domingo, 26 de julho de 2015

Obama elogia avanços na África: 'Está correndo' Presidente dos EUA está em visita oficial ao Quênia

Barack Obama é o primeiro presidente dos EUA a fazer uma visita oficial ao Quênia (foto: EPA)
Barack Obama é o primeiro presidente dos EUA a fazer uma visita oficial ao Quênia (foto: EPA) ROMAZLR
(ANSA) - Em discurso a empreendedores quenianos em Nairóbi, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, saudou os avanços alcançados pela África na luta contra a pobreza e prometeu retornar ao país de origem de seu pai "usando jeans".

"A África está em movimento, corre. A pobreza diminui, a renda sobe e a classe média está em expansão", disse o mandatário norte-americano, que chegara ao Quênia na última sexta-feira (24). Em seguida, ele acrescentou que o continente deve ser o "motor do crescimento global" e que a nação de sua família paterna fez "progressos incríveis".

 "Estou orgulhoso de vocês. Quando estive em Nairóbi, há 10 anos, era uma cidade diferente. Mas esperamos ainda grandes coisas de vocês", salientou. No entanto, ele pediu para as mulheres serem mais envolvidas na vida econômica do país. "Se metade do seu time não está jogando, então há um problema."

Mais tarde, em um encontro com o presidente Uhuru Kenyatta, Obama prometeu voltar ao Quênia após o fim do seu mandato. "Provavelmente, sem esse terno, mas retornarei. A última vez eu estive aqui de jeans. Como cidadão privado, posso ser mais livre", disse o líder norte-americano.

A declaração foi dada após uma pergunta sobre a não inclusão de Kogelo, vilarejo natal de seu pai, no itinerário de sua visita ao Quênia. (ANSA)
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Mulher-bomba deixa pelo menos 15 mortos cidade nigeriana Damaturu

DAMATURU, Nigéria (Reuters) - Uma explosão detonada por uma mulher-bomba atingiu um mercado lotado na cidade nigeriana de Damaturu, neste domingo, matando pelo menos 15 pessoas, disse um porta-voz da polícia.
Ninguém assumiu a responsabilidade pela explosão. Testemunhas disseram que ocorreu por volta das 9h30. Esse é o mais recente de uma série de ataques nas últimas semanas, que carregaram as marcas do grupo militante islâmico Boko Haram.
"Quinze pessoas foram confirmadas mortas até agora e mais corpos estão sendo trazidos para o hospital", disse o porta-voz da polícia Toyin Gbadegasin. Testemunhas disseram que cerca de 50 pessoas ficaram feridas.
Boko Haram controlava uma faixa de terra do tamanho da Bélgica no final do ano passado, mas foram expulsos da maior parte desse território por tropas nigerianas nos últimos meses, com a ajuda militar dos vizinhos Chade, Níger e Camarões.
(Reportagem de Joe Hemba)

Manifestantes da extrema direita alemã enfrentam adversários devido a refugiados

BERLIM (Reuters) - Duas pessoas ficaram feridas quando manifestantes de extrema direita contra a expansão das acomodações para refugiados em Frankfurt an der Oder, no leste da Alemanha, entraram em conflito com contra manifestantes neste sábado, disse a polícia.
Na noite anterior, três pessoas ficaram feridas e uma foi presa em Dresden, quando 100 apoiadores do partido de direita NPD confrontaram-se com adversários, disse a polícia.
A Alemanha está acomodando um recorde de refugiados este ano, com um número crescente de pessoas escapando de conflitos no Oriente Médio e na África. O país espera receber cerca de 450 mil pedidos de asilo em 2014, mais que o dobro de 2014, quando cerca de 200 mil pessoas registraram-se.
O governo está preocupado com o aumento das hostilidades contra imigrantes. Desde janeiro, houve mais de 200 ataques a abrigos de refugiados - mais do que em todo o ano de 2014.
"Como estado, estamos transbordando com o número de pessoas", disse Matthias Kahl, vice-ministro do Interior do estado alemão de Brandenburgo, casa de Frankfurt an der Oder, à Reuters, na cidade de Eisenhuettenstadt.
"As autoridades estão sobrecarregadas construindo abrigos e acomodando pessoas, e as comunidades estão sobrecarregadas acomodando crianças em jardins de infância e escolas".
Neste final de semana, voluntários de organizações como a Cruz Vermelha começaram a levantar tendas para refugiados que não conseguiram acesso a casas em abrigos designados, por causa da falta de locais. 
(Reportagem de Michael Nienaber)

