sábado, 15 de novembro de 2014

'O Enem não será cancelado', diz presidente do Inep

'O Enem não será cancelado', diz presidente do Inep

Suposta fraude no exame é investigada pela Polícia Federal
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 14/11/2014 21:13:06
  
O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), José Francisco Soares, descartou o cancelamento do Enem 2014, mesmo com investigação em andamento por suspeita de fraudes e suposto vazamento. "Está completamente fora de cogitação (o cancelamento)", afirmou Soares, em entrevista em Fortaleza. "Não há nada que nos leve a essa direção".
Ele afirmou que o Inep vai decidir que procedimentos tomar em relação ao suposto vazamento quando a Polícia Federal concluir a investigação sobre o caso. "No nosso caso temos de esperar essa investigação para, então, procedermos a ação (...) O Enem não será cancelado. Estamos aqui diante de um fato completamente isolado que a policia está investigando", diz..
Prova de redação do Enem supostamente teria vazado
Soares estava presente na apresentação do resultado da operação Apollo, que já prendeu quatro pessoas por fraude no Enem deste ano. Duas prisões foram feitas em Juazeiro do Norte, no Ceará, e duas na Paraíba.
“As investigações seguem agora para identificar todos os possíveis beneficiários do esquema criminoso, responsável por fraudes ao Enem 2013 e 2014”, informou a PF. De acordo com a PF, o esquema tinha como centro de atuação a região do Cariri, no sul do estado do Ceará, mas as ações da quadrilha se estendiam também pela Paraíba.

Os fraudadores direcionavam a atuação a candidatos interessados em ingressar no curso de medicina de universidades públicas. 

A corporação destacou que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pelas provas do Enem, tem colaborado com as investigações desde o ano passado, “fornecendo as informações necessárias à identificação dos investigados e à elucidação da fraude”.

Os presos foram indiciados pela prática dos crimes de fraudes em certames públicos e organização criminosa.

PM da Austrália apela a crescimento mundial de 2% a cinco anos

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Publicado em sábado, 15 de novembro de 2014 às 06:00 Histórico

Em agradecimento aos votos de São Paulo, Aécio Neves afirma que desafio é manter ‘chama’ para 2018


Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
Presidenciável derrotado na última eleição, o senador Aécio Neves (PSDB) se reuniu ontem pela primeira vez com as principais lideranças do tucanato de São Paulo, no Centro da Capital, e afirmou que o desafio da aliança é manter a unidade para a corrida pelo Planalto em 2018. Comandante do PSDB nacional, o ex-candidato convocou a militância para encabeçar movimento de oposição ao governo Dilma Rousseff (PT). “Temos grande desafio que é manter essa chama, de mudança. A população pode ser protagonista deste caminho”, disse, em discurso inflamado.
O evento serviu simbolicamente para Aécio agradecer a votação obtida em São Paulo, onde venceu com 6,8 milhões de votos de diferença. “Pretendo viajar por todo o País (reconhecendo apoio), mas não poderia começar (peregrinação) por outro lugar que não fosse aqui. Não perdemos politicamente”, sinalizou, ao lado do governador Geraldo Alckmin, do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, do senador Aloysio Nunes, seu companheiro de chapa, e deputados.
Aécio reafirmou que o grupo “não pode permitir” que essas forças se dispersem no meio do processo, incentivando continuidade da mobilização. “Estou determinado a fazer oposição vigorosa. A nossa campanha fica registrada com marca de quem foi às ruas gritar basta de tanta corrupção”, avaliou, citando os escândalos na Petrobras. No decorrer de sua fala, o senador foi interrompido por uma militante, que antecipou a realização de protesto hoje contra Dilma, e o questionou se havia chance de derrubar o atual governo. “Manifestações são legítimas.”
FHC alegou que o PSDB sente como se tivesse ganhado o pleito. “É só olhar as caras atormentadas deles (petistas). Não sabem o que fazer. Nós vamos olhar para frente, sem revanchismo. Estamos construindo o amanhã contra esses desmandos, mas não vou falar neles, tenho vergonha. Quero estar bem (de saúde) daqui quatro anos para ajudar na campanha”, frisou o ex-presidente. “O Brasil não está dividido. É mentira. O País está unido a acabar com essa ladroeira.”
Nos corredores, militantes falavam sobre “ressurgimento do PSDB”. “Voltou a ser partido forte”, disse um deles. Cerca de 1.000 pessoas compareceram ao ato. Em eleições anteriores, desde 2002, o tucanato entrou rachado no páreo, deixando rupturas. O saldo apertado, contudo, surtiu efeito contrário.

