sexta-feira, 31 de julho de 2015

Exibir foto .Ronda Rousey buscará sua 12ª vitória na carreira ainda invicta - Erik Engelhart Em meio a uma verdadeira guerra de palavras que antecede o UFC 190, programado para esse sábado (1º) no Rio de Janeiro, Ronda Rousey deu uma aliviada no discurso ácido e mostrou que não enxerga apenas defeitos em Bethe Correia, desafiante ao título peso-galo (61 kg) feminino do Ultimate. Em conversa com jornalistas no hotel onde está hospedada no Rio, a campeã foi questionada sobre o que mais faz ela odiar a brasileira e, nesse momento, aproveitou para esclarecer que não odeia Bethe Correia. “Eu não uso a palavra odiar. Acho isso muito forte. Eu uso não gostar. Não tenho respeito pela personalidade dela, mas como lutadora eu a respeito bastante”, garantiu a americana, que ainda revelou o que ela considera como a melhor característica no jogo da brasileira. “Eu respeito o fato de ela realmente ir para lutar. Ela não é uma lutadora que se esconde. Ela tenta lutar em todas as áreas. Não é aquele tipo de lutadora que assim que se vê em uma situação ruim para ela faz de tudo para voltar ao seu ponto de conforto. Ela faz parte da nova geração de lutadores de MMA”, afirmou. Na semana em que esteve no Brasil, Ronda pôde perceber que ela tem bastante fãs locais. Ela, que chegou até a ser vaiada pouco mais de dois anos atrás em Las Vegas (EUA), foi bastante festejada e até ovacionada por brasileiros durante semana. Ronda foi tranquila ao comentar a situação curiosa. “Isso não é engraçado? (risos) Sou vaiada pelos americanos e os brasileiros torcem por mim. Por isso que eu amo aqui. É uma mentalidade diferente […] Não sei se a minha imagem mudou ou não. Eu continuo sendo a mesma pessoa de sempre. Não sei. Talvez os brasileiros não gostem de pessoas arrogantes e talvez a minha oponente tenha ido um pouco além. Eu sempre tento ser bem honesta. As pessoas podem dizer o que quiserem, eu continuarei assim. Eu não quero ter que fazer um papel durante 10 horas do meu dia e depois ser eu mesmo. Eventualmente, posso me tornar essa imagem e eu não quero isso”, disse. Finalização ou nocaute? A campeã também foi questionada sobre de que forma ela preferiria encerrar a luta deste sábado: nocauteando ou finalizando. Com nove finalizações e duas vitórias por nocaute na carreira, Ronda deixou em aberto, mas usou admitiu que fazer Bethe dar os três tapinhas no Brasil teria um gosto especial. “Acho que as duas situações iriam me satisfazer, porque estou tentando desenvolver cada vez mais o meu jogo e gastei muito tempo melhorando meu striking. Eu sei que dá para ver o meu progresso nisso. Mas por estar no país que desenvolveu o jiu-jitsu brasileiro seria uma honra muito grande vencer com uma finalização”, finalizou. Confira o card completo do UFC Rio 7: Ronda Rousey vs Bethe Correia Mauricio ‘Shogun’ vs Rogério ‘Minotouro’ Fernando Açougueiro vs Glaico França Dileno Lopes vs Reginaldo Vieira Stefan Struve vs Rodrigo ‘Minotauro’ Antônio ‘Pezão’ vs Soa Palelei Cláudia Gadelha vs Jessica Aguilar Demian Maia vs Neil Magny Rafael ‘Feijão’ vs Patrick Cummins Warlley Alves vs Nordine Taleb Iuri ‘Marajó’ vs Leandro Issa Vitor Miranda vs Clint Hester Hugo ‘Wolverine’ vs Guido Cannetti Leia mais Dois ex-UFCs lideram card do WSOF 24, em outubro Bethe minimiza apoio da torcida para Ronda 'Shogun' enaltece volta às origens e promete trocação e muita porrada no UFC Rio

