terça-feira, 7 de novembro de 2017

Cunha cometeu um erro fatal – deixou documentos e provas nas mãos de Funaro




  • 07/11/2017

O corretor de valores Lúcio Bolonha Funaro apresentou à Justiça Federal nesta segunda-feira (6) um bilhete no qual, segundo ele, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) indicou uma conta no exterior para depositar recursos ilícitos. A conta era do ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto, apontado como operador de Cunha no esquema de corrupção no banco.
O documento foi entregue com o objetivo de corroborar as declarações de Funaro, que assinou acordo de delação premiada com a PGR (Procuradoria-Geral da República) e reiterou as acusações contra o ex-deputado em depoimento à Justiça Federal na semana passada.

UM DOS CHEFES – Funaro sustenta que o peemedebista era um dos chefes do suposto esquema de cobrança de propinas de grandes empresas em troca da liberação de recursos do fundo de investimentos do FGTS, administrado pela Caixa.
Durante o interrogatório de Cunha nesta segunda (6), a defesa de Funaro informou que o bilhete, que estava de posse da Polícia Federal, foi escrito a lápis e entregue pelo ex-deputado ao operador.
Cleto, o ex-vice-presidente da Caixa que teria recebido por meio da conta anotada no bilhete, confessou em sua delação que obteve pagamentos ilícitos no exterior oriundos do esquema de corrupção.

CONTA NA SUÍÇA – Escrito a lápis, o bilhete aponta uma conta do Lastal Group, no banco Julius Baer, na Suíça, no qual a Carioca Engenharia teria pago propinas a Cleto a pedido do peemedebista. Cunha disse que não queria “nem olhar” o bilhete para responder se o manuscrito era seu. “Vossa Excelência faça a perícia e comprove que é minha a letra”, disse, dirigindo-se ao procurador da República Anselmo Lopes, que o inquiria.
Cunha negou todas as acusações e disse que sua defesa vai pedir perícia no bilhete e outros documentos apresentados por Funaro, entre eles planilhas nas quais constariam os pagamentos ilícitos feitos a ele e aliados. “Vamos representar à Procuradoria para fazer reexame na delação do senhor Lúcio Funaro”, disse Cunha.


segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Arábia Saudita decreta prisão de príncipes e ministros por corrupção



Rei saudita Salm bin Abdul Aziz criou comitê para combater corrupção, no sábado (4).



Por G1
 
Al-Waleed bin Talal, príncipe saudita em conferência em Riad (Foto: Fahad Shadeed/Reuters/File Photo)Al-Waleed bin Talal, príncipe saudita em conferência em Riad (Foto: Fahad Shadeed/Reuters/File Photo)Al-Waleed bin Talal, príncipe saudita em conferência em Riad (Foto: Fahad Shadeed/Reuters/File Photo)
O comitê anticorrupção da Arábia Saudita decretou neste domingo (5) a prisão de 11 príncipes, quatro ministros e dezenas de ex-ministros, segundo a emissora Al Arabya, citada pela agência Reuters.
Entre os presos, estão o príncipe bilionário Alwaleed bin Talal, que possui a empresa de investimentos Kingdom Holding, e o ex-ministro das Finanças saudita, Ibrahim al-Assaf.
O comitê anticorrupção, responsável pelas prisões, foi criado no sábado (4) pelo rei Salm bin Abdul Aziz. Segundo a Efe, o grupo investigará casos de corrupção e terá a capacidade de decretar a prisão dos envolvidos.
Outras medidas que podem ser tomadas pelo órgão são a proibição de viagens ao exterior e congelamento de bens dos investigados, informou a agência "SPA".
"A pátria não existirá, a menos que a corrupção seja desarraigada e os corruptos sejam responsabilizados", disse o decreto que instituiu o comitê.

