sábado, 16 de dezembro de 2017

Michel Temer Termina O Ano Com Rejeição Em 73%, Sem Sinal De Melhora.



  • 16/12/2017




O ano de 2017 não foi bom para os Três Poderes da República. A rejeição supera as taxas de aprovação do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, segundo pesquisa DataPoder360 realizada de 8 a 11 de dezembro.

O presidente Michel Temer, chefe do Poder Executivo, é o recordista da rejeição. Sua taxa de desaprovação é resiliente desde abril de 2017, quando foi realizado o 1º levantamento do DataPoder360.
Para 73% dos brasileiros, o presidente Temer faz 1 governo ruim (26%) ou péssimo (47%). Essa rejeição tem se mantido de maneira estável acima dos 70%. Em abril passado era de 73%. Subiu até 79% em setembro, no auge do processo em que o peemedebista tentava se livrar da denúncia de corrupção contida na delação do empresário Joesley Batista (que está preso).
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Como se observa no gráfico, houve 1 certo recuo em outubro e novembro. Agora, ainda que na margem de erro, registrou-se uma nova oscilação para cima –com os 73% de “ruim” e “péssimo”.
Apenas 2% acham o governo Temer “ótimo”. Outros 5% dizem que a administração federal é “boa”. Somados, são meros 7% de aprovação.
A expectativa do Palácio do Planalto para reverter esse cenário adverso é que a economia em crescimento ajude a melhorar a aprovação de Michel Temer em 2018.
Ocorre que o país tem saído apenas lentamente da recessão. A sensação de bem-estar dos brasileiros ainda é bem menor do que no final do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010. Isso explica em parte o bom desempenho do petista nas sondagens para a disputa presidencial de 2018.
Nesta semana, Temer colheu outro revés. A reforma da Previdência foi engavetada e estancou a possibilidade de haver uma euforia na economia já no início de 2018. Tudo agora ficou incerto e vai depender da habilidade do presidente para ressuscitar esse projeto no 1º semestre do ano que vem –cenário incerto, no mínimo.

CONGRESSO

Segundo na fila da desaprovação entre os Três Poderes, o Legislativo é rejeitado por 70% dos brasileiros, conforme o DataPoder360. Em outubro, a taxa era de 68%.
Os deputados e senadores assumiram grandes riscos ao longo do ano. Primeiro, rejeitaram a abertura de processo contra o presidente da República em duas oportunidades –o senso comum dos brasileiros era o de que Michel Temer precisava ser investigado.
No Senado, funcionou o espírito de corpo dos políticos, que também votaram para proteger o colega Aécio Neves (PSDB-MG), acusado de vários crimes.
A pauta geral dos legisladores também foi sempre negativa aos olhos da população, embora reformas modernizadoras do capitalismo brasileiro tenham sido aprovadas. A regulamentação do trabalho terceirizado e a reforma trabalhista mais ampla –que tornam o país mais competitivo– foram interpretadas por uma parte da população como regressivas e supressoras de direitos.

JUDICIÁRIO

Os juízes não estão em situação tão ruim como a do presidente da República ou do Congresso. Mas tampouco têm motivos para comemorar.
Para 39% dos entrevistados pelo DataPoder360, o Poder Judiciário faz 1 trabalho “ruim” ou “péssimo”. Houve uma melhora em relação a outubro, quando essa taxa de rejeição bateu em 50%.
Foi há cerca de 2 meses que ganharam visibilidade na mídia os casos de juízes recebendo supersalários. A presidente do STF, Cármen Lúcia, tentou exigir uma prestação de contas de todas as Cortes de Justiça do país, que teriam de passar a divulgar com mais clareza os rendimentos dos magistrados. Até hoje isso não acontece na prática.
Apenas 19% aprovam o trabalho do Poder Judiciário –ou seja, 20 pontos percentuais a menos do que o grupo que rejeita os magistrados. Há ainda 24% de brasileiros que classificam esse Poder como “regular”.

