sábado, 1 de agosto de 2015

Camargo Corrêa fecha acordo de leniência com Cade e MPF

Vista geral das obras na usina de Angra 3 no Rio de Janeiro
Vista geral das obras na usina de Angra 3 no Rio de Janeiro(Flickr/PAC 2/Divulgação)

Empresa fornecerá informações sobre um suposto esquema de fraude em licitações envolvendo a estatal Eletronuclear

A empreiteira Camargo Corrêa assinou nesta sexta-feira com o Ministério Público Federal (MPF) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) um acordo de leniência para fornecer informações sobre as suspeitas de existência de um esquema de fraude em licitações públicas envolvendo a estatal Eletronuclear em obras da usina de Angra 3. O acordo de leniência funciona como uma espécie de delação premiada para a empresa, que concorda em revelar detalhes das irregularidades em troca de punições mais brandas.
Pelo acordo com a construtora, a empresa se compromete a apresentar provas de como empresas se cartelizaram para forjar disputas de obras em Angra 3 em 2013 e 2014. Segundo depoimentos de delatores e documentos apreendidos na 16ª fase da Lava Jato, os consórcios UNA 3 (formado por Andrade Gutierrez, Odebrecht, Camargo Corrêa e UTC) e Angra 3 (formado por Queiroz Galvão, EBE e Techint) fraudaram a competição por obras da usina e combinaram entre si que o UNA 3 seria vencedor dos dois pacotes de licitação. Na negociata, depois da vitória do UNA 3, seria cedido espaço para que o consórcio adversário conseguisse um outro contrato no empreendimento.
Antes da Camargo, a Setal Óleo e Gás, também citada como uma das integrantes do cartel de empreiteiras no esquema do petrolão, já havia fechado um acordo de leniência com o Cade. Trata-se do segundo acordo firmado entre o MPF e as empresas envolvidas no petrolão. As demais empreiteiras têm negociado com a Controladoria Geral da União (CGU) acordos de leniência que, se concretizados, permitirão que as companhias continuem prestando serviços ao governo e participando de licitações públicas.
A paternidade dos acordos vem sendo discutida entre CGU e MPF, ainda que a Lei Anticorrupção determine que a Controladoria é o órgão responsável por celebrá-los. Enquanto os acordos com o MPF ou a CGU visam solucionar esquemas de fraude e corrupção, os termos firmados com o Cade estão na esfera do direito econômico e envolvem somente irregularidades ligadas à questão concorrencial.
O acordo de leniência com a Camargo a beneficia apenas em acusações de crimes concorrenciais, mas não exime a companhia de ter, por exemplo, diretores denunciados criminalmente por corrupção e pagamento de propina.
As irregularidades nos contratos de Angra 3 foram reveladas pelo delator Dalton Avancini, da Camargo Corrêa. Segundo ele, mesmo após o início da Operação Lava Jato, empreiteiras continuaram se reunindo para discutir o pagamento de propinas a dirigentes da Eletrobras e da Eletronuclear. No caso de Angra 3, Avancini afirmou que o processo licitatório das obras da usina incluíam um acordo com a Eletronuclear para que a disputa fosse fraudada e direcionada em benefício de empresas como a Camargo Corrêa, UTC, Odebrecht, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Technit e EBE, todas elas reunidas em dois consórcios. "Já havia um acerto um acerto entre os consórcios com a prévia definição de quem ganharia cada pacote", disse o delator, que também afirmou que propina deveria ser paga a funcionários da Eletronuclear, entre ele o presidente afastado Othon Luiz Pinheiro da Silva. Em agosto de 2014, em uma reunião convocada pela UTC Engenharia, foi discutido o pagamento de propina de 1% ao PMDB e a dirigentes da Eletronuclear.

Brasil enfrenta tempestade perfeita na economia

A conta é dela, mas nós é que estamos pagando: os erros da política econômica do primeiro mandato de Dilma Rousseff expuseram o país à tormenta
A conta é dela, mas nós é que estamos pagando: os erros da política econômica do primeiro mandato de Dilma Rousseff expuseram o país à tormenta(Alan Marques/Folhapress)

Os indicadores da economia brasileira apontam para uma recessão prolongada. O tombo será ainda mais profundo caso o governo não recupere rapidamente a confiança dos investidores nem consiga evitar o rebaixamento da nota de crédito do país

