segunda-feira, 29 de junho de 2015

Este é um dos posts mais importantes que publico, peço atenção de todos!!

Este é um dos posts mais importantes que publico, peço atenção de todos!! Amigos, este cão da foto é o Scooby. Ele foi amarrado em uma moto e arrastado pelo dono até o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), em julho de 2012, no Mato Grosso do Sul. Sobreviveu a toda crueldade, mas um exame diagnosticou nele leshmaniose. Teria então que ser sacrificado, visto que o Brasil, ao contrário do mundo todo, prefere sacrificar os cães doentes ao invés de tratá-los.( recomendação do Ministério da Saúde).
Foi então, que uma veterinária, uma heroína real, e uma ONG séria de proteção aos animais fizeram a diferença.
Em 2012 Sibele Cação era presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária( CRMV) e resoveu ir contra as diretrizes do órgão e defendeu publicamente o tratamento contra leshmaniose. E ACREDITEM!!!!! FOI DESTITUÍDA DO CARGO!!!
"Eu sabia o risco que eu estava correndo, eu sabia que as pessoas que discordavam do que eu falava iam se mover, me retaliar, mas para mim a perde de um mandato é insignificante diante da possibilidade de salvar uma vida. Eu quis ser veterinária um dia pelo meu intenso amor pelos animais", explicou.
Sibele, junto com a ONG Abrigo dos Bichos, travaram uma batalha jurídica para salvar o cão SCooby e todos os outros acometidos pela doença.
Três anos depois uma grande vitória para todos nós que defendemos os animais!!!
Justiça proibiu a eutanásia de cães com
leishmaniose em Campo Grande
O cão Scooby tem uma vida saudável depois de passar pelo tratamento da doença e vive feliz da vida com sua dona e heroína Sibele.
A vitória só foi em Campo Grande parabéns o desembargador federal Johonsom di Salvo, relator do processo no TRF3!
Ainda temos que fazer esta mudança no Brasil inteiro!
Dos 88 países do mundo onde a doença é endêmica, o Brasil é o único que utiliza a morte dos cães como instrumento de saúde pública;
Todos os meus aplausos e gratidão à veterinária do bem Sibele! Honrando sua profissão, e lutando pelo que acredita, está fazendo a difereça.
Ao CRMV fica a pergunta: Pq preferem matar do que tratar? PQ destituir do mandato alguém que quer tratar uma doença que tem cura ao invés de sacrificar? Pq punem veterinários que querem salvar vidas? Pq não travam uma luta contra o Ministério da Saúde para que os veterinários possam tratar esta doença como é feita em outros países?
a ONG abrigo dos Bichos o agradecimento de todos nós pelo excelente trabalho.

O luto que deveria ser de toda Capital da República...


Três em cada cinco adoções no país ocorrem no PR, no RS e em SP Dados obtidos pelo G1 são referentes ao primeiro semestre de 2015. Estados concentram 372 das 625 adoções pelo Cadastro Nacional.

