domingo, 15 de novembro de 2015

Mais uma portuguesa morta no Bataclan identificada

Mulher de 50 anos é a terceira vítima mortal portuguesa.
Mais uma portuguesa morta no Bataclan identificada
Christine Gonçalves, de 50 anos, é a terceira vítima mortal portuguesa dos atentados de Paris. A identificação foi feita hoje por Hermano Sanches Ruivo, vereador na Câmara de Paris e responsável da associação de lusodescendentes de Cap Magellan, avança o Diário de Notícias. 
A mulher trabalhava no ramo musical, na editora Mercury, e encontrava-se na sala de espetáculos Bataclan.
Fonte próxima da mulher confirmou ao DN que ela está desaparecida sem que ninguém tenha conseguido contactá-la nas últimas 48 horas. O que levou já a que fosse considerada pelos mais próximos como tendo perdido a vida no ataque.
Contactado pelo jornal, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, disse não ter informação a acrescentar, mas garantiu procurar confirmar a situação da mulher.
A associação de jovens lusodescendentes Cap Magellan e o vereador da Câmara de Paris Hermano Sanches Ruivo ainda procuram um jovem de origem portuguesa, dado como desaparecido na conta Twitter criada na sequência dos atentados de Paris.
Até ao momento, já tinham sido identificados dois portugueses que perderam a vida na noite dos atentados. Manuel Dias, de 63 anos, morreu perto do Stade de France, e Précilia Correira, de 35 anos, que se encontrava no Bataclan.
Morreram 89 pessoas no assalto à sala de espectáculos, onde estiveram reféns centenas de pessoas durante cerca de três horas.
O ataque a esta sala de espectáculos foi o mais mortífero de sempre da história de França: vários terroristas entraram na sala com armas semi-automáticas e começaram a disparar sobre os espectadores.

Atentados: Suspeito já identificado é filho de mãe portuguesa

Um dos três terroristas do Bataclan era filho de uma portuguesa, o pai era argelino.
Atentados: Suspeito já identificado é filho de mãe portuguesa
Ismael Omar Mostefai é o único suspeito identificado dos atentados a Paris, na última sexta-feira, e é luso-descendente, filho de mãe portuguesa e pai argelino, avança o "New York Times".
O secretário de Estado das Comunidades diz que até agora não consegue confirmar a informação avançada pelo The New York Times de que um dos terroristas seria filho de uma portuguesa. Governo diz que nem Ismael Omar Mostefai nem a mãe constam no Registo Civil português nem nem no Registo Consular mas não desmente que tal possa vir a ser confirmado.
 
Ismael Omar Mostefai nasceu nos arredores de Paris, cidade onde viveu até 2012, tinha cinco irmãos e trabalhou numa padaria, sendo que a sua identidade foi confirmada oficialmente pelo presidente da Câmara de Chartres.
Os dados policiais possibilitaram uma rápida identificação do homem por este já ter cadastro, sendo associado a oito acusações, todas entre 2004 e 2010, nunca tendo cumprido pena de cadeia, avança o NYT.
O jornal americano salienta ainda que Ismael estava identificado como potencial radicalizado desde 2010, mas não se lhe conhecia nenhuma ligação a células terroristas.
De acordo com o testemunho de um vizinho, Mostefai, que brincava com o seu filho, era um jovem normal com alegria de viver que não falava de religião e que ria muito. Mas o comportamento mudou em 2010, quando começou a ficar radicalizado. 
O homem foi um dos responsáveis pelas mortes no Bataclan, a sala de espectáculos onde actuavam os Eagles of Death Metal.
Morreram 89 pessoas no assalto à sala de espectáculos, onde estiveram reféns centenas de pessoas durante cerca de três horas.
O ataque a esta sala de espectáculos foi o mais mortífero de sempre da história de França: vários terroristas entraram na sala com armas semi-automáticas e começaram a disparar sobre os espectadores.

15/11/2015 16h47 - Atualizado em 15/11/2015 16h47 'Vamos recuperá-lo', diz Sebastião Salgado sobre o Rio Doce Fotógrafo se reuniu com Dilma Rousseff para apresentar ideias. Ele desenvolve projeto que recupera nascentes do Rio Doce.

