sexta-feira, 8 de setembro de 2017

GILMAR MENDES poderá ser investigado pela Polícia Federal




  • 08/09/2017

Torquato Jardim, ministro da Justiça, determinou hoje (08) à PF que o ministro Gilmar Mendes seja investigado

A revista Veja informou que diversas mensagens da advogada Renata Gerusa Araújo (ligada ao grupo J&F) com uma funcionária do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), de propriedade de Gilmar Mendes, podem complicar tanto o ministro quanto a funcionária do Instituto.

Dalide Corrêa, a tal funcionária e braço direito de Mendes, teria procurado a advogada e expressado preocupação com a delação JBS […] ela teria dito que as delações poderiam atingir o ministro e ela própria.

Em uma dessas mensagens, a advogada teria dito: “A Dalide ferrou o Gilmar”.
Dalide disse para a revista Veja que conhecia pessoalmente Joesley Batista e que negociava patrocínios para o IDP.
As gravações e as mensagens já estão em posse do MPF.
A Polícia Federal informou que o procedimento é encaminhar todos os pedidos para análise e verificar se cabe investigação ou abertura de inquérito policial.

Funaro Diz Que Cunha E Temer “Confabularam” E Pagaram Por Votos A Favor Do Impeachment De Dilma





  • 08/09/2017
O doleiro e delator Lúcio Bolonha Funaro, em seu acordo de colaboração premiada firmado com o Ministério Público Federal (MPF), afirmou aos procuradores que o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o presidente Michel Temer (PMDB) “confabulavam diariamente” pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.  A informação foi publicada no site da revista Vejanesta sexta-feira (8).

De acordo com o delator, na véspera da votação de aceitação do processo na Câmara, o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, enviou mensagem a Funaro questionando se ainda havia recursos disponíveis para a compra de votos necessários para a abertura do processo na Casa. O doleiro conta que viabilizou o dinheiro. O processo de abertura foi autorizado na Câmara por 367 votos favoráveis e 137 contrários, no dia 17 de abril de 2016. Houve sete abstenções e somente dois ausentes dentre os 513 deputados. A sessão durou 9 horas e 47 minutos.

Meu filho não é bandido? FALA SERIO!

noticiasbrasilonline.com.br
“Meu filho não é bandido, ele é doente”, disse mãe de Geddel à PF
A PF ficou mais de duas horas no prédio de Geddel Vieira Lima em Salvador antes de levá-lo preso. Uma das buscas foi na casa da mãe de Geddel, que mora alguns andares abaixo. “Meu filho não é bandido, é doente”, disse dona Marluce Quadros Vieira Lima.
Essa a que faltava achar CID para quem mata seu próprio povo!
Um imperador Romano já dizia: O PIOR DOS CRIMINOSOS É  O LADRÃO  DO DINHEIRO PUBLICO….PRQ ROUBAM DE TODOS….

Por Aguiasemrumo:Romulo Sanches de Oliveira.

É como eu sempre digo: Político e Representante na vida pública corrupto devem ser enxergado com o mesmo ódio e repulso que enxergamos os assassinos, estupradores ou os pedófilos. Pois é isso que eles são, a escória da humanidade. Suas ações corruptas dão inicio a acontecimentos trágicos para a nossas vidas, a criança, a idosa que morre de fome, Os animais domésticos que são membros da família que passam por todas as dificuldades em um país prospero como o nosso, foi porque um vagabundo desses surrupiou milhões para sua conta. A idosa que morre na fila de um hospital por falta de médicos, leitos e remédios foram porque um vagabundo desses meteu a mão nos cofres públicos. A mulher que é estuprada na esquina por falta de uma viatura policial foi porque um político patife desviou milhões para sua conta fantasma no exterior, para comprar carrões, iates e joias caras para sua prostituta de luxo. Eles são a causa primária desse degradante efeito borboleta.. Político corrupto é o pior bandido que possa existir na face da terra. Suas atitudes decidem o que será de nossas vidas, o que será de nosso país?
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Fonte: 

Temer Pode Indicar Homem De Sarney Para Comando Da PF E Destruir A PF De Uma Vez Por Todas.




  • 08/09/2017
Michel Temer pode destruir a PF de uma vez por todas.
Segundo o Radar, ele está pensando em nomear Fernando Segovia para o lugar de Leandro Daiello.


Fernando Segovia foi superintendente da PF no Maranhão e é homem de José Sarney.
via o antagonista

Na saúde. A lógica que vale é dinheiro em caixa e a população no caixão?





Na saúde. A lógica que vale é dinheiro em caixa e a população no caixão?
Contratos temporários para profissionais da saúde um mal necessário e urgente

Da redação - 08/09/2017 - 08:51:54
Edson Sombra

Em 2013, o Ministério Público do DF ajuizou a ação civil pública 2013.01.1.136980-0, com pedido liminar, para barrar os processos seletivos simplificados da Secretaria de Saúde e obrigar o GDF a realizar imediatamente o concurso público. “A alegada falta de profissionais não pode ser resolvida com a mera contratação de temporários, mas passa por medidas fiscalizatórias e eficientes da frequência dos servidores e a realização de concurso público, que é a forma de ingresso em cargo público prevista na Constituição Federal e na Lei Orgânica do DF”, explicou a promotora de Justiça Marisa Isar.