Crianças brincam em abrigo da Zona Sul de SP (Foto: Caio Kenji/G1)Crianças brincam em abrigo da Zona Sul de SP (Foto: Caio Kenji/G1)
Adoção (Foto: Arte/G1)
Três em cada cinco adoções concretizadas nos primeiros seis meses deste ano ocorreram em três estados do país: Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. Eles concentram 372 das 625 adoções no ano (ou 60%). É o que mostram dados da Corregedoria Nacional de Justiça, tabulados a pedido do G1.
O Rio Grande do Sul registra 148 adoções em 2015, São Paulo, 127, e o Paraná, 97. Os dados são referentes às adoções realizadas por meio do Cadastro Nacional de Adoção, a principal ferramenta para unir os pretendentes a crianças e adolescentes no país, e dizem respeito ao juizado onde foi concretizado o ato.
Em 2014, Paraná e Rio Grande do Sul foram os líderes em adoções, com 218 e 182, respectivamente, das 1.100 no total. Apesar do maior número de pretendentes e de crianças nos abrigos, São Paulo ficou em terceiro lugar no ano passado, com 135 casos.
Onze estados não registram nem uma adoção sequer neste ano via cadastro nacional. Como alguns juízes não incluem os dados na ferramenta, não há como saber, no entanto, se não foi realizada nenhuma adoção nesses locais.
Trabalho pioneiro
Para o juiz Fabian Schweitzer, da Comissão Estadual Judiciária de Adoção do Paraná, o número do estado é reflexo de um trabalho pioneiro. “O Paraná, em 1989, antes mesmo do ECA [Estatuto da Criança e do Adolescente], já tinha criada uma comissão de adoção, o que inspirou inclusive o que está no estatuto hoje. Desde então, o poder Judiciário do Paraná passou a investir maciçamente no trabalho de adoção de crianças em acolhimento institucional”, diz.
Schweitzer cita a criação de varas da Infância na capital e no interior como uma das medidas para o Paraná ter se tornado “um modelo”. “Isso é muito importante porque o juiz que julga causas cíveis e criminais não tem essa preocupação mais pungente, mais comprometida, com os interesses das crianças nos abrigos. Atualmente, a gente conta com equipes técnicas qualificadas nas varas especializadas. O juiz não precisa se valer das prefeituras para ter uma assistente social ou uma psicóloga. Há toda uma rede de apoio construída.”
Há um ano e meio, a gente levantou uma bandeira da adoção tardia e isso foi um grande diferencial, porque fez o número de adoções crescer. Havia muitas crianças aptas, mas acima de 9, 15 e até 17 anos. Todas hoje têm uma família."
Jorge Paulo Bonalume, presidente do Grupo de Apoio à Adoção DNA da Alma, de Farroupilha
No Rio Grande do Sul, cidades do interior têm sido as grandes responsáveis pela alta no número de adoções. Farroupilha é um dos exemplos da celeridade nos processos. O tempo de espera por uma adoção foi reduzido de sete anos para um. “Lá, o juiz pensa na criança. A cada seis meses, ele a avalia. Se percebe que não há condição nenhuma de ela voltar para casa, já a coloca para adoção enquanto o processo de destituição do poder familiar corre em paralelo”, afirma Rosi Prigol, presidente do Instituto Amigos de Lucas.
O presidente do Grupo de Apoio à Adoção DNA da Alma, Jorge Paulo Bonalume, diz que a busca por famílias na cidade é incessante e que a parceria com o Judiciário é fundamental. “Há um ano e meio, a gente levantou uma bandeira da adoção tardia e isso foi um grande diferencial, porque fez o número de adoções crescer. Havia muitas crianças aptas, mas acima de 9, 15 e até 17 anos. Todas hoje têm uma família.”