As análises econômicas mais realistas e desapaixonadas indicavam, fazia algum tempo, que a crise na economia brasileira era um acidente prestes a acontecer. Por seis anos seguidos, o governo pisou fundo demais no acelerador dos gastos públicos e aliviou o pé no freio do controle da inflação. Em pouco tempo, arruinou a confiança construída em duas décadas de ajustes e reformas - sem falar nas manobras na contabilidade federal. Ao assumir o Ministério da Fazenda, Joaquim Levy apresentou um plano para evitar o desastre, como o personagem do filme Juventude Transviada que escapa da morte ao saltar do carro momentos antes da queda no desfiladeiro.
Por alguns meses, parecia que Levy seria bem-sucedido. O ministro procurou extinguir os trambiques do antecessor e propôs uma série de medidas para reforçar o caixa do governo e impedir um rombo ainda maior nas finanças públicas. A iniciativa seria um primeiro passo para arrumar a casa e retomar os projetos de longo prazo para incentivar o crescimento econômico. O clima político hostil, entretanto, atrapalhou os planos do ministro. Quanto mais frágil a situação da presidente Dilma Rous­seff e maior o envolvimento de políticos da base aliada nas revelações da Lava-Jato, menor a disposição do Congresso para aprovar ajustes impopulares. O tempo sobre a economia brasileira já estava fechado. Agora, o país está sob a ameaça de lidar com uma verdadeira tempestade perfeita.
O Brasil não é tão vulnerável como no passado, mas entrou avariado na trovoada. O povo brasileiro já percebeu, em seu dia a dia, o aumento no custo de vida, a dificuldade para quitar dívidas, o desemprego de pessoas conhecidas. O pior, entretanto, está por vir. Principalmente se as medidas de austeridade nas contas do governo não forem aprovadas. Na semana passada, a agência americana de classificação de risco Standard & Poor's reduziu para negativa a avaliação do país. Existe agora uma probabilidade elevada de rebaixamento da nota do Brasil, possivelmente no próximo ano. Se assim for, o país perderá, na avaliação da S&P, o status de grau de investimento. E o que isso significa? A economia deixará de ter acesso ao crédito farto e barato dos mercados internacionais. Os maiores fundos de pensão estrangeiros restringem a aplicação em países sem o grau de investimento. Em vez de ficar mais próximo de países como os Estados Unidos, a Alemanha ou o Chile, o Brasil seria rebaixado para o grupo de caloteiros contumazes, que inclui a Grécia, a Argentina e a Venezuela.
Não é apenas o governo que é afetado. As empresas brasileiras também serão vistas como investimentos especulativos. Ao pôr a nota do país em perspectiva negativa, a agência fez o mesmo para 41 empresas locais. Entre elas figuram companhias que, a despeito do cenário econômico adverso, estão entregando bons resultados e não têm dependência direta do Estado, como Ambev e NET. Isso acontece porque a nota de crédito do país é o teto de classificação das empresas. Raramente uma empresa pode ter nota melhor do que o país no qual ela opera, porque sempre existe o risco de ser afetada por alguma restrição na transferência de pagamentos.

Casal aventureiro vai viajar 18 mil km de moto até a Cordilheira dos Andes Gustavo Dias e Elda Silveira partem de São Vicente neste sábado (1º). Viagem de ida e volta, passando por seis países, deve durar 50 dias.