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Ronda Rousey buscará sua 12ª vitória na carreira ainda invicta - Erik Engelhart
Em meio a uma verdadeira guerra de palavras que antecede o UFC 190, programado para esse sábado (1º) no Rio de Janeiro, Ronda Rousey deu uma aliviada no discurso ácido e mostrou que não enxerga apenas defeitos em Bethe Correia, desafiante ao título peso-galo (61 kg) feminino do Ultimate.
Em conversa com jornalistas no hotel onde está hospedada no Rio, a campeã foi questionada sobre o que mais faz ela odiar a brasileira e, nesse momento, aproveitou para esclarecer que não odeia Bethe Correia.
“Eu não uso a palavra odiar. Acho isso muito forte. Eu uso não gostar. Não tenho respeito pela personalidade dela, mas como lutadora eu a respeito bastante”, garantiu a americana, que ainda revelou o que ela considera como a melhor característica no jogo da brasileira.
“Eu respeito o fato de ela realmente ir para lutar. Ela não é uma lutadora que se esconde. Ela tenta lutar em todas as áreas. Não é aquele tipo de lutadora que assim que se vê em uma situação ruim para ela faz de tudo para voltar ao seu ponto de conforto. Ela faz parte da nova geração de lutadores de MMA”, afirmou.
Na semana em que esteve no Brasil, Ronda pôde perceber que ela tem bastante fãs locais. Ela, que chegou até a ser vaiada pouco mais de dois anos atrás em Las Vegas (EUA), foi bastante festejada e até ovacionada por brasileiros durante semana. Ronda foi tranquila ao comentar a situação curiosa.
“Isso não é engraçado? (risos) Sou vaiada pelos americanos e os brasileiros torcem por mim. Por isso que eu amo aqui. É uma mentalidade diferente […] Não sei se a minha imagem mudou ou não. Eu continuo sendo a mesma pessoa de sempre. Não sei. Talvez os brasileiros não gostem de pessoas arrogantes e talvez a minha oponente tenha ido um pouco além. Eu sempre tento ser bem honesta. As pessoas podem dizer o que quiserem, eu continuarei assim. Eu não quero ter que fazer um papel durante 10 horas do meu dia e depois ser eu mesmo. Eventualmente, posso me tornar essa imagem e eu não quero isso”, disse.


Finalização ou nocaute?
A campeã também foi questionada sobre de que forma ela preferiria encerrar a luta deste sábado: nocauteando ou finalizando. Com nove finalizações e duas vitórias por nocaute na carreira, Ronda deixou em aberto, mas usou admitiu que fazer Bethe dar os três tapinhas no Brasil teria um gosto especial.
“Acho que as duas situações iriam me satisfazer, porque estou tentando desenvolver cada vez mais o meu jogo e gastei muito tempo melhorando meu striking. Eu sei que dá para ver o meu progresso nisso. Mas por estar no país que desenvolveu o jiu-jitsu brasileiro seria uma honra muito grande vencer com uma finalização”, finalizou.
Confira o card completo do UFC Rio 7:
Ronda Rousey vs Bethe Correia
Mauricio ‘Shogun’ vs Rogério ‘Minotouro’
Fernando Açougueiro vs Glaico França
Dileno Lopes vs Reginaldo Vieira
Stefan Struve vs Rodrigo ‘Minotauro’
Antônio ‘Pezão’ vs Soa Palelei
Cláudia Gadelha vs Jessica Aguilar
Demian Maia vs Neil Magny
Rafael ‘Feijão’ vs Patrick Cummins
Warlley Alves vs Nordine Taleb
Iuri ‘Marajó’ vs Leandro Issa
Vitor Miranda vs Clint Hester
Hugo ‘Wolverine’ vs Guido Cannetti

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Dilma é honrada e não está envolvida em corrupção, diz FHC

