sexta-feira, 17 de julho de 2015

Ridículo..e simplesmente “Patético”


Múltiplos atentados fazem pelo menos 64 mortos na Nigéria

Os ataques aconteceram nas localidades de Damaturu e Gombe.
17-07-2015 13:30 
Bombistas suicidas mataram pelo menos 64 pessoas em vários atentados em cidades do nordeste da Nigéria, avança a agência noticiosa Associated Press.

Ninguém assumiu a responsabilidade dos ataques, mas é provável que tenham a assinatura do grupo extremista Boko Haram, responsável por centenas de mortes na Nigéria nos últimos anos.

De acordo com a polícia, duas bombistas suicidas mataram 12 pessoas esta sexta-feira quando se fizeram explodir na cidade de Damaturu, numa altura em que as pessoas se preparavam para ir para as celebrações do fim do Ramadão.

Horas antes, duas bombas foram detonadas, matando 50 pessoas que estavam no mercado de Gombe. Neste incidente, outras 75 pessoas ficaram feridas e estão internadas em dois hospitais da zon

PT em alerta com conversa de Duque para fazer delação premiada

A cúpula do PT está apreensiva com as primeiras notícias sobre a possibilidade de o ex-diretor da Petrobras Renato Duque aderir à delação premiada.Caciques do partido estão extremamente preocupados porque já receberam a notícia de que Duque iniciou uma conversa com o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância.
A delação ainda não foi fechada. Mas, pelas primeiras informações, ele estaria disposto a incluir em um eventual depoimento políticos com mandatos. Se isso for confirmado, a delação teria que ser homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A preocupação no PT não é por acaso: apesar das negativas, Duque era afilhado político do ex-chefe da Casa Civil José Dirceu.

A agonia do Brasil É difícil imaginar como o país poderá sair do quebra-cabeça em que as maiores autoridades políticas aparecem sob suspeita de ilegalidades e corrupção

O ex-presidente Lula, em foto de outubro de 2011, que agora é investigado. / YURI CORTEZ (AFP)
Poucos dias atrás, o ex-presidente Lula se reuniu em Brasília com a presidenta Dilma Rousseff e os seus ministros mais próximos para lhes dar um recado contundente: “A agenda do Governo do Brasil não pode ser ocupada pela Operação Lava Jato”, que investiga a corrupção na Petrobras e está prendendo dezenas de políticos e grandes empresários do país. Lula acrescentou: “Saiam às ruas e mostrem as obras realizadas pelo Governo.”
Pouco depois, chegou a notícia de que a Procuradoria da República do Distrito Federal abriu inquérito também contra Lula por suposto tráfico de influência internacional. Na mesma hora, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, do PMDB, o maior partido aliado do Governo, era acusado por um dos empresários presos de ter recebido5 milhões de dólares em propina no escândalo da Petrobras. Foi praticamente sua morte política. 
É difícil imaginar como o Brasil poderá sair do quebra-cabeça em que as maiores autoridades políticas aparecem sob suspeita de ilegalidades e corrupção.A opinião pública está desconcertada diante do quadro de incertezas vivido pelo Brasil, que enfrenta uma dura crise econômicae outra política já considerada uma das mais graves de sua história democrática.
Já são dois ex-presidentes (Fernando Collor e Lula) sob investigação, assim como as maiores autoridades do Estado, a presidenta Dilma, os presidentes da Câmara e do Senado e outros 30 deputados e senadores de vários partidos.
A pergunta feita pelos brasileiros é quem ainda tem autoridade no Estado para oferecer um mínimo de confiança à sociedade, que já convocou para 16 de agosto uma nova manifestação nacional –apoiada pela oposição – contra o Governo, a crise econômica e a corrupção. O único aplauso hoje da sociedade é para os juízes, que pela primeira vez estão enfrentando os políticos e empresários acusados de corrupção.
O Ministro da Economia, o banqueiro liberal Joaquim Levy, tem se esforçado para fazer um mínimo de ajustes econômicos a fim deconter a sangria da dívida pública e tentar fazer o país voltar a crescer. Seu temor é que o Brasil perca o nível de investimentos – medo que ele mesmo confessou aos parlamentares.
A crise dividiu seriamente a irritada sociedade entre os que exigem uma mudança de governo e os que acusam a oposição de “golpismo”
Os esforços de Levy têm sido freados pela disputa entre o Congresso e o Governo, que perdeu a maioria do apoio e não faz mais do que colecionar derrotas.
Este é, de fato, um momento de certa agonia para o Brasil. A crise dividiu seriamente a irritada sociedade entre os que exigem uma mudança de governo e os que acusam a oposição, sobretudo a do PSDB, de “golpismo” e de não aceitar o resultado das urnas, que deu vitória a Dilma.
A abertura do inquérito contra o carismático Lula traz um novo fator de instabilidade, pois ainda não é possível saber qual será a reação do seu partido e dos movimentos sociais. Ao mesmo tempo, afasta a possibilidade da candidatura de Lula em 2018, que acabava de ser lançada por seus correligionários do PT.
Já se chegou a dizer que existem seguidores de Lula “dispostos a morrer” por ele, enquanto fica cada vez mais evidente o seu divórciocom Dilma.
Lula, que foi sempre um dos mais hábeis estrategistas da política brasileira, tem preferido, até agora, a prudência do silêncio.

