sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Mexicana se forma em psicologia aos 13 anos e agora vai fazer mestrado Irmãos da jovem também se formaram em psicologia aos 16 e 17 anos. Ela vai fazer mestrado, já pensa em doutorado e ainda em novas carreiras.

Agora, Dafne Almazán Anaya vai fazer mestrado em Educação. Ela gosta de cozinhar, de além da música clássica e também do grupo Maroon 5. (Foto: Arquivo/Javier lira/GRC/HUM)Agora, Dafne Almazán Anaya vai fazer mestrado em Educação. Ela gosta de cozinhar, de além da música clássica e também do grupo Maroon 5. (Foto: Arquivo/Javier lira/GRC/HUM)
Dafne gosta ir ao cinema com amigas, fazer tortas de frutas e ter aulas de piano, mas agora está focada no mestrado, que iniciará após ter se formado, com apenas 13 anos, em psicologia, graças a um inovador plano de aprendizagem que aproveita sua condição de superdotada sem causar traumas.
"Sou uma menina normal, tenho amigas fora da escola, elas vão a minha casa e fazemos coisas, mas também tenho minhas amigas na escola. Vamos ao cinema, ao shopping e me tratam bem, como uma menina normal", disse Dafne.Dafne Almazán Anaya recebeu nesta quinta-feira (3), no México, o diploma e se transformou na graduada em psicologia mais jovem do mundo, título que arrebatou por três anos de seu irmão Andrew. Mas apesar de ser uma menina superdotada, ela gosta de reforçar que leva uma vida normal.
Ela conta sempre dizer a suas amigas "que todas as pessoas têm algum tipo de talento e que algum dia, se ainda não o encontraram, vão encontrá-lo".
Caçula de três irmãos, após Delany e Andrew, que também se formaram psicólogos aos 17 e 16 anos respectivamente, Dafne retomou suas aulas de piano, é faixa amarela de taekwondo e aperfeiçoa seu inglês enquanto aprende chinês e francês.
Seu pai, Asdrúbal Almazán, médico cirurgião, disse que Dafne nunca esteve em um sistema de educação regular.
"Detectamos aos dois anos e meio que ela aprendeu, sozinha, a ler e escrever, e então começamos um trabalho de potencialização intelectual que Andrew, seu irmão, havia fundamentado", contou.
Irmão dirige centro de pesquisa
Andrew, que agora tem 20 anos, dirige há vários anos as pesquisas científicas do Centro de Atenção ao Talento (Cedat), fundado por seus pais, Asdrúbal Almazán e Dunia Anaya, para que outras crianças não passem pelo que passou. Ele foi diagnosticado com transtorno de déficit de atenção, e não recebia o tratamento adequado aos seus insolentes conhecimentos no sistema tradicional.
Dafne confessou que conseguir o título em psicologia é um grande orgulho para ela e acrescentou que "para o México é uma oportunidade para outros países verem que temos avanços acadêmicos".
"As crianças superdotadas, que são muito competitivas, têm que ter um diagnóstico correto e a tempo, porque erroneamente costumam ser diagnosticadas com déficit de atenção, e, se não recebem estímulos adequados, perdem seu potencial", reiterou.
A adolescente respondeu positivamente ao sistema criado por seu pai e seu irmão, e seu caso é considerado excepcional por eles.
"É dos primeiros casos no mundo que dão resultados; outros países tentaram ter crianças graduadas na universidade, mas não conseguiram. Com Dafne cuidamos da parte emocional, 100% com as crianças de sua idade, e ela não foi diretamente inserida em uma universidade para conviver com adultos", explicou seu pai.
Mestrado em Monterrey
A menina nem começou o mestrado em educação, com especialização em ensino-aprendizagem, no Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores de Monterrey (ITESM) na modalidade de aulas à distância, e já pensa em doutorado.
"E, dependendo da minha idade, outra carreira, porque ainda tenho muito a aprender", assinalou.
Atenta, segura e desenvolta, Dafne contou que, além da música clássica, gosta do grupo Maroon 5.
A jovem psicóloga é fã de roxo, adora saias e sente especial atração pelos ursinhos de pelúcia "moles e lindos".
Aos domingos, junto com sua mãe, faz comidas e doces, embora goste mesmo das tortas de frutas e do "arroz verde" que algumas vezes ela mesma prepara, com abacate e iogurte natural.
A normalidade na vida de Dafne fica evidente quando responde como festejará seu 15º aniversário, e o presente que gostaria de ganhar.
"Sim, completo em outubro do ano que vem 15 anos e estou muito emocionada; eu escolheria uma viagem, mas ainda não sei para onde", afirmou, girando a cabeça em busca da aprovação de seu pai, como faz toda adolescente.

