quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Ataques aéreos matam pelo menos 33 militantes do Estado Islâmico, diz monitor

Resultado de imagem para Raqqa
    Raqqa
    Cidade na Síria
    Raca, Raqqa ou Rakka é uma cidade do centro-norte da Síria, situada na parte ocidental da região historicamente chamada Al-Jazira, ou Mesopotâmia Superior, que hoje se reparte entre as repúblicas da Síria e do Iraque.
    Área1.962 km²
    Tempo19 °C, vento O a 16 km/h, umidade de 26%
    População220.268 (2012)

BEIRUTE (Reuters) - Ataques aéreos realizados por jatos franceses e outras forças mataram pelo menos 33 militantes do Estado Islâmico na cidade de Raqqa, reduto do grupo na Síria, nos últimos três dias, informou o grupo de monitoramento Observatório Sírio para Direitos Humanos nesta quarta-feira.
Citando ativistas, o Observatório também informou que membros do Estado Islâmico e dezenas de famílias de importantes membros começaram a deixar a cidade de Raqqa em direção a Mosul, no Iraque, por conta de preocupações com segurança. Mosul também é controlada pelo Estado Islâmico.
(Reportagem de Sylvia Westall)

Anonymous declara guerra ao Estado Islâmico: quem são e o que querem Coletivo de ciberativistas garante ter desativado 9.200 contas de Twitter de jihadistas






Anonymous não é nada mais específico do que um enxame, presumivelmente enorme, de hackers conectados na web e felizes por esconderem seus nomes e suas habilidades para a glória maior do coletivo. O WikiLeaks, a grande organização de vazamento de informações, os converteu em ativistas políticos em 2010. Até então, eram uma mera “marca de usuários conhecidos por passar trotes em restaurantes, perseguir pedófilos e protestar contra a Igreja da Cientologia”. Assim a jornalista Parmy Olson, da revista Forbes, define o cibercoletivo, que no fim de semana se atreveu pela segunda vez a ameaçar o Estado Islâmico. Seu livro We are Anonymous é o resultado de sua amizade com Topiary, um dos astros entre os hackers.

A colmeia de mascarados surgiu em algum momento em torno de uma página na Internet para freaks e conteúdos quase pornográficos: o portal de imagens japonês 4chan. Ativo desde 2003 e ainda hoje com uma aparência amadora, é guardião de conteúdos ousados, como os desenhos lolicon, um mangá de lolitas acima do tom. Nessas catacumbas da web, ao abrigo da perseguição dos Estados Unidos, contataram futuros membros do Anonymous, segundo Olson. A partir de 2009, incorporam a máscara de tom gozador com que o inglês Guy Fawkes e os demais integrantes da Conspiração da Pólvora tentaram em 1605 fazer voar pelos ares a Câmara dos Lordes, na Inglaterra. Um romance gráfico primeiro e, depois, um filme, V de Vingança, o catapultam ao imaginário popular.Em dezembro de 2010, a Amazon, PayPal, Mastercard, Visa e o banco suíço Postfinance rejeitaram transferir doações à organização deJulian Assange; os ciberativistas se lançaram contra seus portais eletrônicos com o aríete dos ataques DDoS, um martelar constante de visitas a uma página de Internet que fica bloqueada por não dar vazão a todos os acessos. Os ciberativistas convocaram seus milicianos com esta frase categórica: “Como se unir à puta colmeia”. Segundo alguns especialistas, os hackers não teriam feito mais do que ampliar o alcance de uma ação anterior, destinada a apoiar a página de downloads Pirate Bay, para criar sua Operation Payback, seu particular olho por olho dente por dente contra os inimigos de Assange.

Contra o Anonymous, o "Ciberexército Islâmico"

