terça-feira, 12 de setembro de 2017

PF Usa Powerpoint Para Denunciar Temer Como Chefe Do “Quadrilhão”






  • 13/09/2017
Relatório da Polícia Federal que atribui ‘vantagens’ de R$ 31,5 milhões ao presidente Michel Temer põe o peemedebista como um personagem que tem poder de decisão na suposta organização criminosa do partido na Câmara dos Deputados. A corporação ainda atribui ao ex-ministro Geddel Vieira Lima e aos ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco o papel de ‘longa manus’ de Temer em esquemas de corrupção envolvendo contratos públicos e lideranças da legenda na Câmara.
As conclusões da polícia, foram encaminhadas nesta segunda-feira, 11, ao Supremo Tribunal Federal (STF). O relatório da investigação, que teve início em 2015, era aguardado pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot, para finalizar a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer.

QUADRILHÃO – Foram indicados pela PF como nomes que participaram da organização criminosa, pela ramificação do PMDB da Câmara: o presidente Michel Temer, os ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves; o ex-ministro Geddel Vieira Lima; e os ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha.
O relatório tem como base delações da Odebrecht , da J&F do doleiro Lúcio Funaro e mensagens apreendidas no celular do ex-deputado Eduardo Cunha, condenado a 15 anos de prisão na Lava Jato e aliado histórico do presidente.
De acordo com a Polícia Federal, o ex-deputado Eduardo Cunha fazia a parta ‘obscura’, como chantagens, ameaças e negociatas, e o presidente Michel Temer tinha o papel de oficializar resultados dos acertos de Cunha.
GEDDEL EM CENA – Geddel, preso preventivamente na Operação Cui Bono?, apontado como um dos interpostos de Temer, seria integrante dos grupos administrativo e político da organização criminosa peemedebista identificada pela PF.
O relatório destaca um capítulo recente envolvendo Geddel, o confisco de malas e caixas com R$ 51 milhões em dinheiro vivo encontradas em um apartamento em Salvador. A dinheirama seria de Geddel – suas impressões digitais foram identificadas em cédulas.
O relatório destaca posições importantes que ele assumiu, como a Secretaria de Governo, e ressalta que Geddel estava em ‘perfeita sintonia’ com Eduardo Cunha. A corporação atribui a Geddel fraudes na Caixa Econômica Federal, à época em que era vice-presidente de pessoa Jurídica, como fraudes em liberação de empréstimos para Grupo JBS, Grupo Constantino (BR VIas, Oeste Sul/Comporte Participações) Mafrif/Seara, Big Frango, Alpargadas/JBS, J&F Investimentos e o Grupo Bertin.
MOREIRA E PADILHA – Ao ministro Moreira Franco, a PF atribui a arrecadação de R$ 5 milhões da OAS para a campanha de Michel Temer, e de R$ 4 milhões da Odebrecht, enquanto Secretário da Aviação Civil do governo Dilma, mesmo sabendo que a empreiteira tinha interesse na concessão de aeroportos.
Sobre Padilha, o relatório ressalta a suposta reunião da qual ele teria participado com executivos da Odebrecht, ao lado de Temer, no Palácio do Jaburu, para o acerto de R$ 10 milhões ao PMDB. O encontro foi relatado na delação da empreiteira.
Para concluir que há indícios da formação de uma organização criminosa, a Polícia Federal considerou no relatório que os peemedebistas investigados possuem poder sobre os demais membros do grupo e capacidade de repartir o dinheiro obtido através de práticas ilícitas como corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, fraude em licitação e evasão de divisas.
COM A PALAVRA, TEMER – O Estado Democrático de Direito existe para preservar a integridade do cidadão, para coibir a barbárie da punição sem provas e para evitar toda forma de injustiça. Nas últimas semanas, o Brasil vem assistindo exatamente o contrário.
Garantias individuais estão sendo violentadas, diuturnamente, sem que haja a mínima reação. Chega-se ao ponto de se tentar condenar pessoas sem sequer ouvi-las. Portanto, sem se concluir investigação, sem se apurar a verdade, sem verificar a existência de provas reais. E, quando há testemunhos, ignora-se toda a coerência de fatos e das histórias narradas por criminosos renitentes e persistentes. Facínoras roubam do país a verdade. Bandidos constroem versões “por ouvir dizer” a lhes assegurar a impunidade ou alcançar um perdão, mesmo que parcial, por seus inúmeros crimes. Reputações são destroçadas em conversas embebidas em ações clandestinas.
Muda-se o passado sob a força de falsos testemunhos. Vazamentos apresentam conclusões que transformam em crimes ações que foram respaldas em lei: o sistema de contribuição empresarial a campanhas políticas era perfeitamente legal, fiscalizado e sob instrumentos de controle da Justiça Eleitoral. Desvios devem ser condenados, mas não se podem criminalizar aquelas ações corretas protegidas pelas garantias constitucionais.
Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República
COM A PALAVRA, PADILHA – O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, informa que só irá se pronunciar quando e se houver acusação formal contra ele que mereça resposta.
COM A PALAVRA, MOREIRA – Jamais participei de qualquer grupo para a prática do ilícito. Repudio a suspeita. Responderei de forma conclusiva quando tiver acesso ao relatório do inquérito. Lamento que tenha que falar sobre o que ainda não conheço. Isto não é democrático.