Casal planeja viagens de moto desde 2008 (Foto: Guga Dias / Arquivo Pessoal)Casal planeja viagens de moto desde 2008 (Foto: Guga Dias/Arquivo Pessoal)
Um casal de São Vicente, no litoral de São Paulo, embarca neste sábado (1º) para uma viagem de moto rumo aos vulcões da Cordilheira dos Andes. A dupla estima levar cerca de 50 dias para completar o percurso de 18 mil quilômetros, contando o trajeto de ida e volta e as paradas para comer, dormir e aproveitar os pontos turísticos ao longo do caminho. O retorno ao Brasil está previsto para setembro.
Percurso de ida e volta deve durar 50 dias (Foto: Guga Dias / Arquivo Pessoal)Percurso de ida e volta deve durar 50 dias
(Foto: Guga Dias/Arquivo Pessoal)
Esse é o sexto "projeto" de longa distância, desde 2008, idealizado pelo casal, que já viajou sobre duas rodas até Salvador, Machu Pichu, Ushuaia e capitais que receberam jogos da Copa do Mundo de Futebol, em 2014.
“Geralmente, iniciamos o planejamento dessas viagens de sete a oito meses antes, mas essa programamos em seis. Minha esposa pesquisa os pontos turísticos das cidades por onde vamos passar, enquanto eu preparo os mapas. Depois, juntamos tudo, anotando o número de paradas, onde vamos dormir e gastos com gasolina”, explica o jornalista Gustavo Dias dos Santos, de 42 anos, que aliou a paixão por pilotar motos à profissão. "Guga", como também é conhecido, coordena um site com dicas para viajantes.
Dupla já viajou até Machu Pichu, no Peru (Foto: Guga Dias / Arquivo Pessoal)Dupla viajou até Machu Pichu, no Peru, em 2012 (Foto: Guga Dias/Arquivo Pessoal)
Desta vez, a intenção dele e da esposa, Elda Silveira, de 39 anos, sua companheira há oito, é conhecer cerca de 50 vulcões da Cordilheira dos Andes, cadeia de montanhas situada ao longo da costa ocidental da América do Sul. Para isso, o casal aventureiro terá de cruzar o Chile, Bolívia, Peru, Equador e Colômbia.
“Guardamos muitas histórias de cada viagem, conhecemos pessoas e convivemos com as diferenças culturais de cada lugar. É um aprendizado valioso, por isso, levamos apenas o essencial, poucas roupas, comida, câmera fotográfica, filmadora e, é claro, nosso espírito aventureiro”, brinca. No retorno ao Brasil, a moto usada na viagem será exposta na 13ª edição do Salão Duas Rodas, tradicional evento sobre motocicletas que ocorre em São Paulo.
Viagem ao Uruguai também está no currículo do motociclista (Foto: Guga Dias / Arquivo Pessoal)Viagem ao Uruguai também está no currículo do motociclista (Foto: Guga Dias/Arquivo Pessoal)
Guga é editor de um site que dá dicas sobre viagens em duas rodas (Foto: Guga Dias / Arquivo Pessoal)Guga é editor de um site que dá dicas sobre viagens em duas rodas (Foto: Guga Dias/Arquivo Pessoal)

Amigos precisamos de muita ajudaaaa para nao fecharmos as portas esses mes!

Carla Carli compartilhou a própria foto.
Amigos precisamos de muita ajudaaaa para nao fecharmos as portas esses mes!
Amigos infelizmente nao sabemos o que sera da Ong esse mes,nao conseguimos pagar o boleto da clinica e foi pra protesto! O valor era de 640.00 mais juros diarios,infelizmente nao poderemos comprar a raçao dos 140 peludinhos!pois com protesto em nome da Ong as distribuidoras nao vendem no boleto!temos ainda o boleto da raçao que vence dia 15/08 no valor de 3.386,00e nao temos nada ate o momento!pelo amor de Deus se nao vonseguirmos ajuda nao poderemos comprar a raçao!Amigos sao vidas que dependem de todos nos,e merecem respeito e dignidade ja sofreram demais!VAmos la ajudar? Banco caixa economica federal Agencia :1203 operaçao 003 conta corrente 1340-5 CNPJ 19.567.799/0001-20 Associaçao Amor de bicho nao tem preço.Campinas Sp

ESSE CHINÊS VIRÁ AO BRASIL PARA COMPRAR CACHORROS (MILHARES!!!) QUE SERÃO SABOREADOS NA CHINA

ESSE CHINÊS VIRÁ AO BRASIL PARA COMPRAR CACHORROS (MILHARES!!!) QUE SERÃO SABOREADOS NA CHINA


"ATENÇÃO A LEGISLAÇÃO NÃO PERMITE EM SOLO BRASILEIRO MUITO MENOS TENTAR OPERACIONAR TAL MONSTRUOSIDADE EM SOLO BRASILEIRO VAMOS VIGIAR ESTE MONSTRO PARA DEFENDER NOSSOS FILHOS BRASILEIROS EM SOLO BRASILEIRO DE 4 PATAS!"

