sexta-feira, 12 de junho de 2015

Astronauta realiza experiência inédita com vacina no espaço A NASA está a realizar uma experiência inovadora com a vacina da gripe no espaço. O objetivo é contribuir para fortalecer, no futuro, o nosso sistema imunitário Ler mais: http://visao.sapo.pt/astronauta-realiza-experiencia-inedita-com-vacina-no-espaco=f822456#ixzz3cqbHDsr4

Scott Kelly, astronauta norte-americano
Scott Kelly, astronauta norte-americano
Reuters
Scott e Mark Kelly, 51 anos, são dois irmãos gémeos, norte-americanos, que estão a participar em várias experiências inéditas promovidas pela NASA.
Os dois irmãos efetuaram um exame médico e foram considerados aptos para uma missão que pode contribuir com avanços científicos importantes na área da medicina.
Os gémeos foram vacinados contra a gripe e sete dias depois realizaram análises ao sangue. Scott Kelly é astronauta, o seu irmão Mark está reformado da mesma profissão. A diferença entre estes dois irmãos gémeos é que um deles, o Scott, encontra-se, desde março, na Estação Espacial Internacional a uma altitude de aproximadamente 360 quilómetros. Mas mesmo assim, separados, vão contribuir para uma experiência nunca antes feita. 
A longa exposição à micro-gravidade, mais conhecida por gravidade zero, leva a que o sistema imunitário não funcione como deveria. Uma vez que as naves espaciais são quentes, seladas e com um clima controlado, as bactérias fazem delas um ambiente propício a possíveis infeções. É aqui que entra a National Aeronautics and Space Administration (NASA) com um importante e inovador estudo que visa resolver este tipo de problemas, avançou o periódico americano TIME. 
No espaço, alguns dos milhares de milhões de células do nosso sistema imunitário começam a redefinir-se na forma e na função, especialmente as células T - células com a função de defesa imunológica. E nenhuma destas alterações são para melhor. 
"Há uma supressão das vias de ativação das células-T", refere Dr. Emmanuel Mignot, especialista no assunto e dos principais médicos investigadores das missões da NASA que duram mais de um ano. "Estas células, são os generais que coordenam a resposta de todo o sistema imunitário". 
A Estação Espacial Internacional é pouco propícia à criação de germes o que a torna mais prepotente à prevenção ou ao combate de infeções. Isto leva a que, ao fim de algum tempo, o corpo se esqueça de fortalecer o organismo, ficando mais imune a doenças. "O sistema imunitário precisa de ser desafiado" defende o especialista imunológico. Assim poderá ultrapassar futuras infeções. 
Fases da experiência 
O sangue dos irmãos Kelly foi recolhido sete dias depois de terem tomado a vacina - altura em que os picos de resposta e o maior número de células que foram reunidos para reagir à vacina se encontram mais presentes. 
Em novembro, altura em que a gripe está em alta na Terra, ambos os irmãos vão tomar outra dose da vacina contra a gripe. Scott irá tomar a segunda dose no espaço. Depois será recolhido mais sangue e o de Scott vai ser congelado até voltar para a casa. Ainda haverá uma terceira e última dose da vacina e outra recolha de sangue em novembro de 2016. 
Em todas as análises, Mignot vai examinando as respostas imunológicas dos irmãos gémeos com uma "nova" e "sofisticada tecnologia que reconhece partes de vírus", antecipou o médico investigador ao jornal TIMES. 
Os investigadores da NASA, também, vão estar atentos a possíveis alterações do sistema imunitário do astronauta, principalmente durante a sua estadia no espaço mas também após o seu regresso. 
Para os investigadores da central espacial americana perceber o sistema imunitário humano é uma questão importante. Durante longas missões, como é o caso das tão desejadas a Marte, uma pequena infeção pode tornar-se num grave problema, visto que o retorno de uma dessas missões pode demorar até oito meses. 
Esta experiência não servirá apenas para salvar a vida dos astronautas, pode também ajudar a melhorar a saúde dos sete biliões de humanos que vivem no planeta azul.