Mudanças

Entre as mudanças realizadas no governo, o rei Salman demitiu o responsável pela Guarda Nacional, o comandante da Marinha e o ministro de Economia. O motivo das demissões não foi esclarecido.
O príncipe Mobeib bin Adulah, até então no comando da Guarda Nacional, será substituído pelo também príncipe Khaled bin Ayaf.
O ministro de Economia e Planejamento, Adel al Faqieh, deixa o cargo para a entrada de Mohammed al Tuwaiyri.
Já a Marinha, comandada até então pelo almirante Abdulah bin Sultan bin Mohammed al Sultan, passa a ser liderada pelo vice-almirante Fahd bin Abdulah ao Gifaili






Alianças do PT em 2018 serão com partidos de esquerda, diz Gleisi





  • 06/11/2017



“O PT tem sua aliança política com o povo brasileiro, suas lutas e conquistas. A aliança eleitoral para eleger Lula em 2018 tem de ser construída com setores progressistas da sociedade e com a centro esquerda, baseada na reconstrução do Estado brasileiro e na revogação dos retrocessos implementados por esse governo golpista”, diz Gleisi.
A senadora inclui no leque de alianças indesejadas as forças que apoiaram a reforma trabalhista, a emenda do teto, a revisão do sistema de exploração do pré-sal e as privatizações do governo Michel Temer.
Na prática, a entrevista de marinho ao Estadão desencadeou o debate interno no PT sobre a política de alianças a ser adotada no ano que vem.
No entorno de Lula, a opinião corrente é que Marinho apenas verbalizou o que boa parte do partido já pensa mas foi precipitado.
A Democracia Socialista (DS), corrente de esquerda que integra a Mensagem, publicou uma nota na qual reforça a decisão tomada pelo 6º Congresso Nacional do PT, instância máxima do partido.
“A política de alianças, incluindo as coalizões eleitorais, deve aglutinar quem partilhe de uma perspectiva anti-imperialista, antimonopolista, antilatifundiária e radicalmente democrática. Aponta para um governo encabeçado pelo PT, Lula presidente, com partidos, correntes e personalidades que estabeleçam compromisso programático dessa natureza”, diz a resolução aprovada pelo 6º Congresso do PT.
A corrente aborda ainda a decisão do PT de Alagoas de voltar a integrar o governo de Renan Filho (PMDB).
“Em Alagoas, assim como em outros Estados, é preciso reconstruir o PT com independência de classe, ao lado dos movimentos sindicais e populares, com programa e alianças de esquerda”, diz a DS.
Além de Alagoas, o PT negocia alianças com o PMDB em ao manos outros cinco Estados: Minas Gerais, Ceará, Piauí, Sergipe e Paraná (berço eleitoral de Gleisi).
Diante da forte repercussão interna da entrevista, o próprio Marinho divulgou uma nota no final de semana explicando sua posição.
Segundo ele, a candidatura de Lula não vai precisar de alianças fora do campo da esquerda, descarta uma coligação com o PMDB em São Paulo mas reitera que existem exceções entre as lideranças peemedebistas como o senador Roberto Requião (PMDB-PR), que se posicionou contra o impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff e faz oposição ao governo Temer.
“Como afirmado, acredito que o presidente Lula é maior e não precisará de nenhuma aliança com golpistas para a defesa do seu legado e restabelecer direitos e a democracia no País. Disse também que caberá à direção nacional, no tempo adequado, tratar das diversas contradições regionais, a exemplo do senador Roberto Requião, do PMDB, do Paraná, e diversos outros exemplos no Nordeste”, afirmou Marinho.
Segundo Gleisi, o debate interno sobre política de alianças é livre no PT e o martelo será batido no momento adequado.

“A militância e dirigentes do PT podem debater à vontade a política de alianças, que será definida democraticamente nas instâncias partidárias, com base em um projeto para o Brasil”, diz a nota de Gleisi.

VIRALIZOU! CARTA ABERTA AOS MINISTROS DO STF REPERCURTE NAS REDES SOCIAIS , VEJA!




  • 06/11/2017


NÃO DEIXE DE LER. ESPETACULAR, FORTALECEDOR.