CONHEÇA O DATAPODER360

A operação jornalística que comanda o Drive e o portal de notícias Poder360 lançou em abril de 2017 uma divisão própria de pesquisas: o DataPoder360.
As sondagens nacionais são periódicas. O objetivo é estudar temas de interesse político, econômico e social. Tudo com a precisão, seriedade e credibilidade do Poder360.
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SAIBA QUAL É A METODOLOGIA

DataPoder360 faz suas pesquisas por meio telefônico a partir de uma base de dados com cerca de 80 milhões de números fixos e celulares em todas as regiões do país.
A seleção dos números discados é feita de maneira aleatória e automática pelo discador.
O estudo é aplicado por meio de um sistema IVR (Interactive Voice Response) no qual os participantes recebem uma ligação com uma gravação e respondem a perguntas por meio do teclado do telefone fixo ou celular.
Só ligações nas quais o entrevistado completa todas as respostas são consideradas. Entrevistas interrompidas ou incompletas são descartadas para não produzirem distorções na base de dados.
Os levantamentos telefônicos permitem alcançar segmentos da população que dificilmente respondem a pesquisas presenciais. É muito mais fácil atingir pessoas em áreas consideradas de risco ou inseguras –como comunidades carentes em grandes cidades– por meio de uma ligação telefônica do que indo até as residências ou tentando abordar esses cidadãos em pontos de fluxo fora dos seus bairros.
O resultado final é ponderado pelas variáveis de sexo, idade, grau de instrução e região de origem do entrevistado ou entrevistada. A ponderação é um procedimento estatístico que visa compensar eventuais desproporcionalidades entre a amostra e a população pesquisada. O objetivo é que a amostra reflita da maneira mais fiel possível o universo que se pretende retratar no estudo.
DataPoder360 trabalha com uma margem de erro próxima a 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. A cada pesquisa nacional, são realizadas entrevistas completas em todas as regiões do país.
Esta rodada do DataPoder360 foi realizada de 8 a 11 de dezembro de 2017. Foram entrevistadas 2.210 pessoas com 16 anos ou mais em 177 cidades. A margem de erro deste estudo é de 2,6 pontos percentuais, para mais ou para menos.
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Informações deste post foram publicadas antes pelo Drive, com exclusividade. A newsletter é produzida para assinantes pela equipe de jornalistas do Poder360. Conheça mais o Drive aqui e saiba como receber com antecedência todas as principais informações do poder e da política.

Gilmar E Joesley Durante Encontros Em São Paulo E Brasília, Ministro E Empresário Compartilhavam Certezas E Incertezas Jurídicas, E Tocavam Projetos Comuns



  • 16/12/2017




Muito antes de ser preso, acusado de omitir informações importantes aos investigadores da Lava Jato, durante acordo de delação premiada, o empresário Joesley Batista mantinha uma relação amigável com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Gilmar Mendes.
De acordo com material publicado na edição desta semana da revista Veja, ambos mantiveram uma parceria comercial envolvendo o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), de propriedade do ministro, em sociedade com o filho Francisco Schertel Mendes, de 34 anos.

Gilmar e Joesley, um dos donos do grupo J&F, responsável por distribuir propinas em valores bilionários com políticos de todo o Brasil, chegaram a se visitar, em Brasília e em São Paulo, em algumas oportunidades. Nesses encontros, compartilhavam certezas e incertezas jurídicas, e tocavam projetos comuns.
De 2016 a junho deste ano, a JBS, empresa pertencente ao grupo J&F, transferiu R$ 2,1 milhões para o IDP, em patrocínios que nem sempre foram públicos. Os valores de patrocínios de empresas iam parar, por vezes, na conta pessoal de Gilmar Mendes, conforme a revista.

O ministro foi ouvido e confirmou ter conhecido Joesley, após procurá-lo a fim de pedir apoio para o IDP, mas afirmou que os encontros entre eles ocorreram poucas vezes, e sempre respeitando os limites éticos.
Joesley está preso, assim como o seu irmão, Wesley Batista, na sede da Polícia Federal de São Paulo.

