quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Branca e pobre: o que as cotas raciais têm feito comigo?




"Como eu estaria no mundo atualmente se não fossem as cotas raciais?". Professora pós-doutora da UnB reflete acerca dos efeitos invisíveis das cotas raciais. Branca e de origem humilde, ela usa a sua própria trajetória para revisar conceitos e parâmetros

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Berenice Bento*, Revista Cult
Entro em sala de aula. Olho para os lados. Somos cerca de 40 pessoas para mais um dia de aula, entre eles, pelo menos 30% de estudantes negros/as. Há também a presença de estudantesgays e lésbicas, que exibem, orgulhosos/as, símbolos e camisetas que os/as identificam com causas dos ativismos LGBTTs.
universidade mudou. Os efeitos ainda não estão elaborados porque são rizomáticos. Talvez a forma como penso a relação entre a minha biografia e a cor da minha pele seja um destes efeitos invisíveis.
A primeira vez em que escutei que a cor da minha pele me conferia privilégios, reagi com estranheza. Ora, como é possível que uma filha de empregada doméstica, retirante, estudante de escola pública que começou a trabalhar aos 15 anos de idade possa ser considerada uma privilegiada?

O que é um privilégio?

Privilégio é aquilo que você herda e é socialmente reconhecido/a como um bem material ou/e simbólico. “Reconhecido/a” não porque se tratem de atos absolutamente conscientes, mas sociais. O fato de você ser reconhecida como branca tem o dom mágico de abrir portas. É como se fosse um passaporte que pode te levar para lugares interditados aos/às que não o possuem.
Mas… Qual seria, afinal, o meu privilégio? Hoje, faço parte da elite universitária, sou doutora, com pós-doutorado, embora continue fazendo da minha vida um lugar de luta pela transformação e justiça social. A primeira reação, portanto, seria relatar a mim mesma como alguém que “conseguiu” vencer na vida por mérito, reatualizado o mito midiático da heroína que subverte seus destinos inscritos no corpo. Será?
Volto com certa regularidade ao bairro onde morei por longos anos. Às vezes me encontro com colegas do meu tempo de escola. Há uma regra geral: as amigas negras trabalham no supermercado ou em outro trabalho mal remunerado. Não consegui refazer os rastros dos meus colegas negros.
Lembro que, algumas vezes, uma colega e eu fomos juntas tentar um emprego de garçonete. Eu consegui. Mandaram-na voltar depois. Tínhamos entre 14 e 16 anos. Ela era negra. Na escola, nossas notas eram muito próximas. O que me diferenciava da minha amiga? A classe social? Não. A cor mais clara de minha pele me deu coisas, me abriu portas. Foi meu passaporte. Conforme fui atravessando os funis da vida universitária, a cor da minha classe foi ficando mais homogênea.
Neste jogo de reinterpretação da minha própria existência eu também me pergunto o que o gênero em que eu fui construída – o feminino – me tirou? Quais as portas que se fecharam por ser paraibana no contexto carioca, em que um xingamento recorrente é chamar o outro paraíba?
É como se a consciência dos dividendos do período da escravidão fossem sendo lentamente revelados para mim e localizando minha própria existência em um fluxo histórico que eu não controlei, em uma narrativa fora de mim, mas que encontra seu “agora” histórico (nos termos do Walter Benjamin) também em minha existência.
Minha questão é tentar entender como os dados de exclusão social, política e econômica da população negra se conecta com a minha própria inclusão. Não se trata de uma falta de consciência histórica dos sentidos dos 388 anos de escravidão no Brasil, mas, agora, eu também estou interessada em amarrar a existência desta história aos meus relatos.
De forma alguma reler minha biografia vinculando-a a contextos mais amplos, acredito, resvala para um juízo moral. Este movimento de reinterpretação, de cavar camadas antes adormecidas de minha memória, não teria sido possível se, um dia, estudantes negros/as em sala de aula não tivessem me questionado sobre meus próprios privilégios de raça, se estudantes não inundassem a sala de aula com suas histórias pessoais de violência do Estado. Estudantes que representam, geralmente, a primeira geração de suas famílias a ingressar em uma universidade.
Recentemente, assistimos a um episódio do seriado Black Mirror que contava a história de como um exército desenvolveu uma técnica para distorcer a realidade e fazer os/as soldados matarem sem culpa. Estava acoplado aos capacetes um dispositivo que transformava gente em barata. Durante a aula, estudantes começaram a contar suas próprias experiências de “baratas” (como um deles se definiu: “nós somos as baratas na sociedade brasileira”): assassinato de membros da família, prisões arbitrárias, blitz abusivas e violentas.
Olhei para os lados e me dei conta de que aquelas narrativas de terror vinham quase todas de estudantes negros/as. Saí da aula atravessada por suas histórias e me dando conta de quanto tempo eu perdi ao estar fechada para a escuta do/a outro/a. Reproduzia, assim, nos meus atos, nos meus programas de curso, uma estrutura do conhecimento na qual fui formada e que tem aversão a qualquer saber que venha poluir os cânones eurocentrados das Ciências Sociais. Enfim, tenho descoberto que tenho uma formação acadêmica, no mínimo, deficitária.
Como eu estaria no mundo atualmente se não fossem as cotas raciais? Não sei. Talvez reproduzindo o canto liberal do mérito, algo que, certamente, poderia ser potencializado pelos outros marcadores sociais da diferença que me constituem. Agora, percebo que o título deste artigo deveria ter sido: O que as cotas raciais têm feito por mim?
*Berenice Bento é professora do departamento de Sociologia da UnB.