Sebastião Salgado durante entrevista em Belo Horizonte. (Foto: Pedro Ângelo/G1)Sebastião Salgado (Foto: Pedro Ângelo/G1)
O fotógrafo Sebastião Salgado presenciou e denunciou para o mundo, ao logo de sua vida, uma infinidade de tragédias através das lentes de suas câmeras. Desta vez, o maior fotógrafo brasileiro tem dedicado total atenção a uma tragédia que aconteceu “no quintal da sua casa”, na bacia Hidrográfica do Rio Doce.

Desde que as Barragens da Samarco se romperam, no dia 5 de novembro, Salgado não parou quieto. Na manhã de sexta-feira (13), ele se reuniu em Brasília com a presidente Dilma Rousseff, onde apresentou um grande projeto de recuperação do Rio Doce.

Como você avalia a situação do Doce hoje?
Esse desastre foi terrível, mas a morte do Vale começou muito antes disso. Eu venho presenciando, há décadas, essa situação. Mas estamos lutando, com projetos de recuperação ambientalpara reverter isso. A maioria dos pequenos e médios rios da Bacia, com a seca deste ano, já não correram. Nós temos o Vale mais degradado do Brasil, com só 0,5% de cobertura florestal. Está morrendo numa velocidade incrível.

O desastre em Mariana agravou o problema...
O que está acontecendo agora, com o rio, é o que acontece com um corpo que levou uma punhalada. A mancha que vem descendo e cobrindo o fundo do rio está esterilizando toda sua vida biológica. Os ovos dos peixes estão sendo soterrados. Não vão nascer mais tartarugas, rãs, sapos e todas as plantas aquáticas vão deixar de existir. Por onde passa, essa lama esteriliza tudo. É o maior acidente ecológico que já aconteceu nesse rio. Talvez o maior do Brasil.

Que propostas você levou para a presidente?
A nossa proposta é que as empresas donas da Samarco, a BHP e a Vale, constituam um megafundo com todos os recursos necessários para recuperar todas as nascentes do Vale Rio Doce. Esse fundo vai fazer com que o rio passe de um desastre terrível a um Vale que, a médio e longo prazo, seja um modelo para o Brasil. E que seja um projeto piloto. Então, hoje, o Governo Federal está constituindo um pequeno comitê que vai negociar com as empresas na direção da constituição desse fundo. Melhor seria se houvesse um acordo, pois os presidentes dessas empresas também têm plena consciência do desastre.

E a Dilma?
A presidente achou a ideia fantástica. A gente acomodou a reunião de uma forma curta, mas profundamente intensa.

Qual será o custo da recuperação do rio?
O custo da recuperação das nascentes fica em torno de R$ 3 bilhões. Outros custos vão ter que ser calculados. A proposta é de se criar um endowment (patrimônio perpétuo) para, com o fundo, termos recursos para recuperar o vale.

O Instituto Terra tem um projeto travado no BNDES. O que muda com essa tragédia?
O que muda é que agora vamos ter os fundos reais para fazer o que deve ser feito. O projeto entrou no BNDES e nós estávamos dependentes de um investimento a fundo perdido. Mas, com um contingenciamento de verba, o que era para Cultura e Meio Ambiente foi reduzido. E, apesar do projeto aprovado, nós não conseguimos dinheiro para sua constituição. Com a criação desse fundo, vamos ter recursos suficientes para recuperar todas as nascentes do Rio Doce. Vamos refazer o rio.

Como vai funcionar o fundo?
Nós temos que recuperar todas as nascentes, que é o projeto básico do Instituto Terra. Tem que estar incluído nesse fundo a recuperação de todas as matas ciliares do Vale e toda sua reserva legal. Como o rio foi destruído ecologicamente, nós não podemos permitir que ele receba mais detritos e mais resíduos. Temos que criar um filtro, e o filtro só se cria com a reconstituição da reserva legal e das matas ciliares. Nesse fundo também seria apreciada toda uma agricultura sustentável no Vale. Nossa proposta, levada à presidente, é que seja um fundo público-privado.

O que te move nessa luta para salvar o Rio Doce?
O Rio Doce é minha vida. Nasci e cresci nas suas margens, e acompanhei a degradação desse ecossistema. Eu estou dedicando uma parte da minha vida, a minha esposa está dedicando uma parte da vida dela, o conselho diretor do Instituto Terra está dedicando uma parte da vida deles para salvar o rio. Nós criamos uma instituição responsável e que está trabalhando na base, com as prefeituras e com os governos, e nós vamos recuperar o rio. Não tenho dúvida disso.