Raquel Dodge Reforça Denúncia Contra Jucá Por Propina De R$ 150 Mil Da Odebrecht



  • 16/12/2017



Em manifestação enviada nesta sexta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria-Geral da República (PGR) rebateu os argumentos da defesa do senador Romero Jucá (PMDB-RR) e pediu que ele se torne réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O peemedebista foi denunciado pela PGR em agosto por supostamente ter recebido propina de 150.000 reais para beneficiar a Odebrecht na tramitação de duas medidas provisórias.
Ao mencionar os fatos apontados na denúncia, a procuradora-geral Raquel Dodge assinala que o senador “violou dever funcional ao votar pela aprovação de medidas provisórias de interesse do grupo empresarial, especialmente as MPs 651 e 656, ambas de 2014”.

Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, Jucá agiu no interesse da empreiteira e recebeu de contrapartida pagamento de 150.000 reais “em vantagens indevidas”.
A medida 651, conhecida como “pacote de bondades”, que alterava regras do mercado financeiro, recebeu 23 emendas do senador, sete foram aprovadas totalmente ou em parte. Uma das medidas que não foram aceitas foi apresentada em outra MP (656) e visava a redução de alíquotas de PIS e Confins.
Ao longo da manifestação, Raquel Dodge rebate os argumentos da defesa, que alegou “falta de justa causa para ação penal quanto ao crime de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e a inexistência do crime de lavagem de dinheiro”.
cultar e dissimular a propina, Cláudio Melo Filho, um dos diretores da empreiteira, e Romero Jucá “acertaram que o repasse seria feito em forma de doação eleitoral para a campanha do filho do senador”. As informações foram confirmadas pelo executivo da Odebrecht em acordo de colaboração premiada. Melo Filho também foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República.
Ao rebater as alegações de Jucá, a procuradora requer “o integral recebimento da denúncia, com início da instrução processual penal, e a condenação”. A manifestação da PGR será analisada pelo relator do caso no STF, o ministro Marco Aurélio Mello

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Empatados, Alckmin E Bolsonaro Perderiam Para Lula No 2º Turno


  • 15/12/2017






Se as eleições para presidente fossem hoje, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria o vencedor no 1º e no 2º turnos, revela pesquisa do DataPoder360 realizada de 8 a 11 de dezembro.
Chama a atenção o desempenho quase idêntico no 2º turno de Geraldo Alckmin (PSDB) e Jair Bolsonaro (PSC). O tucano perderia para Lula por 41% a 28%. Já o capitão do Exército na reserva seria derrotado pelo petista por 41% a 30%.
O DataPoder360 entrevistou 2.210 pessoas em 177 cidades. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Como foi a primeira vez que esta pesquisa investigou possíveis cenários de 2º turno, não há como comparar com situações passadas.
No caso das simulações de 1º turno, foram feitos 3 cenários. Em 2 deles foram colocados apenas os pré-candidatos do pelotão da frente, os nomes mais competitivos –uma vez com Lula e outra sem o petista.
Lula enfrenta julgamento em 2ª Instância em janeiro e corre o risco de ficar impossibilitado de concorrer. Essa hipótese é incerta e há também a possibilidade de o ex-presidente chegar à eleição sustentado por recursos e liminares.
No cenário em que aparece contra os adversários mais tradicionais, Lula tem oscilado na faixa de 26% a 32% desde abril, quando o DataPoder360 foi lançado e começou a fazer pesquisas mensais. Agora em dezembro, o petista está com 30% contra 22% de Bolsonaro. Pode parecer uma diferença grande (8 pontos), mas isso fica matizado ao considerar a margem de erro da pesquisa.
Na realidade, Lula tem exatos 29,9%. Bolsonaro, 21,7%. Ao levar em conta a margem de erro, o petista pode variar 27,3% a 32,5%. Já o pré-candidato militar da reserva teria de 19,1% a 24,3%.
Eis o quadro geral:
Como se observa, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), aparece estável (com 7% a 8%) desde outubro, quando assumiu de maneira mais assertiva sua pré-candidatura ao Planalto.
Chama a atenção a possível postulante da Rede Sustentabilidade, Marina Silva. De maneira silenciosa, atingiu 10% das intenções de voto. Ciro Gomes (PDT) tem 6%. Os 3 nomes estão tecnicamente empatados na margem de erro.