Marcelo Rates Quaranta

Eu quero agradecer, em meu nome e em nome de todas as pessoas comuns, cidadãos simples do meu país como eu, pelas últimas decisões tomadas pelo nosso Egrégio Supremo Tribunal Federal.

Sim, o Supremo fez de nós pessoas melhores do que pensávamos ser.

Quando olhávamos aqueles Ministros sob suas togas, com passos lento e decididos, altivos, queixos erguidos, vozes impostadas ditando verdades absolutas e supremas, envoltos numa aura de extrema importância e autoridade, nos sentíamos pequenos, minguados e reles plebeus diante de uma Corte que beirava o sublime, o inatingível e o intangível.

Com essas decisões o Supremo conseguiu fazer com que a minha percepção sobre mim e sobre nós, mudasse. Eles não são deuses. São pessoas tão pequenas e tão venais, que qualquer comparação que eu faça de mim e de nós em relação a eles, seria desqualificar-nos a um nível abissal.
Tudo aquilo é fantasia, tudo aquilo é pose e tudo aquilo não passa de um teatro, mas nós somos reais.

Foi aí que eu vi o quanto somos mais importantes que eles! Enquanto as divindades supremas encarnam seus personagens de retidão e lisura, mas com suas decisões abduzem a moral e destroem o país (e de quebra a reputação do Judiciário), nós brasileiros comuns e sem toga trabalhamos arduamente dia e noite para construir o país, ou pelo menos para minimizar os danos que eles provocam.

Então… Como é que um dia eu pude vê-los como sendo superiores a nós? Eu estava enganado. Nós somos muito superiores a eles, mesmo sendo zés, joãos, marias, desde o pequeno ambulante ao médico ou engenheiro. Nós somos as verdadeiras autoridades, porque nossa autoridade não foi conferida por um político malandro capaz de tudo com uma caneta. Nossa autoridade nos foi dada pela nossa força de continuar tentando fazer um Brasil melhor.

Fico sinceramente com pena é dos advogados, que são obrigados a chamar esses ministros de Excelência, ainda que com a certeza de que não há excelência alguma nos serviços que eles estão prestando à nação. Acho que deve ser o mesmo sentimento de ser obrigado a chamar o cachorro do rei de “my lord”.

Agora eu sei o quanto somos bem maiores que eles, mesmo sem aquelas expressões em latim e doutrinas rebuscadas cheias de pompas e circunstâncias, que no final significam apenas passar perfume em merda.
Se há alguém realmente importante no Brasil, esse é o Excelentíssimo Povo Brasileiro, que apesar de tudo é obrigado a sentir o mau cheiro que vem da grande Corte, e mesmo com náuseas e ânsia de vômito, tem que acordar às 5 da manhã pra fazer aquilo que eles não fazem: Produzir.


Obrigado, Supremo, por nos mostrar que hoje o rei sou eu e o meu povo

MINISTRO HENRIQUE MEIRELLES USA TRUST EM PARAÍSO FISCAL PARA GERIR HERANÇA



  • 05/11/2017

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, 72 anos, criou uma fundação nas Bermudas para gerir sua herança. Chama-se Sabedoria Foundation. No mundo dos paraísos fiscais, trata-se do que tecnicamente se conhece como trust.
Documentos obtidos pela investigação Paradise Papers, conduzida no Brasil pelo Poder360, demonstram que o contrato desse trust foi registrado no final de 2002 a partir de uma doação de US$ 10.000 feita por Meirelles.

