segunda-feira, 10 de novembro de 2014

EUA abrem investigação criminal sobre a Petrobras | Política: Diario de Pernambuco

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Mais de 80% apoiam independência da Catalunha | Mundo: Diario de Pernambuco

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Obama e Putin encontram-se à margem de cimeira em Pequim - Globo - DN

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BBC
10/11/2014 09h51 - Atualizado em 10/11/2014 09h51

Por conta própria, família salva 3 mil imigrantes no mar em dois meses

Empresários gastaram dois milhões de euros para equipar barco e resgatar imigrantes que tentavam chegar ilegalmente à Europa.

Da BBC
Família de empresários investiu 2 milhões de euros no barco (Foto: Moas/Darrin Zammit Lupi)Família de empresários investiu 2 milhões de euros no barco (Foto: Moas/Darrin Zammit Lupi)
Após gastar milhões de euros de seu próprio bolso para equipar um barco, uma família conseguiu salvar cerca de 3 mil vidas de imigrantes que tentavam chegar à Europa e poderiam ter se afogado no mar.
Durante dois meses, os empresários Christopher Catrambon, sua mulher, Regina, e a filha, Maria Luisa, ajudaram a transferir imigrantes ilegais para barcos da Marinha italiana ou navios cargueiros. Alguns também foram abrigados no barco da família, o Phoenix, e levados para a Itália.
Segundo a ONU, o número de imigrantes cruzando o Mediterrâneo, vindos principalmente da África, bateu recordes este ano - eram 165 mil no início de outubro. Pelo menos 2,2 mil pessoas morreram entre julho e setembro, de acordo com o Comissariado da ONU para Refugiados, Acnur.
Viagem pelo Mediterrâneo e discurso do Papa Francisco inspiraram missão (Foto: Moas/Darrin Zammit Lupi)Viagem pelo Mediterrâneo e discurso do Papa
Francisco inspiraram missão (Foto: Moas/
Darrin Zammit Lupi)
A ideia de resgatar os imigrantes em alto mar surgiu há cerca de um ano, quando o casal fazia um cruzeiro de iate no Mediterrâneo. As férias dos sonhos foram interrompidas quando eles avistaram um casaco de inverno flutuando na água e ficaram sabendo que a peça, provavelmente, pertencia a um imigrante que morrera na tentativa de chegar à Europa.
Pouco depois, o casal - que tem um grupo de empresas seguradoras para pessoas que atuam em áreas de conflitos - viram o papa Francisco pedindo, na TV, que empresários ajudassem os necessitados.
O casal e a filha decidiram então montar o que, segundo eles, é o primeiro barco de resgate de imigrantes privado do mundo. A operação foi batizada de Migrant Offshore Aid Station (MOAS).
"Fiquei chocada com o número de imigrantes que são entulhados em cada barco. Alguns são jogados no andar de baixo, onde ficam mais suscetíveis a se afogar ou sufocar. Não dá para entender o quanto essa jornada é horrível até você testemunhar de perto", diz Christopher.
Ele conta a história de um idoso da Palestina que vendeu tudo que tinha por US$ 15 mil (cerca de R$ 38,5 mil) para financiar a viagem e de um casal de sírios que, já no final da vida, teve que deixar sua cidade natal, Aleppo.
"É até difícil entender o desespero que leva alguém a colocar sua família em uma viagem tão perigosa. E, de certa forma, esses são os sortudos. São os que conseguiram ter dinheiro para financiar a viagem. Muito deles tinham bons empregos: eram professores, engenheiros, advogados", diz.
Crianças
A família, que vive em Malta, gastou dois milhões de euros (cerca de R$ 6,5 milhões) para financiar a missão. O barco tem botes e dois drones de última geração para ajudar na localização das vítimas.
Combatendo o ceticismo que considera ingenuidade que um casal de civis se proponha salvar imigrantes tentando chegar ilegalmente à Europa, o diretor do projeto era, até recentemente, o comandante das Forças Armadas de Malta. Membros da tripulação têm experiência em operações militares, resgates marítimo e medicina.
Ao se deparar com barcos de imigrantes em águas internacionais, a equipe entra em contato com as autoridades mais próximas e comunica a posição do barco. Enquanto aguardam instruções, usam os botes para se aproximar e fornecer comida, água, coletes salva-vidas e assistência médica - o Phoenix tem um paramédico a bordo.
Para Regina, o mais marcante nesses dois meses foram as crianças. "Recebemos uma doação de alguns brinquedos. O sorriso no rosto deles quando entregamos os brinquedos não tem preço", disse.
"As crianças não sabem o que está acontecendo durante a viagem. É tão bom ver uma menina de três anos rindo e dançando quando você está cercado por tantos adultos que estão completamente conscientes do perigo", afirma.
A família espera conseguir mais recursos para realizar outra missão no ano que vem.
10/11/2014 12h24 - Atualizado em 10/11/2014 12h24

