TEN POLIGLOTA 2012 - PMDF - CBMDF
Para Aguiasemrumo@yahoo.com.br
Hoje em 1:26 AM
TEN POLIGLOTA 2012 - PMDF - CBMDF |
Posted: 13 Mar 2014 05:17 AM PDT
A
decisão está tomada: o Buriti não deixará que os comandantes da Polícia
Militar, Anderson Carlos de Castro Moura, Júlio César dos Santos, e do
Corpo de Bombeiros Militares compareçam à Câmara Legislativa, atendendo a
convocação da Comissão de Segurança. Os governistas alegarão que a
convocação não está amparada no regimento. Entre outras falhas, ao
chamar os dois comandantes para comparecer hoje, a comissão desrespeitou
o prazo regimental mínimo de 30 dias entre a convocação e o depoimento.
A
responsabilidade pela convocação, considerada agressiva e indevida pelo
Buriti, é atribuída — só para variar — ao deputado Patrício. A proposta
foi assumida por Liliane Roriz, ela sim uma oposicionista assumida, e
contou com a simpatia do novo presidente da comissão, Paulo Roriz,
também em rota de colisão com o governo.
Fonte: Do Alto da Torre - Jornal de Brasília
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Posted: 13 Mar 2014 04:58 AM PDT
“Meu
nome foi colocado pelo partido, o que me deixa muito honrada. Vários
políticos, certamente, gostariam de compor essa chapa tão forte,
representada pelas duas maiores lideranças da cidade. O grupo está unido
em torno dessa pré-candidatura, e a consolidação ocorrerá em junho,
durante as convenções partidárias
Filiado
ao PR, o ex-governador vai encabeçar a chapa majoritária, que terá a
distrital Liliane Roriz como vice. A decisão foi tomada em reunião com
aliados. Eles devem enfrentar outro grupo de oposição e a coligação
liderada por Agnelo Queiroz.
O
ex-governador José Roberto Arruda (PR) tentará voltar ao Palácio do
Buriti ao lado da deputada distrital Liliane Roriz (PRTB). A formação da
chapa foi oficializada ontem à tarde, em uma reunião na casa de Joaquim
Roriz, no Park Way. O senador Gim Argello (PTB-DF) completa a formação
majoritária, como candidato à reeleição. O acordo era negociado desde o
ano passado, mas a herdeira política do ex-governador Roriz resistia e
cogitava disputar novamente à Câmara Legislativa. Os aliados dos dois
caciques participaram do encontro e acompanharam a decisão.
Antes
do anúncio, Arruda chegou a cogitar até mesmo que dona Weslian, mulher
de Roriz, fosse a candidata a vice, caso Liliane continuasse com
resistência à chapa. Mas a candidatura da deputada prevaleceu no fim.
Participaram
também do encontro o presidente do PRTB no DF, Luiz Estevão, a deputada
federal Jaqueline Roriz (PMN), o ex-senador Adelmir Santana (PR), o
presidente do PR no DF, Salvador Bispo, além de Paulo Fona e Valério
Neves, assessores de Roriz. O grupo decidiu não posar para fotos ou
fazer pronunciamentos oficiais. O ex-deputado federal Jofran Frejat, que
em 2010 foi candidato a vice-governador na chapa de Joaquim Roriz,
elogiou a decisão. “Esse foi o melhor caminho que poderíamos tomar. Não
houve resistência de nenhuma parte, e a decisão foi tomada com muita
serenidade”, comentou. ...
O
anúncio representa também a oficialização de que Joaquim Roriz não será
mesmo candidato e pode significar ainda o encerramento da carreira
política do ex-governador, que, na próxima eleição, terá 81 anos. Mesmo
perdendo o papel de protagonista, Roriz continuará como importante
articulador do cenário local e puxador de voto de seus aliados. Além dos
problemas de saúde, como a insuficiência renal, pesou na decisão de
Joaquim Roriz a baixa possibilidade de ele conseguir o registro da
candidatura, já que foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa por conta da
renúncia ao Senado, em 2007.
Com
a definição da chapa, a oposição começa a se desenhar com mais
exatidão. Arruda e Liliane devem enfrentar uma chapa que vai integrar
PSDB, DEM e PPS e outros três candidatos de esquerda: o senador Rodrigo
Rollemberg (PSB), o deputado federal Reguffe (PDT) e Antônio Carlos de
Andrade, o Toninho do PSol. Eles vão tentar derrotar a coligação formada
pelo governador Agnelo Queiroz (PT) e o vice-governador, Tadeu
Filippelli (PMDB).
A
reunião de ontem foi marcada por Joaquim Roriz. O ex-governador abriu o
encontro anunciando que, finalmente, havia uma decisão sobre a aliança.
Na sequência, falou o secretário-geral do PR no DF, Antônio Gomes.
“Lembrei a todos que o mais importante era manter o grupo unido em
qualquer contexto. Conseguimos isso com esse encontro”, comemorou.