A ação a nosso ver é correta do ponto de vista jurídico. Os contratos temporários viraram uma farra com o dinheiro público. O Distrito Federal, diante da decisão, deveria realizar concursos públicos e incrementar a fiscalização de controle de ponto dos servidores. Era o que o Ministério Público e a sociedade esperavam. Não foi, contudo, o que aconteceu e a população, no meio da queda de braço, está perdendo.
O que se viu, depois da ação, é que o Distrito Federal, em meio a uma crise econômica sem precedentes encontrou óbice na Lei de Responsabilidade Fiscal para realizar contratações. O controle de frequência, a implantação do controle digital de pontos, e maior rigor na concessão de atestados médicos encontraram e encontram obstáculos produzidos por alguns sindicalistas com formação no "quanto pior melhor". A população, de seu turno, passou a enfrentar barreiras intransponíveis para ser atendida. A falta de profissionais tornou-se um problema crônico e letal.

Recentemente, o promotor de Justiça Jairo Bisol, se viu obrigado a implorar que médicos anestesistas participassem de cirurgias no Paranoá. Os médicos atenderam o apelo e cerca de 60 intervenções cirúrgicas foram atendidas. Outras tantas, no entanto, não foram realizadas por falta de profissionais. A Secretaria de Saúde, impossibilitada de realizar contratações temporárias, não possui meios de solucionar o problema.
No meio da crise vemos crianças com síndrome de Down sofrendo um gravíssimo problema de desatenção básica. Os profissionais que atendem no Crisdown são em número insuficiente. A fila de espera é enorme e cresce. Crianças estão recebendo alta antes da hora para fazer com que a fila ande. Várias profissionais estão grávidas e a insuficiência de pessoal tende a aumentar. Sem poder contratar profissionais temporários, o prejuízo às crianças é inevitável.

À sombra de uma decisão judicial necessária sob o ponto de vista patrimonialista do Estado, conquanto inoportuna sob o prisma da atenção básica da saúde da população, o descaso cresce e a população sofre.

A contratação temporária é a única solução a curto prazo. Mas o governador Rodrigo Rollemberg parece não ter interesse em derrubar a proibição de realizar tais contratos. A palavra de ordem na gestão é economizar. Contratar profissionais, na ótica governamental, é ir de encontro ao desejo crescente de economizar.

Imploramos a Deus que ilumine alguns deputados distritais, sindicalistas, conselheiros do Tribunal de Contas, promotores de Justiça e procuradores, juízes e desembargadores para que reflitam sobre o assunto: proibir a realização de contratos temporários protege os cofres públicos, mas deixa a população desatendida. Qual o interesse preponderante: a economia ou a vida de quem depende do SUS?

O mais razoável é que as contratações temporárias pudessem retomar, fixando-se, no entanto, prazo razoável para que concursos públicos fossem realizados e os aprovados nomeados. O que não podemos mais tolerar é a continuidade da carnificina produzida pela falta de profissionais e de atenção à população. A discussão do tema precisa chegar a sociedade.

Ex-procurador esteve na JBS um dia antes de Joesley grampear Temer



  • 08/09/2017

ex-procurador Marcello Miller, considerado ponto-chave na reviravolta envolvendo a delação da JBS, esteve na sede da empresa dos irmãos Batista, um dia antes de Joesley se encontrar com Michel Temer, no Palácio do Jaburu, na “calada da noite” e fora da agenda oficial.

Na oportunidade, o empresário gravou a conversa que teve com o presidente. No diálogo, chegou a falar sobre a “compra” de um procurador, com o objetivo de atrapalhar as investigações da Lava Jato, e sobre o pagamento de mesada a Eduardo Cunha, para mantê-lo em silêncio na prisão.

O áudio foi usado pela Procuradoria-Geral da República para embasar, junto com outras provas, a primeira denúncia oferecida contra Temer, por corrupção passiva, e que já foi rejeitada, durante votação ocorrida no plenário da Câmara, no dia 2 de agosto.
De acordo com o colunista Lauro Jardim, de O Globo, no dia 6 de março, Miller esteve na JBS acompanhado de Esther Flesch, então chefe da área de compliance do Trench Rossi Watanabe, escritório de advocacia no qual passou a atuar, depois de deixar a PGR, e que era um dos responsáveis por atender o grupo empresarial na negociação do acordo de leniência da empresa.
O ex-procurador Marcello Miller deve depor sobre o caso nesta sexta-feira (8).


Nos últimos materiais entregues aos investigadores, constam diversos áudios, um dos quais possui cerca de quatro horas de duração, aparentemente gravado em 17 de março deste ano, e que traz uma conversa entre os delatores Joesley Batista e Ricardo Saud. No diálogo, falam sobre suposta atuação do então procurador da República Marcello Miller, dando a entender que ele estaria auxiliando na confecção de propostas de colaboração para serem fechadas com a Procuradoria-Geral da República. Tal conduta configuraria, em tese, crime e ato de improbidade administrativa.
No entanto, tanto Miller quanto os empresários negam a sua atuação nas tratativas do acordo de delação. A versão de Joesley é a de que buscou o escritório Trench Rossi Watanabe antes da chegada de Miller e que não tem relação com a contratação do ex-procurador pela banca.
Miller pediu o desligamento do Ministério Público Federal no dia 23 de fevereiro, mas a saída só foi oficializada no dia 5 de abril.

