Rebaixamento de nota pode agravar a situação do governo Dilma (foto: EPA)
12 AGOSTO, 08:02•SÃO PAULO•ZLR
(ANSA) - A agência de classificação de risco Moody's rebaixou a nota de crédito brasileira de Baa2 para Baa3. A empresa também mudou a perspectiva do rating de negativo para estável. Com a alteração, o país mantém o grau de investimento, conferido a países considerados seguros para investir, mas fica a um degrau de ser rebaixado para o grau especulativo, referente a nações com qualidade de crédito questionável. Segundo nota da Moody's, os motivos para o rebaixamento da nota são a performance econômica abaixo do esperado, a tendência de crescimento dos gastos governamentais e a falta de consenso político sobre as reformas fiscais. Para a agência, esse conjunto de fatores "impedirá que as autoridades alcancem superávits primários altos suficientes para reverter a tendência de débito crescente neste ano e no próximo e desafiará sua habilidade de conseguir fazê-lo mais tarde". Na nota, a Moody's informou que, em relação às expectativas anteriores, o volume e capacidade de pagamento da dívida do país continuarão a se deteriorar em 2015 e 2016 a níveis piores do que o de outros países classificados no patamar Baa. "A Moody's espera que a crescente carga da dívida se estabilize apenas no fim desse governo", diz o comunicado da agência de classificação. De acordo com a Moody's, o Brasil tem pontos fortes que justificam a classificação em Baa3, ainda considerado grau de investimento. São a capacidade de suportar choques financeiros em razão das amplas reservas internacionais, o balanço patrimonial do governo com exposição relativamente limitada à dívida em moeda estrangeira e a títulos de dívida em poder de não residentes, se comparado a outros países, e uma economia grande e diversificada. (ANSA)
Ex-presidente afirma que os que agora se apresentam como solução entregaram o país quebrado e desafia: "Quero ver se estão dispostos a andar por este país e discutir este país como ele precisa ser discutido"
por Eunice Pereira, para a Rbapublicado 12/08/2015 00:15, última modificação 12/08/2015 00:19
RICARDO STUCKERT/INSTITUTO LULA/FOTOS PÚBLICAS
Alessandra, da Contag: "Vamos às ruas em defesa da democracia". Eleonora Menicucci: "Não aceitaremos o ódio de quem não suporta uma mulher governando este país"
Brasília – “Quem chegou onde a gente chegou, não pode retroceder. Quero dizer que estou preparando meu caminho para voltar a viajar pelo meu país”, afirmou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na abertura oficial da 5ª Marcha das Margaridas. "Eu quero ver se nossos adversários estão dispostos a andar por este país e discutir este país como ele precisa ser discutido", disse.
Lula defendeu a presidenta Dilma Rousseff, pedindo para que ela não seja julgada por uma crise econômica que ela não criou. “A crise não começou no Brasil. Ela começou nos Estados Unidos e na Europa”, explicou. “Algumas pessoas não perceberam que a eleição acabou dia 26 de outubro e que a Dilma é presidenta deste país.”
O ex-presidente afirmou que os mesmos setores que querem “jogar a responsabilidade das dificuldades atuais diante das dificuldades atuais a presidenta Dilma” e que se “agora se apresentam como solução, entregaram o país quebrado e devendo dinheiro para o FMI”.
Sobre as ameaças de impeachment da presidenta, Lula definiu como tentativa de dar como inacabda uma campanha eleitoral na qual os adversários saíram derrotados. “Eles não perceberam que a eleição acabou. Eles não saem do palanque”, disse Lula.
O ex-presidente reconheceu que o momento é difícil, mas lembrou que, os que hoje pedem o impeachment da presidenta Dilma, são os mesmos que, em 2005, falavam em retirá-lo do poder. Porém, tinham consciência de que, para isto, teriam de enfrentar o povo. “Com Dilma não será diferente. Tenho certeza que cada mulher que está aqui, que cada brasileiro, com sua coragem, vai defender esse governo. Ninguém vai barrar o processo democrático”, disse.