PF CUMPRE MANDADOS CONTRA FILHOS DE ROMERO JUCÁ




  • 28/09/2017
Os filhos de Romero Jucá são alvo de condução coercitiva e mandados de busca e apreensão em operação da PF em Boa Vista.

Brasília Agitada Na Madrugada!



Senado Quer Livrar Aécio Do STF, Mas Puni-Lo No Conselho De Ética –

  • 28/09/2017

Do: Estadão


Os principais articuladores políticos do Senado já desenharam o destino do senador Aécio Neves (PSDB-MG). O plano é revogar as duas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o tucano e, para não parecer uma afronta, instaurar um processo contra ele no Conselho de Ética da Casa. Com isso, tentarão demonstrar que o voto não é para livrar Aécio de punição, mas em defesa da constitucionalidade.
O afastamento do tucano do mandato e o recolhimento noturno devem ser rejeitados pelo plenário com esse argumento. As medidas foram determinadas pela Primeira Turma do STF na terça-feira.
O Senado quer dizer ao Supremo que não irá aceitar interferência na Casa, uma vez que entende que não há previsão constitucional para que a Corte tenha tomado tais medidas punitivas.
Em outra frente, será aberto o processo no Conselho de Ética, que pode levar a suspensão e, até mesmo, a cassação do mandato do tucano. Ou seja, Aécio não deixaria de ser punido, mas dentro das regras. A representação contra ele deve ser assinada por um dos partidos da oposição, PT ou REDE.
A Coluna apurou que a resolução a ser votada no plenário do Senado contra as medidas punitivas a Aécio será bem embasada uma vez que já se espera questionamentos no Supremo. (Andreza Matais)

Filhos e enteados de Jucá são alvos de operação da PF




Policiais federais cumprem 17 mandados de busca e apreensão e condução coercitiva na manhã desta quinta (28) em Boa Vista, Brasília e Belo Horizonte. Investigadores apuram suspeita de desvio de R$ 32 milhões.




Por Ana Paula Andreolla, TV Globo, Brasília
 

Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (28) uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão e condução coercitiva (quando a pessoa é obrigada a ir prestar depoimento) contra filhos e enteados do líder do governo no Senado e presidente nacional do PMDB, Romero Jucá (RR).
A assessoria da PF informou que, na investigação, foi identificado o desvio de R$ 32 milhões dos cofres públicos por meio do superfaturamento na compra da Fazenda Recreio – propriedade localizada em Boa Vista – e na construção do empreendimento Vila Jardim, projeto financiado com recursos do programa Minha Casa Minha Vida na capital de Roraima.
Ao todo, os policiais federais cumprem 17 mandados judiciais: 9 de busca e apreensão e 8 de condução coercitiva. As diligências ocorrem em Boa Vista, Brasília e Belo Horizonte.
Segundo a assessoria da PF, os investigadores apuram suspeitas de crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa envolvendo a Fazenda Recreio.

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

QUADRILHÃO DO PMDB PARTE II




  • 28/09/2017
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o desmembramento do inquérito do “Quadrilhão do PMDB” no Senado, que embasou denúncia contra os senadores Edison Lobão, Renan Calheiros, Romero Jucá, Valdir Raupp e Jader Barbalho, por associação criminosa. No mesmo inquérito foram denunciados os ex-senadores José Sarney e Sérgio Machado, também peemedebistas, que, embora, não detenham mais foro especial no STF por prerrogativa de função, continuarão a responder ao processo no STF.
Fachin ainda mandou as investigações sobre o ex-ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, e, ainda, Milton Lyra e Jorge Luz, apontados como lobistas ligados ao PMDB no Senado, para as mãos do juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato em primeira instância. As informações foram divulgadas no site do Supremo Tribunal Federal. A decisão do ministro acolhe pedido do Ministério Público Federal para que a denúncia contra os ex-senadores permaneça no STF.


“Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido processo legal a atração por continência ou conexão do processo do corréu ao foro por prerrogativa de função de um dos denunciados”, assinalou.
Ao se referir a fatos narrados na denúncia e ao pedido do Ministério Público Federal, o ministro aponta que as condutas dos codenunciados Sarney e Sérgio Machado “estariam materialmente imbricadas” com os fatos descritos na peça acusatória, e que há indicação de “estreito liame entre os denunciados detentores de foro por prerrogativa de função e os já nomeados que não ostentam tal condição”.
Segundo a denúncia, os senadores e também os ex-senadores fariam parte do chamado “núcleo político” do PMDB no Senado, incluindo Sérgio Machado, que, embora esteja classificado como pertencente ao “núcleo administrativo”, teria papel relevante por ser o agente público que supostamente viabilizava a prática de crimes no âmbito da subsidiária integral da Petrobras (Transpetro) por ele presidida na época.
O ministro afirma que, “em juízo superficial, uma vez que ainda não foi apresentado contraditório, há razão suficiente, neste momento, para mantê-los neste inquérito, como dito, na medida em que a narrativa constante da denúncia denota especial interligação nas condutas descritas, a recomendar pronunciamento abrangente desta Suprema Corte quanto aos fatos narrados e evitar decisões contraditórias”.
Fachin determinou a reautuação do inquérito, de forma a constarem no caso apenas os investigados que respondem à denúncia no STF e seus respectivos advogados. Determinou ainda a remessa à 13.ª Vara Federal de Curitiba/PR, sob titularidade do juiz Sérgio Moro, da Lava Jato, da parte referente aos demais envolvidos na suposta organização criminosa que não têm foro no STF – o ex-ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, e, ainda, Milton Lyra e Jorge Luz, apontados como lobistas ligados ao PMDB no Senado.
O relator determinou a notificação daqueles que responderão à denúncia perante o STF, para que apresentem defesa no prazo de 15 dias.

                                        Por Aguiasemrumo:Romulo Sanches de Oliveira.

É como eu sempre digo: Político e Representante na vida pública corrupto devem ser enxergado com o mesmo ódio e repulso que enxergamos os assassinos, estupradores ou os pedófilos. Pois é isso que eles são, a escória da humanidade. Suas ações corruptas dão inicio a acontecimentos trágicos para a nossas vidas, a criança, a idosa que morre de fome, Os animais domésticos que são membros da família que passam por todas as dificuldades em um país prospero como o nosso, foi porque um vagabundo desses surrupiou milhões para sua conta. A idosa que morre na fila de um hospital por falta de médicos, leitos e remédios foram porque um vagabundo desses meteu a mão nos cofres públicos. A mulher que é estuprada na esquina por falta de uma viatura policial foi porque um político patife desviou milhões para sua conta fantasma no exterior, para comprar carrões, iates e joias caras para sua prostituta de luxo. Eles são a causa primária desse degradante efeito borboleta.. Político corrupto é o pior bandido que possa existir na face da terra. Suas atitudes decidem o que será de nossas vidas, o que será de nosso país?

Ajuda é tudo que se precisa







Colabore com o Nick!
"Oi, pessoal! Passando para dar notícias e para agradecer a todos que estão me ajudando. Eu fui operado e tudo correu bem. Felizmente também fui castrado, evitando, assim, possíveis problemas de saúde futuros. Obrigado por torcerem por mim. Preciso continuar internado, então, se você puder, ajude comprando um Produto do Projeto Ajuda Pet ou enviando uma doação. Lambeijos, Nick!"


A imagem pode conter: cão









Patricia Goncalves Doações para o Nick: Banco do Brasil, Agência 1609-8, Conta Corrente: 60101-2, Favorecido: Roberto F S

Caixa Econômica Federal, Agência: 0881, Operação: 013 (poupança), conta poupança: 00043518-2, Favorecido: Patricia Jane de Paula Gonçalves .




Você pode colaborar com o tratamento do isodinho Nick com R$ 10,00, R$ 12,00 ou R$ 15,00, comprando um dos Produtos do Projeto Ajuda Pet "Não ao Abandodo".
Nick conta com a sua colaboração!!