José Dirceu e mais 16 pessoas são denunciadas na Operação Lava Jato Denúncia foi apresentada pelo Ministério Público Federal nesta sexta (4). Se a Justiça Federal aceitar a denúncia, eles passam a ser réus.

O Ministério Público Federal (MPF) apresentou, nesta sexta-feira (4), uma denúncia contra 17 pessoas investigadas na 17ª fase da Operação Lava Jato. Entre elas, está o ex-ministro José Dirceu, preso desde o dia 3 de agosto, em Curitiba. Segundo o MPF, contra o grupo pesam acusações de crimes como organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro.
O inquérito contra eles foi concluído na terça-feira (1º) e os documentos e provas levantados pela Polícia Federal foram enviados ao MPF na sequência. Os procuradores, então, trabalharam na denúncia. Além de José Dirceu, estão entre os denunciados o irmão e a filha dele, o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, o ex-gerente da estatal Pedro Barusco, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, e o operador e delator Milton Pascowitch.
Com a apresentação da denúncia à Justiça, caberá ao juiz federal Sérgio Moro determinar se aceita ou não os argumentos do MPF e inicia um processo contra os envolvidos. Se as denúncias ou parte delas forem aceitas, todos serão considerados réus e deverão responder à Justiça pelos crimes que os procuradores os imputaram. Veja aqui como é cada etapa de uma ação criminal.
Veja a lista de denunciados:
- Camila Ramos, filha de José Dirceu, acusada de lavagem de dinheiro.
- Cristiano Kok, presidente de Engevix Engenharia, acusado de organização criminosa, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
- Daniela Leopoldo e Silva Facchini, arquiteta que reformou imóvel para José Dirceu, acusada de lavagem de dinheiro.
- Fernando Antonio Guimarães Horneaux de Moura, lobista suspeito de representar José Dirceu na Petrobras, acusado de organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
- Gerson de Mello Almada, ex-vice-presidente da Engevix, acusado de corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
- João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, acusado de corrupção passiva qualificada.
- José Adolfo Pascowitch, operador do esquema, acusado de organização criminosa, corrupção ativa e lavagem de dinheiro,
- José Antunes Sobrinho, executivo da Engevix Engenharia, acusado de corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
- José Dirceu de Oliveira e Silva, ex-ministro da Casa Civil, acusado de organização criminosa, corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro.
- Júlio César dos Santos, ex-sócio minoritário da JD Consultoria, acusado de organização criminosa e lavagem de dinheiro.
- Júlio Gerin Camargo, lobista e delator da Lava Jato, acusado de lavagem de dinheiro.
- Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão e sócio de José Dirceu na JD Consultoria, acusado de organização criminosa e lavagem de dinheiro.
- Milton Pascowitch, operador e delator da Lava Jato, acusado de organização criminosa, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
- Olavo Horneaux de Moura Filho, operador, acusado de organização criminosa e lavagem de dinheiro.
- Pedro José Barusco Filho, ex-gerente da Petrobras, acusado de corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro.
- Renato de Souza Duque, ex-diretor da Petrobras, acusado de corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro.
- Roberto Marques, ex-assessor de José Dirceu, acusado de organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Denúncia contra José Dirceu foi apresentada em coletiva do Ministério Público Federal (Foto: Thais Kaniak/G1)Denúncia contra José Dirceu foi apresentada em
coletiva do MPF (Foto: Thais Kaniak/G1)
Denúncia
Conforme o procurador da República Deltan Dallagnol, a denúncia envolve atos ilícitos no âmbito da diretoria de Serviços da Petrobras, e abarca 129 atos de corrupção ativa e 31 atos de corrupção passiva, entre os anos de 2004 e 2011. O valor de corrupção envolvido nestes atos foi estimado em R$ 60 milhões, e cerca de R$ 65 milhões foram lavados.
Entre os denunciadas, três pessoas pertencem ao núcleo empresarial, duas ao administrativo, três ao financeiro e nove ao núcleo político do esquema investigado na 17ª fase da Operação Jato.