O trust é 1 tipo de empreendimento no qual alguém deposita bens ou valores. Esses recursos ficam nas mãos do chamado trustee (administrador do trust) para que coordene o destino do bem que está sendo entregue.
Uma vez que o criador do trust entrega 1 determinado patrimônio para o empreendimento, a regra para uso do bem no futuro será apenas a que estiver determinada na estrutura societária inicial –não é possível mais alterar. O trusteecumprirá a ordem de maneira irrevogável quando o contrato assim o determinar.
Meirelles informou ao Poder360 que o seu trust, a Sabedoria Foundation, ainda não recebeu bens. O empreendimento será depositário de parte de sua herança apenas após sua morte. O ministro não informa qual percentual irá para a fundação.
Para a abertura do trust foi necessário depositar a quantia de US$ 10.000, o que foi feito em 23 de dezembro de 2002.
Indagado pelo Poder360 sobre se havia declarado à Receita Federal o depósito de US$ 10.000, Meirelles respondeu afirmativamente. Enviou uma imagem do trecho de sua declaração de bens ao Fisco demonstrando o que afirmou:
A legislação brasileira é omissa a respeito de trusts. A transferência de bens para uma estrutura no exterior, entretanto, precisa ser declarada à Receita Federal. No caso de Meirelles, foram os US$ 10.000 depositados após o registro da estrutura nas Bermudas.
Em nota enviada por sua assessoria, Meirelles declara que o trust foi aberto para que, em caso de morte, parte de seus bens possa ser destinada a entidades beneficentes no setor de educação. O ministro afirma ainda que o trust foi registrado no exterior porque, naquela época, ele mantinha residência nos Estados Unidos –o que é verdade.
Leia a íntegra da nota enviada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Os documentos relacionados à Sabedoria Foundation atestam que o trust foi aberto em 23 de dezembro de 2002. Isso foi dias antes de Meirelles retornar definitivamente ao Brasil e passar a ocupar a presidência do Banco Central em janeiro de 2003, indicado pelo então presidente Lula. Antes dessa sua participação no governo, ele havia feito carreira no exterior como alto executivo do BankBoston.
Um dos documentos obtidos pelo Poder360 detalha várias informações sobre a Sabedoria Foundation e confirma o vínculo do trust com Meirelles.
 

O QUE DIZ A LEI

A legislação brasileira não tem regras específicas para o trust. Consultado pelo Poder360, o advogado e ex-vice-presidente da IFA (International Fiscal Association) Heleno Taveira Torres explica que não há no Brasil instrumentos similares ao trust. Com isso, cada contrato firmado pode incluir infinitas especificidades –de acordo com a jurisdição onde foi registrado.
Quando parte da herança de Meirelles for transferida para a Sabedoria Foundation, o dinheiro terá de sair do Brasil para as Bermudas –ou para o país no qual o trust mantiver uma conta bancária. Pode ser apenas uma transferência patrimonial, mas nesse caso também haverá a doação de 1 espólio.
Não há documento público recente disponível sobre o patrimônio de Meirelles. Em 2002, quando disputou uma vaga de deputado federal pelo PSDB de Goiás, sua declaração de bens (leia aqui) indicava haver posses no exterior, como 1 apartamento em Nova York declarado por US$ 5,5 milhões e 1 carro Porsche Boxter ano 1997.
O advogado tributarista especializado em Estruturas Extraterritoriais, jargão usado pelos operadores do direito para offshores, Cláudio Di Pasqualle explica que a lei brasileira sobre herança determina o pagamento de uma alíquota de até 8% quando o bem é transferido. Essa taxa varia de Estado para Estado e é fixada de maneira independente pelas 27 unidades da Federação.
A transferência de bens e valores para o exterior também precisa ser registrada no Banco Central e há uma alíquota de 0,38% de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) a ser paga sobre esse patrimônio que sai do país.
O tributarista fala que, quando os valores forem repassados do exterior para uma entidade beneficente brasileira (como pretende o ministro), mais uma vez a alíquota de 0,38% do IOF será cobrada.
Ou seja, o total de imposto sobre a herança de Meirelles que irá para a Sabedoria Foundation é de até 8,76%. Além disso, a movimentação pode ser prejudicada pela variação cambial.
Como se não bastasse, se o dinheiro no futuro sair da Sabedoria Foundation para alguma instituição de ensino no Brasil que atue na iniciativa privada, haverá nova incidência de imposto –mesmo que essa entidade não tenha fins lucrativos.
Em teoria, portanto, seria muito mais prático que Meirelles —se a intenção é favorecer instituições de ensino no Brasil— já escolhesse algumas entidades que poderiam receber diretamente, no futuro, parte de sua herança.
O ministro da Fazenda foi confrontado com essa situação. Por meio de sua assessoria, respondeu: “Na época em que a fundação foi concebida, o sr. Henrique Meirelles morava fora do Brasil e constituiu a fundação no exterior porque era mais prático. Os advogados de Meirelles eram americanos e estavam acostumados a trabalhar naquelas jurisdições. Não houve preocupação em evitar tributação. Esta análise fiscal foi feita apenas agora, em resposta ao questionamento feito pelo Poder360”.

