sábado, 29 de agosto de 2015

Acusado de pedofilia, Wesolowski morre no Vaticano Wesolowski seria o 1º membro da Igreja a ser julgado pelo crime

Wesolowski morreu antes de ser julgado pelos crimes (foto: EPA)
Wesolowski morreu antes de ser julgado pelos crimes (foto: EPA)
28 AGOSTO, 09:30CIDADE DO VATICANOZGT
(ANSA) - O ex-núncio apostólico na República Dominicana e ex-arcebispo de Cracóvia Józef Wesolowski, 66 anos, foi encontrado morto na madrugada desta sexta-feira (28). O polonês era acusado de diversos crimes relacionados à pedofilia e seria o primeiro integrante da Igreja Católica a ser julgado por tais ações.

"Nas primeiras horas desta manhã, foi encontrado morto em sua residência no Vaticano o monsenhor Wesolowski. Rapidamente, foram chamadas as autoridades vaticanas para os primeiros procedimentos, que indicam que a morte ocorreu por causas naturais", declarou em nota a Santa Sé.

Segundo o Vaticano, a Promotoria de Justiça já ordenou uma autópsia do corpo, "que será efetuada ainda hoje", e seus resultados serão comunicados "assim que possível". O comunicado ainda diz que o papa Francisco foi informado sobre o caso.

Fontes ouvidas pela ANSA relatam que o ex-núncio foi achado por volta das 5h da manhã (hora local), em frente a uma televisão ligada, por um franciscano do Colégio dos Penitenciários - que são os frades que fazem as confissões dos fiéis na Basílica de São Pedro. Wesolowski morava no local por ordem de Jorge Mario Bergoglio e não tinha autorização para sair da residência, sendo uma espécie de "prisão domiciliar".

O julgamento do ex-arcebispo deveria ter iniciado no dia 11 de julho, mas foi adiado porque, cerca de 24 horas antes do início dos trabalhos, o polonês teve um aumento de pressão e precisou ser internado por alguns dias em Roma.

A mando do Papa, o ex-bispo foi preso em setembro de 2014 pelas autoridades vaticanas e chegou a ir para o presídio do Estado. Porém, dois meses depois, ele foi transferido para a prisão domiciliar para cuidar de sua saúde.

O ex-núncio era acusado de abusar sexualmente de menores enquanto atuava em Santo Domingo, entre janeiro de 2008 e agostos de 2013, e de arquivar material pornográfico infantil.

Desde que anunciaram o julgamento, os juízes vaticanos afirmavam que havia motivos suficientes para iniciar o processo e que tudo estava sendo baseado em investigações realizadas pela Santa Sé sobre o caso. Ele poderia pegar até sete anos de prisão pelos crimes.

Na esfera religiosa, o polonês já havia sido condenado pela Congregação para a Doutrina para a Fé pelos crimes sexuais. A sentença canônica lhe rendeu a perda do título de arcebispo e o encaminhou para responder por seus atos na Justiça. (ANSA)http://www.papafrancesconewsapp.com/por/
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Rússia diz que refém ucraniano foi libertado no Afeganistão

MOSCOU (Reuters) - Dmytro Bilyi, um ucraniano que estava sendo mantido prisioneiro por militantes afegãos, foi libertado com ajuda russa, informou o Ministério do Exterior russo em um comunicado neste sábado.
O Ministério disse que Bilyi tinha sido libertado "como resultado de esforços ativos das autoridades russas, em estreita cooperação com o lado afegão", sem dar mais detalhes.
O comunicado informou ainda que a Rússia estava pronta para entregá-lo a qualquer momento aos representantes da Ucrânia no Afeganistão.
Autoridades ucranianas confirmaram no início de agosto que Bilyi estava sendo mantido como refém depois de ter publicado um apelo em um vídeo na internet. Ele trabalhava no Afeganistão para uma empresa de construção há dez anos, a mídia ucraniana informou naquele momento.
(Por Jason Bush)