Conforme o procurador Roberson Pozzobon, a participação da Engevix e seus executivos se dava através de projetos da empreiteira junto à diretoria de Serviços da Petrobras. "Dentro desses projetos, foram efetuados depósitos em favor dos operadores Milton Pascowitch e seu irmão José Adolfo", explicou.
Conforme Pozzobon, o pagamento da propina era feito através de contratos ideologicamente falsos firmados entre a Engevix e a Jamp, empresa de Pacowitch. O dinheiro era repassado para Pedro Barusco, Renato Duque, e para o núcleo político que incluía José Dirceu. Segundo Deltan Dallagnol, dos mais de R$ 60 milhões em contratos da Engevix com a JD e a Jamp para repasse de propina, R$ 11,8 milhões foram para "o bolso de José Dirceu".
A Engevix também celebrou contratos simulados com a JD Consultoria, empresa de José Dirceu, realizando repasses de mais de R$ 1 milhão por serviços não prestados. Conforme o procurador Pozzobon, houve compras ocultas de um avião e de imóveis em nome de José Dirceu para lavagem do dinheiro.
Outros imóveis foram reformados para lavagem de dinheiro, segundo os procuradores. Um deles estava no nome de Luiz Eduardo, irmão de Dirceu, e a reforma foi custeada em nome da Jamp. O outro imóvel reformado ficava em Vinhedo e estava no nome de Julio Cesar Santos, ex-sócio da JD Consultoria.Pascowitch ainda atuou na aquisição de um imóvel para a filha de José Dirceu, Camila Ramos, com dinheiro de propina. A compra foi feita com R$ 700 mil transferidos de Pascowitch para Camila, valor acima do avaliado pelo mercado. "Ainda hoje o imóvel está no nome na filha de Dirceu", disse Pozzobon.
O MPF ainda citou trecho da delação premiada de Milton Pascowitch em que o delator disse que passou R$ 14 milhões para Vaccari em decorrência de obras na Petrobras. "A lavagem de dinheiro que aí ocorreu se insere como um elemento da organização criminosa aqui apresentada", afirmou Pozzobon.
Atuação de José Dirceu
Conforme a investigação da PF, o ex-ministro atuava no esquema através de dois caminhos. Um deles consistia no relacionamento com executivos das empresas Hope e Personal, terceirizadas de serviços da Petrobras. Estas empresas não foram incluídas nesta denúncia, mas, segundo o MPF, a situação delas segue sendo analisada.
"Por terem sido 'apresentadas' à empresa por Fernando Moura e seu irmão Olavo Moura, 'apadrinhadas' por José Dirceu, o grupo passou a 'titularizar' uma parcela do faturamento dessas empresas, cujo pagamento era instrumentalizado por Milton Pascowitch", diz trecho da conclusão do inquérito.
A outra frente de atuação, segundo a PF, estava relacionada a empreiteiras com contratos com a Petrobras, como a Engevix, OAS, UTC, Odebrecht, Galvão Engenharia e Camargo Corrêa. No inquérito, o delegado apontou que as empresas "teriam carregado vantagens ilícitas, dissimuladas como 'serviços de consultoria' para José Dirceu, seja diretamente ou ainda por meio da Jamp Engenharia".
Segundo os procuradores do MPF, José Dirceu recebia essas quantias por ter indicado Renato Duque para a diretoria de Serviços da Petrobras.
Início do esquema
Segundo as investigações, Dirceu indicou Renato Duque para a diretoria de Serviços da Petrobras e, a partir disso, organizou o esquema de pagamento de propinas. Duque é réu em ações penais originadas na Lava Jato. Segundo o procurador, Dirceu era responsável por definir os cargos no governo Lula. O nome de Duque teria sido sugerido pelo lobista Fernando Moura.
Na 17ª fase da Lava Jato, os investigadores focaram em irregularidades de contratos com empresas terceirizadas, contratadas pela diretoria de Serviços, que pagavam uma prestação mensal para Dirceu através de Milton Pascowitch – lobista e um dos delatores da Lava Jato. Para o MPF, o ex-ministro enriqueceu dessa forma.
O juiz Sérgio Moro escreveu no despacho de prisão de José Dirceu que o ex-ministro "teria insistido" em receber dinheiro de propina em contratos da Petrobras mesmo após ter deixado o governo, em 2005.




Janot apresenta ao STF denúncia contra Arthur e Benedito de Lira PGR diz que os parlamentares receberam dinheiro desviado da Petrobras. Deputado e senador negam envolvimento com esquema de corrupção.