Em entrevista à revista alemã de economia Capital, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu a presidente Dilma Rousseff, afirmando que ela não está envolvida no escândalo de corrupção na Petrobras.
"Não, não diretamente. Mas o partido dela, sim, claro. O tesoureiro está na cadeia", afirma FHC em entrevista publicada – em alemão – na edição deste sábado (01/08) da revista. "Eu a considero uma pessoa honrada, e eu não tenho nenhuma consideração por ódio na política, também não pelo ódio dentro do meu partido, [ódio] que se volta agora contra o PT."
FHC atribui ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a responsabilidade política pelo escândalo de corrupção na Petrobras. "Os escândalos começaram no governo dele", argumenta. "Tudo começou bem antes, em 2004, com o Lula, com o escândalo do mensalão."
Questionado se Lula estaria envolvido, FHC responde: "Não sei em que medida. Politicamente responsável ele é com certeza. Os escândalos começaram no governo dele".
O ex-presidente, uma das principais lideranças do PSDB, afirma que era impossível que Lula não soubesse do mensalão. "Para colocá-lo atrás das grades, é necessário haver algo muito concreto. Talvez ele tenha que depor como testemunha. Isso já seria suficientemente desmoralizante", comenta.
© Fornecido por Deutsche Welle
Mas FHC afirma que seria ir longe demais colocar Lula na cadeia: "Isso dividiria o país. Lula é um líder popular. Não se deve quebrar esse símbolo, mesmo que isso fosse vantajoso para o meu próprio partido. É necessário sempre ter em mente o futuro do país."
Em outro ponto da entrevista, FHC elogia Lula. "Ele certamente tem muitos méritos e uma história pessoal emocionante. Um trabalhador humilde que conseguiu ser presidente da sétima maior economia do mundo."
Mais adiante, FHC afirma que Lula era como um Cristo. "Eles fizeram dele um deus, mas ele apenas levou adiante a minha política."
FHC diz ainda que há um lado bom na atual crise. "Os cidadãos veem: as instituições funcionam – Ministério Público, Polícia Federal, toda essa Operação Lava Jato."

Devassa na Odebrecht preocupa países onde a empresa tem obras Na Colômbia, vice-presidente diz que condenação da empreiteira por suborno limitaria sua participação em novas licitações. Peru enviará delegação de promotores ao Brasil Cúpula da Odebrecht e Andrade Gutierrez nas mãos de Moro