Procuradoria do DF abre inquérito contra Lula por tráfico de influência Órgão havia aberto apuração preliminar sobre o papel de Lula nos negócios da Odebrecht Investigações sobre Lula e marqueteiro aumentam desgaste do PT Acuado, Eduardo Cunha anuncia rompimento com a presidenta Dilma

O ex-presidente Lula, em março deste ano. / AFP
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entrou definitivamente na mira do Ministério Público. Após meses de apuração preliminar, a Procuradoria da República do Distrito Federal decidiu abrir um inquérito para investigar um suposto tráfico de influência internacional para favorecer os negócios fechados no exterior pela Odebrecht, a maior empreiteira brasileira e uma das investigadas na Operação Lava Jato.

Consultada nessa época pelo EL PAÍS, a procuradora Mirella Aguiar, responsável por avaliar o processo, explicou: “Ainda não há prova nenhuma, e isso não foi convertido em investigação”. Os procuradores tinham um prazo de 90 dias para transformar o procedimento preliminar de investigação —que no mundo jurídico se chama notícia de fato— em um procedimento investigatório criminal (PIC) ou arquivá-lo. Decidiram então que, sim, há indícios suficientes para seguir com as investigações ao ex-presidente.A decisão, divulgada nesta quinta-feira, foi tomada no dia 8 de julho pelo órgão —a abertura de uma apuração preliminar já havia sido adiantada pela revista Época em maio. O objetivo desde então era buscar indícios de influência do ex-mandatário na concessão à construtora de obras de rodovias, portos e aeroportos que foram financiadas pelo BNDES em países como República Dominicana, Gana, Angola e Cuba. Depois que deixou a presidência, Lula viajou várias vezes a esses países bancado pela empreiteira.
O Instituto Lula afirmou que recebeu a notícia com "surpresa" porque havia entregado, na semana passada, as informações solicitadas pela procuradora Aguiar. "Acreditamos que houve pouco tempo para analisar o material. Temos certeza da legalidade e lisura de todas as nossas atividades", assegurou sua assessoria de imprensa.
A Procuradoria explicou, no entanto, que não há relação entre a entrega dos documentos e a abertura do inquérito. "O prazo estava expirando e a Procuradoria achou necessário mais tempo para investigar", explicou o órgão através de sua assessoria de imprensa. O Ministério Público poderá agora aplicar todos os procedimentos investigativos previstos pela legislação, como a quebra de sigilo, para saber se há relação entre as viagens patrocinadas do ex-presidente e as “supostas vantagens” obtidas pelas empresas que bancaram essas palestras.
Segundo um documento reproduzido pela Época em maio, a Procuradoria estava averiguando “supostas vantagens econômicas obtidas, direta ou indiretamente, da empreiteira Odebrecht pelo ex-presidente da República Luis Inácio Lula da Silva, entre os anos de 2011 a 2014, com pretexto de influir em atos praticados por agentes públicos estrangeiros, notadamente os governos da República Dominicana e Cuba, este último contendo obras custeadas, direta ou indiretamente, pelo BNDES.”
Ainda segundo a publicação, o BNDES fechou o financiamento de ao menos 1,6 bilhão de dólares “com destino final à Odebrecht após Lula, já como ex-presidente, se encontrar com os presidentes de Gana e da República Dominicana —sempre bancado pela empreiteira”. A Odebrecht é também uma das responsáveis pela obra do porto de Mariel, em Cuba, com recursos do banco.
O presidente da construtora, Marcelo Odebrecht, e os diretores Márcio Faria, Alexandrino Alencar e Rogério Araújo foram presos no dia 19 de junho pela Operação Lava Jato por suspeita de terem pago, ao lado de outras empreiteiras, propinas para ex-diretores daPetrobras por meio de contas no exterior para fraudar licitações da petroleira.
Alencar, diretor de relações institucionais, é um dos principais elos da empresa com o mundo político e já pagou viagens tanto ao ex-presidente Lula como a Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Segundo uma reportagem do jornal O Globoo diretor acompanhou Lula em uma viagem a Cuba, República Dominicana e Estados Unidos em um jatinho bancado pela Odebrecht em 2013. A viagem custou 435.000 reais e, nessa ocasião, o ex-mandatário participou de um evento da UNESCO.

