O Senado argentino aprovou uma lei que garante a o ingresso universal às universidades públicas do país. A reforma na “Lei de Educação Superior” extingue os exames de acesso às universidades e garante a gratuidade dos cursos nas instituições públicas.
Segundo o jornal “La Nacion”, o artigo 7 da nova lei institui que “todas as pessoas que aprovem a educação secundária podem ingressar de maneira livre e irrestrita na educação superior”. A lei afirma ainda que é responsabilidade do Estado financiar, supervisionar e fiscalizar as universidades nacionais, além de fiscalizar e supervisionar as instituições privadas.
A lei deixa expressa a proibição de qualquer tipo de taxa, tarifa ou imposto sobre os cursos de graduação das universidades públicas. Atualmente, em geral, as instituições cobram pelo ensino à distância, além da pós-graduação.
A nova legislação também flexibiliza os critérios para que um estudante seja considerado aluno regular de uma universidade. Até o momento, somente universidades com mais de 50 mil alunos podiam estabelecer seus próprios critérios— como ter aprovação em pelo menos uma ou duas matérias por ano—, agora, qualquer instituição poderá fazê-lo.
UOL Carros testou novo motor 1.0 turbo no Civic Hatch, em Tochigi (Japão)
Honda e sua arquirrival Toyota nunca tiveram modelos compactos de entrada no Brasil, nem fizeram uso de motor "mil". Iniciar seu portfólio pelos chamados compactos premium (a primeira chama seu Fit de monovolume no país, enquanto o carro é hatch em outros mercados; a última dotou o Etios de acerto mecânico e segurança exemplares) e equipá-los sempre com motores de capacidade intermediária (1.3, 1.4 ou 1.5 litro) permitiu a ambas habitar um nicho diferente das demais marcas generalistas.
No país, ter carro japonês na garagem virou sinônimo de salto de vida, enquanto as marcas se especializaram na qualidade dos produtos. Mas é tempo de mudar.
Murilo Góes/UOL
Monovolume Fit será o primeiro modelo a receber propulsor, que conta com o que há de mais moderno no mercado: sobrealimentação por turbo, injeção direta e comando variável de abertura das válvulas
Assim, a Honda prepara o uso de um motor de 1 litro de capacidade desenvolvido globalmente. No Brasil, a estreia ocorrerá em algum momento a partir de 2017, com o Fit. Depois é a vez da adoção no sedã City. Ainda é incerto o uso do motor no SUV compacto HR-V, que usa a mesma plataforma dos dois primeiros, mas se vale do motor 1.8 FlexOne do Civic atual. Tudo dependerá de aceitação e variações na segmentação do modelo, segundo fontes ligadas à Honda brasileira.
Calma antes de abrir a boca para falar "motorzinho". Inserido na familia Earth Dreams, a mais atual da marca, o novo 1.0 está sendo criado para atender a metas cada vez mais restritivas de consumo de combustível e emissão de poluentes, bem como para abalar o segmento. Com uso de sobrealimentação por turbo, injeção direta de combustível aliado ao já conhecido sistema i-VTEC (de controle e variação do tempo de abertura de válvulas), será o motor "mil" de três cilindros mais forte -- ou "torcudo" do mercado.
São 130 cavalos de potência abaixo dos 6.000 rpm (topo de 5.700 giros em testes) e 20,39 kgfm de torque. Além disso, promete muita economia, sem abrir mão da condução solta ao se pisar no acelerador.
"Com 20% de ganho na eficiência e 15% de aumento na performance, esse motor consegue atuar como sucessor tanto do 1.4 aspirado atual, em termos de consumo, quanto do 1.8 aspirado, em termos de performance", explicam os engenheiros japoneses responsáveis pelo desenvolvimento do novo motor. Exagero? Nosso teste indicou que não.
Mais: embora seja movido apenas a gasolina em etapa inicial, para favorecer a rápida difusão -- nova estratégia global da marca --, já está confirmada a conversão para o padrão flex (etanol e gasolina) em um segundo período.
Com quase 90% do projeto definido, nem todos os dados foram divulgados, mas o nascimento do motor 1.0 turbo a gasolina deve ocorrer globalmente ainda este ano, em diferentes modelos na Ásia/Japão e Europa. Logo depois é a vez do Brasil, que antes verá a chegada de um motor Earth Dreams sob o capô do Civic 10 -- neste caso, um 1.5 apenas a gasolina, com 174 cv, mas UOL Carros falará mais sobre isso em breve.