Marcelo Diz Que Pagamentos A Lula Vão Além Dos R$ 300 Milhões Da Planilha ‘Italiano’




  • 28/09/2017
O empresário Marcelo Bahia Odebrecht destacou em novos depoimentos prestados à Polícia Federal, em Curitiba, em 8 e 21 de agosto, que os pagamentos a Luiz Inácio Lula da Silva acertados com sei pai e patriarca do grupo, Emílio Odebrecht, não se limitaram aos registrados no codinome ‘Amigo’ da planilha de propinas “Italiano”. Gerenciada pelo ex-ministro Antonio Palocci, ela chegou a ter R$ 300 milhões à disposição do ex-presidente e do PT.
“Reitera que houve outros pagamentos a Lula, acertados por Emíluio, que não transitaram pela conta ‘Italiano’ e nem tiveram o envolvimento do colaborador”, registra a PF, no termo de depoimento de Marcelo, do dia 8. Delator desde janeiro e preso desde junho de 2015, o empresário foi novamente ouvido pela PF, desta vez no inquérito que apura propinas em doações ao Instituto Lula e pagamentos de palestras via Lils Palestras e Eventos.


Marcelo pontou que na conta “Italiano” houve “dois créditos decorrentes de pedidos de contrapartida específica: valores ‘LM’ e BK’ que totalizaram 114 milhões”. E que além destes, “houve outros créditos que somados a estes totalizaram cerca de R$ 300 milhões”. “Mas que fazia parte de uma agenda mais ampla, sem vinculação específica, ou seja, sem contrapartidca específica”.
Para investigadores da força-tarefa, a distinção feita pelo empresário, entre créditos condicionados a contratos específicos e os que entraram em espécie de “conta geral” em troca de benefícios no governo, é retórica, tratando-se tudo de corrupção.
‘Amigo’. Nos termos de sua delação premiada e nos dois novos depoimentos à PF, Marcelo explicou a planilha de 2013 apreendida pela Lava Jato e os valores registrados nela. Segundo o empresário, havia nesse acerto em que ele participou diretamente um crédito de R$ 15 milhões para o ‘Amigo”.
“Nessa planilha constam retiradas que foram abatidas da subconta ‘Amigo’” afirmou. “Seguramente, pode afirmar que as do ‘Programa’ B4, B5, B6 e também a do registro ‘Doação Instituto 2014’ foram abatidas da subconta.”
O empresário diz que as “retiradas foram solicitadas por Palocci que solicitou que fossem abatidas da referida subconta ‘Amigo’”. Para ele, a destinação de R$ 12,4 milhões destinados à compra de um terreno para o Instituto Lula debitada dessa subconta também confirma que Lula era o “Amigo”.
No dia 21, a defesa de Odebrecht entregou cópia de e-mails que ele trocou com executivos do grupo Alexandrino Alencar, que era o longa manus de Emílio nos tratos com Lula, e Hilberto Silva, que era o chefe do setor de propinas do grupo. Em um deles, de 2013, citam “doação ao Instituto Lula” de R$ 4 milhões, feita por via oficial, mas com dinheiro da “conta corrente” Italiano abatido da subconta “Amigo”.
“Os valores doados ao Instituto Lula, total de R$ 4 milhões, foram lançados na planilha Italiano como ‘Doação Instituto 2014 4.000′, após o qual remaneceu o saldo de R$ 10 milhões, conforme a última atualização’, informou Marcelo. Segundo ele, outros R$ 1 milhão foram abatidos dessa subconta como “Programa B”, que seria referência a Branislav Kontic, ex-assessor de Palocci, que retirava o dinheiro.
‘Padrinho’. Marcelo afirmou nos novos depoimentos que todo acerto com Lula era “alinhado” com seu pai, o patriarca do mega acordo de delação da Odebrecht – que envolveu 77 executivos. É Emílio Odebrecht quem pode dar maiores detalhes sobre os pagamentos de palestras e doações ao Instituto Lula.
“Qualquer assunto diretamente ou indiretamente relacionado a Lula era alinhado com Emílio, com orientação deste, cuja interlocução com Lula no dia-a-dia era feita em geral por meio de Alexandrino de Alencar”, explicou Marcelo. “Qualquer tratativa com Lula, o padrinho era Emílio, mesmo que a tratativa fosse por algum intermediário de Lula.”
O empresário, único integrante do grupo ainda preso pela Lava Jato – pelo acordo de delação, Marcelo deve deixar a cadeia em 2018 -, afirmou que não se recorda se as palestras de Lula, feitas via empresa Lils Palestras e Eventos também eram debitadas da planilha de propinas.
COM A PALAVRA, O ADVOGADO CRISTIANO ZANIN MARTINS, QUE DEFENDE LULA
“A tentativa de criminalizar o recebimento de doações legais para o Instituto Lula, retratadas em recibos, parece ser a nova onda da perseguição da Lava Jato contra o ex-Presidente Lula. Lula não recebeu qualquer doação ilegal da Odebrecht ou de qualquer outra empresa. As doações questionadas não tiveram Lula como beneficiário, mas sim entidade sem fins lucrativos que não se confunde com o ex-Presidente”.
Cristiano Zanin Martins