Procurador da equipe de Raquel Dodge escreveu livro com Gilmar Mendes.





  • 12/09/2017
Anunciado nesta segunda-feira como secretário da área de “função constitucional” da equipe de Raquel Dodge, Paulo Gustavo Gonet Branco é próximo de Gilmar Mendes.

É co-autor do livro “Curso de Direito Constitucional”, um dos mais importantes de Gilmar Mendes. A publicação já ganhou um Prêmio Jabuti e está na 8ª edição.

Paulo Gonet foi, inclusive, sócio de Gilmar no IDP. A sociedade foi desfeita este ano.

STF autoriza abertura de inquérito contra Michel Temer p/ investigar decreto dos Portos que teria favorecido empresa do setor. Via




  • 12/09/2017
O presidente da República, Michel Temer, passa a ser alvo de uma nova investigação no Supremo Tribunal Federal (STF), após o ministro Luís Roberto Barroso decidir pela abertura de inquérito contra o presidente para apurar fatos relacionados ao Decreto dos Portos, editado em maio deste ano. A apuração se dará sobre possíveis crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e corrupção passiva.

Também serão investigados o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures, além de Antônio Celso Grecco e Rodrimar Ricardo Conrado Mesquita, respectivamente, dono e diretor da Rodrimar, empresa que opera no Porto de Santos.


A necessidade de uma investigação sobre a edição do Decreto dos Portos foi inicialmente apontada pelo procurador em junho, quando a PGR enviou ao Tribunal a denúncia contra o Temer por corrupção passiva. Analisando o que foi informado pela PGR, Barroso disse que há “elementos suficientes para instauração e inquérito”.
“Os elementos colhidos revelam que Rodrigo Rocha Loures, homem sabidamente da confiança do Presidente da República, menciona pessoas que poderiam ser intermediárias de repasses ilícitos para o próprio Presidente da República, em troca da edição de ato normativo de específico interesse de determinada empresa, no caso, a Rodrimar S/A”, assinalou Barroso na decisão de abertura do inquérito.
Barroso faz uma ponderação sobre “ônus pessoal e político” da investigação de um presidente da República, mas que isso não pode impedir a apuração.
“A ninguém deve ser indiferente o ônus pessoal e político de uma autoridade pública, notadamente o Presidente da República, figurar como investigado em procedimento dessa natureza. Mas este é o preço imposto pelo princípio republicano, um dos fundamentos da Constituição brasileira, ao estabelecer a igualdade de todos perante a lei e exigir transparência na atuação dos agentes públicos. Por essa razão, há de prevalecer o legítimo interesse social de se apurarem, observado o devido processo legal, fatos que podem se revestir de caráter criminoso”, afirmou Barroso.
“Presentes os elementos indiciários mínimos da ocorrência do fato e de eventual autoria por pessoa com foro por prerrogativa de função perante esta Corte, determino a instauração do Inquérito, devendo o feito ser autuado como tal”, decidiu Barroso.
Apesar de o pedido de investigação ter sido feito por Janot, caberá a Raquel Dodge, que assume na próxima semana a chefia da PGR, conduzir o inquérito. A indicação de Dodge ao cargo de procuradora-geral da República foi feita pelo presidente Michel Temer e referendada pelo Senado.
A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto foi procurada pela reportagem mas ainda não respondeu se o presidente Temer se manifestará. Procurado, o advogado de Rocha Loures, Cezar Bittencourt, afirmou que só se manifestará após ter conhecimento da decisão do ministro.
O caso. Apesar de a petição da PGR falando da necessidade de investigação ter sido enviada em junho, apenas no dia 31 de agosto ela se manifestou a respeito da relatoria. Após verificar que não haveria conexão desta investigação com um inquérito que já tramitou no Supremo sobre o Porto de Santos e foi arquivado em 2011, Janot pediu a livre distribuição do pedido de abertura de inquérito entre todos os ministros. No sorteio, o escolhido foi Barroso.
As suspeitas sobre Temer em torno da edição do Decreto dos Portos surgiram a partir de uma conversa de pouco mais de 2 minutos com Loures interceptada pela Polícia Federal em 4 de maio. Loures, que foi assessor especial da Presidência, estava grampeado. O deputado tentava saber sobre a assinatura do Decreto dos Portos e Temer informou o parlamentar que iria assinar o decreto na outra semana.
Depois da conversa com Temer, Rocha Loures passou informações por telefone a Ricardo Conrado Mesquita, membro do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira dos Terminais Portuários e diretor da empresa Rodrimar, que opera no Porto de Santos.
O nome de “Ricardo” é apontado pela Procuradoria como um dos possíveis intermediários de repasses ilícitos para Temer. Na denúncia que foi enviada ao STF em junho, a PGR descreve os diálogos interceptados que usa para identificar os codinomes “Ricardo”, “Celso”, “Edgar” e “Coronel” como possivelmente pessoas que recebiam repasses para Loures e Temer.
O presidente assinou em 10 de maio decreto para facilitar investimentos privados nos portos. Na conversa ao telefone, o presidente indica o que é uma das principais mudanças previstas no decreto, o aumento para 35 anos de prazos dos contratos de arrendatários, prorrogáveis por até 70 anos. Após Loures comentar que teve informação de que já teria sido assinado o decreto, Temer responde: “Não. Vai ser assinado na quarta-feira à tarde .. Vai ser numa solenidade até, viu?”. Em outro trecho da conversa, o presidente diz que ‘aquela coisa dos setenta anos lá para todo mundo parece que está acertando aquilo lá…’.
“Têm-se, pois, elementos de prova no sentido de que o denunciado Rodrigo Loures, homem de total confiança do também denunciado Michel Temer, não apenas mencionou diversas pessoas que poderiam ser intermediárias de repasses financeiros ilícitos para Temer, como também atuou para produção de ato normativo que beneficiara justamente a sociedade empresária possivelmente ligada às figuras de ‘Ricardo’ e ‘Celso’, no caso a Rodrimar S.A., nas pessoas de Ricardo Conrado Mesquita, diretor, e Antônio Celso Grecco, sócio e presidente”, escreveu Janot em junho.