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Marcelo Odebrecht, presidente da Odebrecht. / EFE
A detenção em 19 de junho de Marcelo Odebrecht, presidente damaior construtora da América Latina, durante a Operação Lava Jato, que investiga os esquemas de corrupção na Petrobras, não foi um golpe apenas para o Brasil. Vários países da região, entre os quais a Colômbia, Venezuela, Peru e Panamá, acompanham com inquietação o desdobramento dos processos e avaliam as consequências que teria uma condenação da Odebrecht. Seus tentáculos se estendem pelas obras mais importantes da América do Sul.
O primeiro a reagir, naquela sexta-feira de junho, foi o vice-presidente da Colômbia. Germán Vargas Llera, que garantiu que “qualquer condenação internacional em matéria de suborno” inviabilizaria as licitações e a execução das obras da construtora no país durante 20 anos. O assunto não é frívolo. A Odebrecht, a sétima construtora da Colômbia, com receita de cerca de 150 milhões de dólares (505 milhões de reais) está realizando cinco obras, duas delas das mais importantes em andamento no país: a navegabilidade do rio Magdalena, entre Barranquilla e Puerto Salgar, que abarcaria 908 quilômetros do rio, e a construção de um setor da Rota do Sol, que já avançou 40%. Para ambos os projetos o orçamento é de 6,1 bilhões de pesos (pouco mais de 7,4 bilhões de reais).
Além disso, a construtora poderá ter problemas em três licitações que está disputando: a construção do Transmilênio Boyacá, a adequação de uma estrada entre Bogotá e Girardot e a recuperação do rio Bogotá. Os três projetos devem superar mais de 2,7 bilhões de dólares (9 bilhões de reais). Segundo a Odebrecht, as autoridades colombianas aplicarão a presunção da inocência e diz, por meio da assessoria de imprensa, que a Secretaria de Transparência da Presidência assegurou que não haveria razão para investigar a companhia no seu país.
A relação entre García e a Odebrechet está marcada pelo Cristo do Pacífico, uma réplica do Corcovado do Rio de Janeiro, avaliada em 830.000 dólares ,que foi doada pela Associação Odebrecht. Na empresa dizem que a doação foi ao país, não ao presidente, e argumentam que ela feita por meio de um ato público e com conhecimento das autoridades.Enquanto no Equador começaram as auditorias nos contratos da Odebrecht, na semana passada o procurador-geral do Peru, Pablo Sánchez, informou que uma delegação de promotores do país iria até o Brasil realizar uma série de investigações e coletar dados sobre possíveis concessões ilícitas. Um dos focos seria um suposto pagamento de subornos de diretores da Odebrecht para que fosse inflado o custo de uma estrada que une aAmazônia brasileira com os portos do Pacífico peruano, construída entre 2005 e 2011, durante os Governos de Alejandro Toledo e Alan García. A empreiteira argumenta que as suspeitas de suborno ocorreram em um trecho que não é de responsabilidade dela.
A Odebrecht desenvolve há 35 anos múltiplos projetos no Peru, onde tem 15.000 funcionários 99% deles, peruanos. Segundo dados da construtora, os projetos dos quais participou propiciaram, nos últimos 10 anos, 13,25 bilhões em investimento privado e concessões pelo equivalente a 1,82 bilhão de dólares de investimento público.
No caso da Venezuela, a relação com a Odebrecht vem de longe. Desde que iniciou obras no Estado de Zulia, há 23 anos, a empresa, que hoje afirma contar com 12.000 empregados no país, vem crescendo, informa Ewald Scharfenberg. O chavismo confiou seus mais importantes projetos de infraestrutura à Odebrecht, em parte pela influência do Brasil como fiador político de Caracas na região, mas também porque o ex-presidente Hugo Chávez sempre desconfiou dos empresários venezuelanos e preferiu favorecer os estrangeiros. Com frequência, o falecido presidente mencionava os brasileiros como empresários-modelo de um desenvolvimento nacional autônomo.
Segundo indicou a ONG Transparência Venezuela em maio, a Odebrecht é responsável no momento pelos seguintes projetos: a ponte Nigale, ou segunda ponte sobre o lago Maracaibo; a linha 5 do metrô de Caracas; a ponte do Mercosul, ou terceira ponte sobre o rio Orinoco; o metrô entre Caracas e Guatira e o metrô Caracas-Los Toques. Todos os projetos estão em andamento e têm em comum o atraso nas metas e sobrepreços com relação aos cálculos iniciais. As obras que estão sendo feitas tinham orçamentos num total somado de 5 bilhões de dólares.
Onde os interesses da Odebrecht parecem estar a salvo é no Panamá. Na sexta-feira, a construtora brasileira firmou o contrato pelo qual vai liderar o consórcio encarregado de construir a segunda linha de metrô da capital panamenha, pelo valor de 1,85 bilhão de dólares. A licitação foi outorgada em 20 de maio e, ao lado da empresa brasileira, participará a espanhola Fomento, Contratas y Construcciones (FCC).

Cão dorme em porta de hospital por 8 dias à espera de dona que morreu Vídeo mostra animal em MS. 'Não saía de jeito nenhum', diz recepcionista. Idosa ficou internada entre os dias 22 e 26; cachorro continuou esperando.