VANTAGENS

O advogado Heleno Torres avalia que uma das vantagens de manter o trust no exterior é a segurança. No caso de testamentos e heranças, o trust permite que o cidadão decida em que condições o dinheiro será mantido ou transferido.
Pode, por exemplo, definir que seus filhos só poderão acessar o dinheiro quando se graduarem. Ou que valores sejam liberados pouco a pouco. Além de permitir que o verdadeiro dono dos ativos transfira para outra pessoa (no caso o trustee) a responsabilidade legal sobre aqueles bens.

O CASO DO TRUST DE EDUARDO CUNHA

Preso há mais de 1 ano, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha já foi condenado na Lava Jato. Foram apontadas irregularidades ligadas a 3 trusts que Cunha mantinha na Suíça.
Quando depôs espontaneamente na CPI da Petrobras em março de 2015, Cunha disse que não tinha contas na Suíça. Mas tampouco disse que era o usufrutuário de 3 trusts naquele país.
A omissão rendeu ao político a cassação do mandato. Ele também já foi condenado a 15 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. As contas suíças abrigavam recursos e nunca ficou clara a origem do dinheiro.
Cunha alegou vários negócios que teria mantido no exterior para justificar os recursos dos trusts. Nunca admitiu ter cometido irregularidades e disse ser mentira que os valores seriam propina recebida em negociações relacionadas a contratos da Petrobras.

CORRUPÇÃO SOFISTICADA

O advogado e ex-vice-presidente da IFA (International Fiscal Association) Heleno Taveira Torres explica que não é desejável que estruturas com o grau de sofisticação do trust, por exemplo, sejam usadas para finalidades ilícitas.
No caso do Cunha, por exemplo, é o seguinte: o que você tem que buscar é qual é a origem do dinheiro que chegou ao trust. O ‘settlor’ [o responsável pela preparação do contrato do trust] tinha prova da origem do dinheiro?”, questiona.
Torres afirma que, principalmente no fim da década de 1990, empresas administradoras de trusts em paraísos fiscais passaram a percorrer o mundo todo promovendo o que seria uma “blindagem patrimonial”. E fizeram sucesso.

O tributarista diz que hoje várias instituições estão em “pé de guerra” para impedir que instrumentos como os trusts sejam usados para fins ilícitos. Torres chega a chamar os vendedores de trusts de “vendedores de ilusões”.

domingo, 5 de novembro de 2017

O que falta para prender o chefe? Lula já escapou do mensalão e está se safando do petrolão…



  • Lava Jato
  • 05/11/2017

O ex-presidente Lula foi apontado pelo ex-deputado como o grande chefe do esquema
criminoso que ficou conhecido como mesnalão, colocado em prática durante o
primeiro mandato do petista. Como ex-presidente do PP, o partido com maior número
de envolvidos no esquema do petrolão, Corrêa confirmou que participou de reuniões
com Lula e José Dirceu, nas quais trataram abertamente sobre o esquema de
distribuição de propinas para deputados da base governista. Pedro Corrêa afirmou
que não era um estranho qualquer e durante seu depoimento na Lava Jato, exibiu
dezenas de documentos e fotos com Lula e outros membros da cúpula do PT.
Lula foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal como chefe da organização
criminosa que assaltou a Petrobras ao longo de mais de uma década, num esquema
criminoso que começou bem antes do mensalão, ainda no ano de 2003.
Foram denunciados por crime de organização criminosa os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff; os ex-ministros Antonio Palocci Filho, Guido Mantega, Edinho Silva e
Paulo Bernardo; a senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT; e o extesoureiro
do partido João Vaccari Neto.