Será em 3 de outubro o lançamento oficial da configuração brasileira do Duster, utilitário criado pela romena Dacia (que também deu à luz Logan e Sandero), mas que será fabricado no país pela Renault, dona da marca do leste europeu. Mas a marca francesa já exibe com orgulho seu primeiro SUV feito no país. Quem visitou oQRX (Quatro Rodas Experience) em Interlagos, neste último final de semana, o viu posando de modelo e revelando alguns dotes trilheiros -- UOL Carros o experimentou também.
O Duster europeu foi revelado ao mundo no Salão de Genebra, em 2010, e teve boa acolhida por realizar a proeza de ser um utilitário esportivo de baixo custo. O Duster brasileiro, com o diamante da Renault na grade, apareceu pela primeira vez no recente Salão de Buenos Aires e mostrou um lado diferente: embora mantenha o aspecto (sobretudo internamente) simplista de seus irmãos Logan e Sandero, tenta ser mais requintado, desde a grade exclusiva (três lâminas com a parte central em desnível) até os detalhes cromados, cinza ou escurecidos a depender das versões.
Renault Duster chega para ser primeiro SUV da marca francesa no Brasil; Ford EcoSport e Hyundai Tucson são rivais diretos Leia maisMurilo Góes/UOL
Estas serão três no país, ao menos a princípio (a Renault só deve confirmar todos os detalhes na apresentação à imprensa, em outubro): com motor de 1,6 litro e tração dianteira; com motor de 2 litros e tração dianteira; e com o mesmo motor de 2 litros, mas ligado à tração integral (4WD) desenvolvida pela Nissan. No QRX, todos os Duster estavam equipados com câmbio manual de cinco marchas. A equipe de executivos não revela preços e detalhes mais sensíveis, mas repete tanto a proposta de requinte e status do modelo que o valor pode não ser tão agradável ao grande público.
O fato é que o SUV poderia ter chegado um tempo antes. Confirmado só agora, não pode (ao menos não deveria) custar muito caro sob pena de perder seu grande (e derradeiro) atributo, explicitamente descrito à equipe de UOL Carros ainda em 2010, por um engravatado no Salão de Genebra: o Duster é o anti-EcoSport da Renault, a alternativa ao "jipinho" da Ford. Outro rival óbvio é o Hyundai Tucson.
Todos compartilham formas sobressaltadas e retilíneas, ao melhor estilo caixote. Os rivais custam na faixa que vai dos R$ 50 mil ao R$ 65 mil, mas estão no mercado há um bom tempo: o coreano mudou no mundo todo e agora exibe o visual fluido (no Brasil, o grupo Caoa resolveu batizar a segunda geração do Tucson de ix35 para vendê-lo mais caro); o Ford está no final do ciclo de sua primeira geração e deve exibir visual mais arrojado (como traços similares a New Fiesta e Focus) até o próximo ano.
O atropelamento do motociclista Flávio Lopes de Sousa é o quinto problema de Felipe Lutfallah Farah, 25 anos, com a polícia. Há ao menos outras quatro denúncias contra o jovem de classe alta. São lesões corporais e direção perigosa. Todos no Lago Sul, onde ele mora com a família. No caso mais recente, Farah dirigia o Range Rover que colidiu com a moto pilotada por Sousa, na manhã de domingo, no balão de acesso à QL 2. Apesar da identidade reconhecida, ele não prestou depoimento sequer foi intimado, até a noite de ontem. Agentes da 10ª Delegacia de Polícia Civil (Lago Sul), responsável pela área, só devem procurá-lo hoje, para que explique por que abandonou o veículo sem dar socorro à vítima.
A primeira ocorrência policial envolvendo o rapaz é de dezembro de 2009. Ele foi denunciado por bater em um frequentador de uma boate, no Lago Sul. Mas Felipe assinou um termo circunstanciado, pois era uma infração considerada de menor potencial ofensivo. Cinco meses após o incidente, ele se envolveu em outra briga, em maio de 2010, também na porta de uma boate, no bairro nobre.
Passados dois meses, outra confusão e mais uma ocorrência por brigar em uma casa noturna. Dois anos depois, em abril de 2012, Felipe ameaçou o vizinho da então namorada, na QI 9. De acordo com a ocorrência, o rapaz investiu contra o homem por acreditar que ele estivesse olhando a mulher pela janela do banheiro. Em janeiro último, ele perdeu o controle da direção e colidiu um Porshe Boxster contra uma árvore, na QI 9. O caso foi registrado como autolesão.