Em Lajeado, uma parceria do grupo de adoção com a Justiça também tem dado resultado. “Há muitos casos no país em que os grupos de apoio não conseguem se aproximar do juizado, do promotor, o que torna tudo mais difícil. Mas aqui o próprio juiz participa das reuniões todo mês, é aberto ao debate”, afirma Naide Heemann, do Grupo de apoio à Adoção de Lajeado.
Cadastro Nacional para Adoção (Foto: G1)
A promotora da Infância e Juventude Cinara Dutra diz que a situação em Porto Alegre, no entanto, é diferente. Houve só 17 adoções na capital neste ano, segundo ela; em apenas uma a criança tinha mais de 5 anos. “As ações de destituição familiar que deviam tramitar em 120 dias estão tramitando há anos. Daí as crianças não voltam para a família nem vão para uma substituta. Isso porque faltam cartórios, técnicos e juízes”, afirma.
A promotora diz que é preciso um trabalho de busca ativa mais efetivo. “O tempo de demora para uma criança sair do acolhimento é um absurdo. Há crianças que foram adotadas, mas esperaram cinco anos. Ou seja, elas entram bebês e perdem a primeira infância enquanto há pais sonhando em compor uma família.”
No caso de São Paulo, a gerente-executiva do Grupo de Apoio à Adoção de SP, Monica Natale, acredita que o número de adoções só não é maior porque muitas delas acontecem fora do cadastro, com as varas unindo pretendentes e crianças da mesma localidade.
Crianças brincam em abrigo da Zona Sul de SP (Foto: Caio Kenji/G1)São Paulo é um dos três estados com mais adoções via cadastro nacional (Foto: Caio Kenji/G1)
Dados nacionais
Há hoje no país 33.276 pretendentes inscritos no cadastro. Na outra ponta, estão 5.469 crianças e adolescentes aptos à adoção. Desde 2008, quando foi implementado o cadastro, houve mais de 4 mil adoções.
Só o cadastro nacional não basta. O que a nova lei obriga a fazer, que são os cursos de capacitação de pais adotivos, a gente já realiza desde 2001. E é um curso muito criterioso. As habilitações de casais não acontecem num sopro."
Fabian Schweitzer, juiz, da Comissão Estadual Judiciária de Adoção do Paraná
O problema que ainda persiste é que o perfil pretendido pelos pais não bate com o das crianças nos abrigos do país (veja os dados na página especial).
Para o juiz Fabian Schweitzer, o Brasil precisa capacitar os adotantes. “Só o cadastro nacional não basta. O que a nova lei obriga a fazer, que são os cursos de capacitação de pais adotivos, a gente já realiza desde 2001. E é um curso muito criterioso. As habilitações de casais não acontecem num sopro. Já houve ministros de estado adotando que passaram pelo mesmo crivo e pelas mesmas exigências que outras pessoas.”
Como adotar
Para adotar uma criança é preciso ir à Vara da Infância mais próxima e se inscrever como candidato. Além de RG e comprovante de residência, outros documentos são necessários para dar continuidade no processo. É feita uma análise da documentação e são realizadas entrevistas com uma equipe técnica formada por psicólogos e assistentes sociais. Após entrar na fila de adoção, é necessário aguardar uma criança com o perfil desejado.
Cartilhas e grupos de apoio podem ser consultados para esclarecer dúvidas e saber um pouco mais sobre o ato.
Crianças em abrigo da Zona Sul de São Paulo (Foto: Caio Kenji/G1)Crianças aguardam uma nova família (Foto: Caio Kenji/G1)