Ibovespa fecha no vermelho, mas acumula ganho de 3% em semana turbulenta

Por Priscila Jordão
SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa brasileira acentuou perdas na parte da tarde e fechou em queda nesta sexta-feira, com o mercado repercutindo o resultado fraco do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no segundo trimestre e em movimento de ajuste após acumular alta de quase 8 por cento em três dias.
O Ibovespa recuou 1,18 por cento, a 47.153 pontos, encerrando, ainda assim, a semana em alta de 3,14 por cento. O giro financeiro do pregão foi de 6,9 bilhões de reais.
O índice teve uma sessão volátil nesta sexta-feira, após uma semana conturbada em que caiu forte na segunda-feira, pressionado por preocupações sobre a economia chinesa, avançando nos três pregões seguintes ao pegar carona em um movimento global de recuperação.
"Passamos por um período de queda muito forte, depois de alta muito grande. O mercado está se assentando, o que é normal depois de um período tão turbulento", disse o economista Hersz Ferman, da Elite Corretora, sobre o pregão desta sexta-feira.
Além de números nada animadores da economia doméstica, a Bovespa reagiu nesta sessão a comentários do vice-chair do Fed, Stanley Fischer, sugerindo que uma alta do juro dos Estados Unidos no mês que vem permanece como uma possibilidade, o que é negativo para os mercados acionários.
Por aqui, o PIB do Brasil contraiu 1,9 por cento no segundo trimestre sobre os três meses anteriores e 2,6 por cento na comparação anual, baixa maior que a esperada pelo mercado.
Nesse contexto de fraqueza econômica, estrategistas do BTG Pactual cortaram suas estimativas consolidadas de lucro para as companhias brasileiras neste ano em 10 por cento contra projeções feitas em abril.

No campo político, parlamentares e empresários criticaram duramente a possibilidade de um retorno da CPMF, proposta que estaria em estudo pelo governo federal.

Tribunal do Egito sentencia 3 jornalistas da Al Jazeera à prisão

CAIRO (Reuters) - Um tribunal egípcio condenou três jornalistas de TV Al Jazeera a três anos de prisão neste sábado por trabalharem sem licença de imprensa e por divulgação de material nocivo ao Egito, um caso que provocou um protesto internacional.
A decisão em um novo julgamento foi tomada contra Mohamed Fahmy, um canadense naturalizado que abriu mão de sua cidadania egípcia, Mohamed Baher, um egípcio, e Peter Greste, um australiano que foi deportado em fevereiro.
Defensores de direitos dizem que a prisão faz parte de uma repressão à liberdade de expressão desde que o Exército derrubou o presidente Mohamed Mursi, importante representante da Irmandade Muçulmana, em julho de 2013.
O juiz Hassan Farid disse que os réus "não são jornalistas e não são membros do sindicato de imprensa" e fazem transmissões com equipamento sem licença.
Baher recebeu um adicional de seis meses na prisão. A agência de notícias estatal MENA informou que o tempo extra foi proferido porque ele estava de posse de uma bala no momento da sua prisão.
Os três homens foram originalmente condenados a entre sete a 10 anos de prisão por acusações que incluem disseminar mentiras para ajudar uma organização terrorista, uma referência à Irmandade Muçulmana, que os militares derrubaram do poder há dois anos.
Os três réus negaram todas as acusações, chamando-as de absurdo. Três outros egípcios, todos estudantes, também foram sentenciados a três anos pelas mesmas acusações.

Milhares de pessoas protestam contra premiê malaio

KUALA LUMPUR (Reuters) - Dezenas de milhares de malaios realizaram neste sábado uma manifestação pacífica em Kuala Lampur para pedir a renúncia do primeiro-ministro Najib Razak, levando às ruas uma crise política que começou com um depósito milionário que apareceu em uma conta do mandatário.
O líder malaio nega qualquer irregularidade, mas tem enfrentado semanas de ataques depois de tornada pública a informação de que investigadores que vasculham o fundo estatal 1Malaysia Development Berhad (1MDB) encontraram a transferência sem explicações de mais de 600 milhões de dólares.
Os manifestantes têm a intenção de disseminar um movimento popular que force a queda de Najib, mas analistas políticos duvidam que isso será suficiente para que ele deixe o cargo.
A segurança foi reforçada. Vários caminhões das forças de segurança e um canhão de água foram estacionados próximos a uma praça onde os manifestantes planejaram se reunir. No final, eles não tentaram ultrapassar as barricadas.
A organização pró-democracia Bersih, que convocou dois dias de manifestações em Kuala Lampur e nas duas principais cidades do lado malaio da ilha de Bornéu, afirmou que 200 mil pessoas participaram das manifestações. Para o portal de notícias Malaysiakini, foram 100 mil. Já a polícia estimou em somente 25 mil os manifestantes.
Não houve relatos de violência, e os manifestantes levavam cartazes com os dizeres "Fora, Najib, fora!", e gritaram "Bersih", que em malaio significa "Limpo".