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Andreas Lubitz temia ficar cego, diz promotor Além disso, médicos achavam que copiloto não deveria voar

Andreas Lubitz é acusado de derrubar avião de propósito (foto: EPA)
Andreas Lubitz é acusado de derrubar avião de propósito (foto: EPA)
11 JUNHO, 17:14PARISZLR
(ANSA) - Andreas Lubitz, o copiloto alemão acusado de derrubar de propósito um avião da Germanwings nos Alpes franceses, tinha problemas de vista e temia ficar cego. Essa é a conclusão a que chegou o procurador de Marselha, Brice Robin, responsável pelas investigações do desastre que tirou a vida de 150 pessoas.
    Além disso, o promotor descobriu que alguns médicos achavam que Lubitz não reunia as condições para voar. Nos meses anteriores à tragédia, o copiloto se consultou com sete especialistas diferentes, incluindo três sessões com um psiquiatra.
    Alguns deles acreditavam que o alemão era psicologicamente instável e até mesmo inadequado para controlar um avião. "Infelizmente, eles não comunicaram isso devido às normas sobre segredo médico", disse Robin.
    Dados das caixas-pretas do voo 4U9525 mostram que Lubitz usou opiloto automático para fazer a aeronave descer quando sobrevoava os Alpes franceses. Além disso, enquanto o Airbus perdia altitude, ele alterou várias vezes os controles para aumentar a sua velocidade de descida.
    Antes de embarcar para sua última viagem, ele também havia pesquisado na Internet sobre formas de tirar a própria vida e o funcionamento da porta de segurança da cabine de pilotagem. O alemão já tinha enfrentado um grave episódio de depressão em 2009, de acordo com uma carta enviada por ele mesmo à Lufthansa, dona da Germanwings. (ANSA)
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Ex-vice-presidente do BB é preso em operação da Polícia Federal Funcionários de bancos e doleiros estão entre os 11 presos pela PF. Estimativa é de que R$ 3 bilhões foram lavados em 3 anos.