Segundo o portal da empresa de segurança Site Intel Group, um autodenominado Ciberexército Islâmico (ou ICA) respondeu ao Anonymous chamando-os de "idiotas" e dando instruções básicas para qualquer usuário avançado da Internet sobre como se defender. O ICA reivindicou recentemente um ciberataque contra páginas de Internet dos ministérios franceses da Defesa, Relações Exteriores e Cultura, sem maiores danos.
O coletivo reivindicou –ou lhe atribuíram, sem que tenha apresentado desmentidos– ataques a sites oficiais da China e à página da Justiça britânica, da qual se acredita que tenha roubado 1.700 gigas de informação. Também atacou o Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) em protesto pela perseguição de um ativista. NaEspanha, atacou as páginas da Câmara dos Deputados, do PSOE e da SGAE com a tentativa de aprovação da chamada Ley Sinde.No México, protestam contra a demissão da jornalista Carmen Arístegui.
Em 2010 convocaram seus ‘milicianos’ com esta frase categórica: "Cómo unir-se à puta colmeia"
Comprometeram-se contra o Estado Islâmico pouco depois dos atentados ao Charlie Hebdo, em janeiro. Sua vingança chegou em forma de vazamento: revelaram na Internet uma lista com 9.200 tuiteiros, supostamente interessados no EI ou vinculados ao grupo. A ameaça redobrou agora, depois dos atentados de sexta-feira: o Anonymous, por meio de seu característico vídeo (usam com frequência o mesmo, mudando o texto), anuncia o maior ciberataque contra os jihadistas: “A guerra irrompeu, preparem-se. O povo francês é mais forte que tudo”. Despede-se dando os pêsames aos familiares das vítimas e afirmando: “Somos Anonymous, somos legião. Não perdoaremos, não esqueceremos. Aguardem-nos”. Além da máscara, a voz que usam em seus comunicados, criada por um sintetizador, Loquendo, se transformou em uma de suas insígnias.
Apesar do anonimato, a polícia conseguiu identificar alguns dos anonymous mais proeminentes. Entre eles, os do coletivo LulzSec, um cibercorpo de elite colaborador do Anonymous, que, na base de rastrear flancos frágeis das grandes páginas da web, conseguia entrar nelas, extrair dados e zombar de sua pompa e ostentação. É o caso da companhia de tecnologia Sony: em junho de 2011, garantiram ter roubado um milhão de perfis de usuários do portal SonyPictures.com, embora a empresa tenha estimado a dimensão do botim em uns 35.000. O desejo de ridicularizar, uma das marcas do Anonymous desde suas origens, o levou também a piratear a capa do jornal The Sun para publicar o descobrimento do cadáver de seu dono, Rupert Murdoch.
Fixaram altas metas. Tinham predileção pela CIA e a Agência Nacional contra o Crime, do Reino Unido. Piratearam suas páginas, mas represálias não tardaram a chegar: em maio de 2011 o FBI, outra de suas vítimas, sequestra durante 24 horas o líder da LulzSec, Hector Xavier Monsegur, Sabu, o converte à sua causa e o reintegra à LulzSec como informante.
Assim desmascarou outros membros, como Jeremy Hammond, um hacker de Chicago que havia roubado os dados bancários de 860.000 clientes da empresa de serviços de inteligência e espionagem Stratfor, e depois os publicou no WikiLeaks. Foi preso em 2012 e cumpre 10 anos de prisão desde novembro de 2013. O FBI o incluiu em sua lista de terroristas. Sua escola online para hackers, Hack This Site, continua atualmente fora do ar. Acabaram sucumbindo também Jake Davis, ou Topiary, Ryan Cleary, um adolescente com síndrome de Asperger, o ex-soldado Ryan Ackroyd e Mustafá Al-Bassam ou T-flow, ligado à causa dos jovens da primavera árabe da Tunísia.

Comissão de Orçamento aprova texto que reduz a meta fiscal de 2015 Texto autoriza que o governo possa ter déficit de até R$ 119,9 bilhões. Projeto de lei ainda precisará ser aprovado no plenário do Congresso.

A Comissão Mista de Orçamento, formada por deputados e senadores, aprovou nesta terça-feira (17) projeto de lei que reduz a meta fiscal de 2015. Entre os deputados, o projeto foi aprovado por 22 votos favoráveis e oito contrários. Já entre os senadores, a votação foi simbólica (sem a contagem de votos). A proposta ainda precisará ser aprovada no plenário do Congresso Nacional.

Segundo o texto, o governo está autorizado pelo Legislativo a fechar as suas contas com um rombo recorde de até R$ 119,9 bilhões em 2015. O valor considera o abatimento de até R$ 57 bilhões para compensação das chamadas "pedaladas fiscais", que são os pagamentos atrasados a bancos públicos em 2014;

No final de outubro, diante das dificuldades econômicas, a meta fiscal de 2015 foi revisada de novo pelo Executivo, passando de um superávit – economia para pagar juros da dívida – de R$ 8,7 bilhões para um déficit de R$ 51,8 bilhões nas contas públicas.
Ao enviar ao Legislativo o projeto de lei alterando a meta, o governo não tinha detalhado o valor da "pedaladas". Em seu parecer, porém, o deputado Hugo Leal (PROS-RJ), relator do projeto, ponderou que não poderia deixar esse valor em aberto e o fixou, inicialmente, em R$ 55 bilhões. Depois, acabou alterando para R$ 57 bilhões.
No final de outubro, o secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, havia declarado que as "pedaladas" dos últimos anos não superariam a marca dos R$ 50 bilhões.
No entanto, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, admitiu que o valor das pedaladaschegará a R$ 57 bilhões.

