segunda-feira, 31 de agosto de 2015

CCZ Brasília Não substime Ativistas..... Estamos por toda parte O Brasil, de Norte a Sul Vimos todos os crimes cometidos Está me lembrando muito o Royal

Eduardo Cunha prepara saída magistral da cena política

Por Redação – de Brasília e Rio de Janeiro
Cada vez mais isolado, dentro e fora de seu partido, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, prepara sua saída do cargo de forma magistral, segundo fontes adiantaram ao Correio do Brasil, nesta segunda-feira. Cunha não digeriu, até agora, o discurso de seu hoje ex-aliado no PSDB, o senador Aécio Neves (MG) e a expectativa, antes da possível queda nos próximos dias, é quem ele levará junto, na descida, após avisar aos navegantes: “Não vou cair sozinho”.
Eduardo Cunha foi citado em denúncia da Procuradoria-Geral da República
Eduardo Cunha foi citado em denúncia da Procuradoria-Geral da República
Neves desembarcou da aventura golpista liderada por Cunha, ao perceber que a campanha para o impedimento da presidenta Dilma Rousseff fez água, no momento em que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, arquivou a denúncia do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a campanha da petista, em 2014.
O desembarque de Neves, no entanto, foi mais ruidoso do que Cunha esperava. A ponto de aguardar, sem sucesso, uma reparação do ex-aliado, na noite passada. Um grupo de 15 deputados já apresentou pedido de afastamento de Eduardo Cunha do comando da Casa e seu único ponto de apoio, com capacidade para segurá-lo no posto, cedeu. O PSDB, que até a semana passada dava sustentação ao parlamentar carioca, já passa a considerá-lo uma ameaça ao discurso jacobino da direita.
Até a proteção da mídia conservadora, que ainda mantinha Eduardo Cunha longe dos holofotes da opinião pública, começa a transparecer os primeiros sinais de fadiga. Na edição desta semana, a revistaÉpoca dispara mais um petardo contra o presidente da Câmara Federal, na reportagem intitulada A derrocada de Eduardo Cunha.
Em entrevista a um programa na TV aberta, neste domingo, o líder da bancada peemedebista na Câmara, Leonardo Picciani – principal aliado de Cunha no partido – tentou acalmar aqueles que preveem um período conturbado no Legislativo, caso o STF aceite a denúncia de Janot. O presidente da Câmara seguirá “os ritos democráticos, como não poderia deixar de ser”, segundo o parlamentar.
Esquema de corrupção
“Rápido, incansável, agressivo e acuado em uma situação muito delicada, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, do PMDB, causa apreensão em Brasília. Na tarde da quinta-feira, dia 20, colegas do PMDB souberam que Cunha mandou ao vice-presidente da República, Michel Temer, aquele clássico aviso de ‘não vou cair sozinho’, disparado quando a tensão fica alta na região mais escura do espectro político. Durante anos, Cunha e Temer foram muito próximos no PMDB. O governo sabe que não será poupado da ira de Cunha, apesar do discurso oficial otimista espalhado por ministros petistas”, afirma a revista semanal de propriedade das Organizações Globo.
Cunha tem até o próximo dia 10 para responder à denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF), na qual ele pede 184 anos de prisão para o possível réu. Cunha é um dos envolvidos no esquema de corrupção que drenou cerca de R$ 80 bilhões da Petrobras. Na peça jurídica encaminhada ao STF, Cunha é acusado, em 85 páginas, por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo Janot, ele teria recebido cerca de US$ 5 milhões em propinas, no contrato celebrado entre a estatal e a empresa coreana Samsung. Janot pede ao Supremo que Cunha devolva US$ 80 milhões – equivalentes a cerca de R$ 280 milhões.
Cunha teria usado a igreja a que pertence, a Assembleia de Deus em Madureira, Zona Norte do Rio,segundo investigações da Polícia Federal (PF), para lavar dinheiro e distribuir parte da propina arrecadada, durante sua campanha eleitoral. A Operação Lava Jato, da PF, Cunha estaria envolvido em outros crimes, ainda em fase de apuração.
‘Acordão’
“A ação de Janot desestabiliza Cunha severamente. Entretanto, devido ao cargo do deputado, a seu perfil pessoal e ao atual cenário político, torna-o ainda mais perigoso para a estabilidade do país”, afirmou Época. “Cunha tende a ameaçar colegas como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também acusado pela Operação Lava Jato e que recentemente se aproximou da presidente Dilma Rousseff. Cunha pediu a aliados que aprovem a convocação de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, para depor na CPI da Petrobras. Afilhado de Renan, Machado permaneceu 11 anos na Presidência da subsidiária da Petrobras, de onde saiu por ter sido mencionado pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa como pagador de uma propina de R$ 500 mil”, acrescentou a reportagem da revista.
Em nota, Cunha negou as acusações, mas não tentou se explicar diante das denúncias. Preferiu atribuir a ação da Procuradoria-Geral da República a um complô entre Janot e o governo contra ele. Segundo afirmou, haveria um “acordão” que inclui a preservação de outro acusado pela Lava Jato, o presidente do Senado, Renan Calheiros.
– Não participei e não participo de qualquer acordão e certamente, com o desenrolar, assistiremos à comprovação da atuação do governo, que já propôs a recondução do procurador, na tentativa de calar e retaliar minha atuação política – defende-se Cunha.