O ex-vice-presidente do Banco do Brasil, Allan Simões Toledo, foi preso nesta segunda-feira (11) durante operação da Polícia Federal em São Paulo contra evasão de divisas e lavagem de dinheiro entre o Brasil e países do exterior. As prisões temporárias de oito pessoas foram decretadas após decisão da 2ª Vara Federal Criminal em São Paulo.
Na mesma decisão, foi decretada a prisão preventiva de outras quatro pessoas. Foram expedidos ainda mandados de condução coercitiva de outras duas pessoas. O G1 não localizou o advogado de Toledo. No total, a PF prendeu 11 pessoas. Funcionários de bancos e doleiros estão entre os presos. A estimativa é a de que em três anos, R$ 3 bilhões foram lavados.
O ex-vice-presidente do Banco do Brasil, Allan Simões Toledo (Foto: Darlan Alvarenga/G1)O ex-vice-presidente do Banco do Brasil, Allan
Simões Toledo (Foto: Darlan Alvarenga/G1)
O Banco do Brasil informou que Toledo foi desligado em dezembro de 2011 e que não possui nenhuma informação sobre os fatos investigados. Ele trabalhou por 29 anos no banco e foi retirado do cargo por decisão do Conselho de Administração do BB seguindo recomendação da diretoria.
O Banif disse que não vai se manifestar sobre a prisão do executivo.
Das 11 prisões, oito ocorreram na capital paulista, uma em Araras, no interior paulista, uma em Resende, no Rio de Janeiro, e uma em Curitiba, no Paraná, onde foi preso o ex-secretário municipal da Copa do Mundo, Luiz de Carvalho. A PF solicitou à Justiça que sete suspeitos fiquem detidos temporariamente e 4, de forma preventiva.
O próximo passo da operação é a identificação dos clientes e motivos das movimentações financeiras. Os nomes dos detidos e das empresas investigadas não foram divulgados.
A PF pediu à Justiça o bloqueio de várias contas de passagens, que eram usadas para movimentar o dinheiro, além de imóveis. Foi apreendido R$ 1 milhão de dinheiro em espécie nesta manhã.
"Pelo perfil que a gente pode observar até pelos antecedentes criminais de alguns dos envolvidos essas pessoas fazem parte do crime financeiro, do crime do colarinho branco o seu modo de vida", disse Ferreira Neto. Alguns detidos já tiveram passagens por crimes contra o sistema financeiro, segundo o delegado a PF Alberto Ferreira NetoO esquema contou com a participação de três funcionários de um banco identificado sediado na capital paulista. A investigação indica que outros bancos estejam envolvidos na operação.
Em um ano, apenas uma das empresas investigadas movimentou R$ 170 milhões.
Uma estatal venezuelana, que não teve o nome e nem o ramo de atividade divulgado, está sendo investigada por envolvimento na operação.
"O dinheiro passava por contas de passagem inclusive de uma estatal venezuelana e dali vinha para o Brasil ou ia para Hong Kong", declarou o delegado. Apesar da conta ser de uma estatal, não se sabe ainda se o dinheiro vem do governo da Venezuela. "Nós não fizemos uma cooperação policial internacional com a Venezuela, então não se pode ter uma precisão".
A operação, nomeada como Porto Victoria, também cumpriu dois mandados de condução coercitiva e 30 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Araras, Indaiatuba, Santa Bárbara do Oeste, no interior paulista, além de Curitiba (PR) e Resende (RJ).
Investigação
O crime começou a ser investigado em 2014, após um pedido da Agência Norte-Americana de Imigração e Alfândega (ICE) para apurar o envolvimento de um brasileiro em uma organização criminosa que atuava em diversos países como Reino Unido, Venezuela, Estados Unidos, Brasil e Hong Kong. A evasão de divisas ocorre quando um país envia dinheiro para o exterior sem declará-lo.
A organização criminosa realizava importações fictícias da Venezuela por empresas brasileiras, sem que o produto fosse comercializado. Além disso, os produtos brasileiros eram superfaturados em até 5.000 % para justificar a remessa dos valores.
"As exportações da Venezuela para que pudesse legitimar a entrada do dinheiro no Brasil ocorriam algumas operações, ou seja, existia o trânsito de mercadorias,  só que de forma superfaturada", afirmou o delegado Ferreira Neto.
Um dos exemplos citados pelo delegado para elucidar como os suspeitos atuavam foi o de uma máquina de processar alimentos com valor estimado em R$ 20 mil e que foi exportada por R$ 1 milhão. Ao menos 30 empresas de fachada foram identificadas.
"A importação era só uma farsa para que eles pudessem mandar dinheiro para Hong Kong. Uma outra forma de mandar dinheiro para o exterior era por meio de empréstimos à residentes. Mas esses empréstimos eram feitos do Brasil para empresas da própria organização criminosa, assim eles conseguiam capitalizar as suas contas secretas mantidas em Hong Kong", completou.
Na sequência eram feitos empréstimos e importações simuladas para Hong Kong, de onde o dinheiro era encaminhado para outras contas ao redor do mundo.
Já no Brasil, eram feitas importações fictícias realizadas por empresas brasileiras. Essas operações contavam com a colaboração de operadores do sistema financeiro com bancos e corretoras de valores para o envio de dólares para o exterior, com aparência de legalidade.
Também foram detectadas transações por meio de um esquema conhecido como “dólar cabo”, que é modo de envio de dinheiro para o exterior que não passa pelas instituições financeiras. Normalmente, esse envio é feito por doleiros no mercado paralelo.
Os detidos responderão pelos crimes de evasão de divisas, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e organização criminosa.

David Neeleman é o novo dono da TAP O Governo anunciou que o consórcio Gateway liderado por David Neeleman, em parceria com o português Humberto Pedrosa, é o vencedor do concurso para aquisição da TAP Ler mais: http://visao.sapo.pt/david-neeleman-e-o-novo-dono-da-tap=f822350#ixzz3cqZKf6Hp

David Neeleman é o novo dono da TAP
Reuters
David Neeleman é o vencedor do concurso para a aquisição da TAP.  
O dono da Azul Linhas Aéreas Brasileiras aliou-se ao presidente da portuguesa Barraqueiro, Humberto Pedrosa, e era o único concorrente com capital nacional.
O projeto dos empresários aposta na renovação da frota da TAP no médio prazo, e na injeção de dinheiro fresco na companhia.
O empresário norte-americano, dono da Azul, que se juntou a Humberto Pedrosa, líder do grupo Barraqueiro, foi quem apresentou a proposta mais atrativa na opinião do governo português. O outro concorrente direto era Efromovich, dono da Avianca, que tentava comprar a TAP pela segunda vez.  
A união luso-brasileira, é liderada, por David Neeleman, por ser o mentor deste projeto desde o início. O português Humberto Pedrosa lidera o consórcio "no papel" uma vez que Neeleman, que não tem cidadania não europeia, não poderá ter mais do que 49% do capital do consórcio. Esta aliança tem como principal objetivo cumprir a lei imposta pela Comissão Europeia. 
350 milhões de euros foi o valor da proposta que dá direito a 66% da TAP. Parte do dinheiro será injetado na própria empresa através de um aumento de capital. Para os cofres do Estado sobram perto de 20 milhões de euros. 
Os novos donos têm opção de compra dos restantes 34% da companhia nacional. 
A assinatura final da privatização deverá demorar, ainda, alguns meses, visto que a decisão tomada hoje tem de passar por diversas entidades e reguladores. 
As últimas informações sobre os detalhes do negócio indicam, ainda, que que os cerca de mil milhões de euros de dívida da companhia não ficam ao encargo do Estado português. 