RICARDO STUCKERT/INSTITUTO LULA/FOTOS PÚBLICAS
“Ousamos eleger uma mulher que aos 20 anos foi presa e torturada. Com a coragem das mulheres, ninguém ameaçará a democracia”
Lula criticou os movimentos de setores que tentam impor retrocessos sociais, como a tentativa de redução da maioridade penal. “Como o Estado pode cobrar de uma pessoa para a qual esse mesmo Estado não deu a formação necessária.”
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, reafirmou dois compromissos: a luta pela reforma agrária e levar políticas públicas aos agricultores de todo país. “Estaremos juntos sempre para fazer do Brasil uma pátria justa e solidária.” A ministra da secretária de Mulheres, Eleonora Menicucci, reforçou: “Mulher nenhuma pode aceitar o ódio de gênero, o ódio de quem não suporta uma mulher governando este país”.
A coordenadora da Marcha, Alessandra Lunas, da Secretaria de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), falou sobre a importância da construção da democracia participativa. “A Marcha das Margaridas vai às ruas em defesa da democracia neste momento crucial.”
A pedido do ex-presidente Lula, o vice-presidente da República e articulador político do governo, Michel Temer (PMDB), convocou encontro para esta quarta-feira, com lideranças do PMDB em Brasília. A reunião para se discutir a atual conjuntura está prevista para ocorrer no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente.
Na última semana, Temer reconheceu publicamente o agravamento da crise política e disse que o País precisa de "alguém que tenha a capacidade de reunificar a todos". As declarações do peemedebista chegaram a ser compreendidas por setores da cúpula do governo e do próprio PMDB com uma colocação de que ele poderia ser uma "alternativa de poder" neste momento do acirramento da crise política e econômica.
Segundo apurou o jornal O Estado de S.Paulo, a convocação de Temer para o encontro com Lula começou a ser feita a um pequeno grupo do PMDB no jantar de segunda-feira, promovido pela presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Alvorada. O evento contou com a participação de 43 senadores da base e 21 ministros e serviu para a petista fazer novos apelos para que os parlamentares não deixem avançar no Congresso a chamada "pauta-bomba", composta por propostas com impacto ao Orçamento da União.
Na ocasião, Dilma sinalizou que vai encampar o pacote de projetos apresentado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para reerguer a economia. Para o Palácio do Planalto, a pauta é a chance que o Executivo tem para montar uma "agenda positiva" e tentar desviar o foco das ameaças de impeachment. Um novo encontro de Dilma com lideranças da base do Senado para discutir alguns itens do pacote pode ocorrer nesta quinta-feira.
Estratégia
A intensificação das reuniões com integrantes da base aliada intercalada com a criação de agendas positivas faz parte da estratégia traçada por Lula e Dilma nestes dias que antecedem as manifestações do próximo dia 16. Antes de promover o jantar de ontem, Dilma esteve em São Luís (MA) onde participou de evento de entrega de unidades do Programa Minha Casa Minha Vida.
Na véspera da reunião com lideranças do PMDB, Lula deve participar, hoje, em Brasília da abertura da 5ª Marcha das Margaridas. Embora o tema do evento seja "desenvolvimento sustentável", ele deverá servir de palanque para o petista ressaltar ações do governo na área social e até alfinetar os opositores. A previsão é que Dilma participe da marcha no segundo dia, quarta-feira, e que Lula volte à capital federal na sexta-feira, 14, para encontro em que serão debatidas questões da educação.
O iuan chinês atingiu a mínima em quatro anos nesta quarta-feira, recuando pelo segundo dia consecutivo, após autoridades adotarem uma nova desvalorização, em uma manobra que alimentou temores de uma guerra cambial mundial e acusações de que Pequim está auxiliando injustamente seus exportadores, que vêm enfrentando dificuldades.