15/11/2015 10h30 - Atualizado em 15/11/2015 15h08 Manifestantes pedem impeachment de Dilma em protesto na Esplanada Eles também pedem o fim da corrupção no país e a intervenção militar. Polícia Militar estima que 2 mil pessoas participam do ato em Brasília.

Manifestantes pedem o impeachment da presidente Dilma em frente ao Congresso Nacional (Foto: Jéssica Nascimento/G1)Protesto pede o impeachment da presidente em frente ao Congresso (Foto: Jéssica Nascimento/G1)
Manifestantes contra o governo da presidente Dilma Rousseff ocuparam a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, na manhã deste domingo (15) – data em que é celebrada a Proclamação da República. Eles pediram o impeachment da presidente, o fim da corrupção no Brasil e a intervenção militar.
O protestou começou às 8h. De acordo com a Polícia Militar, no início da manifestação, 500 pessoas participavam do ato. Às 11h, a polícia estimava a participação de 2 mil pessoas. Um manifestante foi preso durante o ato por uso e porte de maconha, informou a corporação. Ele foi encaminhado à 5ª Delegacia de Polícia, na Asa Norte.
Durante a manifestação, policiais fizeram barreiras pra revistar mochilas, bolsas e bolsos dos manifestantes. Além do Eixão, as vias S1 e N1 ficaram fechadas na altura da Rodoviária do Plano Piloto. O trânsito de veículos estava autorizado na N2 e na S2.
Manifestantes ocuparam o gramado que fica em frente ao Congresso Nacional, na Esplanada dos Ministérios (Foto: Jéssica Nascimento/G1)Manifestantes ocuparam o gramado em frente ao Congresso Nacional, na Esplanada dos Ministérios (Foto: Jéssica Nascimento/G1)
Vestidos de verde amarelo, os manifestantes levaram cartazes e faixas, além de um boneco do ex-presidente Lula vestido de presidiário sendo enforcado e caixões simulando um enterro da presidente Dilma e de Lula.
Manifestantes colocaram caixões simulando um enterro da presidente Dilma e do ex-presidente Lula em frente ao Congresso Nacional (Foto: Jéssica Nascimento/G1)Manifestantes colocaram caixões simulando um enterro da presidente Dilma e do ex-presidente Lula em frente ao Congresso Nacional (Foto: Jéssica Nascimento/G1)
O técnico em informática José Carlos Pereira, de 50 anos, disse que foi protestar pelo quarto ano contra a corrupção. Ele pede a retirada do PT do poder. "O DF precisa de segurança e educação. Um estudante do Ensino Médio não conseguem resolver uma tabuada. A saúde é precária e não existe. É melhor procurar o IML [Insitituto Médico Legal] do que um hospital público", reclamou.
A empresária Tainá de Fátima da Silva, de 20 anos, levou os dois cachorros da raça shitszu para protestar contra a presidente Dilma. "Tem que melhorar tudo. Não votei nela e não conheço ninguém que votou. Com certeza essa eleição foi duvidosa. No nosso país só tem políticos ladrões e eles devem ser retirados imediatamente do poder", afirmou.
Tainá de Fátima da Silva  levou os dois cachorros da raça shitszu para protestar contra a presidente Dilma (Foto: Jéssica Nascimento/G1 )Tainá levou os dois cachorros para protestar contra a presidente Dilma (Foto: Jéssica Nascimento/G1 )
Vestido de Batman, Eron Morais, de 34 anos, disse que viajou do Rio de Janeiro a Brasília para pedir melhorias para o Brasil. Ele disse que terá de chamar "a Liga da Justiça para dar um jeito no país".
"Desde 2013 me visto de Batman e vou nas manifestações. Não queria ser mais um na multidão. Queria ser ouvido, entende? Do jeito que o Brasil está, terei que acionar todos os super heróis para limpar a presidência e a Câmara dos Deputados", brincou.