O deputado Arthur Lira (PP-AL) e o senador Benedito de Lira (PP-AL) (Foto: Montagem: Marcos Oliveira/Agência Senado e Luis Macedo/Câmara dos Deputados)O senador Benedito de Lira (PP-AL) e o deputado Arthur Lira (PP-AL), denunciados pelo procurador-geral da República (Foto: Montagem: Marcos Oliveira/Agência Senado e Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou nesta sexta-feira (4) ao Supremo Tribunal Federal denúncias contra o deputado federal Arthur Lira (PP-AL), presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, e o pai dele, o senador Benedito de Lira (PP-AL).
Ambos são acusados de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras investigado pelaOperação Lava Jato. Nas denúncias, Janot pede a condenação dos dois pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
O STF terá agora de decidir se aceita ou não as denúncias. Se aceitar, os denunciados se tornarão réus e responderão a ações penais no Supremo – devido ao foro privilegiado decorrente da condição de parlamentares, eles não podem ser processados em outra instância da Justiça.
O advogado Pierpaolo Bottini, que faz a defesa do deputado Arthur Lira, disse ao G1 que ainda não teve acesso ao documento enviado por Janot ao STF, mas contestou a acusação sobre existência de indícios de irregularidades nas contas eleitorais do deputado. “Não há nenhuma ilegalidade nas contas. O deputado já demonstrou isso e iremos demonstrar mais uma vez”, afirmou.
O senador Benedito de Lira afirmou ao G1 que ainda não foi notificado pela denúncia. Ele, porém, voltou a negar envolvimento com o esquema.
"Isso tudo me surpreende porque só recebi doação de campanha oficial. Não participei de nenhuma falcatrua. Tenho 52 anos de vida pública e nunca foi levantada uma suspeita contra mim. Mas se existir essa denúncia, vou responder tranquilamente [...] Eu nunca vi esse bandido [o doleiro Alberto Youssef], nunca tratei assuntos com ele", disse o senador.
Se a denúncia for aceita
Na hipótese de o STF aceitar a denúncia, Arthur Lira e Benedito de Lira serão julgados pela Segunda Turma do Supremo, integrada por cinco ministros, entre os quais Teori Zavascki, relator dos inquéritos da Operação Lava Jato referentes a autoridades com foro privilegiado.
Após o recebimento da denúncia, Zavascki notificará as defesas para apresentação de respostas por escrito. Depois da apresentação das respostas, o processo voltará o Ministério Público, que dará um parecer. O ministro fará então um relatório e levará o caso ao plenário, que decidirá pela abertura ou não de ação penal – não há prazo para isso.
A denúncia foi protocolada em segredo de Justiça e caberá ao ministro decidir sobre a derrubada do sigilo e eventual divulgação do teor do documento.
Entre os 59 investigados no Supremo e no Superior Tribunal de Justiça sobre envolvimento nos fatos apurados pela Lava Jato, outros dois políticos já foram denunciados: o presidente da Câmara, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL).
O valor, segundo Costa, teria saído da "cota" destinada ao PP no esquema de corrupção e seria decorrente de sobrepreços em contratos da Petrobras.Acusações
Durante as investigações, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou, em delação premiada, que repassou R$ 1 milhão, por intermédio do doleiro Alberto Youssef, para a campanha de 2010 ao Senado de Benedito de Lira.
No caso do deputado Arthur Lira, que preside a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, Youssef afirmou, também em delação premiada, que teria pago despesas de campanha do parlamentar em 2010.
O doleiro também disse que soube que um assessor do deputado recebeu R$ 100 mil em espécie, mas que ele teria sido detido com o dinheiro no Aeroporto de Congonhas. De acordo com Youssef, o deputado recebia repasses mensais entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da "cota" do PP no esquema de corrupção.
Em relatório enviado ao Supremo, a Polícia Federal apontou ainda que o empresário Ricardo Pessoa, da UTC, também afirmou em depoimentos de delação premiada que os dois foram beneficiados com dinheiro desviado da Petrobras.

Pedido de afastamento
Na última terça (1º), a PF enviou relatório ao STF no qual apontava indícios de corrupção passivados dois parlamentares. No documento, a polícia também pediu, como uma medida cautelar em procedimento separado, o afastamento dos dois dos cargos públicos. O afastamento, no entanto, não foi tratado na denúncia feita pelo procurador contra os dois parlamentares.
Em relação ao pedido de afastamento das funções feitos pela Polícia Federal, o ministro Teori Zavascki decidiu dar cinco dias os dois se manifestarem. O prazo começa a contar depois que eles forem notificados, o que ainda não aconteceu.