Um cachorro dormiu durante oito dias na porta de uma unidade hospitalar de Sidrolândia, a 64 quilômetros de Campo Grande, à espera da dona, uma mulher de 82 anos. Internada no dia 22 de julho, a idosa morreu no domingo (26) e, mesmo assim, o cão continuou esperando na entrada do hospital Dona Elmíria Silvério Barbosa.
Segundo um funcionário do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a idosa tinha bronquite asmática e constantemente precisava receber atendimento. “A gente ia buscá-la direto em casa e o cachorro sempre estava lá. Ela foi encaminhada para o hospital e provavelmente o cachorro acompanhou um familiar e ficou por lá mesmo”, contou.
Cachorro ficou na porta do hospital por oito dias (Foto: Reprodução/ Greice Batista da Silva)Cachorro ficou na porta do hospital por oito
dias (Foto: Reprodução/ Greice Batista da Silva)
A recepcionista da unidade, Olga Caroline Baldin, disse ao G1 que o animal não saía da porta por nada. "Ele olhava para dentro como se estivesse esperando alguém e não ia embora. Ele ficava de prontidão, olhando para dentro, à espera, era impressionante. Tinha hora que as pessoas tinham que pular para entrar no hospital, porque ele não saía de jeito nenhum”, relatou.
Wanda Camilo é diretora do hospital e afirmou que se sentiu em uma cena de filme. "Muitas pessoas querem adotá-lo, muitas pessoas vieram até mim para querer levar o cachorro, recebi muitas ligações. Até um médico nosso quis adotar."
Com a repercussão da espera, funcionários de um pet shop levaram o cão para que ele recebesse cuidados.

Lei aumenta pena para quem praticar maus-tratos contra cães e gatos


Foi aprovado o projeto que torna crime maus-tratos praticados contra cães e gatos. De acordo com o texto do projeto de lei, provocar a morte dos animais pode ser punido com até 8 anos de prisão.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou a proposta que torna crime a prática de atos contra a vida, a saúde ou a integridade física e mental de cães e gatos. O texto ainda precisa ser votado pelo Plenário de acordo com a  Agência Câmara Notícias.

Atualmente, a Lei nº 9.605/1988, em vigor, é a que dispõe sobre as penas em relação aos crimes contra o meio ambiente, o que inclui os maus-tratos contra animais silvestres e domésticos. De acordo com a atual legislação, quem comete esse tipo de crime pode pagar multa ou ter de cumprir de 3 meses a um ano de prisão.
No  projeto da nova Lei, nº 2.833/2011, aprovado pela CCJ, a pena pode se tornar mais dura: o tempo de detenção para quem maltratar animais aumenta para no mínimo 3 anos. Podem ser levados em conta, no julgamento, se houve crueldade na morte do animal, que será considerado um agravante, podendo elevar a pena para 6 a 10 anos de prisão.
O projeto prevê, ainda, a aplicação da pena em dobro se o crime for cometido por duas ou mais pessoas,  ou pelo proprietário do animal. Para quem cometer crime culposo (sem intenção), a punição será de três meses a um ano, além de multa.
Ainda é prevista punição para quem deixar de prestar assistência ou socorro a cão ou gato, promover luta entre cães, e para quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos. O relator na comissão, deputado Márcio Macêdo (PT-SE), defendeu a aprovação do Projeto de Lei 2.833/2011, do deputado icardo Tripoli (PSDB-SP), com emenda que abrandou algumas penas em comparação ao texto original.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Morte de mulá Omar ameaça unidade e futuro do Taleban

Ex-combatentes do Taleban em cerimônia em Jalalabad
Ex-combatentes talibãs em cerimônia em Jalalabad: o dirigente talibã não aparecia em público desde que foi tirado do poder em 2001 após a invasão americana
Da EFE
Cabul - A notícia da morte do líder supremo dos talibãs, o mulá Omar, representa um duro golpe para a unidade deste grupo insurgente, põe em xeque as conversas iniciadas com o governo do Afeganistão e deixa o movimento talibãentre a ruptura e novas aventuras como a do Estado Islâmico (EI).
O anúncio feito pelo governo afegão na quarta-feira da morte do líder talibã, confirmada hoje por seus próprios seguidores, veio referendar uma realidade que para muitos era evidente há tempos.
O dirigente talibã não aparecia em público desde que foi tirado do poder em 2001 após a invasão americana, mas em duas ocasiões enviou mensagens de felicitação pelo fim do Ramadã, o mês de jejum muçulmano.