A proposta aprovada também prevê a possibilidade de abater da meta fiscal a receita esperada do leilão das hidrelétricas, previsto para o fim deste mês, caso ele não venha a acontecer. Isso aumentará o rombo em R$ 11,1 bilhões.

Com o projeto aprovado, caso o Tribunal de Contas da União (TCU) determine que o governo tenha que pagar as pedaladas ainda neste ano, e caso o leilão das hidrelétricas não ocorra em 2015, o déficit nas contas poderá atingir a marca recorde de R$ 119,9 bilhões.
Após o fim da sessão da comissão, a presidente da CMO, senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), disse que o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), sinalizou que poderia convocar uma nova sessão conjunta na próxima quinta-feira (19), caso os parlamentares se comprometessem a comparecer, ou, senão, na próxima terça-feira (24), para votar o projeto que reduz a meta fiscal.Em seu parecer, Hugo Leal sustentou que não se pode ignorar as dificuldades financeirasenfrentadas pelo país e que a proposta dá a "transparência necessária à boa condução da gestão das finanças públicas".

Ele observou ainda que o ajuste fiscal tem sido feito “a duras penas” devido à piora na arrecadação em razão da queda da atividade econômica e atribuiu esse quadro em parte à modificação pelo Congresso de algumas medidas fiscais propostas pelo governo.
Ela afirmou ainda ser contra a inclusão do projeto na pauta da sessão já desta terça-feira (17) para que dê tempo para que todos os parlamentares tomarem conhecimento do seu teor

Congresso mantém veto de Dilma a reajuste de servidores do Judiciário Derrubada do veto recebeu 251 votos de deputados; eram necessários 257. Projeto previa reajuste entre 53% e 78%, a ser pago em parcelas até 2019.

Por uma diferença de somente seis votos, o Congresso Nacional decidiu na noite desta terça-feira (17), em sessão conjunta (deputados e senadores), manter o veto da presidente Dilma Rousseffao reajuste entre 53% e 78% para servidores do Judiciário.
Para a derrubada do veto, eram necessários 257 votos entre os deputados (maioria absoluta). O placar foi de 251 votos pela derrubada, 132 pela manutenção e 11 abstenções. Como o veto foi mantido pelos deputados, não houve necessidade de votação entre os senadores. Para a derrubada de um veto, é necessário que as duas casas votem no mesmo sentido.
O item era um dos mais polêmicos da pauta da reunião do Congresso desta terça. Servidores do Judiciário lotaram as galerias da Câmara a fim de pressionar os parlamentares pela derrubada do veto. Momentos antes, os congressistas já tinham aprovado, por meio de votação em bloco (com todos os itens listados numa mesma cédula), manter outros sete vetos.