O iuan à vista na China caiu para US$ 6,45, nível mais fraco desde agosto de 2011, depois de o banco central fixar o ponto médio diário que coloca como referência a 6,3306, ainda mais fraco do que a desvalorização de terça-feira.
A moeda tinha desempenho pior nos mercados externos, tocando 6,59.
O BC, que havia descrito a desvalorização como uma medida não recorrente com fim de tornar o iuan mais reativo às forças do mercado, buscou assegurar aos mercados financeiros nesta quarta-feira que não está embarcando em uma depreciação constante.
Operadores de câmbio disseram mais tarde que bancos estatais estavam vendendo dólares em nome do banco central para manter o iuan em torno de 6,43."Avaliando a situação econômica doméstica e internacional, atualmente não há base para uma tendência de depreciação sustentada do iuan", informou o Banco do Povo da China.
"Aparentemente, o banco central não quer que o iuan fuja do controle", disse um operador em um banco europeu em Xangai.
Um operador em outro banco europeu disse que a desvalorização inesperada provocou "algum pânico" nos mercados.
"Embora o banco central tenha dado explicações novamente hoje, destacando que o iuan não vai mostrar depreciação sustentada, o mercado está muito nervoso", disse.
Analistas do BMI reduziram suas projeções para a moeda no fim do ano a 6,83, queda de 10% em relação aos níveis pré-desvalorização.
O iuan perdeu 3,5% na China nos dois últimos dias e cerca de 4,8% nos mercados globais.
Em 1890, D. Pedro II diz: "Nas trevas que caíram sobre
o Brasil, a única luz que alumia, no fundo da nave, é o talento de Ruy
Barbosa." Ainda neste ano, lança os decretos de reforma bancária, no qual
foi criticado por Ramiro Barcelos, que, anos depois, se penitenciou: "A
desgraça da República foi nós, os históricos, não termos compreendido logo a
grandeza de Ruy". Elabora-se o projeto de constituição em sua casa.
Em 14 de dezembro do mesmo ano, Ruy Barbosa, então ministro
da Fazenda, mandou queimar os livros de matrícula de escravos existentes nos
cartórios das comarcas e registros de posse e movimentação patrimonial
envolvendo todos os escravos, o que foi feito ao longo de sua gestão e de seu
sucessor. A razão alegada para o gesto teria sido apagar "a mancha"
da escravidão do passado nacional. Todavia, especialistas afirmam que Ruy
Barbosa quis, com a medida, inviabilizar o cálculo de eventuais indenizações
que vinham sendo pleiteadas pelos antigos proprietários de escravos. Apenas
onze dias depois da Abolição da Escravatura, um projeto de lei foi encaminhado
à Câmara, propondo ressarcir senhores dos prejuízos gerados com a medida.
Em meio à pior crise política da era Dilma Rousseff, o governo sofreu na semana a baixa oficial de duas siglas de sua base na Câmara dos Deputados – oficial porque, na prática, PTB e PDT já não vinham acompanhando o Planalto em votações importantes.
O caso do PDT, porém, é um pouco mais emblemático: a legenda é uma espécie de berço político da presidente. Uma das fundadoras do partido no Rio Grande do Sul, Dilma permaneceu nele por duas décadas, até se filiar, em 2000, ao PT. Participou, por exemplo, da campanha do símbolo maior do pedetismo, Leonel Brizola (1922-2004), à Presidência da República, em 1989.
Em entrevista à BBC Brasil, o deputado federal André Figueiredo, líder do PDT na Câmara, nega que partido esteja abandonando Dilma e diz que a bancada será "totalmente contra" um eventual pedido de impeachment da presidente, classificado por ele de "golpe branco".
Segundo o parlamentar cearense, o partido deixou a base por causa das "recorrentes" acusações de infidelidade feitas por líderes do governo. Entre elas, o voto contrário às medidas do ajuste fiscal, e o apoio, na semana passada, à emenda que equipara os salários de servidores da Advocacia-Geral da União e de delegados da Polícia Federal aos do Judiciário.
