terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Beltrame exonera comandante do Batalhão de Choque, após divulgação de mensagens de apologia à violência

Beltrame exonera comandante do Batalhão de Choque, após divulgação de mensagens de apologia à violência

O então tenente-coronel Fábio Almeida de Souza, hoje coronel após promoção por merecimento
O então tenente-coronel Fábio Almeida de Souza, hoje coronel após promoção por merecimento Foto: Eduardo Naddar / 10.11.2011
O Globo
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O secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, disse, na manhã desta segunda-feira, que exonerou do cargo o comandante do Batalhão de Choque (BPChq), o coronel Fabio Souza de Almeida. Beltrame anunciou a decisão durante a entrevista coletiva concedida no Palácio Guanabara, após a cerimônia de posse do secretariado do governador Luiz Fernando Pezão.
Segundo o secretário, não havia nenhum inquérito contra o comandante do Batalhão de Choque e que o exonerou do cargo após pegar a documentação. O secretario disse ainda que determinou a abertura de um Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar a conduta do oficial. Fábio é acusado de incitar policiais a usarem de violência contra manifestantes durante os protestos ocorridos em 2013, quando estava à frente do Batalhão de Operações Especiais, o Bope. Além disso, num grupo de WhatsApp, ele e outros policiais fariam críticas ao tenente-coronel Marcio Rocha, ex-comandante do BPChq, cuja fachada de sua casa foi atingida por 14 tiros em janeiro de 2014.
— Quando fiquei sabendo, me certifiquei dentro do inquérito se essas mensagens existiam e o exonerei hoje pela manhã. Fiquei horrorizado. Sempre fizemos tudo com respeito. E se outra pessoa tivesse sabido disso, deveria ter tomado providências, como o procedimento disciplinar que será aberto agora — afirmou Beltrame — Quando ele veio para a Segurança de Secretaria, não havia procedimento disciplinar algum contra ele. Esse procedimento será aberto a pedido meu.
Logo após o anúncio de Beltame, a PM informou que o novo comandante-geral, coronel Alberto Pinheiro Neto, acatou a determinação de Beltrame e tirou Fábio Almeida de Souza do cargo de comandante do Choque. Em seu lugar, assume o coronel Wilman Rene Gonçalves Alonso, que vai acumular a função temporariamente com o Comando de Operações Especiais (COE).


Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/beltrame-exonera-comandante-do-batalhao-de-choque-apos-divulgacao-de-mensagens-de-apologia-violencia-14968195.html#ixzz3O7PR0KVH

The Guardian

Polícia irá investigar foto de jovens armados em matéria do jornal The Guardian

A foto que foi publicada na reportagem do jornal The Guardian
A foto que foi publicada na reportagem do jornal The Guardian Foto: Reprodução/The Guardian
Paolla Serra
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O delegado Rodrigo Santoro, titular da 34ª DP (Bangu) irá analisar as três fotos publicadas em uma matéria do jornal britânico The Guardian, na edição do último sábado. As imagens mostram dois jovens, que seriam traficantes da comunidade Vila Aliança, no mesmo bairro, com fuzis nas mãos. O texto explica que a favela - definida como violenta e perigosa - não é uma das 38 beneficiadas com a implantação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).
- Já temos uma investigação em andamento sobre o tráfico de drogas na localidade. Essas fotos vão ser analisadas justamente para sabermos se realmente foram tiradas lá. Se tiverem sido, os homens serão identificados e passarão a fazer parte do rol de investigados - pontuou Santoro.


Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/policia-ira-investigar-foto-de-jovens-armados-em-materia-do-jornal-the-guardian-14973038.html#ixzz3O7P5Oq5d

Coronel que defendeu violência contra manifestantes pulou 81 colocações na lista de promoção após novo comando assumir.

Coronel que defendeu violência contra manifestantes pulou 81 colocações na lista de promoção após novo comando assumir