Há menos de 15 dias, os talibãs divulgaram uma mensagem atribuída a ele na qual pela primeira vez o líder insurgente aceitava que a solução política para a guerra afegã era legítima.
A mensagem, ainda hoje no site talibã, foi elogiada pelo presidente afegão, Ashraf Ghani, que agradeceu a mulá Omar por sua flexível postura em relação às conversas.
O mulá Omar exercia um papel importante como símbolo da unidade para os comandantes talibãs, que lutam contra o governo e o contingente militar internacional presente no país há 14 anos.
Essa unidade, segundo afirmaram analistas consultados pela Agência Efe, não poderá ser mantida perante a iminente luta interna por poder e a reacomodação de forças e posições, o que representará a mais que segura ruptura entre as diferentes facções.
O segundo no comando e chefe militar talibã, o mulá Akhtar Muhammad Mansour, considerado próximo ao Paquistão e apontado como favorito para assumir a liderança talibã, não tem o respaldo da família de Omar, nem do escritório dos talibãs no Catar nem do mulá Abdul Qayum Zakir, número três do grupo insurgente, segundo disse à Efe o diplomata afegão Ahmad Sayeedi.
"Vendo estas fendas, os talibãs não se manterão juntos após a morte do mulá Omar", disse este especialista em insurgência.
Sayeedi acrescentou ainda que o mulá Omar tinha sugerido como sucessores o mulá Obaidullah, já morto, e o mulá Brother, atualmente sob prisão domiciliar no Paquistão, razão pela qual, em sua opinião, quem assumir a liderança não será aceito por todos os grupos talibãs.
A insurgência mantida durante 14 anos também se debilitará após a morte de seu líder. Alguns de seus comandantes aceitarão as conversas de paz que começaram este mês com o governo e aqueles que se oponham não terão mais alternativa que unir-se ao braço local do Estado Islâmico, declarou à Efe o ex-oficial de inteligência afegão, Javid Kohistani.
"O status de Amirul Muminin (comandante dos fiéis, outorgado a Omar) respaldado por 1.500 ulemás (doutores no Corão) já não é viável para os talibãs; portanto as fatwa (ordens do comandante) não serão efetivas nem aceitas pelos comandantes talibãs", opinou Kohistani.
Em sua opinião, este será o último ano durante o qual os talibãs mostrarão todo seu poder militar.
Vários comandantes talibãs desertaram nos últimos meses para unir-se ao EI, motivo pelo qual o grupo insurgente advertiu Abu Bakr al-Baghdadi, líder dessa organização, para que não criasse uma segunda frente jihadista no país se não queria se ver confrontado e derrotado pela força.
Mas o anúncio da morte do mulá Omar chegou após a tão ansiada primeira rodada de conversas entre os talibãs e o governo, no último dia 7 de julho, e o momento em que se preparava a segunda, adiada a pedido dos insurgentes perante os últimos eventos.
"A morte do mulá Omar terá sérias consequências para as conversas de paz no curto prazo e as complicará mais, mas em longo prazo é vista como uma oportunidade para o governo alcançar uma paz com aqueles insurgentes a quem seus companheiros não permitiram buscar um acordo no passado", disse à Efe Mohammad Natiqi, da delegação afegã nas conversas.
Nesse sentido, Natiqi lembrou que as facções mais influentes dos talibãs são o grupo do mulá Akhtar Mansour e a rede Haqqani, que mostraram no passado o desejo de conseguir um acordo para acabar com a guerra.
"Se o governo alcançar um acordo com estes dois grupos, os demais talibãs não terão outro remédio que submeter-se ao acordo de paz", concluiu Natiqi.