A 50 anos atrás nossos avós sustentaram nosso pai e tios com os recursos adquiridos das esmolas.

Gleisi Hoffmann e Lula compartilharam a foto de Cledisson Junior.
Reparem neste jovem negro no centro desta foto.
Este é o meu irmão mais novo (Clayton) que esta em vias de concluir o curso de medicina em uma renomada universidade publica no interior de Minas Gerais.
Ele trabalha de barman no periodo noturno.
A 50 anos atrás nossos avós sustentaram nosso pai e tios com os recursos adquiridos das esmolas que recebiam dos transeuntes na rua (Seu nome era Raimundo ele era deficiente fisico e não tinha proteção social minha avó Emiliana cuidava dos filhos e lavava roupa para as madames).
Nosso pai conheceu a fome (ele nunca nos deixou esquecer isso) aos 12 anos descarregava caminhões de areia para ajudar em casa, aos 14 era ajudante de pedreiro.
Voces ja ouviram aquele cantico que diz que "o filho do pedreiro também vai poder virar doutor"?
Ta aí.
É real.
Sem a força coletiva, não somos nada. Só a luta transforma.
Em Tempo me tornei ontem o mais novo secretario executivo do Conselho Nacional de Direitos Humanos da Presidência da Republica do Brasil
Na figura do meu irmão quero homenagear meus familiares e todos os negros e negras deste país, de toda as partes do mundo que comeram e ainda comem o pão que o diabo amassou, enfrentaram todo tipo de adversidades, o racismo a fome mas nunca desistiram. Nunca duvidaram.
Quando negras e negros avançam o racismo, as desigualdades e injustiças retrocedem.

O melhor preço da região e bom atendimento!



Microsoft desenvolve tecnologia que permite capturar imagens 3D sem hardware dedicado] MobileFusion permite utilizar uma câmera comum de smartphone ou tablet como um scanner de mapeamento

Microsoft desenvolve tecnologia que permite capturar imagens 3D sem hardware dedicado
Microsoft, através do programa Microsoft Research, desenvolveu uma tecnologia especial chamada MobileFusion, que permite a captura de imagens em 3D através de câmeras convencionais de dispositivos móveis, sem a necessidade de nenhum tipo de hardware dedicado. O funcionamento desta tecnologia é similar à RealSense, e confia-se na captura de vários ângulos da imagem (como se fosse um scanner), criando um modelo em 3D em tempo real, sem a necessidade de processadores especiais ou conexão a internet para tal.
 
Segundo Peter Ondruska, membro da equipe de desenvolvimento e candidato a um Ph.D na Universidade de Oxford, é possível utilizar-se do recurso para “captar objetos em 3D a partir de um processo similar a uma fotografia”. O próprio usuário captura o objeto da foto rodando ao redor dele, mapeando sua estrutura, processo que pode ser conferido no vídeo abaixo:
Como podemos ver, tudo acontece em tempo real, compilado na frente do usuário através de uma análise quadro-a-quadro de toda a estrutura, resultando em um modelo 3D (ainda que não tão cheio de detalhes, mas vale lembrar que a tecnologia ainda está sendo aprimorada).

Essa tecnologia poderá, inclusive, ser usada para mapear coisas que serão impressas em impressoras 3D, ou quem sabe, melhorar ainda mais a experiência de uso em aplicativos de realidade aumentada. A equipe de desenvolvimento por trás da MobileFusion está se preparando para apresentá-la no Simpósio Internacional de Realidade Aumentada e Mista, que acontecerá do dia 29 de Setembro a 3 de Outubro em Fukuoka, no Japão; Inclusive, eles já estão trabalhando em torna-la compatível com todo tipo de aparelho móvel, independente do sistema operacional. Interessante, não é mesmo?