O
ex-governador José Roberto Arruda também discursou e falou sobre o
sonho de voltar ao governo. Ele disse que acredita ter sido retirado à
força do poder e revelou que, com a candidatura, pretende retomar o
trabalho interrompido em 2009. Na época, ele foi cassado pelo Tribunal
Regional Eleitoral (TRE) por infidelidade partidária, depois de deixar o
DEM. Arruda disse ainda aos aliados que a meta agora é atrair outros
partidos para o grupo, com o objetivo de fortalecer a aliança.
Orgulho
A
deputada Liliane Roriz relatou aos presentes suas realizações durante o
primeiro mandato na Câmara Legislativa e contou ainda estar orgulhosa
em dar continuidade aos trabalhos do pai. “Meu nome foi colocado pelo
partido, o que me deixa muito honrada. Vários políticos, certamente,
gostariam de compor essa chapa tão forte, representada pelas duas
maiores lideranças da cidade. O grupo está unido em torno dessa
pré-candidatura, e a consolidação ocorrerá em junho, durante as
convenções partidárias ", explicou. “A meta do nosso grupo é resgatar a
cidade”, acrescentou a distrital.
Prazo definido
O
marco final para as legendas definirem seus candidatos e coligações
para as eleições é 30 de junho de 2014. A decisão é oficializada durante
as convenções partidárias, que devem ocorrer do dia 10 ao dia 30 do
mesmo mês, período definido no artigo 8º da Lei das Eleições (nº
9.504/1997). Válido para todos os partidos políticos, o prazo garante a
isonomia para as legendas.
Entre
as regras a serem seguidas pelas legendas no processo de escolha de
candidaturas e coligações, está a cota para o preenchimento de cargos,
prevista na Lei n° 12.034/2009. A norma alterou a Lei dos Partidos
Políticos e a Lei das Eleições ao estabelecer que “cada partido ou
coligação preencherá o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas
de cada sexo”, tornando obrigatória a distribuição dos percentuais
entre homens e mulheres. Essa participação mínima de candidatos de ambos
os sexos na disputa é com base na Constituição Federal.
União esperada
Os
demais grupos políticos que se movimentam de olho nas eleições deste
ano encararam com naturalidade a aproximação entre o clã Roriz com
Arruda e o senador Gim Argello. “É a reunião do atraso com o
oportunismo. O atraso que representaram as administrações de Roriz e
Arruda e o oportunismo do senador Gim, que só procurou outro grupo por
conta de suas pretensões eleitorais”, criticou o presidente regional do
PT-DF, deputado federal Roberto Policarpo, dando o tom que deve
prevalecer na campanha.
Já
o senador Rodrigo Rollemberg (PSB), pré-candidato ao Palácio do Buriti,
entende que os campos políticos se tornam bem mais definidos. “Não há
muita novidade, pois a tendência desse grupo era mesmo se juntar. Há
muita coisa a se consolidar ainda daqui para a frente, mas, pelo menos, o
quadro fica mais consolidado. A população do Distrito Federal pode ver
as coisas com mais clareza”, ressaltou.
O
deputado federal Luiz Pitiman (PSDB), um dos nomes tucanos que têm se
apresentado para candidato ao governo, entende que a união dos grupos é
natural, mas ele a considera precipitada. “Entendo que a estratégia não
foi a correta. Ao fecharem os três nomes da chapa, eles barram a
possibilidade de qualquer partido de fora se juntar ao projeto. Isso é
ruim para o fortalecimento das oposições ao governo Agnelo”, opinou.
Início das negociações
A
formação da chapa começou a se definir em janeiro, depois de uma
reunião entre Arruda, Roriz e Gim com o governador de Goiás, Marconi
Perillo (PSDB), na capital goiana. Além de discutir a situação política
do Entorno, como alegaram oficialmente, eles debateram a necessidade de
união dos dois caciques do DF. O político goiano conclamou os
ex-governadores a se juntarem para combater a chapa PT-PMDB, que pode
ser repetida também em Goiás. Liliane não participou do encontro e, a
pessoas próximas, revelou resistência em fazer parte da chapa. Ela
sonhava em construir o próprio caminho e, para isso, apostava na
reeleição. Mas os entendimentos familiares e do partido levaram a
distrital a aceitar a formação com Arruda.
Gim,
suplente que assumiu o Senado na vaga de Roriz em 2007, complementou o
projeto. Mais do que uma ação isolada, a saída do senador petebista do
grupo de Agnelo mexe com pretensões de gente do próprio PT. Gim era um
dos nomes na disputa para indicação à vaga no Senado na chapa PT-PMDB.
Com ele fora, o deputado federal Geraldo Magela e distrital Chico Leite
passam a ter o ânimo renovado. Mas isso ainda pode passar pelo que
definir o PDT, já que os petistas não descartaram conseguir atrair o
partido do senador Cristovam Buarque, oferecendo a vaga para o deputado
Reguffe. Outro que tem namorado o PDT é o PSB. (AM e HM)
Fonte: ALMIRO MARCOS e HELENA MADER - Correio Braziliense - 13/03/2014
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