O coronel Fábio foi promovido a coronel, no último dia 25, por merecimento
O coronel Fábio foi promovido a coronel, no último dia 25, por merecimento Foto: Eduardo Naddar / O Globo
Carolina Heringer e Fabiana Paiva
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A ascensão do então tenente-coronel Fábio Almeida de Souza para coronel foi precedida de outro salto ainda maior do que a mudança de patente. O oficial ocupava a 89ª posição no quadro de promoções da corporação, mas pulou para a 8ª, após o grupo do coronel Alberto Pinheiro Neto ter assumido o comando da PM, no fim do ano passado. No último dia 25, Fábio foi promovido a coronel por merecimento. E, nesta segunda-feira, exonerado do comando do Batalhão de Choque, após comentários polêmicos feitos por ele num grupo de WhatsApp - inclusive com alusões ao nazismo - terem sido divulgados.
Para dar o salto, Fábio recorreu de sua avaliação anterior, de abril de 2014, feita na época em que o coronel Luís Castro de Menezes era comandante. Antes, em dezembro de 2013, estava em 28º. A queda na colocação do coronel Fábio na lista se deu pela descoberta das conversas no WhatsApp. Na época, ele ainda foi afastado do comando do Bope.
Segundo um oficial que fazia parte da cúpula da PM, para subir 81 posições o oficial teria de conseguir nota máxima em todos os quesitos, avaliados por uma comissão presidida pelo comandante da PM. É ele quem vai escolher da lista os promovidos. A relação precisa ser aprovada pelo secretário de Segurança Pública.
Beltrame diz que não sabia
O secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, disse ontem estar “horrorizado” com as mensagens trocadas pelo coronel Fábio. Ele negou que já soubesse dos diálogos, e afirmou ter pedido a abertura de uma investigação sobre a conduta do coronel. Ex-comandante da PM, o coronel Luís Castro, que disse à “Veja” que já havia avisado ao secretário sobre as conversas, no início de 2014, foi irônico ao ser questionado pelo EXTRA sobre as declarações de Beltrame.
- Você não acha estranho o comandante do Bope ser exonerado e mandado para O DGP, a geladeira da PM, sem que o secretário de Segurança saiba o porquê? Meio difícil, né? - disparou.
De acordo com Castro, em março de 2014, ao saber dos diálogos, procurou Beltrame pessoalmente, e avisou que exoneraria o oficial, que comandava o Bope. Segundo Castro, o secretário teria pedido que Fábio fosse para sua escolta pessoal. Lá, ele ficou até novembro de 2014, quando voltou a comandar o Choque.
Defesa da violência
Reportagem da revista “Veja” do último domingo revelou em que conversas com outros PMs, num grupo do WhatsApp, o coronel Fábio, incitou a violência contra manifestantes e fez diversas referências ao nazismo. Na época das conversas, que ocorreram entre dezembro de 2013 e janeiro de 2014, o coronel era comandante do Bope. Ele foi afastado do Choque em agosto de 2013. Em seu lugar assumiu o tenente-coronel Márcio Rocha.
As conversas constam em IPM que investiga episódio, em janeiro de 2014,no qual a fachada do prédio de Rocha foi atingida por 14 tiros. Além dessa investigação, o procurador Marcio Mothé, da Comissão de Direitos Humanos do MP, vai pedir à Central de Inquéritos que investigue se o coronel Fábio e outros policiais cometeram o crime de incitação ao nazismo.


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AÇÕES MAIS RÁPIDAS

RIO — A PM deverá apresentar uma novidade neste semestre: cada bairro da cidade terá um oficial para chamar de seu. Inspirado em projetos implantados no Chile e na Colômbia, o comando da corporação designará capitães para responder pela segurança de áreas específicas, tentando, dessa forma, aproximar policiais e moradores.
O projeto será lançado — e testado — na chamada Grande Tijuca, cujo policiamento é feito pelo 6º BPM. Além do bairro que dá nome à região, Andaraí, Grajaú, Maracanã, Praça da Bandeira, Vila Isabel e Alto da Boa Vista terão oficiais encarregados de traçar, com o apoio de moradores, estratégias de segurança para cada um deles.
— Nossa intenção com essa experiência é transformar todos os batalhões, adotando uma política de proximidade com o cidadão. Temos um cronograma e, se tudo der certo no início do projeto, vamos ampliá-lo logo em seguida. Queremos, num prazo de dez anos, ter uma polícia completamente reformulada no Rio de Janeiro — disse o comandante do Estado-Maior da PM, coronel Robson Rodrigues, acrescentando que espera levar a ideia para o interior do estado.
AÇÕES MAIS RÁPIDAS
A expectativa do comando da PM com a nova estratégia de segurança é proporcionar respostas mais rápidas às ocorrências criminais. Afinal, cada capitão deverá estar acompanhando de perto os problemas de cada bairro.
— Teremos policiais treinados para conversar com a população, algo que vai dar mais qualidade ao nosso trabalho. O combate ao crime será planejado por quem realmente acompanha o dia a dia de moradores e comerciantes — afirmou Rodrigues.
Um outro projeto que deverá ser implantado em breve pela PM será uma reformulação das 38 Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do estado, baseada num relatório, feito nos últimos dois meses, sobre a situação de cada uma delas. De acordo com fontes da Secretaria de Segurança, o Comando de Operações Especiais (COE) vai auxiliar no processo de reestruturação das UPPs.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/pm-tera-um-oficial-responsavel-em-cada-bairro-14983881.html#ixzz3O7NrKmeL