Justiça cobra imposto de colégios católicos e irrita bispos Escolas terão de pagar 422 mil euros em tributos atrasados

Freira dá aula em escola católica italiana (foto: ANSA)
Freira dá aula em escola católica italiana (foto: ANSA ROMAZLR
(ANSA) - A Corte de Cassação de Roma, principal instância da Justiça italiana, reconheceu neste sábado (25) a legitimidade de uma ação da Prefeitura de Livorno, na região da Toscana, para cobrar de duas escolas católicas um imposto sobre imóveis comerciais (ICI).
    Entre 2004 e 2009, o governo da Itália isentou do tributo os edifícios que não possuíam uma "natureza exclusivamente comercial", incluindo muitas estruturas da Igreja. No entanto, a suprema corte concluiu que os dois colégios em questão, ambos administrados por freiras, não devem entrar nessa lista, já que os pais dos alunos são obrigados a pagar uma taxa de inscrição.
    Sendo assim, as escolas terão de quitar os impostos não recolhidos na época, totalizando 422 mil euros. A sentença também abre precedente para muitas outras Prefeituras cobrarem o ICI de instituições privadas situadas em seus territórios.
    Na Itália, existem atualmente cerca de 14 mil escolas que não são geridas pelo poder público, das quais 63% pertencem à Igreja Católica. "É uma decisão perigosa e ideológica que ataca gravemente a garantia de liberdade de educação exigida pela Europa, colocando em risco a sobrevivência dos institutos", declarou o secretário-geral da Conferência Episcopal Italiana (CEI), monsenhor Nunzio Galantino.
    Contudo, a sentença da Corte de Cassação não muda a situação atual, onde os colégios não estatais são isentos de pagar os impostos que substituíram o extinto ICI. (ANSA)
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Senadores da Lava Jato preparam ‘limbo’ para novo procurador-geral Investigados querem constranger novo procurador-geral. Governo age para acalmar sua base no Congresso com a nomeação de comissionados e liberação de verbas

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Renan Calheiros e Collor no Senado. / MARCOS OLIVEIRA/AGÊNCIA SENADO
Se já não bastasse uma série de questionamentos de políticos acossados pela Lava Jato, o próximo procurador-geral da República deverá ser colocado pelo Senado Federal, ainda que temporariamente, em um limbo. Senadores aliados de alguns dos citados pela operação se articulam para causar algum constrangimento ao próximo ocupante do cargo máximo do Ministério Público Federal e tentar atrasar a investigação. O Governo Dilma Rousseff tenta barrar o movimento oferecendo cargos a sua base.'
A estratégia para entorpecer a designação do procurador parte principalmente de aliados do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do senadorFernando Collor (PTB-AL) — ambos citados na Lava Jato. A ideia é protelar o máximo de tempo possível a votação de quem for indicado pela presidenta. Assim, o órgão seria comandado interinamente por um procurador que nem está disputando a eleição interna do órgão. O mandato atual se encerra em 17 de setembro e o interino ocuparia a função a partir dessa data até a oficialização do novo nome. Pela legislação, o ocupante seria o vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público. Quem está nessa função atualmente é Eitel Santiago Pereira.Quatro procuradores concorrem ao cargo, que tem ser primeiro indicados pela presidenta e logo tem de passar pela confirmação no Senado. O atual ocupante da função, Rodrigo Janot, e os subprocuradores Carlos Frederico Santos, Mario Bonsaglia e Raquel Dodge são os concorrentes. Janot é o alvo preferencial do constrangimento, caso seja escolhido por Rousseff, porque é ele o atual responsável pelas investigações que envolvem deputados federais e senadores na Lava Jato.
Calheiros e Collor estão entre os principais nomes da lista de 50 políticos investigados por terem se beneficiado do esquema ilegal que desviou mais de 6 bilhões de reais da Petrobras nos últimos anos. No caso de Collor, que já teve sigilo fiscal quebrado e bens apreendidos, a apuração está mais avançada. No próximo mês a Procuradoria deverá apresentar uma denúncia contra Collor e contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o presidente da Câmara dos Deputados que também é suspeito de participação no esquema ilícito. Os três negam o envolvimento.
“É óbvio que a Lava Jato está pautando o Congresso Nacional. No Senado, há uma animosidade que tem deixado o clima mais quente e isso vai influenciar na indicação do procurador”, diz um dos senadores aliados de Calheiros. O peemedebista negou oficialmente que tenha agido desta maneira e que se pauta pela isenção para “possibilitar a independência do Legislativo”.
A tentativa dos senadores de constranger o novo procurador, porém, pode não ser de todo efetiva. “Já temos o comprometimento de qualquer um que assuma o cargo de que a Lava Jato terá a continuidade com toda isenção que vem tendo”, alertou o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), José Robalinho Cavalcanti. Segundo ele, em outras três ocasiões recentes um procurador ocupou o cargo interinamente. Uma delas foi em 2009, quando Roberto Gurgel substituiu Antonio Fernando de Souza em meio ao processo do mensalão petista.
“O Gurgel herdou boa parte da estrutura deixada pelo Antonio Fernando e isso o ajudou a dar continuidade no caso. Em relação a Lava Jato isso deve ocorrer também, já que há dez assessores que estão ajudando o Janot na investigação”, salientou Cavalcanti. Naquela ocasião a interinidade ocorreu porque o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demorou para definir quem seria seu indicado, não por um eventual revanchismo por parte do Congresso Nacional.
Até hoje nenhum indicado pelo Executivo para a Procuradoria Geral da República foi rejeitado. Para tentar influenciar na escolha do Poder Executivo, a associação nacional de procuradores promove uma consulta interna e apresenta uma lista tríplice para a Presidência. Desde 2003, o escolhido tem sido o primeiro colocado desta relação —pela intenção dos Governos petistas de se diferenciarem do antecessor tucano, que nem sempre fazia a deferência. A eleição na ANPR está será no dia 5 de agosto.