Vivo e Oi mudam cobrança por uso de internet no celular

Vivo já implantou sistema em MG e RS; mudança na Oi começa no dia 1º.
Mudanças afetam apenas os planos pré-pagos e controle das operadoras.

Do G1, em São Paulo
A operadora de telefonia móvel Oi passa a implantar, a partir do dia 1º de dezembro, a nova medida que corta a internet dos clientes pré-pagos e plano controle que atingirem os limites da franquia dos pacotes de internet para celular. A medida vale para celulares de todo o país.
Com a mudança, os consumidores que antes continuavam utilizando a internet com velocidade reduzida após o fim da franquia agora terão de contratar um pacote adicional para seguir navegando pelo celular. A mudança afeta apenas os planos pré-pagos e Oi Controle. A Oi afirmou ver o novo modelo de cobrança adicional como “uma tendência mundial”.
A Vivo, que já havia anunciado a troca do modelo, passou a aplicar o novo sistema na última quinta-feira (6) para clientes pré-pagos de Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Em nota, a empresa informou que os consumidores dos dois estados receberam uma mensagem de texto, com antecedência, informando sobre a novidade. A mudança deverá ser estendida para outras regiões nos próximos meses e "futuramente para os clientes de planos pós-pagos", de acordo com a Vivo.
Veja como é feita a cobrança hoje e como deve ficar:
                                                                      PRÉ-PAGO
OPERADORA
MODELO ATUAL
MODELO NOVO

Vivo
Velocidade é reduzida ao término da franquia do pacote
Cliente pode contratar pacote de 50MB a R$ 2,99 por sete dias ou fazer upgrade para evitar bloqueio, em MG e RS. Medida passará a valer em outras regiões "nos próximos meses"
TIM
Permite recontratar a franquia de internet ao fim do uso do pacote
Não prevê reajustes nos planos contratados, por enquanto, mas oferece recontratação de franquia no pré-pago
Oi
Oferece pacote  adicional caso a franquia termine antes do tempo previsto
A partir do dia 1º de dezembro, o cliente terá de adquirir um pacote adicional de dados para continuar navegando após o fim da franquia do pacote contratado
                                                                        PÓS-PAGO

MODELO ATUAL
MODELO NOVO
Vivo
 
Velocidade da internet é reduzida ao término da franquia de dados
Prevê mesma velocidade com a cobrança de pacote adicional, mas ainda sem data prevista
TIM
 
Velocidade é reduzida ao término do pacote. Permite o compartilhamento de dados entre até 4 aparelhos
Operadora ainda não prevê reajustes, mas já permite recontratar a franquia de internet
Oi
 
Velocidade reduzida ou aumento da franquia mensal, sem alterar o pacote do mês seguinte
Avalia trocar a velocidade reduzida pela cobrança adicional

Os usuários do serviço pré-pago da Vivo receberão uma mensagem de texto oferecendo um pacote adicional de 50 megabytes, ao custo de R$ 2,99 e com duração de sete dias, sempre que o consumo da franquia chegar ao fim.
De acordo com a operadora, o cliente do pré-pago pode optar por contratar um pacote com mais dados, caso não queira pagar pelo serviço adicional, ou consumir um plano semanal, por R$ 6,90, que além da internet, permite fazer ligações e enviar SMS ilimitado.
Em nota ao G1, a TIM informou que vê a mudança como um movimento natural. “O modelo de redução de velocidade após o consumo dos pacotes pode criar uma percepção negativa do serviço”. A empresa negou que fará ajustes nos planos pós-pagos por enquanto.
Direitos do consumidor
Para a diretora de programas especiais do Procon-SP, Adriana Pereira, a nova tarifação pode colocar o consumidor em posição vulnerável caso as operadoras não ofereçam mecanismos para controlar o consumo da franquia.
“O serviço da internet não pode ser suspenso na vigência do contrato já assinado. O cliente só é obrigado a aceitar um novo contrato ao término do já estabelecido”, diz. Pela resolução 632 daAnatel, o serviço de internet só pode ser suspenso em caso de inadimplência.
A executiva do Procon-SP sugere que o consumidor procure órgãos de defesa ou juizados especiais se considerar ter sido lesado pela nova cobrança ou pelo corte no acesso à internet.
As operadoras não podem privar o cliente de serviços garantidos no contrato, afirma a advogada especializada em direito do consumidor Denise Santos. “É natural que as empresas repassem o custo do novo modelo ao consumidor”.
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Seg, 10/11/2014 às 12:22 | Atualizado em: 10/11/2014 às 12:22