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'Rússia aguenta uma queda catastrófica do preço do petróleo' - Pag 1 de 2 | iOnline

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Operação Lava Jato

Edição do dia 14/11/2014
15/11/2014 01h05 - Atualizado em 15/11/2014 01h43

Polícia Federal prende 18 pessoas na sétima etapa da Operação Lava Jato

Veja como foram as prisões em São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro.
Entre os detidos, estão executivos de grandes construtoras e da Petrobras.

Fernando Parracho / Sandra Passarinho / Marcelo Cosme / Walace Lara / Giovana TelesCuritiba, PR / Rio de Janeiro, RJ / Brasília, DF / São Paulo, SP / Brasília, DF
Em uma ampla ação iniciada ao nascer do dia, a Polícia Federal efetuou 18 prisões dentro da Operação Lava Jato, que investiga um monumental esquema de corrupção envolvendo a maior empresa estatal brasileira, a Petrobras.
Esta foi a sétima fase da operação que aconteceu em cinco estados e no Distrito Federal, com a participação de 300 policiais federais e 50 fiscais da Receita Federal.
Ao todo, foram cumpridos 49 mandados de busca e apreensão nas sedes de grandes empreiteiras, algumas das maiores do país, todas com contratos com a Petrobras: duas em Pernambuco, 31 em São Paulo, duas no Paraná; 11 no Rio de Janeiro, dois em Minas Gerais e um no Distrito Federal.
Foram cumpridos também seis mandados de condução coercitiva, ou seja, seis pessoas foram levadas para prestar depoimentos e depois foram dispensadas.
Entre os 18 presos, estão:
- Renato Duque, ex-diretor de serviços da Petrobras;
- Ildefonso Colares Filho, presidente da construtora Queiroz Galvão;
- José Aldemário Pinheiro Filho - presidente da OAS;
- Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente da UTC/Constran;
- Otto Garrido Sparenberg, diretor de operações da IESA;
- Gerson de Mello Almada, diretor executivo da Engevix;
- Erton Medeiros Fonseca, presidente da divisão de engenharia industrial da Galvão Engenharia.
Além desses, entre os nomes, há outros executivos também dessas empresas. As investigações também atingiram as empresas Odebrecht, Mendes Júnior e Camargo Corrêa. Nove pessoas ligadas às construtoras não foram localizadas e estão sendo procuradas pela Polícia Federal.

CURITIBA
Os presos da Operação Lava Jato seriam levados, na noite de sexta-feira (14), para a Polícia Federal, em Curitiba, mas houve um imprevisto.
O avião, segundo a assessoria da Polícia Federal, teve um problema mecânico e o piloto achou melhor não decolar.
Serão levadas para Curitiba 18 pessoas. Entre elas, presidentes e executivos de construtoras e também o ex-diretor de serviços da Petrobras, Renato Duque. Durante a noite, foi grande a movimentação de advogados antes mesmo da chegada dos presos.
Esta fase da Operação Lava Jato mirou nas empreiteiras que tem contratos de R$ 59 bilhões com a Petrobras, assinados nós últimos cinco anos, alguns ainda estão em vigor.
Segundo a Polícia Federal, o alvo agora são os corruptores, que pagaram propina a funcionários do alto escalão da estatal e também a políticos. Assim que chegarem à sede paranaense da Polícia Federal, os 18 presos devem fazer exame de corpo de delito e os depoimentos devem começar logo em seguida.
O Ministério Público Federal quer acompanhar tudo de perto, porque os procuradores pretendem apresentar as primeiras denúncias contra esses investigados nesta fase ainda este ano.