CENÁRIO SEM LULA

Se o petista ficar fora da disputa, no cenário reduzido de candidatos, Bolsonaro segue líder absoluto, com folga no DataPoder360: registrou 23% e parece ter se estabilizado nesse patamar desde outubro.
Ciro Gomes, que em outubro e novembro teve forte exposição na mídia, chegou a ter até 14% em pesquisas passadas. Agora, está com 10% no cenário sem Lula. Marina Silva pontua também 10%. Alckmin tem 7% e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) aparece com 5%.
Importante notar: sem Lula, o percentual de “não voto” (indecisos, brancos, nulos e “não sabe”) dispara e vai a 46%. Se o petista está na lista, esse “não voto” cai para 26%.

CENÁRIO COM 10 PRÉ-CANDIDATOS

Os cenários testados pelo DataPoder360 são desenhados para tentar entender o que está pensando o eleitor agora –e não para prever o eventual resultado do pleito em outubro de 2018, o que seria impossível.
É por essa razão que pré-candidatos de pouca densidade eleitoral não estão sendo testados. Análises do DataPoder360 indicam que o entrevistado tende a ficar desinteressado quando há muitos nomes desconhecidos à disposição nesse tipo de levantamento, ainda num período longínquo da disputa do ano que vem.
Desta vez, entretanto, o DataPoder360 fez 1 teste com 1 cenário mais amplo. Ofereceu aos entrevistados 10 opções de nomes para o Palácio do Planalto. Também foi apresentada a opção “outros”.
O resultado trouxe uma certa diluição dos votos, mas ainda a manutenção de Lula na liderança (26%) e Bolsonaro como 2º colocado isolado (21%).
Uma conclusão plausível nessa simulação com muitos nomes é bem evidente: Bolsonaro perde menos do que Lula quando aparecem várias opções de candidato. Possivelmente, o eleitor conservador enxerga no capitão do Exército na reserva uma opção mais sólida do que os simpatizantes de Lula –que migram para outros políticos na lista.
Marina (7%), Ciro (5%) e Alckmin (4%) também perdem com a diluição de nomes pesquisados nesse cenário ampliado. Os pré-candidatos de pouca expressão ficam todos na redondeza de 1% a 2%.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (filiado ao PSD de Gilberto Kassab), tem feito uma pré-campanha mais agressiva nas últimas semanas. Seu nome, entretanto, ainda continua com baixa aceitação. Na rodada de dezembro do DataPoder360, ele pontuou apenas 1%.
A taxa de “não voto” somada aos que escolhem “outros” (sem dizer o nome) nesse cenário de 10 candidatos é de 31%.

POTENCIAL DE VOTO

O DataPoder360 perguntou a opinião dos entrevistados sobre os 5 principais pré-candidatos. Esse tipo de questão serve para avaliar a qualidade da intenção de voto de cada 1 deles, bem como a taxa de rejeição.
A maior rejeição combinada com o menor percentual de voto cristalizado é de Alckmin. Só 8% dizem que votariam “com certeza” no tucano. E 62% declaram que não votariam no representante do PSDB “de jeito nenhum”.
Lula tem 29% de eleitores que dizem que poderiam votar nele com certeza e uma rejeição de 46%. Bolsonaro, 21% de intenção de voto real e 50% de rejeição.
Se a pergunta é feita de maneira genérica, sobre votar em candidato do PT ou do PSDB, sem dar o nome, nota-se uma certa estabilidade nos percentuais apurados nos últimos meses.
A rejeição a “1 candidato do PT” é hoje de 47%. Muito parecida à taxa para nomes do PSDB, de 49%.

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Leia a íntegra das pesquisas anteriores do DataPoder360: abrilmaiojunhojulhoagostosetembrooutubro e novembro. 