Bahia tem 3º maior número de mortes por policiais do País

Agência Brasil e Redação
  • Lunaé Parracho | Ag. A TARDE | 29.03.2011
    Segundo levantamento, policiais mataram cerca de seis pessoas por dia nos últimos cinco anos
As polícias brasileiras mataram, durante o serviço, 2.212 pessoas em 2013, apontam dados da oitava edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, produzido pela organização não governamental Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Em média, são 6,11 mortos por dia. O número é menor do que o verificado no ano anterior, quando 2.332 pessoas foram mortas pela polícia no Brasil. A íntegra do documento será apresentada nesta terça-feira, 11, na capital paulista.
Apesar da queda, o FBSP avalia que a diferença não indica uma melhora ou tendência de mudança. A organização aponta que é preciso rever o padrão de atuação das forças policiais. O fórum foi criado em 2006 com objetivo de construir um ambiente de cooperação técnica na área de atividade policial e na gestão de segurança pública. O anuário apresenta dados sobre custo da violência, gastos de segurança pública, estatísticas de crimes e violência, efetivo de polícias e população prisional.
A Bahia ocupa a terceira posição no ranking entre os estados brasileiros, ficando atrás de São Paulo, na segunda colocação, e Rio de Janeiro, que ocupa a liderança entre as polícias que mais matam.
O levantamento releva ainda que, nos últimos cinco anos, a polícia matou 9.691 pessoas. O número é cinco vezes maior do que o verificado nos Estados Unidos, onde 7.584 pessoas foram mortas pela ação policial nos últimos 20 anos. Se forem somados os casos em que os policiais agiram também fora de serviço, o total chega a 11.197. Os dados norte-americanos apontam 11.090 mortes em 30 anos.

Em relação à quantidade policiais mortos, houve um aumento em 2013 na comparação com o ano anterior. Foram 490 mortes, 43 a mais do que 2012. A média no país é 1,34 policial assassinado por dia. Desde 2009, 1.170 agentes foram mortos. A maioria das mortes (75,3%) ocorreu quando não estavam em serviço. O Rio de Janeiro é o estado com maior número de casos, com 104, seguido por São Paulo (90) e Pará (51).

Como parte do anuário, o FBSP apresenta o Índice de Confiança na Justiça Brasileira (ICJBrasil), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O estudo aponta que apenas 33% dos entrevistados dizem "confiar ou confiar muito" no trabalho da polícia. O percentual é três pontos superior ao verificado no ano passado, mas, na avaliação da organização, o número ainda é muito baixo. Foram entrevistadas 7.176 pessoas em oito estados.

Os policias avaliados como mais honestos pela população local foram os do Rio Grande do Sul, com 62% de confiança dos entrevistados. Em segundo lugar, estão os agentes de Minas Gerais e do Distrito Federal, com 57% da população confiando na idoneidade das forças policiais. Na média nacional, 51% acreditam que a maior parte dos policiais é honesta. Os amazonenses, por outro lado, são os que mais desconfiam das forças de segurança. A polícia do Amazonas é considerada honesta por 35% dos entrevistados.

As pessoas mais velhas (62%) e as que têm maior escolaridade (60%) são as que mais tendem a concordar com a afirmação de que a maior parte dos policiais é honesta. Também foram verificadas diferenças étnicas em relação a essa questão. É maior a proporção de entrevistados que se autodeclaram branco que concordam com a afirmativa do que entre os que se autodeclaram negros.

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