"Se necessário, vou para a disputa", diz Lula sobre 2018 Este trecho é parte de conteúdo que pode ser compartilhado utilizando o link http://www.valor.com.br/politica/4200154/se-necessario-vou-para-disputa-diz-lula-sobre-2018 ou as ferramentas oferecidas na página. Textos, fotos, artes e vídeos do Valor estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo do jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do Valor (falecom@valor.com.br). Essas regras têm como objetivo proteger o investimento que o Valor faz na qualidade de seu jornalismo.

Nelson Antoine/AP

SÃO PAULO  -  O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira, em entrevista à Rádio Itatiaia, de Montes Claros (MG), que não descarta a possibilidade de se candidatar à presidência da República em 2018.   “Não posso dizer que sou, nem que não sou [candidato]. Sinceramente, espero que tenha outras pessoas para serem candidatas

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Polícia detém suspeito relacionado a atentado em Bangcoc Suspeito, de nacionalidade turca, foi detido em apartamento, diz jornal local. Ao menos 20 mortos morreram em atentando no dia 17 de agosto.

Suspeito tem nacionalidade turca, segundo polícia (Foto: Royal Thai Police)Suspeito tem nacionalidade turca, segundo polícia (Foto: Royal Thai Police)
Segundo o jornal local "Post Today", o suspeito, que seria turco, foi detido por volta de 14h (horário local, 4h de Brasília) em uma batida policial em um apartamento no noroeste da capital da Tailândia. A polícia ainda não confirmou a nacionalidade do suspeito.
Como foi o ataque
Na ocasião, nenhum grupo reivindicou o ataque de imediato. Para o governo, o atentado visava prejudicar a economia do país. "Os criminosos pretendiam destruir a economia e o turismo, porque o incidente aconteceu no coração do distrito turístico", disse o ministro da Defesa tailandês, Prawit Wongsuwan, à Reuters.
Pessoas observam carcaças de motos destruídas pela explosão em Bangcoc, capital da Tailândia (Foto: Pornchai Kittiwongsakul/AFP)Pessoas observam carcaças de motos destruídas pela explosão em Bangcoc, capital da Tailândia (Foto: Pornchai Kittiwongsakul/AFP)
O incidente aconteceu por volta de 19h no horário local (9h no horário de Brasília) perto do templo Erawan Shrine e do cruzamento Rajprasong, onde costumam acontecer protestos na cidade. O templo Erawan Shrine é dedicado ao deus hindu Brahman, mas também é visitado por milhares de fiéis budistas.
A região, que fica ainda perto de vários grandes hotéis e shoppings, é muito frequentada por turistas. Por isso, não está descartada a presença de turistas entre os feridos. A polícia isolou a área. Várias equipes dos bombeiros foram mobilizadas para prestar socorro às vítimas. Pedaços de corpos podiam ser vistos no local.
Motocicletas ficaram completamente destruídas. Um soldado pediu que as pessoas se afastassem e afirmou que estavam checando se haveria uma segunda bomba no local.
Pouco frequente
Embora grupos armados muçulmanos estejam implantados no sul da Tailândia, atentados terroristas não são frequentes em Bangcoc, de acordo com a agência EFE.
As forças tailandesas combatem a insurgência muçulmana no sul, que é predominantemente budista. O país também vem sendo abalado há décadas por uma rivalidade intensa e às vezes violenta entre facções políticas na capital e em outras localidades, segundo a Reuters.
O Exército controla a Tailândia desde maio de 2014, quando depôs um governo eleito depois de meses de manifestações anti-governo às vezes violentas.
Nesta sexta-feira, a polícia tailandesa divulgou uma foto do suspeito de ter jogado um pequeno explosivo de uma ponte no Centro de Bangcoc um dia depois do atentado com bomba diante de um santuário da cidade que deixou ao menos 20 mortos na cidade e mais de 120 feridos na mesma área da capital da Tailândia. Essa segunda bomba caiu na água e não houve feridos.