A mulher–bomba: Dalide Côrrea, ex-faz-tudo de Gilmar Mendes, foi acusada de usar o instituto do ministro para pedir 200 milhões à JBS. Ele, mais do que depressa, tratou de isolá-la.
Joesley Batista usava o IDP, de Gilmar Mendes, como seu quartel-general em Brasília, especialmente para tratar de assuntos jurídicos.
A Crusoé revela que, no ano passado, a PF investigou uma denúnciaenvolvendo o nome de Dalide Corrêa, a faz-tudo de Gilmar Mendes.
A JBS, numa das reuniões realizadas no IDP, tentou reduzir o valor da multa de seu acordo de leniência de 11 bilhões de reais para apenas 3 bilhões de reais.
O empresário Joesley Batista se transformou no pesadelo dos políticos e autoridades do Brasil, todos que estiveram com ele foram de alguma forma grampeados. Com o polêmico ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) gilmar mendes não foi diferente. Joesley esteve com o ele três semanas após ter produzido um áudio comprometedor do presidente Michel Temer no Palácio do Jaburu, em Brasília.
O encontro com Joesley aconteceu no dia 1º de abril na escola de direito em Brasília da qual Gilmar faz parte do quadro societário. Na ocasião, o dono da JBS já planejava um acordo de Delação premiada com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
No áudio que foi divulgado na semana passada, Ricardo Saud, executivo do grupo J&F, e Joesley Batista falam em com comprometer os ministros do STF afirmando que tem a pretensão de ‘‘dissolver o Supremo Tribunal Federal.’’
Após tomar conhecimento dos fatos, e naturalmente apreensivo, o ministro Gilmar Mendes crê que sua conversa com Joesley foi gravada com pelo empresário ‘’grampeador-geral da República’’ por conta do encontro ter ocorrido na mesma época em que Joesley negociava a delação premiada e pela insistência em encontrá-lo por parte do empresário.
Gilmar Mendes conclui dizendo que não há motivo para se preocupar, pois, sua conversa com Joesley foi absolutamente normal e afirma não estar preocupado com uma suposta gravação que possa surgir. O ministro concluiu dizendo que a conversa toda girou em torno de um processo relacionado aos interesses setor do agronegócio que seria julgado dias depois, que, por sua vez, Gilmar votou contra os interesses do empresário.
Indícios Apontam Que Algo Gravado Nesse Encontro Pode Realmente Afetar Gilmar Mendes
Revista publicou uma reportagem onde aponta uma série de arquivos que indicam as investidas da JBS em tentar de alguma influenciar nas decisões dos ministros de tribunais superiores.
Dalide Corrêa, na ocasião diretora do IDP, escola da qual Gilmar Mendes é sócio, demonstrou preocupação ao acionar uma advogada da JBS solicitando que não fosse divulgado algo que pudesse ser comprometedor tanto no que se refere a ela quanto ao que diz respeito ao ministro do STF. A ex-diretora estava apreensiva, pois, havia trocado mensagens com o diretor Jurídico da JBS, Francisco de Assis, através de aplicativo no telefone celular.
Dalide Côrrea deixou oficialmente a diretoria do IDP e segundo ela, esse desligamento em nada tem a ver com o episódio do encontro com Joesley Batista.
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Um imperador Romano já dizia: O PIOR DOS CRIMINOSOS É O LADRÃO DO DINHEIRO PUBLICO....PRQ ROUBAM DE TODOS....
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