Quando veio à tona o novo pedido de abertura de inquérito, a assessoria do Palácio do Planalto informou que o presidente não vai comentar o pedido da PGR.

O dinheiro que ganhei é fruto de uma vida de trabalho, diz Geddel




  • 12/09/2017
Em meio a um turbilhão de lamentações, o ex-ministro Geddel Vieira Lima tem dito para as pessoas mais próximas que nunca recebeu dinheiro ilícito.

O político baiano continua a sustentar esta falácia, mesmo após a Polícia Federal ter encontrado um ‘bunker’ que lhe é atribuído a propriedade de cerca de 51 milhões de reais, em dinheiro vivo, encontrados no local.


O imóvel foi cedido a Geddel por um amigo supostamente para armazenar documentos herdados do seu pai, falecido em 2016.

Trata-se da maior apreensão de dinheiro vivo da história do país.
Segundo pessoas ligadas ao ex-ministro de Lula e de Michel Temer, Geddel Vieira Lima está muito abatido e seu maior temor é ser novamente preso.
Ele foi preso pela primeira vez no dia 03 de julho, por decisão do juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília.
No dia 06 de julho, na audiência perante o magistrado, ao tomar conhecimento de que continuaria preso, o pilantra chorou copiosamente.
Depois, conseguiu o benefício da prisão domiciliar..


Por Aguiasemrumo:Romulo Sanches de Oliveira.

É como eu sempre digo: Político e Representante na vida pública corrupto devem ser enxergado com o mesmo ódio e repulso que enxergamos os assassinos, estupradores ou os pedófilos. Pois é isso que eles são, a escória da humanidade. Suas ações corruptas dão inicio a acontecimentos trágicos para a nossas vidas, a criança, a idosa que morre de fome, Os animais domésticos que são membros da família que passam por todas as dificuldades em um país prospero como o nosso, foi porque um vagabundo desses surrupiou milhões para sua conta. A idosa que morre na fila de um hospital por falta de médicos, leitos e remédios foram porque um vagabundo desses meteu a mão nos cofres públicos. A mulher que é estuprada na esquina por falta de uma viatura policial foi porque um político patife desviou 