Manifestante vestido de Batman disse que terá de chamar a Liga da Justiça "para dar um jeito no país". (Foto: Jéssica Nascimento/G1)Vestido de Batman, manifestante disse que terá de chamar a Liga da Justiça "para dar um jeito no país" (Foto: Jéssica Nascimento/G1)
Uma mulher que não quis se identificar chegou a chorar, no meio da manifestação, depois de ser impedida por policiais, segundo ela, de entrar no prédio do Congresso Nacional.
Spray de pimenta
Por volta das 13h, manifestantes invadiram o espelho d'água do Congresso Nacional e foram seguidos pela polícia.
Em seguida, policiais usaram spray de pimenta para evitar que mais pessoas furassem o bloqueio policial e se aproximassem do prédio do Congresso pelo espelho d'água.
Polícia Militar usa spray de pimenta para conter manifestantes que tentaram invadir o espelho d'água do Congresso Nacional (Foto: Jéssica Nascimento / G1)Polícia usa spray de pimenta para conter manifestantes que tentaram invadir o espelho d'água do Congresso Nacional (Foto: Jéssica Nascimento/G1)
Acampamento
Segundo organizadores, cerca de mil pessoas estão acampadas em frente ao Congresso Nacional. O representante do movimento "Resistente Popular", Mauricio Gabare, diz que o grupo ocupará o espaço por tempo indeterminado. Segundo o homem, eles querem um Natal sem a presidente Dilma.
"Cerca de 93% dos brasileiros rejeitam o governo do PT. O partido fez com que os brasileiros tivessem vergonha do país, que está um caos. Cada dinheiro desviado pela corrupção tira uma porcentagem da educação, segurança e saúde no país. Infelizmente, chegamos ao fim do poço", afirmou.
No gramado em frente ao Congresso Nacional, há um acampamento de manifestantes (Foto: Jéssica Nascimento/G1)No gramado em frente ao Congresso Nacional, há um acampamento de manifestantes (Foto: Jéssica Nascimento/G1)
Barraca em frente ao Congresso Nacional tem mensagem contra a presidente Dilma (Foto: Jéssica Nascimento/G1)Barraca em frente ao Congresso Nacional tem mensagem contra a presidente Dilma (Foto: Jéssica Nascimento/G1)
Carro de som
Responsável pelo som do trio elétrico usado durante o protesto, o operador Marcos Feitosa disse não ter opinião formada sobre o impeachment da presidente. "Nem sempre o que acontece é por causa de uma só pessoa. Mesmo assim, acho que o pessoal tem direito de ir atrás do que querem", afirmou o jovem de 19 anos.
 O operador de som Marcos Feitosa disse não ter opinião formada sobre o impeachment da presidente. (Foto: Gabriel Luiz/G1)O operador de som Marcos Feitosa disse não ter opinião formada sobre o impeachment da presidente (Foto: Gabriel Luiz/G1)
General
Um grupo inflou um boneco do general Antonio Hamilton Martins Mourão, que era comandante das tropas do Exército na Região Sul do país.
Ele foi exonerado da função de comando da tropa, depois de defender o "despertar para a luta patriótica", e assumiu um cargo mais burocrático, na Secretaria de Economia e Finanças do Exército.
Boneco do General Mourão inflado na Esplanada dos Ministérios (Foto: Jéssica Nascimento/G1)Boneco do General Mourão inflado na Esplanada dos Ministérios (Foto: Jéssica Nascimento/G1)
Radicado no Brasil há 13 anos, o padre polonês Pedro Stepien participou da manifestação com uma bandeira contra o aborto e disse que não pode pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff por ser estrangeiro, mas afirmou "entender" quem o faz. "Não posso me calar quando o povo vem bater na minha porta enquanto a presidente rouba e leva para o exterior."
O padre polonês Pedro Stepien participou da manifestação com uma bandeira contra o aborto (Foto: Gabriel Luiz/G1)O padre Pedro Stepien participou da manifestação com uma bandeira contra o aborto (Foto: Gabriel Luiz/G1)