Confira os principais trechos da entrevista:
BBC Brasil: Como a bancada do PDT chegou à decisão de deixar a base?
André Figueiredo: Estávamos em rota de colisão principalmente por causa da política econômica capitaneada pelo ministro Joaquim Levy. Privilegia o sistema financeiro em detrimento dos trabalhadores, aqueles que efetivamente produzem.
Fomos contra algumas medidas que o governo encaminhou para a Câmara, tentando enxugar gelo e tirando direitos dos trabalhadores.
Nessa PEC 443 (que trata dos salários da Advocacia-Geral da União, a AGU), anunciamos que votaríamos contra a retirada da pauta. E começou um clima de constrangimento porque o PDT cumpriu o que disse. Após o resultado, o líder do governo fez insinuações. Dissemos que não aceitávamos mais essa atitude desrespeitosa.
Olha, a única coisa que o PDT não é é infiel. Sempre avisou que, em qualquer assunto que atentasse contra os direitos dos trabalhadores, votaríamos contra.
BBC Brasil: As medidas do ajuste fiscal têm ocorrido desde o início do ano, e também as acusações de infidelidade. Por que sair agora?
Figueiredo: Nas medidas anteriores nós já votamos contra. Isso gerou ranços por parte de quem faz a liderança do governo na Câmara. Não apenas o líder, mas também os vice-líderes, que insistentemente disseram que partido que tem ministério não pode votar contra o governo.
Sempre dissemos que ministério está à disposição, nunca fomos ao governo por cargos. Não deixamos de ser base mais pela responsabilidade que temos com a governabilidade.
Tomamos essa decisão porque sempre se coloca que o Congresso é responsável pelas pautas-bomba. Para nós, o responsável mesmo pelo desajuste fiscal é o Conselho Monetário do Banco Central, que fica aumentando em cada reunião meio ponto na taxa Selic.
Ninguém alardeia que meio ponto na taxa Selic representa, por baixo, R$ 12,5 bilhões a mais na dívida. Mas se quer economizar R$ 1 bilhão (evitando o aumento na AGU), e quando se vota contra é o fim dos tempos.
BBC Brasil: O senhor diz que o PDT não deixou a base antes por uma questão de governabilidade. Isso não seria mais importante agora?
Figueiredo: Saímos da base por estarmos constantemente sendo desrespeitados. Mas não significa que estamos indo para a oposição. Não fazemos parte, principalmente, de setores da oposição que consideramos golpistas, que querem realmente desestabilizar o governo.
Vamos atuar de forma independente. Estamos contatando outros partidos que já atuam dessa forma, como o PV e talvez o PSB, para fazer um terceiro bloco de partidos que pensam o Brasil acima de qualquer interesse partidário ou governamental.
Estamos trabalhando com a perspectiva de votarmos contra aquilo que for contra os nossos princípios, como temos feito até agora.
BBC Brasil: O PDT é parceiro do governo desde a era Lula, que era próximo ao Brizola. E Dilma é uma das fundadoras do partido. Não temem serem vistos como um aliado que abandona o navio no momento mais difícil?
Figueiredo: Não, de forma alguma. Primeiro porque, por mais que tivesse apoiado o Lula no segundo turno das eleições de 2002, o PDT rompeu com o primeiro governo dele. Lançamos uma candidatura em 2006, com o senador Cristovam Buarque.
Não estamos abandonando a Dilma, de forma alguma. Estamos migrando, dentro do Parlamento, para uma posição de independência, que pode inclusive ser mais benéfica. Às vezes uma base subserviente nem sempre é interessante para que o governo, digamos assim, aprume o seu rumo.
Estivemos com a presidente no jantar da última segunda (dia 3). Ela estava extremamente serena e confiante de que vai superar essa crise.