No domingo, segundo depoimento de testemunhas à Polícia Militar, a picape guiada por Felipe Farah trafegava no sentido Paranoá quando invadiu a contramão e colidiu com a motocicleta, que trafegava normalmente na via de rolamento, sentido Aeroporto JK. Após atingir a moto, a Land Rover invadiu uma cerca viva. Segundo testemunhas, Farah e três garotas abandonaram a picape e andaram até encontrar um táxi. No console do veículo, PMs encontraram copos e duas garrafas de vodca. “Ele quis fugir do flagrante e do teste de bafômetro”, afirma uma das testemunhas do acidente, Henrique França. Segundo França, o taxista que levou Farah à casa retornou ao local da colisão e informou à polícia onde estaria o suspeito. “Mas os policiais não fizeram nada. Não foram atrás do Felipe, mesmo tendo o endereço”, critica.
O Correio tentou contato com Farah por telefone e por redes sociais, mas não obteve resposta até a noite de ontem. Por telefone, o pai dele, Lutfallah Ramez Farah, empresário do setor de hotelaria, disse apenas que estava no Japão e não daria entrevista.
Funcionários da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) entram em greve a partir da 0h desta terça-feira (3/11). De acordo com o sindicato da categoria, o serviço ficará limitado a oito dos 24 trens durante a paralisação. Já o Metrô-DF afirma que está tomando medidas para manter mais que oito vagões em circulação.
Os metroviários exigem o cumprimento do acordo coletivo, firmado em abril deste ano, do reajuste salarial para a categoria com a reposição da inflação — 8,4%.
Mas os aumentos nos salários não são a única reivindicação dos metroviários. Eles pedem a convocação dos aprovados no concurso da companhia no início de 2014 e há a crítica de um "excesso de comissionados" nos quadros da estatal.
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ordenou ao exército e às elites científicas do país que fabriquem mísseis "mais modernos e precisos", adaptados "às exigências de uma guerra moderna", numa nova iniciativa para reforçar as capacidades de defesa
O ditador de 32 anos dirigiu-se aos militares e cientistas norte-coreanos num discurso durante um exercício de tiro na zona ocidental da área fronteiriça com a Coreia do Sul, informou a agência de notícias estatal KCNA, que não especificou a data ou lugar das manobras.
Kim "destacou que o setor das ciências da defesa nacional tem de desenvolver novos mísseis, de vários tipos, adaptados às exigências de uma guerra moderna", escreve hoje a agência.
O objetivo, destacou o líder, é "defender com firmeza o céu azul da pátria de qualquer ataque aéreo dos inimigos", numa alusão à Coreia do Sul e Estados Unidos da América.
A notícia chega um dia depois de o ministro da Defesa sul-coreano, Han Min-koo, e o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, anunciarem, durante um encontro em Seul, novas diretrizes operativas para responder a hipotéticos ataques de mísseis da Coreia do Norte.
Os dois dirigentes destacaram que "não vão tolerar qualquer tipo de agressão ou provocação militar" e comprometeram-se a implementar as operações antimísseis "4D", desenhadas para defender a Coreia do Sul contra as ameaças de mísseis do regime norte-coreano, "incluindo ogivas nucleares, químicas e biológicas".
Os Estados Unidos mantêm 28.500 tropas na Coreia do Sul e comprometem-se a defender o seu aliado no caso de um conflito com o Norte.
A companhia aérea russa Kogalymia afirmou nesta segunda-feira que a queda do Airbus A321 na Península do Sinai, no Egito, teria sido motivada por "ação externa", embora autoridades russas tenham afirmado que ainda é "prematuro" especular sobre as possíveis causas do desastre que não deixou sobreviventes.
A aeronave caiu no último sábado logo após decolar do balneário Sharm El-Sheik, no Egito, com direção a São Petersburgo, na Rússia. Todos os 224 passageiros morreram.
Durante entrevista a jornalistas em Moscou nesta segunda-feira, o vice-diretor da companhia, que passou a operar com o nome fantasia de Metrojet em 2012, descartou falha técnica ou erro humano como causas do acidente.
"A única explicação razoável para o avião ter se desintegrado no ar é um impacto específico, uma influência puramente mecânica, física no aparelho", afirmou Alexander Smirnov.
Outro funcionário da companhia aérea, no entanto, reconheceu que a cauda do avião já havia sofrido avarias em 2001 depois de decolar.
Mas ele disse que o defeito foi reparado e não teria tido qualquer envolvimento no acidente.
Uma investigação conduzida por especialistas em aviação usando dados das caixas-pretas ainda não foi concluída.
Em uma entrevista a um canal de TV russo, no entanto, o chefe da Agência Federal de Aviação do país, Aleksandr Neradko, afirmou que ainda é prematuro especular sobre o que teria causado o desastre.