15/11/2015 09h50 - Atualizado em 15/11/2015 12h56 Em reunião dos Brics, Dilma defende 'combate sem trégua ao terrorismo' Presidente teve encontro com colegas dos países em desenvolvimento. Petista está na Turquia para reunião das 20 maiores economias do planeta.

Foto oficial dos chefes de Estado do G20 no encontro de cúpula realizado na Turquia (Foto: Murad Sezer / Reuters)

Foto oficial dos chefes de Estado do G20 no encontro de cúpula realizado na Turquia (Foto: Murad Sezer / Reuters)
Em reunião com os chefes de Estados dos Brics, a presidente Dilma Rousseff defendeu neste domingo (15) uma ação conjunta da comunidade internacional de "combate sem trégua ao terrorismo". Em um rápido discurso diante dos líderes da Rússia, da Índia, da China e da África do Sul, Dilma disse que ficou "consternada" com os atentados terroristas ocorridos na última sexta-feira (13) em Paris e voltou a prestar "solidariedade" ao presidente da França, François Hollande e ao povo francês.
A presidente Dilma Rousseff na foto oficial com os chefes de Estado do Brics durante a cúpula do G20 na Turquia (Foto: Roberto Stuckert Filho / Presidência)Dilma na foto oficial com os chefes de Estado dos Brics (Foto: Roberto Stuckert Filho / Presidência)
Na manhã deste domingo, os chefes de Estado das cinco nações em desenvolvimento fizeram um encontro preliminar à reunião de cúpula do G20 – o grupo dos países com as 20 maiores economias do planeta – no balneário turco de Antália. Os líderes do G20 irão participar de reuniões e eventos neste domingo e na segunda-feira (16).
Na manifestação, a presidente brasileira também lembrou o acidente aéreo com um avião russo no Egito, ocorrido no final de outubro, no qual morreram 224 pessoas. A petista prestou "condolências" às vítimas da tragédia com a aeronave da companhia russa KogalymAvia.
Essas atrocidades tornam ainda mais urgente uma ação conjunta de toda a comunidade internacional no combate sem tréguas ao terrorismo"
Dilma Rousseff, presidente da República
"Gostaria de externar, inicialmente, minhas condolências ao povo e ao governo russo pelas vítimas do acidente aéreo no Egito.
Expresso ainda, o meu mais veemente repúdio, que é também o de todo o povo brasileiro, aos atos de barbárie praticados pela organização terrorista Estado Islâmico, que levaram morte e sofrimento a centenas de pessoas de várias nacionalidades em Paris, na sexta-feira passada. Manifesto ainda nosso pesar às famílias e aos amigos das vítimas. Estou certa que todos nós nesta reunião dos Brics estamos consternados e queremos manifestar nossa integral solidariedade ao presidente François Hollande e ao povo francês", declarou Dilma na reunião do Brics.
"Essas atrocidades tornam ainda mais urgente uma ação conjunta de toda a comunidade internacional no combate sem tréguas ao terrorismo", complementou a presidente.
Segundo nota oficial do Itamaraty, os líderes dos Brics decidiram defender o fortalecimento da cooperação entre os países do bloco com outras nações "na luta contra o terrorismo”.
Dilma enviou uma carta de solidariedade ao presidente da França depois dos ataques que mataram mais de 120 pessoas em Paris, informou o Palácio do Planalto. Na mensagem, ela chamou os atentatos terroristas de "covardes" e disse que o momento é de "choque e tristeza".
A presidente da República desembarcou na Turquia na manhã deste sábado (14) para participar do encontro de cúpula que se estenderá até esta segunda-feira.
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O presidente norte-americano Barack Obama cumprimenta a colega brasileira durante a realização da foto oficial do encontro de cúpula do G20 (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)O presidente norte-americano Barack Obama cumprimenta a colega brasileira durante a realização da foto oficial do encontro de cúpula do G20 (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

Cúpula do G20
Neste domingo, Dilma tem uma intensa agenda de compromissos com os líderes do G20. Além do encontro preliminar com os colegas dos Brics, ela participará da cerimônia de boas-vindas à Cúpula do G20, da fotografia oficial do evento, de um almoço de trabalho oferecido pelo presidente da Turquia, RecepTayyip Erdogan – anfitrião do evento –, e a primeira sessão de trabalho do grupo das 20 nações mais poderosas.
À noite, a presidente irá a uma recepção oferecida pelo primeiro-ministro da Turquia, Ahmet Davutoglu. A agenda deste domingo se encerrará com um jantar de trabalho oferecido pelo presidente turco.
O Brasil defenderá, na reunião de cúpula do G20, que os países que integram o grupo não elevem subsídios domésticos e de exportação a produtos agrícolas. A proposta será defendida pelo governo brasileiro para tentar compensar possíveis prejuízos com a queda nos preços internacionais das commodities.
De acordo com o comunicado do Itamaraty, os chefes de Estado dos cinco países em desenvolvimento "instaram" o FMI a "intensificar esforços", em colaboração com o G20, para encontrar soluções que tornem possível, entre outros pontos, a revisão da distribuição das cotas e dos votos internos da instituição financeira em favor de países em desenvolvimento e economias emergentes.FMI
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que, durante o encontro deste domingo, os líderes dos Brics também expressaram "profundo desapontamento" diante do qu eles classificam como "falta de progresso na modernização de instituições financeiras internacionais", especialmente, em relação à reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"A adoção das reformas de 2010 do FMI continua a ter a maior prioridade para salvaguardar a credibilidade, legitimidade e eficácia do FMI e os líderes instam os Estados Unidos a ratificarem essas reformas o mais cedo possível", diz trecho da nota divulgada pelo governo brasileiro.