Consideramos que ela tem todo o conhecimento técnico, mas infelizmente está refém de uma política econômica ortodoxa que é determinada pelo sistema financeiro nacional e internacional, e ambém de alguns partidos que infelizmente não são condizentes com a boa política, com a política com “P” maiúsculo.
BBC Brasil: Está se referindo ao PMDB ou a algum outro partido?
Figueiredo: Não estou me referindo a nenhum partido... evidentemente que tanto a análise política como o cidadão brasileiro sabem quais são esses partidos. Não vou nominar.
BBC Brasil: A bancada não acha contraditório o partido de deixar com o governo e ter cargos na gestão?
Figueiredo: Não. Esse apenas foi um primeiro passo e lógico que nós não ficaremos por aí. Não cabe à bancada do PDT dizer que o partido deve entregar cargo A ou cargo B. Cabe à direção nacional. E esse é um passo que evidentemente vai ser ainda discutido internamente.
BBC Brasil: Como a bancada vê um eventual pedido de impeachment?
Figueiredo: Achamos que é um golpe branco, somos totalmente contrários. O trabalhismo já foi vítima de movimentos semelhantes. A presidente não tem nada que a incrimine, nada que possa ser imputado como crime de responsabilidade.
Podem haver críticas políticas, que são legítimas. Mas impeachment consideramos um golpe, esperamos que o Brasil não avance para esse rumo. Seria muito ruim para a democracia.
BBC Brasil: O PDT rompeu com Levy, e não com a Dilma. É isso?
Figueiredo: Com ele, desde muito tempo. Não há nenhuma possibilidade de apoiarmos medidas que são oriundas dessa política ortodoxa. Estamos batendo muito na política econômica. Mas não é toda a equipe. Temos total confiança na capacidade de diálogo, por exemplo, do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.
Temos a certeza de que o Brasil pode sim, até mesmo dentro da atual equipe econômica, mudar o rumo. Agora é preciso ter uma decisão política nesse sentido.
BBC Brasil: Dilma pode contar com o apoio do PDT em caso de processo de impeachment?
Figueiredo: Nós seremos contra o impeachment e denunciaremos isso em todos os momentos.
O Microsoft Edge chegou para aposentar um dos mais antigos navegadores do mundo: o Internet Explorer. Pré-instalado no Windows 10, o app promete mais velocidade para o usuário e foco em produtividade. Entretanto, o browser ainda desperta certa desconfiança. Está em dúvida se deve abandonar o Chrome,Opera ou Firefox? Confira agora motivos mara migrar e outros para não usá-lo.
Microsoft Edge, o sucessor do Internet Explorer no Windows 10 (Foto: Divulgação/Microsoft)
Motivos para usar o Microsoft Edge
1 – É rápido para carregar suas páginas
Esqueça o Internet Explorer. O Edge chegou para brigar com a concorrência. Batizado anteriormente de Spartan, o novo navegador da Microsoft foi desenvolvido do zero: diversos protocolos e motores antigos foram eliminados. Isso significa que ele também abandonou as polêmicas barras de tarefas (Toolbars).
No teste Benchmark Octane 2.0 rodado pelo TechTudo, o Edge superou o Chrome em alguns quesitos, mas acabou ficando com uma pontuação levemente inferior no placar geral: 24.689 pontos contra 26.084. Já no HTML5, o navegador do Google conseguiu 526 pontos contra 402 do app da Microsoft. Embora não tenha vencido, o Edge apresenta um grande avanço em relação ao velho Internet Explore.
2 – Suporta anotações na web e tem integração com o OneNote
Project Spartan, agora Microsoft Edge, permite fazer anotações (Foto: Divulgação/Microsoft)
Se você costuma trabalhar com a Internet ou quer compartilhar algo interessante com um amigo, o Edge traz um interessante recurso de anotações. Com ele, você pode desenhar nas páginas, usar caneta marca-texto e até adicionar comentários em balões. É possível salvar tudo no seu bloco de anotações doOneNote ou enviar para um amigo. Imagine que seu browser é como um livro.