RIO DE JANEIRO
No Rio de Janeiro, entre as quatro pessoas presas, está o ex-diretor de serviços da Petrobras, Renato Duque. Segundo a Polícia Federal, Renato Duque é suspeito de envolvimento em contratos com um cartel de empreiteiras e de desviar recursos para corrupção de políticos e agentes públicos.
As denúncias contra ele partiram do ex-diretor de abastecimento Paulo Roberto Costa.   
"O decreto de prisão menciona apenas delações premiadas que, na visão da defesa, são falsas delações premiadas. As pessoas estão buscando um prêmio ao final que é uma isenção de pena, uma diminuição radical de pena acusando falsamente Renato Duque", afirma Alexandre Lopes, advogado de Renato Duque.
Renato Duque  foi diretor de serviços da Petrobras entre 2003 e 2012. Ele teria sido indicado ao cargo pelo ex-ministro José Dirceu. Documentos divulgados pela Justiça Federal revelam que ele e um subordinado, Pedro Barusco, receberam propina de pelo menos duas contrutoras que tem contatos com a Petrobras.
Um dos depoentes é o empresário Julio Camargo, da Camargo Corrêa, que fez delação ao Ministério Público Federal. Ele diz que repassou propina para a diretoria de engenharia e serviços no valor de R$ 6 milhões.
Para contas no exterior indicadas por Renato Duque  e Pedro Barusco, referente ao contrato de obras da Revap, Refinaria Henrique Lage, e mais R$ 3 milhões referentes ao contrato do gasoduto de Cabiúnas 1 e 2.
Na denúncia encaminhada à Justiça, e que fundamentou as prisões de sexta-feira (14), o Ministério Público Federal do Paraná afirma que os depoentes citaram nove obras da Petrobras, onde houve desvio de valores.
Além de Renato Duque e Pedro Barusco, o Ministério Público afirma ainda que o homem apontado como operador do PMDB no esquema também recebia propina. Fernando Soares, conhecido como Fernando Bahiano, teve a prisão decretada e está foragido. A Polícia Federal já acionou a Interpol para tentar encontrá-lo.
A assessoria de José Dirceu negou que o ex-ministro tenha indicado Renato Duque para a diretoria de serviços da Petrobras. Já a assessoria do PMDB afirmou que Fernando Soares não é e nunca foi ligado ao partido.

SÃO PAULO
A maior parte da operação se concentrou em São Paulo, sede de sete das empreiteiras investigadas.
São Paulo teve o maior número de prisões: 13. Quatro preventivas e nove temporárias. Também foram cumpridos no estado paulista 31 mandados de busca e apreensão nas sedes das construtoras OAS, Camargo Corrêa, Mendes Júnior, Galvão Engenharia, Engevix, Queiroz Galvão e UTC.
Todos os presos foram trazidos primeiro para a sede da Polícia Federal, na Zona Oeste de São Paulo, e depois foram levados para o aeroporto de Guarulhos para seguirem de avião para Curitiba.
A Camargo Corrêa divulgou nota em que declara que repudia as ações de sexta-feira (14) porque, desde o início das investigações, tem colaborado com as autoridades.
A Engevix, a UTC, a OAS, a Queiroz Galvão, a Galvão Engenharia, a Mendes Júnior e a Odebrecht também declararam que estão colaborando com as investigações.
A Iesa não quis se manifestar.

REPERCUSSÃO EM BRASÍLIA
Representantes do governo evitaram comentar a operação de sexta-feira (14) da Polícia Federal, enquanto a oposição promete mobilizar-se para impedir que as investigações sejam paralisadas.
A Operação Lava Jato começou, em março, com a investigação de um esquema de desvio e lavagem de dinheiro. Mais de 20 pessoas foram presas, entre elas, o doleiro Alberto Youssef.
Dias depois, o ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, foi preso quando a polícia descobriu o envolvimento dele com Youssef. A partir daí, a investigação se voltou para a Petrobras.
Os dois revelaram como era a ação dentro da estatal. O pagamento de propina era condição para as empresas fecharem contratos. Diretorias da Petrobras foram fatiadas entre partidos: PT, PMDB e PP. Os diretores indicados pelos partidos e Alberto Youssef negociavam o suborno com as empresas, e o dinheiro era repassado aos diretores da estatal, políticos e a Youssef.
O doleiro e Paulo Roberto citaram 13 empreiteiras que faziam parte do esquema. Entre elas, a Camargo Corrêa, a Odebrecht, a Queiroz Galvão, OAS, Andrade Gutierrez e Mendes Júnior.
A polícia investigou também a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e as obras na refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco e do Comperj, no Rio de Janeiro, que têm indícios de superfaturamento.
Como parte do acordo de delação premiada, Paulo Roberto Costa confessou ter recebido propina de R$ 1,5 milhão na compra da refinaria de Pasadena.
Segundo o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), o esquema movimentou ilegalmente mais de R$ 10 bilhões.
O senador do PSDB, Aécio Neves, defendeu o aprofundamento das investigações.
"Para chegarmos no que é fundamental, naqueles agentes politicos que viabilizaram essa organização criminosa no seio da Petrobras e se beneficiaram desse esquema. Portanto, o papel da oposição é estar vigilante para garantir que não haja por parte do governo qualquer ação para impedir que as investigações avancem", declara Aécio Neves.
Por parte do governo, ninguém quis gravar entrevista. Nem os líderes do governo ou do PT na Câmara e no Senado. O líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho, disse ao G1, portal de notícias da Globo na internet, que, se o ex-diretor da Petrobras preso na sexta-feira (14), Renato Duque, foi indicado pelo partido, não foi indicado para cometer irregularidades.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