CPMI Da JBS Deve Ouvir Ticiana Villas Boas, Mulher De Joesley





  • 12/09/2017
Faz pouquíssimo tempo que a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) da JBS foi instaurada, mas ela já começa a preocupar muitas pessoas. Segundo a Revista Veja, os senadores e deputados já sugeriram mais de 100 nomes que deverão ser ouvidos ao longo das investigações. Cabe dizer que a criação da comissão deu-se na última terça-feira (5).
Ticiana Villas Boas, apresentadora de TV cuja última passagem foi pelo SBT – e também esposa de #Joesley Batista -, está na mira da investigação. Também foram mencionados na comissão os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva  e Dima Rousseff, o próprio Joesley Batista, seu irmão Wesley, os ex-ministros da Fazenda Antonio Palocci e Guido Mantega, os ex-presidentes do BNDES nas gestões do PT, Luciano Coutinho e Demian Fiocca, o atual ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o doleiro Lúcio Funaro, o coronel aposentado, João Baptista Lima Filho, e o ex-deputado federal, Rodrigo Rocha Loures.

Este dois últimos, vale destacar, eram assessores especiais do presidente Michel Temer.
Os exatos 101 nomes ainda são considerados apenas sugestões dos parlamentares, uma vez que ainda precisam passar por aprovação da CPMI. Porém, especula-se que a aprovação da lista seja certeira. As convocações vão além de audição de depoimentos, já que também englobam a apresentação espontânea e busca por documentos, cópias de inquéritos, informações relevantes sobre transações comerciais que sejam alvo da investigação, contratos e empréstimos feitos pelo grupo JBS, dentre outros.

Ticiana Villas Boas Afastada Da TV


Logo que o escândalo da JBS tomou grandes proporções na mídia, Ticiana Villas Boas  solicitou afastamento de suas atividades na emissora de Silvio Santos.
Em 24 de maio de 2017, através de sua página oficial, Ticiana publicou uma despedida bem explicativa.
Em nota, informou aos fãs que decidiu se afastar da TV por um tempo, para que pudesse se dedicar inteiramente à sua família neste período, bem como cuidar de sua própria. Explicitou que ao longo dos 16 anos de carreira nunca se afastou de suas atividades, lutando com todas as forças pela sua profissão. A jornalista se afastou da terceira temporada de Bake Off Brasil e, na época, desejou sorte aos companheiros de trabalho. As apresentações prosseguiram sob o comando de Carol Fiorentina, chef confeiteira e ex-jurada que substituiu Ticiana Villas Boas. Finalizando a nota, agradeceu a compreensão do SBT e pediu que todos a entendessem e torcessem por ela. #J&F

Sérgio Moro Pode Pedir Prisão De Lula Já Nesta Quarta Por Motivo Inesperado



  • 12/09/2017
A delação premiada de Antonio Palocci incriminou mais ainda o ex-presidente da República Luiz Inácio #Lula da Silva, pelo fato de ter citado diversos esquemas que o petista estaria envolvido durante a gestão do Partido dos Trabalhadores na presidência da República Federativa do Brasil.
Lula já depôs uma vez em frente ao juiz federal Sérgio Moro sobre o caso do tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo, do qual o ex-presidente é acusado de ter recebido o imóvel em forma de propina da empreiteira OAS, e foi condenado em primeira instância. Desta vez irá depor novamente em frente ao juiz Moro, só que pelo caso do sítio de Atibaia, na próxima quarta-feira.

Pedido de prisão?
O depoimento será sobre o sítio de Atibaia, que o ex-presidente teria sido acusado de ter recebido em forma de propina. Porém, o mesmo nega. Após a delação de Palocci ter acusado o petista de crimes gravíssimos, o juiz federal Sérgio Moro poderia pedir a prisão preventiva do ex-presidente, o que na visão dos advogados especialistas no assunto, é super improvável, mas tem chances mínimas de acontecer. Desta forma, o ex-presidente Lula pode ter a prisão preventiva decretada ainda nesta quarta-feria, sendo uma medida espantosa de Moro, mas justificável.
Lula não está preocupado com essa possibilidade de prisão preventiva, pois se isso acontecer (o que é praticamente impossível), seus advogados conseguiriam reverter facilmente esta decisão. Para haver uma prisão preventiva, deve-se ter uma grande possibilidade do réu ser culpado.
Sendo assim, o petista tem maior possibilidade de sofrer reclusão no segundo semestre do ano que vem, quando provavelmente será a sentença em segunda instância do caso do tríplex, e o TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4° Região) [VIDEO] decidirá se manterá ou modificará a sentença de Sérgio Moro, que condenou Lula a 9 anos e meio de prisão em regime fechado.
Delação premiada
Todos os avanços das investigações sobre Luiz Inácio Lula da Silva se deve ao sisteme de delação premiada, importado dos Estados Unidos pelo juiz federal Sérgio Moro, que é responsável pela operação em Curitiba.
A delação premiada trata-se de um acordo firmado entre juiz e réu, para que o delator (réu) conte tudo que sabe sobre os esquemas em que estava envolvido, e em troca disso tem sua respectiva pena reduzida ou até mesmo será absolvido. Isso serve para alcançar os chefes da corrupção, os quais pareciam inalcançáveis . #preso #Sergio Moro