A denúncia, no âmbito da Operação Lava Jato, foi oferecida dentro de inquérito que
apura se o PT formou uma organização criminosa para desviar dinheiro da Petrobras.
Todos os denunciados são suspeitos de “promover, constituir, financiar ou integrar,
pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa”, cuja pena é de 3 a 8
anos de prisão, além de multa.
A PGR também cobra dos oito denunciados indenização de R$ 6,8 bilhões, valor que
inclui devolução à Petrobras de suposto dinheiro desviado, além de danos morais e
materiais.

Segundo a denúncia, entre 2002 e 2016, os oito acusados “integraram e estruturaram
uma organização criminosa com atuação durante o período em que Lula e Dilma
Rousseff sucessivamente titularizaram a Presidência da República, para cometimento
de uma miríade de delitos, em especial contra a administração pública em geral”.
Apesar do envolvimento direto do ex-presidente Lula em mais de 477 eventos de
lavagem de dinheiro, corrupção e tráfico de influência apontados nas seis ações penais
em que figura como réu, o petista desafia as autoridades do país e envergonha os
brasileiros perante o mundo lançando-se candidato à Presidência da República do
Brasil.


Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira


Lava Jato nele...

É como eu sempre digo: Políticos, representantes na vida pública corruptos devem ser enxergados com o mesmo ódio e repulsa que enxergamos os assassinos, estupradores ou os pedófilos. Pois é isso que eles são, a escória da humanidade. Suas ações corruptas dão inicio a acontecimentos trágicos para a nossas vidas, a criança, a idosa que morre de fome, Os animais domésticos que são membros da família que passam por todas as dificuldades em um país prospero como o nosso, foi porque um vagabundo desses surrupiou milhões para sua conta. A idosa que morre na fila de um hospital por falta de médicos, leitos e remédios foram porque um vagabundo desses meteu a mão nos cofres públicos. A mulher que é estuprada na esquina por falta de uma viatura policial foi porque um político patife desviou milhões para sua conta fantasma no exterior, para comprar carrões, iates e joias caras para sua prostituta de luxo. Eles são a causa primária desse degradante efeito borboleta.. Político corrupto é o pior bandido que possa existir na face da terra. Suas atitudes decidem o que será de nossas vidas, o que será de nosso país? Degradante efeito borboleta. Político corrupto é o pior bandido que possa existir na face da terra. Suas atitudes decidem o que será de nossas vidas, o que será de nosso país?

Um imperador Romano já dizia: O PIOR DOS CRIMINOSOS É  O LADRÃO  DO DINHEIRO PUBLICO....POR QUE ROUBAM DE TODOS....

Da cela à mansão: solto há três meses, Rocha Loures vive no luxo longe dos holofotes





  • 05/11/2017


Uma das maiores concentrações de piscinas por habitante no mundo. Restaurantes de alto padrão, quiosques, mini-shoppings, parques e jardins. Clima bucólico, favorável à prática de yoga, à beira do Lago Paranoá. Vista privilegiada do por-do-sol e da ponte JK, cartão postal de Brasília. Essas são algumas das características do Lago Sul, onde mora o ex-deputado federal Rodrigo da Rocha Loures (PMDB).

Considerado um dos braços direitos de Michel Temer (PMDB), o político foi flagrado em um vídeo da Polícia Federal (PF) no dia 28 de abril, quando recebia uma mala com R$ 500 mil em uma pizzaria. Segundo delatores da empresa JBS, o conteúdo da mala era dinheiro de propina.


Quando o escândalo veio à tona no Brasil, Loures estava em Nova Iorque com o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB). No dia 3 de junho, o ministro Edson Fachin determinou a prisão preventiva, e ele ficou detido até 1º de julho. Desde então, vive com uma tornozeleira eletrônica e está impedido de sair de casa à noite.