Por causa dessa nova gravação entregue pela JBS, o procurador-geral, Rodrigo Janot, anunciou abertura de investigação para apurar omissão de informações, com ameaça de revisão dos benefícios concedidos a três dos sete delatores da empresa, incluindo a imunidade penal.

Após acusações de ex-braço direito, candidatura de Lula pode virar apenas ‘estratégia de defesa’



As acusações de corrupção contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT ganharam um novo capítulo na quarta-feira com o endosso de um nome forte do partido, o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci.
Em depoimento ao juiz Sergio Moro, em que foi ouvido como réu em um processo criminal da Operação Lava Jato enquanto tenta fechar um acordo de delação premiada, Palocci mencionou presentes da Odebrecht a Lula, entre eles o sítio de Atibaia, além de R$ 300 milhões da empreiteira para o partido – acusações negadas pela legenda e seu líder.
Apesar do peso de Palocci nos governos petistas, os analistas políticos divergem sobre o impacto que seu depoimento terá sobre a disputa eleitoral de 2018.

Para alguns, acusações vindas de uma figura tão importante no partido dificultam ainda mais as condições de disputa de Lula e do PT. Já outros consideram que, devido ao acúmulo já grande de denúncias contra o ex-presidente e a legenda, os efeitos de novas acusações já não são relevantes.
Em uma coisa, porém, eles concordam: enquanto o Tribunal Regional Federal da 4ª Região não decide se confirma ou não a condenação de Lula por Sérgio Moro no caso do tríplex do Guarujá – o que poderia impedi-lo de concorrer à Presidência devido à lei da Ficha Limpa-, sua candidatura deve ser mantida, até porque interessa como estratégia de defesa sua e do partido, notam os analistas.


“Um bom motivo para manter a candidatura é a defesa da vida pública do ex-presidente contra uma narrativa de que existe um longo movimento entre as elites contra ele e o PT, que começa com o impeachment da presidente Dilma, segue com um governo que estaria desenvolvendo um desmanche do estado do bem estar social construído pelo partido e se encerra com a perseguição judicial”, observa Rafael Cortez, cientista político da consultoria Tendências.
“Em boa medida essa narrativa fica mais forte enquanto Lula sinaliza a condição de candidato, pois o capítulo final dessa perseguição é a proibição da candidatura do ex-presidente por meio da condenação judicial”, reforça.
Para Cortez, no entanto, Lula só teria condições de ganhar se disputar o segundo turno contra Jair Bolsonaro (PSC-RJ), um candidato de rejeição ainda maior do que a do petista hoje.
O cientista político Ricardo Ismael, da PUC-RJ, tem leitura semelhante: “Acho que o PT não tem saída, porque o PT fez uma aposta em relação ao Lula. Ele vai manter a narrativa de que não há provas, é uma perseguição política e que isso acontece porque Lula melhorou a vida das pessoas. Mas é um discurso que provavelmente será insuficiente pra levá-lo à Presidência”, pontua Ismael.
“A campanha presidencial serve como blindagem ao próprio presidente Lula. Se ele abandonasse agora a candidatura, o que não vai fazer, porque Lula controla o PT, isso acabaria com a defesa do Lula. Ele (PT) vai perder a eleição se mantiver o Lula, mas sem Lula provavelmente também. Tirar o Lula agora geraria mais problemas”, acrescenta.
Efeitos minimizados
A análise dos cientistas políticos encontra eco na fala dos petistas. À BBC Brasil, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) minimizou o impacto do depoimento de Palocci e reforçou a candidatura de Lula.
“Não temos plano B. Não aceitaremos de maneira alguma a legitimidade de uma eleição que o Lula não participe”, afirmou, repetindo um discurso recorrente dentro do partido hoje.
Para desqualificar o depoimento de Palocci, Pimenta ressaltou que ele falou na condição de réu, o que o desobriga a dizer a verdade. Além disso, disse que a alongada prisão preventiva imposta ao ex-ministro é como “uma tortura” para “forçar” uma delação.
Imagens da Nasa mostram avanço do furacão Irma, o mais forte da última década, em direção ao Caribe
Para Carlos Melo, cientista político e professor do Insper, esse discurso não deve ser suficiente para convencer a opinião pública e o depoimento de Palocci deve complicar as situações política e jurídica de Lula e de seu partido.
“Lula e o PT vão tentar desqualificar a fala do ex-ministro, mas a relação entre eles era muito estreita. Palocci foi ministro de Lula, coordenador da campanha da Dilma e depois chefe da Casa Civil. Palocci fazia caminhada matinal com Lula”, diz.
“Como Lula vai responder na TV quando citarem esse depoimento? É difícil a resposta.”