3 – Dúvidas? Pergunte à Cortana!
As assistentes pessoais estão cada vez mais presentes no nosso dia a dia. O Microsoft Edge traz aCortana que roda diretamente no navegador do Windows 10. Ao selecionar um texto em uma página da web, é possível clicar com o botão direito e selecionar a opção “Ask Cortana” para que a assistente exiba informações relacionadas. Além disso, o recurso funciona também na barra de endereço, como um atalho para pesquisas. A novidade, porém, está disponível apenas em inglês, por enquanto.
4 – Está sem tempo? Salve na lista de leitura.
Quem nunca encontrou alguma notícia ou vídeo interessante quando ia sair de casa, não é mesmo? O Microsoft Edge traz uma ótima função para quem quer salvar páginas para ler depois. Trata-se da lista de leitura, que salva todo o conteúdo no Hub do navegador e evita que o usuário precise adicionar páginas desnecessárias no favoritos ou em blocos de notas. Para usar o recurso no Chrome e no Firefox, não há ferramenta nativa, é preciso baixar extensões como Pocketnas lojas de web apps.
5 – Evite distrações nos seus sites preferidos
Outro recurso nativo no Edge é o Modo de leitura. Com ele, o usuário mantém apenas o título, texto e imagens de uma notícia, eliminando barras de navegações e propagandas. Para quem deseja evitar a sensação de “vista cansada”, o Edge traz também a opção de deixar o modo leitura com o fundo preto (tema black), que é menos agressivo para a visão e ideal para quem está navegando antes de dormir.
Motivos para fugir do Edge
1 – Sem suporte às extensões
Quer fugir das propagandas do YouTube ou adicionar recursos do seu antivírus no browser? Então, o melhor é ficar longe do Edge por enquanto. Ao contrário dos rivais Firefox e Chrome, o navegador da Microsoft ainda não suporta extensões. A empresa já confirmou que o recurso deve chegar neste ano, mas os usuários precisarão se contentar apenas com as funcionalidades nativa do navegador até lá.
2 – Sem Cortana no Brasil
Integração da Cortana com o Edge é ótima, mas não está disponível em Português (Foto: Reprodução/Elson de Souza)
Apesar da integração do Edge com a Cortana, o recurso não está disponível para o idioma português. Por enquanto, o navegador da Microsoft oferece apenas uma ferramenta de pesquisa básica para os usuários brasileiros por meio do Bing ou outro mecanismo, sem respostas diretas e objetivas para as perguntas. A boa notícia, porém, é que Cortana deve chegar ao Brasil até o fim do ano para os usuários do Windows Insider, que testa o sistema da Microsoft. Ainda em versão beta, sem acesso para todos.
3 – Sem suporte a temas
Embora não seja unanimidade, o suporte a temas e modificações é um recurso interessante para quem gosta de um visual mais personalizado. No navegador da Microsoft, é possível escolher apenas entre o padrão claro e o escuro, sem a possibilidade de aplicar imagens ou outras cores. Chrome e Firefox, por outro lado, contam com lojas próprias de temas que personalizam o navegador por completo.
4 – Sem integração com smartphones
Um dos recursos mais interessantes do Chrome é a possibilidade de sincronizar as páginas abertas no computador em celulares e tablets com Android ou iOS. O Edge, por enquanto, traz a função apenas para quem é usuário da versão preview do Windows 10 Mobile. Além disso, a empresa já confirmou que não planeja lançar o navegador para outras plataformas, deixando os usuários sem a sincronização.
5 – Não suporta o WhatsApp Web oficialmente
Se você gosta de responder o WhatsApp no seu computador, talvez seja melhor continuar no Chrome, Opera ou Firefox. Por padrão, a versão web do aplicativo de mensagens não está disponível para o novo navegador da Microsoft, mas o TechTudo possui um tutorial com um “jeitinho” para burlar essa restrição. Apesar disso, é possível que alguns bugs persistam ao usar o WhatsApp no Edge.