Costa contra exclusão do PCP do debate democrático

Costa contra exclusão do PCP do debate democrático

Lusa

Lisboa, 06 jan (Lusa) - O secretário-geral do PS recusou hoje conceitos que excluem o PCP do debate democrático, salientou a representatividade dos comunistas na sociedade portuguesa e defendeu uma mudança não só de Governo, mas também de políticas.
António Costa falava aos jornalistas no final de uma reunião com o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, que decorreu na sede dos comunistas e que se prolongou por mais de uma hora e meia.
Acompanhado pelo líder parlamentar, Ferro Rodrigues, e pelo dirigente socialista Porfírio Silva, o líder socialista caracterizou a reunião como "franca", frisou que o objetivo eleitoral do PS é a maioria absoluta, insistiu na sua recusa do conceito de 'arco da governação' e procurou deixar uma garantia: "Não excluímos o PCP do debate democrático", declarou.
"A reunião decorreu de forma muito franca. Como sabemos há divergências entre os dois partidos, que são conhecidas, mas há também análises francas sobre o pensamento de cada força política relativamente às diferentes questões que se colocam ao país. Tratou-se de uma reunião de apresentação de cumprimentos e não sobre negociações", acentuou o secretário-geral do PS.
António Costa referiu que os portugueses conhecem bem o PS e o PCP "há muitas dezenas de anos e conhecem bem as diferenças" entre estas duas forças políticas.
"Para além das divergências, é importante que seja possível a existência de um relacionamento franco entre os partidos. Não há nenhuma razão para se aceitar conceitos como o de ‘arco da governação', como se qualquer partido representado na Assembleia da República não tivesse idêntica legitimidade", declarou o secretário-geral do PS, repetindo uma mensagem que já tinha deixado na segunda-feira, no final de uma reunião com o Bloco de Esquerda.
António Costa salientou então a sua defesa de "um diálogo político construtivo" no país e sua recusa no sentido de "excluir o PCP do debate democrático".
ANDRÉ KOSTERS/LUSA© LUSA / ANDRÉ KOSTERS ANDRÉ KOSTERS/LUSA
"Nenhum partido pode ser excluído do debate democrático. Quem decide quem representa o povo português são os eleitores portugueses. Não são os partidos que têm o direito de se excluir uns aos outros", sustentou.
O secretário-geral do PS referiu depois que socialistas e comunistas partem para 2015 com os seus próprios objetivos eleitorais.
"Desejamos ganhar as eleições com maioria absoluta, é esse o cenário que trabalhamos e não em qualquer outro. Mas, repito, o PS não aceita limitações que algumas entidades ou forças políticas algumas vezes fazem com o recurso à figura do arco da governação, como se só existissem três partidos com o direito de participarem nas soluções do país. Essa é uma divisória que não aceitamos", disse.
Neste contexto, Costa frisou "o respeito integral pela legitimidade democrática do PCP, com as diferenças face ao PS que existem e que são evidentes para todos há pelo menos 40 anos".
Interrogado sobre divergências e convergências com o PCP registadas na reunião, António Costa recorreu ao humor: "Convergências porque eu e o secretário-geral do PCP somos ambos do Benfica; divergências porque na restante delegação do PS, tal como na do PCP, há elementos do Sporting".
Mais a sério, António Costa disse esperar que "todo o diálogo dê frutos, porque a democracia é por natureza o regime do compromisso - e compromisso não significa identidade".
"Há divergências que são importantes, até para que, democraticamente, os eleitores possam escolher. O que mais empobrece a democracia é a ideia de que não há alternativas", disse.
Mas António Costa foi ainda mais longe nesta ideia, salientando o papel do PCP na sociedade portuguesa.
"Consideramos o diálogo como o PCP como sendo da maior importância, porque reconhecemos o papel importante que o PCP desempenha na representação de muitos portugueses. Não aceitamos a exclusão de ninguém do debate democrático", acrescentou.
PMF // SMA

Após folga no litoral baiano, Dilma reúne ministros no Alvorada

06/01/2015 19h48 - Atualizado em 06/01/2015 19h48

Após folga no litoral baiano, Dilma reúne ministros no Alvorada

Presidente passou cinco dias na Base Naval de Aratu (BA) com a família.
Ela recebeu Mercadante, Pepe Vargas, Jaques Wagner e Berzoini.