União Europeia: parem os afogamentos. "Poderia ser nosso filho este anjo!"

750.000
669.775
669.775 assinaram. Vamos chegar em 750.000
Dá um aperto no coração olhar para a foto do menino deitado na praia, sem vida. E é igualmente difícil olhar para tantas outras fotos que retratam o sofrimento dos refugiados. O mais deplorável é que os governantes, em vez de tomarem medidas urgentes, estão perdendo tempo debatendo sobre quem é responsável pelo problema. Pela primeira vez, porém, podemos ter esperança de que encontraremos uma solução para a crise migratória.

Depois que milhares de pessoas pediram que seus países acolhessem mais refugiados, a chanceler alemã Angela Merkel e o presidente da Comissão Europeia tomaram a frente dos esforços para criar uma nova proposta para que a União Europeia abrigue pessoas que fogem de guerras e fome. A França já aceitou a proposta, mas o Reino Unido, a Hungria e outros países do Leste Europeu estão barrando esse acordo emergencial. A pressão popular pode levar os políticos da União Europeia a adotar um plano para lidar com os refugiados de forma mais humana. Sem sentir a pressão popular, eles podem simplesmente desistir de ajudar. É aí que entramos.

Esse é um momento crítico e tudo pode mudar, para pior ou para melhor. Por isso, é hora de guiar os governantes. Não há tempo a perder: os ministros da União Europeia se reunirão nos próximos dias para definir seus posicionamentos. Participe da campanha e exija um plano para dar a essas famílias desesperadas um refúgio seguro. Nossa proposta será entregue pela Avaaz a todos os principais tomadores de decisão antes da reunião.

Orçamento 2016: presidente de CPI quer recursos para centros de zoonoses já! "A primeira coisa que um ser humano deveria aprender é a diferença entre o bem e o mal, e jamais confundir o primeiro com a inércia e passividade. " ( Maria Montessori )

Ricardo Izar - Deputado Federal adicionou 21 novas fotos.
Orçamento 2016: presidente de CPI quer recursos para centros de zoonoses
Integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito dos Maus-Tratos a Animais estiverem na Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses de Brasília (Gevaz) após receber denúncias de irregularidades
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O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Maus-Tratos a Animais, deputado Ricardo Izar, do PSD paulista, quer incluir no Orçamento da União de 2016 recursos para que os municípios melhor capacitem seus centros de zoonoses.
Em visita à Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses de Brasília (Gevaz), nesta quinta-feira (3), deputados da CPI recolheram produtos fora da validade, dentre coleiras contra a leishmaniose e produtos de limpeza usados nos canis.
No canil de isolamento da Zoonoses, os parlamentares observaram que os cães com risco de transmitir doenças contagiosas não recebiam qualquer tipo de tratamento e higienização.
Ricardo Izar acredita que, com mais recursos, a Zoonoses poderá oferecer qualidade de vida.
"Faltam recursos dos governos estaduais e federais, eles não destinam recursos para ter uma condição mínima para os centros de zoonoses poderem operar no País inteiro, e são centros importantes que dizem respeito, inclusive, à saúde humana."
Na Zoonoses de Brasília, os veterinários fazem uma triagem dos animais que recebem. Os casos de doenças contagiosas, como raiva ou leishmaniose, são submetidos à eutanásia, e os cachorros saudáveis ficam em abrigos à espera da adoção.
Para reverter o quadro, Alexandre Serfiotis, do PSD fluminense, vai propor campanha nacional.
"Nós vamos propor também na Câmara – junto à CPI – e ao presidente uma campanha de adoção para esses animais, para conscientizar a população de uma maneira geral. Vamos fazer com que isso mobilize todo o País."
A ida da CPI à Zoonoses foi motivada por denúncias de tortura de animais e despejo de lixo cirúrgico nas proximidades do Hospital da Criança de Brasília, que trata pacientes com câncer. Essas denúncias também levaram um grupo de ativistas à Zoonoses em busca de explicações, dentre eles a jornalista e ativista há mais de 7 anos Carolina Mourão.
"A gente começou a acampar aqui há uma semana, em uma vigília de ativistas que se revezam, por conta de uma denúncia, que já é pública na rede social, de um vídeo de treinamento nos animais por coleta de sangue promovida pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal com pessoas não habilitadas para esse procedimento. Então esses animais sofreram muito e alguns morreram no procedimento. Eles dizem que alguns morreram por leishmaniose e outros foram adotados, mas a gente sabe que não é verdade."
Biólogos da Zoonoses de Brasília, que não quiseram se identificar, admitiram que o trabalho de vigilância poderia ser mais eficiente, com investimentos de modernização. Eles também afirmaram seguir as normas do Ministério da Saúde para controle de doenças que podem ser transmitidas por animais.
Reportagem – Emanuelle Brasil