Há duas semanas, o ex-deputado decidiu mudar de ares, sem deixar o requinte do Lago Sul: mudou-se para uma área ainda mais nobre e reservada, conhecida como Setor de Mansões Dom Bosco.

Até o pescoço

Na interpretação da Procuradoria-Geral da República (PGR), os R$ 500 mil que Rocha Loures levava na mala seriam destinados a Temer. Basicamente, tratava-se de uma “recompensa antecipada” para que o governo favorecesse a empresa em uma decisão no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O grupo J&F, a qual pertence a JBS, também controla a Empresa Produtora de Energia (EPE). Na época do suposto pagamento de propina, o grupo questionava o monopólio da Petrobras na importação de gás da Bolívia. Se o Cade reconhecesse o monopólio e exigisse a abertura de concorrência, os irmãos Joesley e Wesley Batista teriam caminho aberto para um mercado bilionário.
Joesley Batista confirmou, em depoimento à Lava Jato, que Rocha Loures foi o nome indicado por Michel Temer para “resolver os pleitos do grupo” no Cade.

Duas medidas?

A Lava Jato costuma ser questionada pelos excessos. O juiz de primeira instância Sérgio Moro teve duas reclamações disciplinares julgadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A Corte Interamericana de Direitos Humanos recebeu, em setembro, um requerimento que descreve uma série de violações constitucionais cometidas pela operação. O ex-ministro José Dirceu (PT), por exemplo, foi preso preventivamente sem sequer ter acesso aos termos da acusação, e permaneceu detido em Curitiba por 354 dias. Mas nem todos os alvos da operação têm a mesma sina.

O ex-assessor do senador Zezé Perrela (PMDB), Mendherson Lima, a irmã senador Aécio Neves (PSDB), Andrea Neves, e o primo deles, Frederico Pacheco. Todos eles foram investigados com base nas delações da empresa JBS e autorizados a cumprir prisão domiciliar após cerca de um mês. De quebra, “ajudaram” a soltar Rocha Loures – segundo Fachin, o ex-assessor de Temer deveria ter direito às mesmas garantias dos demais investigados.


Mendherson Lima ficou atrás das grades por 32 dias; Rocha Loures, por 28; Andrea Neves e Frederico Pacheco, 34 dias cada. Ou seja, o Supremo Tribunal Federal (STF) levou em média onze vezes menos tempo para autorizar a saída deles da cadeia, em comparação com o caso José Dirceu.

Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira


Lava Jato nele...

É como eu sempre digo: Políticos, representantes na vida pública corruptos devem ser enxergados com o mesmo ódio e repulsa que enxergamos os assassinos, estupradores ou os pedófilos. Pois é isso que eles são, a escória da humanidade. Suas ações corruptas dão inicio a acontecimentos trágicos para a nossas vidas, a criança, a idosa que morre de fome, Os animais domésticos que são membros da família que passam por todas as dificuldades em um país prospero como o nosso, foi porque um vagabundo desses surrupiou milhões para sua conta. A idosa que morre na fila de um hospital por falta de médicos, leitos e remédios foram porque um vagabundo desses meteu a mão nos cofres públicos. A mulher que é estuprada na esquina por falta de uma viatura policial foi porque um político patife desviou milhões para sua conta fantasma no exterior, para comprar carrões, iates e joias caras para sua prostituta de luxo. Eles são a causa primária desse degradante efeito borboleta.. Político corrupto é o pior bandido que possa existir na face da terra. Suas atitudes decidem o que será de nossas vidas, o que será de nosso país? Degradante efeito borboleta. Político corrupto é o pior bandido que possa existir na face da terra. Suas atitudes decidem o que será de nossas vidas, o que será de nosso país?

Um imperador Romano já dizia: O PIOR DOS CRIMINOSOS É  O LADRÃO  DO DINHEIRO PUBLICO....POR QUE ROUBAM DE TODOS....