversários.
Na Região Sul, Santa Catarina deve encerrar hoje a disputa pelo governo local com a reeleição do governador Raimundo Colombo (PSD). A situação está indefinida no Paraná – Beto Richa (PSDB) lidera com folga, mas a realização de um 2.º turno não está descartada pela margem de erro.
Já os gaúchos terão de voltar às urnas no dia 26. Tarso Genro (PT), candidato à reeleição, ultrapassou a senadora Ana Amélia Lemos (PP) na etapa final da campanha. O terceiro colocado, José Ivo Sartori (PMDB), está em ascensão e também tem chances de conquistar uma das duas vagas do 2.º turno.
No Sudeste, o principal reduto do PSDB no País está prestes a garantir mais um mandato para o tucano Geraldo Alckmin. Até 2018, serão 24 anos de domínio do Estado pelo mesmo partido. Já em Minas, onde o PSDB está no poder há 12 anos, é um petista quem está prestes a vencer. Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte e ex-ministro no governo Dilma Rousseff, cresceu nas últimas quatro pesquisas Ibope e tem o apoio da maioria absoluta dos mineiros. Se confirmada, será a primeira vez que um petista vence o governo estadual nos dois principais redutos do PSDB.
O Rio tem mais um candidato à reeleição à frente, mas não com votos suficientes para evitar uma 2.ª rodada. Luiz Fernando Pezão (PMDB) deve disputar o governo com Anthony Garotinho (PR), mas Marcelo Crivella (PRB) ainda tem chances de obter a 2.ª vaga.
No Espírito Santo, o ex-governador Paulo Hartung (PMDB) é favorito, mas sua vantagem em relação aos adversários não é grande o suficiente para afastar a chance de 2.º turno.
Retorno
No Nordeste, o DEM parecia estar a caminho de reconquistar a Bahia com o ex-governador Paulo Souto, mas Rui Costa (PT) agora o alcançou e a disputa está empatada.
No Ceará, o mais provável é que a eleição termine no 1.º turno, mas os dois principais concorrentes estão tão próximos que não há um favorito claro. O senador Eunício Oliveira (PMDB) começou a campanha com larga vantagem, mas aos poucos foi alcançado por Camilo Santana, um petista apoiado pelos irmãos Cid e Ciro Gomes.
Em uma eleição marcada pelo favoritismo de governadores ou ex-governadores, Flávio Dino (PC do B) é uma exceção. Ele deve romper o domínio do Maranhão pela família Sarney e seus aliados. As últimas pesquisas indicam vitória já no 1.º turno contra Lobão Filho, peemedebista que, cujo nome indica, é filho de Edison Lobão, ex-governador do Estado e ministro de Minas e Energia no governo Dilma. Alagoas, por sua vez, vai consagrar a política dos laços familiares, ao eleger já no 1.º turno o filho do senador Renan Calheiros, Renan Filho (PMDB).
Apadrinhado
Em Pernambuco, a disputa era liderada por Armando Monteiro (PTB) até o acidente que matou o ex-governador e presidenciável Eduardo Campos, em agosto. A partir daí, deslanchou a candidatura de Paulo Câmara (PSB), escolhido pelo próprio Campos para disputar sua sucessão. As pesquisas indicam que Câmara deve vencer em turno único.
No Piauí, as urnas devem promover o retorno de Wellington Dias (PT) ao cargo que já ocupou entre 2003 e 2010.
O Estado de SP

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