Petrobrás demite 1,2 mil terceirizados em Macaé

A Petrobrás começou a dispensar nesta quinta-feira funcionários terceirizados em unidades operacionais. Cortou cerca de 1,2 mil funcionários em Macaé, no Norte Fluminense.
Os trabalhadores prestavam serviços em áreas administrativas, na sede da estatal na cidade, em apoio às operações embarcadas da Bacia de Campos.
Entre os demitidos estão contadores, administradores e engenheiros - todos tinham nível superior.
A categoria confirmou greve a partir de domingo. Os demitidos foram avisados na quarta-feira do término do contrato entre a Petrobrás e a empresa Spassu Tecnologia e Serviços, do Espírito Santo, responsável pelas contratações.
Os trabalhadores estavam com contrato temporário há dois meses, à espera da renovação do acordo anterior, de três anos, com a estatal.
Sem a prorrogação, foram cortadas vagas nas áreas de comunicação, consultoria e suporte de tecnologia da informação.
Em nota, a estatal confirmou o desligamento, justificado pelo encerramento do prazo contratual com a empresa, e comunicou que “não haverá prejuízos às operações”.
Contratos
Ao todo, cinco contratos da Spassu venceram no último dia 31 de agosto, conforme dados públicos da própria estatal.
Os contratos foram firmados entre 2010 e 2012 e somavam cerca de R$ 60 milhões. Mesmo com os cortes, a empresa terceirizada ainda possui mais de 20 contratos ativos com a Petrobrás, dois deles com término previsto até novembro e os demais com vencimento até 2017.
Desde 2007, a companhia firmou 55 contratos com a estatal que somavam cerca de R$ 700 milhões.
Greve
As demissões foram discutidas em encontro, nesta quinta-feira, entre representantes da estatal e a Federação Única dos Petroleiros (FUP).
A entidade que reúne diversos sindicatos do País apresentou à empresa a pauta de reivindicações da greve marcada para o próximo domingo.
Não houve consenso e os sindicalistas abandonaram a reunião por discordar do modelo de negociações proposto pela petroleira.
A estatal propõe negociações segmentadas para cada empresa ligada à Petrobrás, o que a FUP considera como uma “afronta à organização sindical”.
Os sindicalistas estão há dois meses em estado de greve. Já realizaram uma paralisação de advertência em julho, com adesão de 24 plataformas e outras unidades de produção.
A pauta de reivindicações da categoria, que inclui a suspensão do programa de desinvestimentos e a conclusão das obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e da Refinaria Abreu e Lima (Rnest). “É inadmissível o fatiamento da empresa, seja através da venda de ativos ou da imposição de mesas de negociação desintegradas”, informa o comunicado publicado pela FUP.

Microsoft adiciona suporte ao formato de vídeo WebM ao navegador Edge

A Microsoft disse que está trabalhando para adicionar suporte para o formato de arquivos de vídeo WebM, da Google, - uma alternativa open-source para o conhecido e amplamente utilizado formato H.264 - em seu navegador Edge. Com o Google trocando o Flash Player pelo HTML5 em sites como o YouTube, o suporte nativo para o formato WebM irá garantir uma melhor compatibilidade nesses serviços quando utilizarmos o navegador de Redmond.
O WebM é um container - pacote que une arquivos de vídeo, trilha de áudio e às vezes legendas - que inicialmente consistia no codec de vídeo VP8, com o áudio codificado através do Vorbis. A Google lançou então o formato VP9, o que reduz a taxa de bits pela metade, mantendo a mesma qualidade. O YouTube está usando atualmente esse formato VP9 para codificar conteúdos 4K. A integração do WebM significa que o VP9 também será incluído no Edge por padrão.
A adição de vídeos WebM segue uma integração do formato de áudio Dolby que foiimplementada ao Edge em maio, e isso é uma indicação de como a Microsoft está se esforçando continuamente em munir seu navegador com os recursos modernos de formatos de arquivos. O formato Dolby tem como finalidade a compressão e reprodução de áudio, voltado para a redução de ruídos e para o cinema.