Maioridade penal dominará pauta da Câmara esta semana Parlamentares votarão proposta de redução na terça-feira

Maioridade penal dominará pauta da Câmara esta semana (foto: Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo)
Maioridade penal dominará pauta da Câmara esta semana (foto: Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo)
29 JUNHO, 08:04SÃO PAULOZBF
(ANSA) - A votação da redução da maioridade penal de 18 para 16 anos é o principal assunto da semana na Câmara dos Deputados. O presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), marcou o início da votação da proposta de emenda à Constituição (PEC 171/93) que trata do tema para terça-feira (30). Segundo Cunha, a PEC da maioridade penal é o único item da pauta.
    De acordo com o presidente, se não acabar [a votação] na terça-feira, ela continua na quarta, na quinta, até acabar.
    "Depois da PEC da maioridade penal, tenho de votar a PEC da reforma política em segundo turno", acrescentou. Desde que foi eleito presidente da Câmara, Eduardo Cunha defende a votação da proposta, em tramitação há mais de 20 anos.
    A PEC teve sua admissibilidade aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara sob forte pressão de movimento sociais contrários à medida. Na comissão especial encarregada de apreciar o mérito da proposta, os deputados contrários à redução da maioridade penal protestaram durante toda a tramitação da PEC, com o argumento de que não se deve mexer na Constituição para reduzir a maioridade. Esse parlamentares concordaram em alterar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para modificar as penas para menores infratores.
    Os defensores da redução da maioridade, maioria na comissão, pressionaram e conseguiram aprovar o parecer apresentado pelo relator, deputado Laerte Bessa (PR-DF). Na primeira tentativa de votação, com o plenário lotado de jovens contrários à proposta, os seguranças chegaram a usar spray de pimenta para esvaziar o local. A votação e aprovação do parecer do relator ocorreu em reunião fechada.
    Como o presidente da Câmara já tinha anunciado que a votação no plenário também seria sem a presença de manifestantes, lideres estudantis recorrem ao Supremo Tribunal Federal (STF) e conseguiram liminar da ministra Cármem Lúcia, do STF, para que representantes da União Nacional do Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) entrem na Câmara para acompanhar a votação da PEC.
    A proposta foi aprovada na comissão por 21 votos a 6, após muitas negociações e alterações no texto do relator. Para conseguir o apoio e os votos para aprovação, Bessa aceitou a redução da maioridade apenas para casos de crimes hediondos (como estupro e latrocínio), lesão corporal grave e roubo qualificado.
    Nesta semana, as comissões técnicas e especiais terão suas atividades normais, com apreciação de projetos e realização de audiências públicas. A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras terá audiência pública na terça-feira, quando serão ouvidos Pedro Aramis de Lima Arruda (ex-grente de Segurança Empresarial da Petrobras) Paulo Teixeira Brandão (presidente da Federação Nacional das Associações de Aposentados, Pensionistas e Anistiados do Sistema Petrobras) e Fernando Leite Siqueira (vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras) .
    A acareação marcada também para terça-feira entre o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor Paulo Roberto Costa foi adiada para 6 de agosto. O adiamento ocorreu porque o juiz Sérgio Moro, responsável pelo processo, comunicou à CPI a impossibilidade do comparecimento de Youssef para a acareação nos dias 30 de junho, 7 e 14 de julho. Fonte: Agência Brasil (ANSA)
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Desemprego sobe para 13,2% em Maio