iOS 9 ou Android M: qual sistema trouxe mais novidades?

Android M e o iOS 9 chegarão para os usuários em breve, com diversas novidades nos dois sistemas. As atualizações, esperadas para até o fim deste ano, estarão recheadas de funções úteis, mas qual delas traz mais inovação? Confira a lista que o TechTudo fez sobre as mudanças em cada sistema.
Android M vs iOS 9 (Foto: Arte/TechTudo)Android M ou iOS 9? Confira qual sistema traz mais novidades (Foto: Arte/TechTudo)
iOS 9: principais novidades
iOS 9 promete melhorar ainda mais a experiência nos dispositivos da Apple. Entre as novidades anunciadas durante a WWDC, a fabricante trouxe algumas atualizações para o Apple Maps. Agora, finalmente, o aplicativo conseguirá estabelecer rotas, do ponto A ao ponto B, para o transporte público das grandes cidades, usando o GPS do iPhone ou iPad. 
O novo recurso chegará junto com a atualização do iOS 9 e também trabalhará sincronizado com o Apple Watch. Ele mostrará trajetos para metrôs, trens, ônibus e até balsas, além de informar quais lojas, restaurantes e eventos estão presentes nas proximidades.
iphone-6s-destaque-mao (Foto: iPhone 6S terá novo processador, tela e câmera de 12 megapixels  (Foto: Foto: Anna Kellen/TechTudo))iOS 9 terá mudanças que vão otimizar bateria dos iPhones (Foto: Anna Kellen/TechTudo)
Além disso, a próxima versão do iOS trará uma nova API para o Spotlight, de forma a integrar as buscas realizadas no sistema através da assistente pessoal Siri. O recurso irá sugerir pessoas com quem você queira entrar em contato com base no seu e-mail ou agenda. Outra mudança é que serão gerados resultados mais precisos, indexando conteúdo de e-mails, fotos, vídeos, mensagens e sugestões de buscas na Internet.
Apple surpreendeu também ao informar que vai liberar o iOS 9 para uma ampla gama de aparelhos, mesmo aqueles com quatro anos de idade, como é o caso do iPhone 4S. Confira a lista completa de dispositivos que vão poder receber o novo sistema.Qual é o melhor sistema para smartphone? Comente no Fórum do TechTudo
O aplicativo de notas também passou por reformulações. Agora ele reconhecerá escritas por imagens, listas e desenhos e exibirá um novo painel de organização para as anotações escritas anteriormente.
Outra mudança interessante é que toda vez que o usuário inserir seus fones de ouvido em um iPhone, o app de música será ativado automaticamente. O recurso também será ativado em um audiobook quando você estiver no carro.
iphone-6-com-ios-9 (Foto: Luciana Maline/TechTudo)A partir do iPhone 4S, todos os iPhones terão iOS 9 (Foto: Luciana Maline/TechTudo)
Para os fãs da Siri, uma boa notícia: a assistente pessoal também vai receber uma recauchutada para ficar mais inteligente. No próximo sistema, a assistente vai tentar “adivinhar” o que o usuário precisa, baseando-se no local em que ele estiver, no horário, nos apps que estão abertos, sem que ele precise pedir ou realizar nenhuma ação. Os recursos são semelhantes ao que faz o Google com o Android e o Google Now.
Para o Apple Pay, nada muito diferente. O serviço reconhecerá quando o usuário estiver nas proximidades de estabelecimentos que aceitam pagamento pelo serviço, e oferecerá o cartão correspondente. A função estará disponível no Reino Unido em 250 mil estabelecimentos e no transporte público, a partir de julho.
Nova versão do iOS traz API diferente para Spotlight (Foto: Reprodução/Apple) Nova versão do iOS traz API diferente para Spotlight (Foto: Reprodução/Apple)
O aplicativo de saúde, HealthKit, também receberá alterações. Agora, ele será capaz de medir novas métricas, como exposição a raios UV, quanto tempo o usuário está sentado e ainda informações sobre a saúde reprodutiva, como o ciclo menstrual de uma usuária, por exemplo.
Por último, não podemos esquecer do “Modo de Pouca Energia”. Na prática, é um modo de economia de energia que fará o iPhone ganhar até três horas a mais de duração da bateria. Esse recurso é similar ao “Reserva de Energia”, já utilizado no Apple Watch, ao Stamira, da Sony, e ao Ultra Power Saving, da Samsung.
Sobre o novo iOS, as principais mudanças são de performance, sem apresentar grandes novidades no aspecto visual.
App Notícias chega como novidade no iOS 9 (Divulgação/ Google)App Notícias chega como novidade no iOS 9 (Divulgação/ Google)