Atualidade Morre o diretor Wes Craven, mestre do cinema de terror


Wes Craven, diretor de sucessos do cinema de terror como "Pânico" e "A Hora do Pesadelo", faleceu aos 76 anos
O diretor americano Wes Craven, mestre do cinema de terror com filmes como "Pânico" e "A Hora do Pesadelo", faleceu no domingo aos 76 anos em Los Angeles, vítima de um câncer cerebral.
"O cineasta esteve cercado de amor, na presença da família", afirma um comunicado divulgado por seu agente.
Craven estabeleceu as bases de sua carreira com "Aniversário Macabro", um filme de terror escrito, dirigido e editado por ele mesmo em 1972.
"A Hora do Pesadelo" se tornou um grande sucesso do gênero em 1984 e apresentou ao público um dos personagens mais famosos do cinema de terror: Freddy Krueger.
O psicopata interpretado por Robert Englund apareceu em oito filmes e uma série de TV. Kruger ficou para sempre associado à carreira de Craven.
O filme também contava com um novato Johnny Depp, que iniciou neste filme sua carreira de sucesso.
Craven, nascido em 2 de agosto de 1939 em Cleveland (Ohio), voltou a ter um grande sucesso em 1996 com "Pânico", filme que rendeu mais três longas-metragens, uma franquia que arrecadou mais de 600 milhões de dólares em todo o mundo.
O filme contava com as participações de atores como Drew Barrymore, David Arquette e Courtney Cox.
A notícia da morte de Craven provocou uma série de homenagens de atores e colegas de profissão.
"Hoje o mundo perdeu um grande homem, um amigo e um mentor, Wes Carven", afirmou Courtney Cox.
John Carpenter, diretor de "Halloween", lamentou ter que se despedir de um amigo "muito cedo".
O escritor Deepak Chopra disse ter ficado surpreso com a "morte repentina" de Craven, que havia encontrado há duas semanas "em boa forma".
Craven era casado com Iya Labunka, ex-vice-presidente dos estúdios Disney.

Mujica apaixona o Brasil porque fala o óbvio: é preciso decência na política Aos 80 anos, a simplicidade do ex-mandatário uruguaio fascina uma juventude com novos valores e que exige mudanças

