sábado, 29 de março de 2014


 REPASSANDO, ACHEI MUITO BOM O VERSO/PROSA, DISCORDO PLENAMENTE DE, NO FINAL, TRATAR O BIAL DE ANIMAL, ELES NÃO MERECEM ESTA COMPARAÇÃO E SIM, TODO NOSSO RESPEITO!



Super bem escrito e dito. Vale a pena ler!
 
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Antônio Barreto
Cordel que deixou Rede Globo e Pedro Bial indignados. Antônio Barreto nasceu nas caatingas do sertão baiano, Santa Bárbara/Bahia - Brasil.
 Professor, poeta e cordelista. Amante da cultura popular, dos livros, da natureza, da poesia e das pessoas que vieram ao Planeta Azul para evoluir espiritualmente.
Graduado em Letras Vernáculas e pós-graduado em Psicopedagogia e Literatura Brasileira.
Seu terceiro livro de poemas, Flores de Umburana, foi publicado em dezembro de 2006 pelo Selo Letras da Bahia.
Vários trabalhos em jornais, revistas e antologias, tendo publicado aproximadamente 100 folhetos de cordel abordando temas ligados à Educação, problemas sociais, futebol, humor e pesquisa, além de vários títulos ainda inéditos.
Antônio Barreto também compõe músicas na temática regional: toadas, xotes e baiões.
Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: cid:2.218661224@web113509.mail.gq1.yahoo.com
Autor: Antônio Barreto, Cordelista natural de Santa Bárbara -BA, residente em Salvador.
           
Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria,
É sinal de que você
O mau gosto aprecia,
Dá valor ao que é banal,
É preguiçoso mental
E adora baixaria.
           
Há muito tempo não vejo
Um programa tão 'fuleiro',
Produzido pela Globo,
Visando Ibope e dinheiro
Que, além de alienar,
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.
           
Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação,
Mas se torna um refém
Iletrado, 'zé-ninguém'
Um escravo da ilusão.
           
Em frente à televisão,
Longe da realidade,
Onde a bobagem fervilha,
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme 'armadilha'.
           
Cuidado, Pedro Bial,
Chega de esculhambação.
Respeite o trabalhador
Desta sofrida Nação.
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.
           
O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval,
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar,
Com esforço especial.
           
Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio,
Porque, quando você fala,
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.
           
Um país como Brasil,
Carente de educação,
Precisa de gente grande
Para dar boa lição.
Mas você, na rede Globo,
Faz esse papel de bobo,
Enganando a Nação.
           
Respeite, Pedro Bial,
Nosso povo brasileiro,
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro,
Dá muito duro, anda rouco,
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.
           
Enquanto a sociedade,
Neste momento atual,
Se preocupa com a crise
Econômica e social,
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério não banal.
           
Esse programa da Globo
Vem nos mostrar, sem engano,
Que tudo o que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza,
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.
           
A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os "heróis" protagonizam
Um mundo de palhaçadas,
Sem critério e sem ética,
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.
           
Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente,
Sem nenhum objetivo.
           
Talvez haja objetivo,
"Professor" Pedro Bial,
O que vocês tão querendo
É injetar o banal,
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.
           
Isso é um desserviço,
Mau
  exemplo à juventude,                                                 
Que precisa de esperança,
Educação e atitude.
Porém a mediocridade,
Unida à banalidade,
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso,
Curtindo todas baladas:
Corpos "belos" na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.
           
Se a intenção da Globo
É de nos "emburrecer",
Deixando o povo demente,
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção,
(Amantes da educação),
Vai contestar a valer.
           
A você, Pedro Bial,
Um mercador da ilusão,
Junto à poderosa Globo
Que conduz nossa Nação,
Eu lhe peço este favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.
           
E vocês, caros irmãos,
Que estão nessa cegueira,
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo,
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.
           
E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil,
Que em nada contribui
Para o povo varonil,
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.
           
E saiba, caro leitor,
Que nós somos os culpados,
Porque saem do nosso bolso
Esses milhões desejados,
Que são ligações diárias,
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.
           
A loja do BBB,
Vendendo só porcaria,
Enganando muita gente,
Que logo se contagia
Com tanta futilidade,
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.
           
Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.
           
Cadê a cidadania
Dos nossos educadores,
Dos alunos, dos políticos,
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?
           
Barreto termina assim,
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco,
Reaja à força do mal.
Eleve o seu coração,
Tomando uma decisão,
Ou então: siga, animal.

 

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