Precaução e barganha

Diante dessa possível retaliação por parte dos parlamentares, o Governo se prepara para acalmar sua base aliada, da qual Calheiros e Collor fazem parte. O líder do Governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), disse que a gestão Rousseff tem aproveitado o recesso parlamentar para acalmar seus aliados, com a nomeação de ocupantes de cargos comissionados e uma ampliação do diálogo com algumas lideranças estaduais.
Na próxima quinta-feira, a presidenta deverá se reunir com governadores que a apoiaram na eleição do ano passado para discutir um pacto de governabilidade. O objetivo é pedir o auxílio dos chefes dos Executivos estaduais para contornar a crise econômica que o país enfrenta e, principalmente, para eles a ajudarem a controlar os deputados de seus Estados que têm votado contra o Governo na Câmara.
Outra estratégia governista é começar a liberar as emendas parlamentares que estavam retidas por conta do ajuste fiscal. Mesmo com os trabalhos nos plenários da Câmara e Senado paralisados até o início de agosto, nesta semana era comum se deparar com funcionários dos gabinetes conversando com prefeitos sobre a liberação dessas emendas. “Achei que poderia organizar meus arquivos normalmente, mas não paro de atender prefeitos do interior pedindo informações sobre as emendas. Bastou alguém dizer que o dinheiro vai sair para o telefone começar a tocar”, disse a funcionária do gabinete de um congressista de Minas Gerais.

Paraquedista na area! Fábio Gondim reafirma que problema do setor no DF é de gestão.

Carlos Vieira/CB/D.A Press


Melhorar a gestão é o mantra de Fábio Gondim. Escolhido para assumir a Secretaria de Saúde, o consultor legislativo do Senado Federal nunca trabalhou na área, mas se diz o mais indicado para assumir o cargo por ser especialista em gestão pública. Ligado à família do ex-presidente José Sarney (PMDB), ele chefiou importantes pastas no governo de Roseana Sarney (PMDB) no Maranhão e foi candidato a deputado federal ano passado pelo PT. Em entrevista ao Correio, ele conta que se desfiliou da sigla e agora só trabalha para o “partido da saúde do DF”.

Fora da área médica
O governador tem uma percepção de que o problema da saúde é um problema de gestão. São questões de falta de estoque, de insumos, de medicamentos, falta de gestão de pessoas, escala de trabalho, distribuição de recursos humanos. Toda essa gestão precisa ser feita da forma correta. Pelo contato que tive com a equipe, o problema parece ser esse mesmo. Não é tanto do sistema de saúde em si. Não está funcionando por falta de habilidade administrativo. E, para ser secretário de Saúde, a pessoa não precisa fazer cirurgia ou ser especialista em epidemiologia. Precisa administrar diversos agentes trabalhando em sintonia, saber cobrar resultado, definir indicadores.