BRASIL

Opinião: Gorbachev é querido na Alemanha e desprezado na Rússia

Durante a festa pelos 25 anos da queda do Muro, ex-líder soviético surpreendeu com críticas ao Ocidente. Na Alemanha, porém, ele não precisa temer hostilidades, opina Friedrich Schmidt, da sucursal da DW em Berlim.
Friedrich Schmidt é jornalista da sucursal de Berlim
Enquanto a chanceler federal alemã, Angela Merkel, é tida como uma crítica ferrenha da política de Vladimir Putin para a Ucrânia, o ex-líder soviético Mikhail Gorbachev é um defensor – para muitos de forma surpreendente.
Gorbachev, porém, nunca fez segredo de que vê a Crimeia como parte da Rússia. Assim como Putin, ele classifica a separação da Ucrânia e de Belarus da antiga União Soviética, em 1991, como um erro histórico e o atribui a seu sucessor, Boris Yeltsin.
Notável é a veemência com a qual Gorbachev está criticando o Ocidente atualmente. Ele exige um recomeço nas relações entre Berlim e Moscou, e a diretriz é clara: o Ocidente, e não Putin, precisa mudar.
"Estou absolutamente convencido de que Putin protege hoje os interesses da Rússia melhor do que todos os outros", disse Gorbachev antes de sua visita a Berlim.
E isso apesar de ele também ter repetidamente feito duras críticas a Putin. Como, por exemplo, em meados de 2013, quando o presidente russo mandou revistar os escritórios de organizações não governamentais.
"Quem quiser uma ditadura deveria ir para onde já existe uma ditadura", disse Gorbachev então.
De onde vem então essa mudança? É uma pergunta a ser feita, especialmente levando em conta o fato de que Putin considera Gorbachev um erro da história e o responsável por ter pregado o último prego do caixão da União Soviética. E Putin não está sozinho nessa avaliação.
Nos olhos da grande maioria do russos, Gorbachev é o responsável pelo colapso da União Soviética – algo que eles lamentam, assim como a fase subsequente de dificuldades econômicas e caos político. Mas o fato de que Gorbachev assumiu uma já enfraquecida URSS é frequentemente ignorado.
A Gorbachev também são frequentemente atribuídos os erros de Yeltsin. Além disso, muitos o consideram um político que não leva a sério as necessidades dos mais pobres. Pouco tempo após o fim de seu mandato de secretário-geral, ele lançou a maior campanha antialcool da história na URSS.
O consumo de álcool não caiu, mas a sua popularidade sim. Na eleição presidencial de 1996, ele recebeu apenas 0,51% dos votos. É a tragédia de Gorbachev: ser reverenciado no exterior, mas desprezado em casa. E isso o amargurou.
Quando chegou ao poder, ele queria reformas a União Soviética, e não desfazê-la. Queria reestruturá-la, criar estruturas claras e um certo Estado de Direito. O império inteiro escorregou de suas mãos, mas não se pode dizer que tenha sido essa sua intenção de início.
Aparentemente, Gorbachev subestimou a força da ausência do poder centralizado do Partido Comunista. E, devido aos problemas políticos internos, a ele faltavam concepções de política externa, de modo que teve que assumir em grande parte a pressão ocidental pela Reunificação da Alemanha e sua entrada na Otan. Até hoje, Gorbachev é responsabilizado por isso na Rússia.
Tanto Gorbachev quanto Putin lamentam o colapso da União Soviética – nisso eles concordam. No entanto, eles até agora divergiram significativamente em suas posições em relação aos países do bloco do leste e às ex-repúblicas soviéticas.
Em 1988, Gorbachev se distanciou da Doutrina Brejnev. Isto possibilitou que os países do Pacto de Varsóvia estabelecessem futuramente as suas próprias formas de governo. Esta nova liberdade iniciou uma série de revoluções pacíficas na Europa Oriental.
No final, a Guerra Fria acabou, e a Alemanha estava reunificada. Isso contribuiu de forma significativa para a sua popularidade no Ocidente - especialmente entre os alemães - que perdura até hoje.
O homem da Glasnost (transparência) e da Perestroika (reestruturação) era e continua sendo um convidado bem-vindo na república alemã. Fato que foi comprovado mais uma vez nas celebrações dos 25 anos da queda do Muro de Berlim, no último fim de semana.
Por isso, chamou bastante atenção que Gorbachev tenha tomado partido a favor de Putin e, com as críticas ao Ocidente, contrariado seus próprios princípios. Porém, aqui na Alemanha, ele não precisa temer críticas – os alemães têm muito a agradecer a ele.