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Senadora Gleisi Hoffmann Recebeu R$ 16, 5 Milhões Do Quadrilhão Do PT



  • 12/09/2017
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) recebeu R$ 16,15 milhões do esquema bilionário do chamado “quadrihão do PT”, conforme denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Matéria de Euclides Lucas Garcia e João Frey na Gazeta do Povo detalha os repasses do esquema de corrupção, a partir da Construtora Odebrech e da JBS, que foram parar nas mãos de Gleisi em três eleições: 2008, 2010 e 2014.
Em relação a 2008, quando a petista disputou a prefeitura de Curitiba, a Procuradoria Geral da República aponta um repasse de R$ 150 mil da Odebrecht e de um pagamento de uma dívida de R$ 1,5 milhão ao marqueteiro João Santana via “planilha italiano”, sob responsabilidade do ex-ministro Antonio Palocci.


O pagamento a João Santa via caixa 2 já tinha sido citado pela esposa do marqueteiro, Mônica Moura, em depoimento ao juíz Sergio Moro, em abril.
“Isso foi uma colaboração, uma doação que a Odebrecht fez para a campanha da Marta Suplicy para a prefeitura de São Paulo em 2008, que nós fizemos o marketing, e a campanha da senadora Gleisi Hoffmann à prefeitura de Curitiba, também em 2008. Eles colaboraram com as duas campanhas pagando uma parte do nosso trabalho”, disse Mônica ao magistrado.
Na disputa pela prefeitura de Curitiba, a petista declarou ao Tribunal Regional Eleitoral ter arrecadado R$ 6,5 milhões para a campanha. Na relação de doadores não consta nenhuma doação da Odebrecht.
Do pleito de 2010, quando Gleisi se elegeu senadora, são mencionados um repasse de R$ 1 milhão a pedido de Paulo Bernardo, marido da petista, e operacionalizado pelo doleiro Alberto Youssef e por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras; e outro de R$ 300 mil via Odebrecht. A prestação de contas da campanha indica que foram arrecadados quase R$ 8 milhões e não há doações da Odebrecht registradas.
Já em 2014, eleição em que a petista perdeu a disputa para o governo do Paraná, citam-se R$ 3,5 milhões recebidos da Odebrecht e mais R$ 10 milhões da JBS. Segundo a denúncia, os pagamentos da Odebrecht foram efetivados em espécie a Leones Dall Agnol, ex-chefe de gabinete da senadora. A prestação de contas indica que a campanha arrecadou R$ 21,6 milhões, sendo R$ 8,6 milhões da JBS, via direção do partido. Novamente não há doação registrada da Odebrecht.
“Uma das mais beneficiadas”
Ainda segundo a denúncia de Janot, Gleisi foi “uma das mais beneficiadas nos esquemas ilícitos mantidos pela organização criminosa na Petrobras, no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e junto à Odebrecht e à J&F”. De acordo com o MPF, ao lado de Paulo Bernardo, Gleisi atuou entre 2009 e 2015 em uma ramificação do esquema de corrupção dentro do Ministério do Planejamento.
“Gleisi e Paulo Bernardo não apenas davam suporte em suas respectivas pastas ao esquema ilícito montado, como também operaram diretamente a cobrança de propina no âmbito do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão”, diz a denúncia.

Outro lado
Em nota, Gleisi criticou a denúncia apresentada pela PGR. “É uma denúncia sem qualquer fundamento. Busca criminalizar a política e o Partido dos Trabalhadores no mesmo momento em que malas de dinheiro são descobertas e membro do Ministério Público é envolvido em denúncias”.
Também em nota, o presidente do PT do Paraná, Doutor Rosinha, criticou as investigações feitas no âmbito da operação Lava Jato, as quais chamou de seletivas, e também afirmou que a denúncia contra os petistas desvia o foco de outras investigações.
“Essa é mais uma acusação sem fundamento, que não apresenta provas ou indícios da materialidade. Esperamos que o Supremo Tribunal Federal garanta a reparação da verdade e arquive tamanhas mentiras”, diz a nota.