Além disso, a atualização trará a correção de bugs, uma otimização, assim como dois novos aplicativos: News (no estilo Flipboard), e a nova versão do Passbook (agora chamado de Wallet). O app News, como o nome já diz, trará reportagens em uma diagramação que carrega rapidamente e tem imagens grandes e animações. Já o Wallet será um aplicativo que integrará cartões de crédito, débito e planos de fidelidade em apenas um lugar.
Android M: principais mudanças
Google I/O apresenta mudanças no Android (Foto: Reprodução/Google)Google I/O apresenta mudanças no Android (Foto: Reprodução/Google)
Android M tem a interface Material Design, do Android 5.0 (Lollipop), mas com melhorias de desempenho em seis áreas: permissões de aplicativos, experiência na web, links entre aplicativos, sistema de pagamentos, leitor de digitais e menor consumo de bateria, mesmo com maior desempenho da memória RAM e do processador.
Uma das mudanças mais importantes no Android M é a revisão do sistema de permissões. A partir de agora, o usuário não vai mais precisar aceitar um pacote de permissões antes de instalar um programa. Também será possível conceder ou negar permissões individuais – a função já está presente no iOS.
Além disso, o Android M também irá padronizar o suporte para sensores de impressão digital. Assim como acontece no iOS, agora, será possível usar a sua digital para autorizar compras tanto de apps quanto de lojas físicas pelo Android Pay.
Google anuncia Android Pay, novo serviço de pagamentos com smartphones (Foto: Divulgação/Google)Google anuncia Android Pay, novo serviço de pagamentos com smartphones (Foto: Divulgação/Google)
Também serão feitas melhorias no gerenciamento da bateria. Para alegria dos usuários,  uma nova função, chamada Doze, vai otimizar o modo stand by do dispositivo através de  sensores de movimento. Se o celular não estiver em uso, será colocado, automaticamente, em modo de economia de energia. Além disso, o suporte USB Type-C gera um tempo de carregamento mais curto.
As novidades não param por aí. Com o recurso  “Chrome Custom Tabs”, não será preciso mais sair de um app e iniciar o navegador do Google para abrir um link, por exemplo. O programa oferecerá a possibilidade de ser aberto dentro dos aplicativos, o que vai economizar tempo e melhorar o desempenho do aparelho. Além disso, a experiência de uso vai ficar ainda mais fácil com opções como login automático, senhas salvas e preenchimento automático.
A leitura de impressão digital será um recurso nativo do Android M (Foto: Lucas Mendes/TechTudo)A leitura de impressão digital será um recurso nativo do Android M (Foto: Lucas Mendes/TechTudo)
O Google trouxe ainda uma nova função que promete aumentar a usabilidade entre os apps. o Android M terá uma função de “app linking”, na qual o usuário poderá abrir um aplicativo dentro de outro, sem precisar acessar a tela de início do gadget. No Facebook, por exemplo, será possível clicar num link do Twitter, e ir direto para o microblog.
iOS 9 X Android M
É interessante perceber que os dois sistemas tomaram rumos bem parecidos nestas últimas atualizações. A Apple, por exemplo, vai tentar reproduzir o sucesso que é o Google Now, enquanto o Google trouxe para sua plataforma a ideia de pagamentos e o uso das digitais para facilitar a vida dos usuários.
O Android parece ter focado também em uma reestruturação visual, enquanto a Apple deixou de lado o design e focou apenas em otimizações do desempenho. Com relação às novidades, os dois sistemas móveis apresentam grandes melhorias, mas resta saber, na prática, quem se destacará na qualidade dos serviços.
Data de lançamento dos sistemas  
Apesar de ter sido anunciado na WWDC 2015, o iOS 9 ainda não está disponível em sua versão oficial. O modelo para desenvolvedores já foi liberado, mas o lançamento para todos só ocorrerá no outono americano, aproximadamente em setembro.
Enquanto isso, a próxima versão do Android, batizada, por enquanto, somente de “Android M”, foi apresentada também com uma prévia já disponível para desenvolvedores, durante a Google I/O. A versão oficial chegará aos consumidores finais apenas em outubro ou novembro deste ano. Como já é de costume nas atualizações do Android, dispositivos que não sejam Nexus receberão o Android M mais tarde – e em alguns casos, a espera pode ser bem longa.