Turbulência política faz Bolsa cair enquanto o dólar sobe Insegurança toma conta do mercado com crise em torno de Eduardo Cunha e o eventual rebaixamento de nota de risco do país Eduardo Cunha anuncia rompimento com o Governo Dilma

As denúncias contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), e a declaração sobre o seu rompimento com o Governofizeram o dólar ganhar força frente ao real nesta sexta-feira. Às 15h, o dólar era vendido a 3,19 reais, uma alta de 1,06%. A Bolsa de Valores de São Paulo também reflete a turbulência política. Após as declarações, o Ibovespa aprofundou a tendência de queda. O índice caía 1,09%, aos 54.491 pontos, às 15h.
Acuado após um delator da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, tê-lo acusado de ter recebido 5 milhões de dólares em propinas, Cunha disse que será oposição ao Governo a partir de agora.
O mercado também reage ao resultado prévio do Produto Interno Bruto (PIB), divulgado nesta manhã pelo Banco Central, que mostrou que a economia brasileira ficou estagnada em maio. O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) registrou um alta de apenas 0,03% no mês.
"As incertezas políticas geram uma insegurança nos investidores. Além disso, o cenário econômico negativo também contribui para essa desvalorização do real. Esse alta do dólar deve continuar como uma tendência", explica a economista Camila Abdelmaack, economista da Capital Markets.

Agentes da Moody's no país

Segundo a economista, além das disputas no Congresso, as incertezas sobre a aprovação das medidas de ajuste fiscal - principalmente depois do rompimento anunciado por Cunha -e a presença dos agentes da agência de classificação de Moody's no país também contribuem para um clima de insegurança sobre a possível mudança da nota de risco brasileira.
No relatório, a agência afirma que a investigação da operação Lava-Jato deixou os investidores desconfiados com empresas não financeiras brasileiras, limitando acesso aos mercados de dívidas globais.Em análise divulgada na quinta-feira, a agência diz que que a fraqueza na economia brasileira continuará pesando sobre as empresas até o meio do ano que vem. A Moody's estima que o PIB recue 1,8% neste ano e cresça 1% em 2016.

Planalto diz esperar que rompimento não altere atuação de Cunha na presidência da Câmara

BRASÍLIA/SÃO PAULO (Reuters) - O Palácio do Planalto disse em nota nesta sexta-feira esperar que a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de romper com o Executivo não se reflita em suas atividades como presidente da Casa e afirmou que atua com "total isenção" em relação às investigações realizadas pelas autoridades competentes.
Mais cedo, Cunha anunciou seu rompimento com o governo e sua ida para a oposição por conta do que, segundo ele, é uma ação conjunta do governo com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para constrangê-lo nas investigações da operação Lava Jato, que investiga um esquema bilionário de corrupção na Petrobras. [nL2N0ZX0ZI]
"O presidente da Câmara anunciou uma posição de cunho estritamente pessoal. O governo espera que esta posição não se reflita nas decisões e nas ações da presidência da Câmara, que devem ser pautados pela imparcialidade e pela impessoalidade", afirmou o governo em nota divulgada pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República.
"O governo sempre teve e tem atuado com total isenção em relação às investigações realizadas pelas autoridades competentes, só intervindo quando há indícios de abuso ou desvio de poder praticados por agentes que atuam no campo das suas atribuições", acrescenta a nota.
O comunicado lembra ainda que o PMDB apoia os governos petistas desde a época do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e afirma que o partido, que tem seis ministros no governo da presidente Dilma Rousseff, além do vice-presidente Michel Temer, continuará a ter "um papel importante" para o governo.
Na quinta-feira, em depoimento à Justiça Federal do Paraná, o empresário Julio Camargo, um dos delatores da Lava Jato, disse que Cunha pediu pessoalmente a ele 5 milhões de reais em propina, o que foi negado pelo presidente da Câmara.
Cunha viu no episódio, aliado ao que ele chamou de uma "devassa fiscal" promovida contra ele, uma ação "orquestrada" entre o governo e Janot para constrangê-lo. Por isso, disse, anunciou nesta sexta-feira o rompimento com o Executivo.
Cunha disse ainda que defenderá durante Congresso do PMDB em setembro que o partido siga sua posição, rompendo com o governo e caminhando para a oposição.

Disse, no entanto, que sua posição pessoal de romper com o Palácio do Planalto não alterará "em uma vírgula" sua atuação institucional como presidente da Câmara.