Se o veto do reajuste ao Judiciário fosse derrubado, o custo desse aumento salarial para o governo seria de R$ 5,3 bilhões no ano que vem, de acordo com cálculo do Ministério do Planejamento. Em quatro anos, até 2019, o custo total seria de R$ 36,2 bilhões. O projeto previa ainda que as correções fossem escalonadas até 2019.
Painel veto Judiciário (Foto: Reprodução/TV Câmara)Painel eletrônico registra a votação dos parlamentares do veto ao reajuste dos servidores do Judiciário (Foto: Reprodução/TV Câmara)
Outros vetos
Depois do veto ao reajuste dos servidores do Judiciário, os parlamentares iriam votar o veto à extensão do reajuste do salário mínimo aos aposentados e pensionistas. Mas, como partidos de oposição entraram em obstrução, faltou quórum, e pouco depois da 0h30, o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou o encerramento da sessão.
Ainda há vetos a outros cinco projetos que devem ser apreciados nesta quarta, em nova sessão do Congresso, convocada para as 11h30.
Os dois mais polêmicos são aqueles relacionados ao reajuste de aposentadorias e à reforma política.
O governo batalha pela manutenção do veto à aplicação das regras do salário mínimo ao reajuste dos aposentados porque a previsão é de que essa medida gere um gasto adicional de R$ 300 milhões em 2016. Nos próximos quatro anos, a despesa somaria R$ 11 bilhões, de acordo com dados do Ministério do Planejamento.
Outro veto que está pendente de análise é o que barra a doação de empresas a campanhas eleitorais. Em setembro, Dilma sancionou a Lei da Reforma Política, mas vetou sete itens, incluindo o trecho que permitia a doação de empresas a campanhas eleitorais.
Outro ponto aprovado pelo Congresso Nacional e vetado pela presidente é o que prevê a impressão, pela urna eletrônica, do registro do voto do eleitor.
Segundo o projeto, esse comprovante seria depositado em um local lacrado após a confirmação pelo eleitor de que a impressão estava correta.
Ao justificar o veto, Dilma argumentou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manifestou-se contrariamente à sanção do item porque isso geria "altos custos", com impacto de R$ 1,8 bilhão.
Governo
Logo após a proclamação do resultado, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), minimizou o fato de o governo ter vencido por apenas seis votos e afirmou que "por um voto se ganha a eleição" (veja no vídeo acima).
"Se tivéssemos perdido por um voto, a manchete seria ‘Governo é derrotado’. Não diria que é por um voto. Vitória é vitória. Democracia é assim, por um voto se ganha a eleição", afirmou.
Guimarães defendeu que o país não suportaria uma despesa de cerca de R$ 35 bilhões e disse que, "aos poucos", o governo está "edificando a base". "Foi por um triz, mas é uma vitória. É uma virada de página, uma vitória histórica do governo aqui na Casa. Nós dialogamos, corremos, articulamos, para a Câmara fazer o serviço, e fez. Não ficou dependendo do Senado", afirmou.
Guimarães reconheceu que parlamentares da base aliada votaram pela derrubada do veto, mas ponderou que o governo teve ajuda de parlamentares da oposição.
"Tivemos voto de gente da base no 251 [votos pela derrubada], como tivemos de gente que não é da base que nos ajudaram, tanto votando quanto indo embora. Foi uma coisa bem costurada. Não importa os caminhos que trilhamos para chegar ao resultado, o que importa é que tudo deu certo", concluiu.
Naquele dia, o Ministério do Planejamentoanunciou acordo com o STF que incluía reajuste com os mesmos valores citados pelo ministro. Com isso, o impacto total na folha do Judiciário de 23,2%. A proposta já tramita na Câmara.Negociações
Em 12 de agosto, após reuniões com a presidente Dilma Rousseff para buscar uma alternativa ao veto, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, informou que enviaria ao Congresso umaproposta de reajuste entre 16,5% e 41,47%.
Apreciação de vetos
A apreciação de um veto começa pela Casa em que a matéria começou a tramitar.
No caso dos vetos que estão na pauta desta terça, todos começaram a tramitar na Câmara. Por isso, os senadores só votam os itens que receberem votação dos deputados pela derrubada.

Antes da votação do veto ao reajuste do Judiciário, os parlamentares já tinham apreciado sete votos em bloco – ou seja, de uma só vez.
O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), determinou a apuração do resultado das cédulas, que, nesse caso, são impressas. Em seguida, começou a votação dos vetos que foram objeto de destaque pelos parlamentares, entre os quais o do reajuste do Judiciário – nesse caso, a votação ocorre no painel eletrônico.

VIDEO RARISSIMO - ROBERTO CARLOS - MORRER NÃO É O FIM

Desde o colonialismo o Islam vive em conflito psicanalítico,
onde a perda de identidade religiosa se confunde com a redenção através da
morte. O Islamismo não prega a morte, muito menos o suicídio? A interpretação
errada do Islam tem levado um determinado grupo ao extremismo contra seu
próprio povo!