A terrível história da morte do leão Cecil

São Paulo – A noite do dia 6 de julho era para ser como outra segunda-feira qualquer no Parque Nacional de Hwange (Zimbábue), até que o leão carinhosamente chamado de Cecil se deparou com um grupo de caçadores que determinariam o seu destino final.
Cecil era especialmente famoso no meio conservacionista e era amado em todo o país. Morto aos 13 anos de idade, o leão teve praticamente toda a sua vida monitorada por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, que estudavam a conservação de leões no Zimbábue.
Para se ter uma ideia da relevância de Cecil, o jornal britânico The Guardian o descreveu como sendo ”um dos mais famosos leões em toda a África e a estrela do Parque Nacional de Hwange”. Apesar da a fama e proteção que recebeu ao longo da vida, a sua morte não poderia ter sido mais cruel.

Naquela noite, os caçadores amarraram a carcaça de um animal à traseira de uma caminhonete. Deste modo, conseguiram levar o leão para fora do parque, onde a caça é proibida. Quando conseguiram chegar a cerca de um quilometro de distância do limite entre o parque e uma fazenda, o dentista americano Walter James Palmer o acertou com uma flecha. Mas Cecil não morreu.
Depois de caçá-lo por mais 40 horas, os homens conseguiram encontrar Cecil novamente. Desta vez, para não errar, usaram uma arma. Com o leão morto, lhe arrancaram a cabeça, a pele e tentaram sem sucesso destruir o aparelho de GPS que o animal usava, uma vez que era monitorado tanto pelo parque.
Segundo a agência do Zimbábue responsável pela administração dos parques (ZCTF), Palmer pagou 50 mil dólares para Theo Bronkhorst, um experiente caçador especializado neste tipo de empreitada. Bronkhorst, contudo, agora enfrenta a justiça do país. Foi preso e liberado sob fiança de mil dólares, mas se for condenado por caça ilegal, poderá passar 15 anos na cadeia.
A repercussão mundial do episódio chegou até os subúrbios de Minneapolis (Minnesota), onde vive o dentista, e fez com que Palmer desaparecesse dos olhos do público desde o início da semana. Seu consultório permanece com as portas fechadas e não há rastros seus nas redes sociais.
Sua única manifestação foi uma nota na qual declarou que jamais soube que o leão em questão era uma “celebridade local” e disse ter confiado na experiência dos guias locais para “caçar dentro da legalidade”. Por fim, se colocou à disposição das autoridades do Zimbábue e dos EUA para prestar quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários.
Apesar de toda a polêmica, esta não é a primeira vez que o dentista se envolve em problemas relacionados à prática da caça. Informações da agência de notíciasAssociated Press revelaram que, em 2008, Palmer matou um urso negro em uma zona proibida. Ao órgão americano que regula a caça, contudo, informou ter matado o animal em outro lugar.

Repercussão

No site da Casa Branca, 70 mil pessoas já assinaram um abaixo-assinado pedindo que Palmer fosse extraditado para o Zimbábue para que seja julgado de acordo com as leis do país. Nas redes sociais, o clima também é de comoção.
Desde que a notícia da morte de Cecil veio à tona, celebridades e usuários do Twitter se manifestaram em apoio às autoridades do Zimbábue e desferiram duros comentários contra Palmer e a atividade da caça.
O comediante britânico Rick Gervais, notório ativista pelos direitos dos animais, foi um deles e fez uma bonita homenagem a Cecil. Na rede social, Gervais escreveu estar “lutando para imaginar alguma coisa mais bela do que isso”. O tuíte foi acompanhado de uma majestosa foto de Cecil. Veja abaixo:
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