CUIDADO BRASIL

A pátria Vai um comentário cauteloso de um conhecido no Google + merece reflexão e atitude urgente de monitoramento?

“Parei para pensar:

Os católicos da minha cidade constroem casas e doam as pessoas muito carentes…

Os "crentes” da minha cidade doam cestas as pessoas muito carentes…

Os islâmicos explodem e matam inocentes sem dó nem piedade.

CUIDADO BRASIL:

Uma grande mesquita esta sendo construída em Brasília, a de Anápolis esta pronta… E o islam. esta se espalhando pelo Brasil rapidamente!

CUIDADO BRASIL!"

Erick Nilson Silva Não há vitória sem sacrifício! Santa Cruz Medicamentos UNOPAR Anápolis. 


Quem é? O que é? O que leva a esquecê-la ou renega-la? São todos; e cada qual tem no seio dela o mesmo direito à ideia, à palavra, à associação.
A pátria não é um sistema, nem uma seita, nem um monopólio, nem uma forma de governo; é o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e da liberdade.
Um dos terroristas que provocou ontem à noite um massacre na sala de espetáculos parisiense Bataclan é francês e foi identificado por suas impressões digitais, já que estava fichado pela polícia por seus vínculos jihadistas, informou neste sábado (14) o jornal francês "Libération". O que justifica trair sua pátria?

Governador de MG anuncia retomada da captação de água no Rio Doce Segundo Pimentel, algumas casas receberão água do Rio na segunda (16). Rio foi atingido pela lama do rompimento das barragens em Mariana (MG).

 Lama com rejeitos de usina em Mariana (MG) toma conta de toda a água do Rio Doce. (Foto: Sávio Scarabelli/G1)
Lama com rejeitos de usina em Mariana (MG) toma conta de toda a água do Rio Doce. (Foto: Sávio Scarabelli/G1)
Governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT) anunciou, em uma coletiva de imprensa neste sábado (14), que a captação de água do Rio Doce, atingido pela lama das barragens que se romperam em Mariana (MG), será retomada. As primeiras casas serão abastecidas já nesta segunda-feira (16). Gilberto Ochi, ministro da Integração, e Elisa Costa, prefeita do município, também estiveram presentes. 

Pimentel esteve na cidade para uma reunião com o comitê de risco montado no município.  No encontro apresentou um laudo atestando a possibilidade do retorno da captação. Para que o serviço volte a ocorrer será utilizada uma substância coagulante chamada polímero de acácia negra, que acelera o processo de decantação, permitindo a separação dos resíduos.  
Segundo o diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) Omir Quintino, antes da água ser liberada para o consumo, serão feitos vários testes. O tratamento será retomado nas cincos estações, que devem ser lavadas.
Durante a coletiva, a prefeita Elisa Costa garantiu que os caminhões-pipa e as caixas d'água que são utilizadas para abastecer a população serão mantidos. O ministro da integração informou que a Samarco está enviando uma segunda Estação de Tratamento de Água (ETA) móvel que chegará à cidade no domingo (15) e tem capacidade de tratar 120 litros de água por segundo.
Foi divulgado também durante o encontro que ao município receberá água captada dos rios Suaçuí Pequeno e Grande, independentemente da captação do Rio Doce.

Metais pesados
O diretor do Saae destacou que um laudo comprovou que não há metais pesados no Rio. Disse que apenas o nível de manganês não é considerado normal, mas que isso não impossibilita o tratamento da água.

Querosene na água
Elisa Costa reafirmou na coletiva que parte da água fornecida pela Vale nesta sexta-feira (13) estava imprópria para abastecer a população, já que foi contaminada com querosene. A chefe do Executivo apontou que, provavelmente, o produto estava nos vagões que fizeram o transporte da água. A prefeita destacou que a Samarco contratou uma empresa para fazer a limpeza do Rio.
“É preciso mudar completamente a nossa relação e comportamento com a água. Tem que ser uma relação nova, de economia, de cuidado, de atenção, pensando no futuro”, finalizou Elisa Costa.