Estimativa provisória do INE aponta para 676,8 mil pessoas sem trabalho, um aumento de 2,9%.

A taxa de desemprego subiu para 13,2%. De acordo com estimativas do Instituto Nacional de Estatística, entre Abril e Maio, mais 19 mil portugueses ficaram sem trabalho. 

A estimativa provisória da população desempregada para Maio é de 676,8 mil pessoas, um aumento de 2,9% face ao valor definitivo obtido para Abril. 

O número de pessoas empregadas também caiu, situando-se agora nos 0,5% (menos 22,7 mil pessoas). 

Já em termos homólogos a comparação é positiva. Em Maio do ano passado, a taxa de desemprego era superior em mais 1,2 pontos percentuais. 

Nestas estimativas foi considerada a população dos 15 aos 74 anos e os valores foram previamente ajustados de sazonalidade.

PT cobra explicação de Cardozo sobre ações da PF Ministro foi questionado sobre ações na Operação Lava Jato

Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (foto: MÁRCIO FERNANDES-ESTADÃO CONTEÚDO)
Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (foto: MÁRCIO FERNANDES-ESTADÃO CONTEÚDO)
29 JUNHO, 08:03SÃO PAULOZBF
(ANSA) - Na quinta-feira a Executiva Nacional do PT se reuniu em São Paulo para, entre outras coisas, avaliar os estragos causados ao partido pelas Operações Lava Jato e Acrônimo. Na reunião, o PT tomou duas decisões importantes. A primeira, tornada pública, foi aprovar uma resolução política na qual sai em defesa das empreiteiras suspeitas de desviar recursos da Petrobras. A segunda, até agora mantida em sigilo, foi convidar o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a dar explicações ao partido sobre as últimas ações da Polícia Federal, subordinada a ele.
    O presidente do PT, Rui Falcão, disse que o objetivo é simplesmente ouvir o ministro. No entanto, conforme integrantes da cúpula petista, a ideia é enquadrar Cardozo. Militante do PT há mais de 30 anos, homem de confiança da presidente Dilma Rousseff, o ministro é responsabilizado por setores do partido pela manutenção da prisão temporária do ex-tesoureiro João Vaccari Neto, detido desde 15 de abril, e pelas buscas no escritório político do governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), e na agência Pepper, que presta serviços à sigla.
    Em conversas reservadas, lideranças petistas usam termos como "inoperante", "omisso", "sem pulso firme nem liderança" e "egoísta" para se referir ao ministro. Desde sexta-feira, com a divulgação da delação premiada de Ricardo Pessoa, da empreiteira UTC, que relatou ter feito repasses às campanhas de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a insatisfação em relação ao ministro aumentou consideravelmente.
    Numa reunião de representantes dos setoriais petistas realizada no meio da semana, também em São Paulo, uma dirigente ligada a um parlamentar sugeriu abertamente que o PT peça a demissão do ministro.
    Na resolução política aprovada quinta-feira pela executiva nacional, a cúpula petista aumentou a intensidade dos ataques aos responsáveis pelas investigações contra o partido. Em cinco dos 16 itens do documento, o PT faz críticas à operação. No item número 6, o partido se diz preocupado com os efeitos econômicos do "prejulgamento" das empreiteiras, apesar de pessoas ligadas a pelo menos cinco delas terem confessado à Lava Jato participação no esquema de desvio de recursos da Petrobrás.
    A ideia de convidar Cardozo a dar explicações ao partido surgiu durante o debate sobre a manutenção da prisão de Vaccari, vista pelo PT como uma arbitrariedade cometida pela força-tarefa da Lava Jato.
    Uma das cobranças que será feita ao ministro é o fato de a PF ter aberto uma investigação sobre um carregamento de dinheiro feito por um empresário próximo a Pimentel, mas não apurar casos semelhantes envolvendo tucanos, a exemplo de um apoiador do deputado Bruno Covas (PSDB-SP) pego com R$ 100 mil em dinheiro às vésperas da eleição de 2014. Para o PT, a PF não tem isonomia. fonte: Estadão Conteudo (ANSA)
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Gim Argello teria recebido doações para abafar apuração da CPI da Petrobras Gim teria arrecadado R$ 4,15 milhões, dos R$ 8,38 milhões doados pelas empresas

 Antonio Cunha/CB/D.A Press


Único político do Distrito Federal citado até o momento como possível beneficiário de recursos de empresas investigadas na Operação Lava-Jato, o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) aparece, de acordo com a delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, como responsável por metade dos recursos doados pelas empreiteiras investigadas às campanhas de políticos da capital federal. Gim teria arrecadado R$ 4,15 milhões, dos R$ 8,38 milhões doados pelas empresas.

De acordo com a revista Veja, Gim teria recebido os recursos para abafar as investigações da CPMI da Petrobras de 2014, da qual o senador petebista era vice-presidente. Teriam sido distribuídos entre os partidos que apoiavam a candidatura de José Roberto Arruda (PR) ao governo do Distrito Federal em 2014. Da UTC, vieram R$ 1 milhão para o PR; R$ 1,1 milhão para o DEM; R$ 600 mil para o PMN e R$ 1,45 milhão para o PRT, do ex-senador Luiz Estevão.

Mas não foi apenas a UTC que doou para candidatos do Distrito Federal no ano passado. Levantamento do Correio no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que a Toyo Setal doou R$ 2 milhões; a Galvão Engenharia, R$ 1,6 milhão; a Odebrecht repassou R$ 682 mil e a Andrade Gutierrez, R$ 2 mil.

Da mesma maneira, a coligação de José Roberto Arruda, apesar de ter recebido o maior volume de doações das empresas da Lava-Jato (R$ 6,3 milhões no total, dos quais R$ 4,1 milhões supostamente intermediados por Gim) não foi a única beneficiária de doações das empreiteiras. A coligação do petista Agnelo Queiroz, candidato à reeleição, recebeu R$ 1,8 milhão em doações das empresas investigadas, e a coligação que apoiava o atual governador, Rodrigo Rollemberg (PSB), foi destinatária de R$ 282 mil em doações.

Na divisão por legendas, o PR de Arruda também aparece com destaque. Foram R$ 3,2 milhões doados à legenda. Em seguida, surgem PRTB (R$ 1,45 milhão); DEM (R$ 1,1 milhão); PEN (R$ 1 milhão); PMN (R$ 612 mil); PTdoB (R$ 402 mil); PSB (R$ 251 mil); PT (R$ 200 mil); PSL (R$ 150 mil); SD (R$ 30 mil) e PDT (R$ 1,2 mil). (II, PTL e MF)