terça-feira, 17 de novembro de 2015

17/11/2015 20h48 - Atualizado em 17/11/2015 20h50 Câmara dos Deputados aprova, em primeiro turno, a PEC dos Precatórios Proposta dispõe sobre o pagamento de débitos da administração pública. Texto ainda será votado em segundo turno antes de seguir para o Senado.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (17), em primeiro turno, uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que dispõe sobre o regime de pagamentos de precatórios, que são os débitos que o estado tem com os cidadãos decorrentes de condenações judiciais.
O texto ainda precisará ser analisado em segundo turno pelos deputados antes de seguir para votação, também em dois turnos, no Senado.
A PEC é uma resposta a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de março deste ano mudando as regras para o pagamento dos precatórios. Pela norma antiga de 2009 e derrubada pela corte, a administração pública poderia pagar dívidas atrasadas em parcelas por até 15 anos. A decisão do STF reduziu o prazo para 5 anos a partir de 2016.
O texto aprovado define as regras para pagamento dos precatórios e a origem dos recursos que poderão ser usados para pagar os débitos.Em seu relatório, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) ressaltou que a proposta considera as recomendações do STF em relação aos prazos decididos pelo Supremo de quando as regras teriam efeito.
No caso de o montante de débitos, em um período de 12 meses, ultrapassar a média do comprometimento percentual da receita corrente líquida nos cinco anos anteriores, a parcela que exceder esse percentual poderá ser financiada.
O texto prevê ainda mudanças das normas que tratam da liquidação de precatórios em mora (em atraso). Veja aqui detalhes do texto aprovado.
Uma das inovações da PEC determina que parte dos débitos de natureza alimentícia cujos titulares ou herdeiros tenham 60 anos ou sejam portadores de doença grave ou com deficiência seja paga com preferência sobre todos os demais débitos.
Segundo o relatório aprovado na comissão especial e agora no plenário da Câmara, a PEC é fruto de um acordo político entre vários partidos, do qual participaram ainda o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, entre outros. O texto foi proposto para conseguir assimilar o impacto da decisão do Supremo nos cofres públicos.

17/11/2015 20h59 - Atualizado em 17/11/2015 21h03 Desvios na Saúde renderam mais de R$ 200 mi a políticos no MA, diz PF Conclusão é resultado de operação que apurou desvios na Funasa. Beneficiários seriam aliados de ex-secretário; advogado não comentou.

O inquérito da operação Sermão aos Peixes, executada pela Polícia Federal nestas segunda (16) e terça-feira (17), concluiu que mais de R$ 200 milhões em recursos federais do Fundo Nacional de Saúde (Funasa) foram parar em campanhas eleitorais no Maranhão.
Durante a operação, que apura desvios na Funasa, a PF cumpriu 13 mandados de prisão preventiva, 60 mandados de busca e apreensão e 27 mandados de condução coercitiva. A operação foi uma ação conjunta da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU).
A TV Globo teve acesso às conclusões da Polícia Federal reproduzidas na decisão que autorizou prisões e buscas na operação.
O documento aponta R$ 205,6 milhões repassados por pessoas e empresas a candidatos, comitês e partidos nas  eleições de 2010, 2012 e 2014.
Segundo a investigação, o dinheiro ia para políticos aliados de Ricardo Murad, secretário de Saúde na gestão da ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney, de quem ele é cunhado.
A mulher de Murad, a prefeita de Coroatá (MA), Maria Teresa Trovão Murad, também teria sido beneficiada. Nesta terça, Ricardo Murad prestou depoimento à Polícia Federal em São Luís.
O advogado Marcos Lobo, que defende Ricardo Murad e a mulher, informou por telefone que não vai se pronunciar enquanto não tiver conhecimento da acusação oficial.
De acordo com o documento, o esquema beneficiou não só aliados mas também a mulher de Murad, a prefeita de Coroatá, Maria Teresa Trovão Murad, que, segundo a PF, recebeu R$ 186 mil.O suposto esquema
Segundo a investigação, Murad tinha participação ativa no esquema. “Os candidatos  apoiados por Ricardo Murad foram benenficiados com recursos oriundos da adtividade de desvio de verbas pelas pessoas jurídicas e físicas aquinhoadas com a direção de estabelecimentos hospitalares em um total de R$ 205.684.665,76”, diz a autoridade policial.
Na decisão que autorizou a ação desta terça-feira da PF, o juiz federal Roberto Carvalho Veloso diz que a autoridade policial "logrou mostrar que  além da prefeita Maia Teresa Trovão Murad, esposa de Ricardo Murad, a Litucera [empresa suspeita de envolvimento no desvio] financiou a campanha de mais de 60 candidatos a vereador, sendo que foram eleitos 7 vereadores do total de 13, que corresponde a 53% do total de vereadores da Câmara Municipal”.
A TV Globo não conseguiu localizar os representantes da empresa Litucera.
O juiz federal relatou na decisão que a PF pediu a prisão preventiva do ex-secretário de Saúde, mas ele negou o pedido e autorizou que Murad fosse alvo de condução coercitiva, ou seja, convocado a depor e esclarecer sua suposta participação no esquema. O juiz bloqueou dinheiro e aplicações de Murad em contas bancárias.