Microsoft vai unificar apps do Skype para Windows; entenda o que muda

Microsoft anunciou que vai finalmente unificar as duas versões do Skype para Windows. A variante para desktop passa a trazer elementos da versão moderna (Modern) encontrada na Windows Store, e está será descontinuada. Haverá, portanto, um só aplicativo com design único e compatível tanto com telas touch, para dispositivos híbridos e notebooks sensíveis em toque com Windows 8 e 8.1, quanto com teclado e mouse, para desktops com Windows 7 e anteriores. Saiba o que vai mudar no Skype.
Skype pode ser acessado na versão web pelos usuários nos Estados Unidos e Reino Unido (Foto: Divulgação/Skype) (Foto: Skype pode ser acessado na versão web pelos usuários nos Estados Unidos e Reino Unido (Foto: Divulgação/Skype))Microsoft unifica apps do Skype e deixa tudo mais fácil (Foto: Divulgação/Skype)
Com a unificação, o Skype passará a oferecer uma experiência melhorada, incluindo suporte a toques na tela e recursos que ainda não haviam chegado à versão moderna, que fica fixa em live tiles (blocos dinâmicos) em tablets. Exemplo disso são as chamadas em grupo e o compartilhamento de tela, sem falar na tradução simultânea de conversas, que será liberada em breve com o Skype Translator.
Windows RT fica de fora
Com a mudança, todos os usuários que tentarem baixar a versão moderna do Skype a partir do dia 7 de julho serão automaticamente redirecionados para a versão desktop. Nada ocorre com tablets rodando Windows RT, já que esses dispositivos não podem instalar programas feitos com arquitetura x86.
Skype para desktop ganhará suporte a telas touch (Foto: Divulgação)Skype para desktop ganhará suporte a telas touch (Foto: Divulgação)
Vale lembrar que ainda não se trata de um app universal do Windows 10, apesar do novo sistema também chegar em julho. Entenda mais sobre os apps universais que chegarão em breve no seu PC.
A Microsoft não explicou o adiamento do Skype universal, mas a decisão pode estar relacionada ao número de pessoas que podem decidir não atualizar seus PCs com Windows 7. Assim, o Skype permaneceria disponível para todos, em detrimento da compatibilidade com o Windows 10 móvel.
Via Microsoft

A divisão no PT agora é mais grave

A presidente Dilma Rousseff, entre o ex-presidente Lula e o presidente do PT, Rui Falcão, durante o encontro do PTDesde que expulsou Bete Mendes e os demais deputados que votaram em Tancredo Neves no Colégio Eleitoral em 1985, o PT traçou uma trajetória pontuada por cadáveres de dissidentes. Para ficar apenas na ala feminina, deixaram o partido nomes de relevo como Luiza Erundina, Heloísa Helena, Marina Silva e, mais recentemente, Marta Suplicy. Costelas se desprenderam para formar outros partidos, como o PSOL. A forma como o PT lidou com divergências ao longo da história não mudou muito. Dentro do partido, o debate é tolerado, até encorajado. Correntes se digladiam, com visões muitas vezes antagônicas sobre os temas. Uma vez tomadas as decisões, porém, o debate acaba. Para fora, a posição petista precisa ser única. Divergiu, tchau.