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José Mujica na UERJ nesta quinta. / DANIEL MARENCO (AGÊNCIA OGLOBO)
José “Pepe” Mujica anda encurvado, devagar. Dirige um Fusca, veste um terno meio surrado, não corta a unha do pé, possui uma pança imensa e evita a todo o momento o contato visual. Sua fala é mansa, doce. Diz coisas óbvias, sensatas, que qualquer outro velho camponês poderia dizer. A última neste sábado, ao lado do ex-presidente Lula: “Os políticos devem aprender a viver como a maioria do país, não como a minoria”.
Suas palavras são pronunciadas, sílaba por sílaba, com a potência similar de um cisco no olho. Foram elas, acompanhadas de uma conduta pessoal que condiz com o que prega, que fizeram que esse ex-guerrilheiro, tão normal e tão humano, alcançasse a presidência do Uruguai em 2009 e o status de guru e filósofo internacional de toda uma geração. Sua simplicidade fascina, sua sabedoria assombra. Especialmente uma juventude com novos valores, menos materiais, e que exige mudanças. E tudo isso aos 80 anos de idade.
Mujica esteve no Brasil nesta semana e brilhou como um astro pop. Em tempos de tanta desilusão política, quase 10.000 jovens lotaram a concha acústica da UERJ —uma fã relatou ter chegado duas horas antes do ato para conseguir lugar, como em um concerto— apenas para ver um senhor normal, pacato, e escutar um show de sensatezes. Quase um sermão de avô. E a explicação para isso —a parte, claro, de que ele regularizou a maconha— é tão simples quanto suas palavras: existem determinados elementos do nosso cotidiano político que deixaram de ser naturais e se tornaram insultantes.
Só para ficar no âmbito da política brasileira: já não é natural que os cofres públicos de um país em desenvolvimento paguem 324.000 reais em 52 quartos de luxo e 17 carros para uma comitiva, como fez a presidenta Dilma Rousseff em Roma em 2013 para a missa inaugural do Papa Francisco. Ou que, em tempos de ajuste fiscal,haja uma fatura de 100.000 dólares em limusines nos Estados Unidos neste ano. É uma aberração que deputados, senadores e vereadores ganhem, somados todos os benefícios, quase 100.000 reais por mês, trabalhem três dias por semana e ainda perambulem com carros pretos de suas repartições pela cidade —e ainda querem proibir o Uber. Insulta ver Lamborghinis e obras de arte escondidasnas mãos de quem foi eleito para zelar pelo bem público.
Quando presidente, Mujica doava parte de seu salário, continuava a viver em sua chácara na periferia de Montevidéu, ia de Fusca para o trabalho, não usava gravata —às vezes nem sapato!— e ainda abria as portas do palácio presidencial no inverno para os moradores de rua. De quebra, apoiou a regularização da maconha, a liberalização do aborto e do casamento entre pessoas do mesmo sexo —já não é normal no Uruguai que as mulheres estejam proibidas a fazer o que querem e que as pessoas não possam se amar livremente, mas isso é papo para outro dia.A austeridade de Mujica representa o contrário disso tudo. Ele dá um show de normalidade ao mesmo tempo em que toda essa normalidade acaba virando um show. “Um presidente não deve se confundir com um monarca”, disse neste sábado. Tão óbvio, né? Mas no Brasil talvez isso aconteça porque todo mundo vive num palácio: do Planalto, dos Bandeirantes, da Liberdade, da Guanabara...
E não nos façamos de bobos: Mujica se identifica como um socialista, não renega suas origens de esquerda. Mas suas palavras são carregadas de uma sensatez tão sincera —perdão pela insistência— que até mesmo um conservador desprevenido acaba caindo na sua rede. Por exemplo: "Os estudantes tem que se dar conta que não é só uma mudança do sistema, é uma mudança de cultura, é uma cultura civilizatória. E não tem como sonhar com um mundo melhor se não gastar a vida lutando por ele. Temos que superar o individualismo e criar consciência coletiva para transformar a sociedade", disse na UERJ.
A notícia boa é que as pessoas estão, finalmente, cada vez mais seguras desse seu estado de saco cheio. Vários analistas e estudos coincidem que os protestos, estejam eles travestidos de esquerda (junho de 2013) ou de direita (2015), são claros ao repudiar o tipo de conduta dos políticos. Basta ver a quantidade de compartilhamentos nas redes sociais do Brasil de fotos do primeiro-ministro inglês David Cameron indo trabalhar de metrô. Dez entre dez analistas políticos vêm repetindo desde 2013: a cabeça do brasileiro mudou, mas os políticos ainda não entenderam isso. "O Brasil que foi às ruas é um país que quer que o político ande de ônibus, que seja igual ao que ele é", já explicava o cientista político Alberto Carlos Almeida, diretor doInstituto Análise, naquela época.
José Mujica e a prefeita de Madri, Manuela Carmena. / ELVIRA MEGÍAS (AHORA MADRID)
Mujica representa essa mudança de mentalidade não apenas no Brasil, mas no mundo todo. E já não está sozinho. A Espanha, que viveu massivos protestos em 2011 e só agora começa a sair da crise econômica, já colheu alguns frutos nas eleições municipais deste ano, ao eleger prefeitos e prefeitas de plataformas cidadãs nas principais capitais do país. Todos e todas com o mesmo perfil de Mujica. O caso de Madri é o mais emblemático. Em seu primeiro dia de trabalho, a prefeita e ex-juíza Manuela Carmena, de 71 anos, foi capa dos jornais por ir ao trabalho de metrô. Cortou salários, cargos, carros oficiais e outros privilégios. "Jamais poderia imaginar que os jovens depositariam suas esperanças em uma avó já aposentada como eu", chegou a dizer.
Existe um certo mal-estar generalizado e a juventude, do Brasil e de todo o mundo, pede o fim de “tudo isso que está aí”. Uma geração com novos valores e hábitos mais austeros que seus pais, que prefere viajar e compartilhar um carro ao invés de pagar caro por um. E o curioso é que, como nos casos de Mujica e Carmena, às vezes buscam a regeneração política nos cabeças brancas porque não se encontra quem entendeu o recado nem entre as novas lideranças. Afinal, não se trata de pegar em armas e mudar todo o sistema. A revolução que exigem é silenciosa: se chama decência.