Filipe MatosoDo G1, em Brasília
Após tirar cinco dias de folga no litoral baiano, a presidente Dilma Rousseff reuniu na noite desta terça-feira (6) no Palácio da Alvorada, residência oficial, os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Pepe Vargas (Relações Institucionais), Jaques Wagner (Defesa) e Ricardo Berzoini (Comunicações).
O encontro não consta da agenda oficial divulgada pela Secretaria de Imprensa. Procurada pelo G1, a assessoria do Palácio do Planalto disse não ter informações sobre o encontro da presidente com os ministros.
A presidente chegou a Brasília no fim da tarde desta terça e seguiu direto para o Alvorada. Na residência oficial, ela costuma receber ministros para reuniões e, geralmente, eles não falam com a imprensa sobre as reuniões.
Dilma viajou para Aratu na última sexta (2). Em 1º de janeiro, ela foi protagonista de uma verdadeira maratona da cerimônia de posse. Na ocasião, as solenidades começaram pouco antes das 15h e terminaram por volta das 19h.
Durante as quatro horas de cerimônia, a presidente participou de desfile em carro aberto pela Esplanada dos Ministérios sob sol intenso; discursou no Congresso Nacional e no Parlatório do Palácio do Planalto; deu posse aos 39 ministros do segundo mandato e recebeu cumprimentos de chefes de Estado. Em seguida, ela foi a um coquetel no Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores.
Dias de descanso
Nos dias de descanso em Aratu, a presidente foi vista tomando banho de mar com familiares. A filha dela, a advogada Paula Araújo, e o neto, Gabriel, a acompanharam na viagem ao litoral da Bahia. Na semana do Natal, Dilma e a família também haviam passado alguns dias na base naval.
A previsão era que a presidente retornasse a Brasília somente nesta quarta (7), porém, Dilma decidiu voltar à capital federal nesta terça. Conforme a Secretaria de Imprensa, ainda não há previsão de compromissos oficiais de Dilma para os próximos dias.

Colômbia sanciona lei para referendar acordo de paz junto com as eleições

Agencia EFE
07/01/2015 02h28 - Atualizado em 07/01/2015 02h28

Colômbia sanciona lei para referendar acordo de paz junto com as eleições

País negocia fim do conflito armado, que dura cerca de meio século.
Eleitores colombianos vão às urnas no dia 25 de outubro deste ano.

Da EFE
O governo da Colômbia sancionou uma lei que permite que os acordos de paz com as Farc possam ser submetidos a referendação popular no mesmo dia da realização de eleições no país, informaram nesta terça-feira (6) fontes oficiais.
O mecanismo de referendo ainda não foi estipulado pelas partes, mas o presidente Juan Manuel Santos disse em várias ocasiões que o país deve contar com uma lei que permita dar esse passo nos diálogos que acontecem desde 2012 em Cuba se o fim de meio século de conflito armado for pactuado.
A Lei 1745, de 26 de dezembro de 2014, publicada no site da presidência e 'por meio da qual são ditadas as regras para o desenvolvimento de referendos constitucionais por ocasião de um acordo final para o término do conflito armado' leva as assinaturas dos ministros do Interior, Juan Fernando Cristo; de Fazenda, Mauricio Cárdenas, e do encarregado de Justiça, Miguel Samper.
A norma estabelece que os referendos constitucionais 'poderão coincidir com atos eleitorais', o que permitirá aos cidadãos dar o aval ao 'acordo final para o término do conflito' no mesmo dia de um processo eleitoral.
A próxima rodada eleitoral na Colômbia será em 25 de outubro, dia em que os cidadãos irão às urnas para escolher governadores, prefeitos, deputados regionais e vereadores.
Caso nessa data o governo e as Farc tenham alcançado um acordo de paz nas negociações de Havana, o referendo popular poderia acontecer no mesmo dia.
Dos cinco pontos da agenda de negociação, as partes chegaram em acordos em três: terras, participação política e drogas e cultivos ilícitos, e está em negociação o de vítimas, que será seguido ao de entrega de armas.
Adicionalmente negociarão o mecanismo de 'implementação, verificação e referendação' de um eventual acordo, que pode ser uma votação popular como a prevista pela lei sancionada pelo Executivo.
A lei explica que o acordo final deverá ser publicado e divulgado com suficiente antecedência das eleições para que os cidadãos possam estar plenamente inteirados.
O decreto também assinala que o Conselho Nacional Eleitoral se encarregará de estabelecer as regras para o financiamento das campanhas que apoiem ou discutam o conteúdo de um possível referendo.
O presidente Santos deu ontem instruções a seus negociadores de paz para 'acelerar' as conversas com as Farc porque gostaria de chegar a um acordo este ano.