Primeiras ações
Se não tiver marcado um horário, às vezes não consegue ser atendida. Vamos fazer uma agenda aberta em um curto espaço de tempo. As pessoas poderão ser atendidas em casos mais simples. E nós iremos às cidades. Também vamos dar atenção especial às escalas, para que falhas de falta de profissional não aconteçam. Vamos fazer gestão de forma eficiente, melhorar o espaço físico dos hospitais, oferecer um atendimento melhor. Já falei: falta de dinheiro não é desculpa para falta de respeito com o ser humano. Ainda que tenha dificuldade, o cidadão tem que ser recebido com sorriso, atenção e respeito.

Superbactérias
Eu ainda não assumi, tomo posse na segunda-feira. Mas já tive um primeiro contato com a equipe e perguntei sobre o plano de enfrentamento que está em andamento. O plano está adequado e em plena implantação. E as bactérias multirresistentes são um problema do mundo todo, não só de Brasília. Procurei tomar conhecimento do assunto, pois não gosto de ter a verdade escondida. E os especialistas afirmam que não há surto, o povo não precisa ficar preocupado.

PT
Vim para o governo como gestor e o governador fez questão de não politizar a Saúde. Havia pressão política para que a secretaria fosse assumida por outros grupos, e ele resistiu à pressão. Ele teve o desprendimento de me convidar, pois verificou em mim alguém que pode ajudar. Eu, vendo a situação e a politização que poderia causar, por iniciativa própria achei que deveria me desfiliar e tirar o assunto de pauta. Abri mão de uma suplência de deputado federal pelo Maranhão para poder me dedicar ao partido da saúde do DF. Esse é meu assunto.


Ponto eletrônico

Costumo dizer o seguinte: o ser humano é o mesmo em qualquer classe. Sempre tem alguém que trabalha no sentido de burlar a regra, sem consideração com os colegas. Mas posso afirmar duas coisas: isso não é regra, é exceção, e a Secretaria de Saúde está mais bem equipada em sistemas de ponto eletrônico do que imaginei. Eu conheci o sistema e garanto que é excelente. Pedimos que o gestor da ponta use as informações do sistema para poder acabar com esse tipo de coisa (fraudes). De longe, o sistema parece estar bom, mas só quem está na ponta sabe disso de fato.

FHC diz que momento não é de aproximações com o governo Nesta sexta, ministro defendeu encontro entre FHC, Dilma e Lula. Na quinta-feira, jornal informou que Lula tentou conversa com o tucano.

O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou neste sábado (25), por meio de sua conta no Facebook, que o momento não é de aproximação com o governo, mas sim com o povo.  Segundo o tucano, conversa não pública com o governo pareceria “conchavo”.
Nesta sexta-feira (24), o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva,defendeu que a presidente Dilma Rousseff se reúna com Lula e FHC. A declaração ocorreu um dia após o jornal "Folha de S.Paulo" publicar reportagem informando que o petista  autorizou interlocutores a procurarem assessores de Fernando Henrique para que pudesse ocorrer uma conversa entre os dois.
Fernando Henrique Cardoso publica mensagem no Facebook em que afirma não ser o momento de aproximação com o governo (Foto: Reprodução/Facebook)Fernando Henrique Cardoso publica mensagem no Facebook  (Foto: Reprodução/Facebook)
“O momento não é para a busca de aproximações com o governo, mas sim com o povo. Qualquer conversa não pública com o governo pareceria conchavo na tentativa de salvar o que não deve ser salvo”, publicou Fernando Henrique.
Na sexta, o ministro Edinho Silva, integrante da coordenação política do governo, disse que ouvir ex-presidentes "é bom para o país". "Sou plenamente favorável e acho que isso deveria acontecer mais no Brasil: ex-presidentes conversando. Nos Estados Unidos, é a coisa mais normal do mundo ex-presidentes se reunirem, inclusive, a convite do presidente em exercício", disse.

Conforme o Blog do Camarotti publicou na quinta-feira, o vazamento da informação sobre o possível encontro entre Lula e FHC poderia inviabilizar uma conversa reservada entre os dois. Aliados de Lula atribuem a divulgação da informação ao grupo do tucano
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