"Essas discussões... não são baseadas em fatos apropriados", disse Neradko.
Enquanto o mistério sobre o acidente continua, conheça quatro principais teorias por trás da queda da aeronave.
Falha técnica?
O primeiro-ministro do Egito, Sherif Ismail, afirmou que uma falha técnica teria sido a provável causa do acidente, mas que caberia aos investigadores "comprovar ou não" a tese.
Já o ministro da Aviação Civil do país, Hossam Kamal, disse não haver sinais de problemas a bordo da aeronave, contrariando relatos iniciais de que o piloto havia requisitado um pouso de emergência após problemas técnicos.
Na Rússia, a mulher do copiloto do avião, Sergei Trukhachev, afirmou à emissora local NTV que seu marido teria se queixado da condição do avião pouco antes da decolagem. Segundo ela, durante uma conversa por telefone, ele teria dito que a aeronave "deixava muito a desejar".
A direção da companhia aérea insiste, no entanto, que o avião de 18 anos estava em pleno funcionamento.
Kamal disse não ter havido "relatos de que o avião apresentava falhas, e as checagens feitas antes da decolagem não revelaram nada de incomum".
Segundo o órgão de segurança aéreo egípcio, o avião sofreu uma avaria na cauda ainda na pista quando aterrissava em 2001, no Cairo. O problema levou três meses para ser resolvido.
O mesmo tipo de defeito provocou a queda do voo 123, da Japan Airlines, em 1985, o pior acidente individual na história da aviação mundial, quando 520 das 524 pessoas a bordo morreram.
Funcionários da Kogalymavia disseram, contudo, que o avião foi completamente reparado depois do incidente de 2011, e que o conserto não teve qualquer impacto na segurança do aparelho.
A companhia aérea informou que o piloto –identificado como Valery Nemov– tinha mais de 12 mil horas de experiência de voo, incluindo quase 4 mil horas em Airbus A321, e que não havia razão para suspeitar que um "erro humano" tenha causado o desastre.
Mas as caixas-pretas do avião –tanto o CVR (Cockpit Voice Recorder, ou Gravador de Voz) quanto o FDR (de Flight Data Recorder, ou Gravador de Dados)– já foram encontradas e devem fornecer mais detalhes aos investigadores sobre os últimos minutos do avião.
A informação contida nelas também permitirá deduzir se qualquer ação tomada pela tripulação provocou o acidente, que aconteceu com o tempo bom.
Especialistas em segurança minimizaram a chance de que o avião tenha sido derrubado por jihadistas aliados ao grupo autodenominado "Estado Islâmico", que são ativos na área da Península do Sinai e reivindicaram a autoria do suposto atentado. A hipótese está sendo investigada por autoridades russas, que estão neste momento analisando os destroços da aeronave e o local da queda.
No entanto, o avião estava viajando acima do alcance máximo dos mísseis terra-ar que os jihadistas teriam. Este armamento é consideravelmente menos poderoso do que o Buk (sistema de defesa antiaéreo) que derrubou o voo MH17 da Malaysia Airlines na Ucrânia no ano passado.
Especialistas também levantaram dúvidas sobre por que o braço do "EI" no Sinai correria o risco de sofrer retaliação internacional pelo ataque quando seu objetivo é derrubar primeiramente o Estado egípcio.
O correspondente de segurança da BBC Frank Gardner diz que tanto a Rússia, que está lutando contra o "EI" na Síria, quanto o Egito, que busca desesperadamente atrair turistas devido à fragilidade da economia, esperam que o acidente não tenha sido causado por ataque terrorista.
Bomba a bordo?
Uma análise das caixas-pretas ajudará os investigadores a determinar o que causou a queda abrupta do avião.
Nenhuma prova contundente surgiu até agora sugerindo que uma bomba a bordo tenha provocado a tragédia.
Além disso, na hipótese de ter sido um ataque suicida, não se sabe como o autor teria conseguido passar pelo forte esquema de segurança do aeroporto de Sharm El-Sheikh.
No entanto, um especialista afirmou à BBC que o estado dos destroços da aeronave indica que a possibilidade não pode ser descartada.
"Informações iniciais indicam que o avião se partiu em dois, o que não parece uma falha mecânica, mas talvez uma explosão a bordo", afirmou Michael Clarke, diretor-geral do think tank britânico Royal United Services Institute.
"Se tivesse de fazer uma suposição, estaria muito mais propenso a pensar que a tragédia foi provocada por uma bomba em vez de um míssil lançado do chão."
Especialistas em segurança reiteram que essa hipótese só poderá ser completamente descartada após a análise minuciosa dos destroços e do local da queda.