É uma campanha positiva, esse cidadão é do bem, é uma chamada para o abandono onde se pega carona para a cultura de comer Cachorro em alguns lugares no planeta!
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Nós sabemos que na China o consumo de carne de cachorro é bem comum. O assunto é polêmico e revoltante segundo a nossa visão, até porque o "cachorro é e sempre será o melhor amigo do homem".
E é exatamente essa premissa que faz o vídeo ser tão chocante e reflexivo. A ONG Ampara Animal lançou uma campanha provocadora e genial para promover a adoção não somente de cãezinhos abandonados, mas de todo e qualquer animal preterido devido as suas condições: idade, saúde, aparência, entre outros fatores.
O vídeo mostra um chef de cozinha chinês relatando absurdos sobre as delícias gastronômicas advindas da carne saborosa dos cachorros e seu desejo carnívoro de levar todos eles para serem degustados em sua terra. Veja até o final do vídeo, que é surpreendente.
Pois bem, conforme disse o chef, assista a seguir o vídeo com as legendas corretas.
Youtube

Familiares de Bin Laden entre os mortos em queda de avião sobre leilão de carros Um avião, com um piloto e três passageiros a bordo, falhou a aterragem e acabou por se despenhar em cima de vários carros estacionados para leilão, relativamente perto da pista do aeroporto britânico de Blackbushe Ler mais: http://visao.sapo.pt/familiares-de-bin-laden-entre-os-mortos-em-queda-de-aviao-sobre-leilao-de-carros=f827035#ixzz3hZAmxl8l

Familiares de Bin Laden entre os mortos em queda de avião sobre leilão de carros
Reprodução Sky News
O embaixador saudita no Reino Unido partilhou no Twitter uma mensagem de condolências aos filhos do antigo líder da Al Qaeda, "pelo trágico acidente da queda do avião que transportava membros da família no aeroporto de Blackbushe". O diplomata não adianta a identidade das vítimas, mas os meios de comunicação sauditas avançam que se tratará da madrasta e da irmã de Osama bin Laden, morto no Paquistão em 2011.
Imagens divulgadas pela Sky News mostram os destroços do aparelho, um Phenom 300, entre dezenas de viaturas visivelmente danificadas, e o incêndio de grandes proporções que se seguiu. Nenhuma das quatro pessoas a bordo sobreviveu, mas não há vítimas em terra a registar.
Andrew Thomas, uma testemunha que no momento do acidente se encontrava na receção do leilão, conta como se ouviu "explosão atrás de explosão", fazendo prever que o fogo se alastraria a todo o parque de estacionamento, situado perto do final da pista do aeroporto de Blackbushe, o que acabaria por não acontecer graças à intervenção rápida dos bombeiros.


Ler mais: http://visao.sapo.pt/familiares-de-bin-laden-entre-os-mortos-em-queda-de-aviao-sobre-leilao-de-carros=f827035#ixzz3hZAg0yWE

Governo confirma que destroço pertence a Boeing 777 Pedaço de asa será examinado na França na próxima semana

Destroço foi encontrado na ilha francesa de La Réunion (foto: EPA)(ANSA) - O governo da Malásia anunciou nesta sexta-feira (31) que o pedaço de asa encontrado na costa da ilha francesa de La Réunion, no oceano Índico, pertence a um Boeing 777, o mesmo modelo do avião da Malaysia Airlines que está desaparecido desde 8 de março de 2014.

A confirmação foi possível graças a um código inscrito no destroço, que será examinado a partir da próxima quarta-feira (5) nos arredores de Toulouse, na França, lar do principal polo aeroespacial da Europa.

O artefato chegará a Paris na manhã deste sábado (1º), assim como os restos de uma bagagem achados perto da asa, que serão examinados no Instituto de Pesquisas Criminais da Gendarmaria Nacional (Ircgn), em Pontoise, nos subúrbios da capital.

Contudo apesar de ainda faltar uma confirmação oficial, são cada vez mais fortes os indícios de que o destroço pertence ao avião que fazia o voo MH370. Nesta sexta-feira (31), duas garrafas encontradas em uma praia de La Réunion aumentaram as suspeitas de que trata-se mesmo de um pedaço do Boeing da Malaysia Airlines.

Em uma delas, um frasco de detergente, é possível ler "Jacarta, Indonésia", enquanto a outra, uma garrafa de água mineral, traz ideogramas chineses. O MH370 sumiu com 239 pessoas a bordo enquanto ia de Kuala Lumpur, na Malásia, a Pequim, na China.

Em janeiro deste ano, o seu sumiço foi declarado oficialmente um acidente pelo governo malaio. Os investigadores acreditam que ele tenha caído no sul do oceano Índico, mas até hoje não foi descoberta nenhuma pista que ajudasse a solucionar o maior mistério da história da aviação civil. (ANSA)
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