O PT é uma federação de tendências, com origens e visões de mundo bastante diversas. Há sindicalistas, intelectuais, religiosos, revolucionários e todo tipo de militante que possa remotamente ser chamado de “esquerdista”. Há também uma enorme legião de “apenas oportunistas”. Conseguir passar ao público uma imagem de unidade tem sido o segredo do sucesso petista. Para construir essa imagem, o interesse coletivo precisa ter primazia sobre as opiniões individuais. Mesmo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o mais carismático líder petista, entende e sabe se aproveitar disso, sem cair (ou sem cair muito…) na tentação do “culto à personalidade”, uma armadilha para todo partido de esquerda ao longo da história.

A construção dessa imagem unitária entre linhas e pensamentos tão diversos não é trivial. Mas o PT, entre todos os partidos, tem uma competência inigualável na comunicação e no marketing, reconhecida pelos próprios adversários. A prova mais eloquente disso é o uso do adjetivo “petista” para criticar pensamentos e ações de naturezas às vezes opostas. A existência de um virulento movimento “antipetista” sempre foi a maior prova do sucesso do PT na transmissão da imagem unitária. Ao aderir à lógica do discurso de “nós” contra “eles”, os adversários do PT acabam por lhe dar força, por mascarar as divergências e dissidências que sempre marcaram a história do partido e, no limite, por conferir ao PT seu sucesso eleitoral.

Até aqui, essa dinâmica, favorável ao PT, tem funcionado assim. Em seu quinto Congresso, reunido neste fim de semana em Salvador, o partido está diante de um dilema novo. Pela primeira vez, se mostra incapaz de mostrar ao público externo uma imagem de unidade. O manifesto de deputados petistas contra a política econonômica do próprio governo Dilma Rousseff, lançado ontem, é apenas o último sinal de que as divergências internas agora são mais profundas. Não é mais possível escondê-las, ou resolver o assunto pela expulsão ou saída desta ou daquela voz discordante.

O novo cenário é resultado de dois fatores. O primeiro, e mais evidente, é a sucessão espantosa de escândalos de corrupção que atingem a cúpula do partido. Mensalão e petrolão levaram para a cadeia dois antigos presidentes do PT e seus dois últimos tesoureiros. Apesar das provas dos crimes (no petrolão) e da condenação dos réus (no mensalão), ambos os tesoureiros, Delúbio e Vaccari, foram aplaudidos e se tornaram objeto de atos de desagravo. Como conciliar tal fato com a determinação, proposta no congresso, de expulsar aqueles que forem condenados por corrupção? Ou com as idas e vindas na tentativa de barrar o financiamento empresarial ao PT? A contradição é evidente, dentro e fora do partido.

O segundo fator é a conjuntura política criada pelo esgotamento natural, após mais de 12 anos no poder, somado à inevitável candidatura de Lula à sucessão de Dilma em 2018. Enquanto Lula estava no poder, foi possível conciliar políticas econômicas que desagradavam a militância com a unidade do partido. Bastava distribuir a sindicatos e às vozes descontentes cargos e poder. A virada no cenário econômico e a resistência de Dilma ao “toma-lá-dá-cá” tornaram sua situação bem mais complicada.

De acordo com pesquisas internas divulgadas aqui no G1 pelo jornalista Gerson Camarotti, sua popularidade atingiu níveis polares – 8%. A mesma presidente que, no início do primeiro mandato, conquistara a classe média como a “faxineira dos corruptos” e “gerentona”, sem perder a classe baixa que apoiava Lula, agora perdeu as duas. A classe média se afastou do PT após o petrolão e acirrou a disputa com o tucano Aécio Neves nas eleições do ano passado. Com as consequências desastrosas da política econômica praticada por Dilma ao longo do primeiro mandato (inflação e recessão), o que lhe restava de apoio entre os pobres também parece ter se afastado. Para completar, Dilma enfrenta a resistências das alas petistas insatisfeitas com o necessário (mas insuficiente) ajuste fiscal promovido pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. As mesmas pesquisas sugerem que, mantidas as condições atuais na economia, nem a popularidade de Lula seria suficiente para levar o PT à vitória em 2018.

Lula insistiu que o congresso se reunisse em Salvador, para obter algum tipo de documento com tinturas mais esquerdistas, de modo a reviver na militância a imagem aguerrida que marcou o PT de outros tempos. A estratégia de Lula é clara: manter uma imagem de um PT unido, levantar a miltância e jogar o velho jogo do “nós contra eles” nas próximas eleições. A dúvida é se aquilo que funcionou ao longo da história do partido continuará a funcionar.