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O resultado final é ponderado pelas variáveis de sexo, idade, grau de instrução e região de origem do entrevistado ou entrevistada. A ponderação é um procedimento estatístico que visa compensar eventuais desproporcionalidades entre a amostra e a população pesquisada. O objetivo é que a amostra reflita da maneira mais fiel possível o universo que se pretende retratar no estudo.
DataPoder360 trabalha com uma margem de erro próxima a 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. A cada pesquisa nacional, são realizadas entrevistas completas em todas as regiões do país.
Esta rodada do DataPoder360 foi realizada de 8 a 11 de dezembro de 2017. Foram entrevistadas 2.210 pessoas com 16 anos ou mais em 177 cidades. A margem de erro deste estudo é de 2,6 pontos percentuais, para mais ou para menos.
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Aécio Diz Que Será Candidato Ao Governo De Minas Ou Ao Senado Em 2018




  • 15/12/2017





O senador Aécio Neves Neves  (PSDB) admitiu pela primeira vez, nesta sexta-feira (15/12), que vai disputar as eleições no ano que vem. Ele afirmou que irá concorrer à reeleição ao Senado ou  tentar voltar ao cargo de governo de Minas Gerais.
De acordo com o senador, a definição só deverá acontecer após conversa  com “as forças políticas” que o  apoiam.  Ele não definiu data para esse anúncio. “Mas o Senado é o caminho natural”, adiantou.
A declaração de Aécio Neves, na manhã desta sexta-feira (15/12), em entrevista à rádio Itatiaia, acontece na semana seguinte à perda do cargo de presidente  nacional do PSDB. O governador de São Paulo e pré-candidato a presidente da República, Geraldo Alckmin, foi eleito no sábado passado (9/12) presidente do partido.

Confiança

Aécio disse ainda que não teme ser condenado em qualquer um dos nove inquéritos contra ele no Supremo tribunal Federal (STF). “Em hipótese nenhuma”, reagiu  ao ser perguntado sobre o assunto.O senador justificou que não pesa contra ele nenhuma conduta ilícita.
“Dizem respeito (inquéritos), sem exceção, a financiamentos de campanhas eleitorais. Há uma coisa em comum em relação àqueles que fazem referência ao meu nome: todos dizem que em relação ao senador e ao governador Aécio nunca houve contrapartida e favorecimento a quem quer que fosse e eles deram ajuda  em minas campanhas eleitorais porque acreditavam no nosso projeto. De forma distinta, é o que a totalidade deles dizem”, disse o senador em sua defesa.

Mandato

Em maio deste ano, o senador mineiro chegou a ser afastado do mandato por ordem do ministro Edson Fachin, do STF. A sentença do magistrado está relacionada ao empresário Joesley Batista, que, juntamente com o irmão Wesley, está presos desde setembro deste ano.
Segundo a investigação da Polícia Federal, os irmãos Batistas, donos da JBS, um dos braços da holding J&F, se beneficiaram de informações relacionadas ao acordo de colaboração premiada firmado com a Procuradoria-Geral da República (PGR) para obter lucro no mercado financeiro.
O senador Aécio Neves foi flagrado em escuta telefônica pedindo R$ 2 milhões a Joesley. “Exerço mandatos públicos há mais de 30 anos e, com uma série de inquéritos, não tinha recursos para constituir a minha defesa. Não me envergonho disso e aceitei uma proposta de empréstimo de um cidadão a quem eu tinha oferecido um apartamento  de propriedade minha família”, justificou o senador. “Isso não me desonra”, disse, acrescentando que esse valor não se trata de dinheiro público, mas a um empréstimo privado.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

O Choro É Livre




Confira O Chororô Das Principais Figuras Do PT Sobre O Julgamento De Lula

  • 14/12/2017





Assim que foi anunciada a data do julgamento do ex-presidente Lula pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que analisará o recurso contra a condenação de nove anos e seis meses, imposta pelo juiz Sérgio Moro, e a petêzada iniciou o chororô na imprensa e, principalmente, nas redes sociais.
Os petistas agora repetem como nunca o mantra da “perseguição” contra Lula e o partido. Dizem que a data do julgamento, que deve acontecer a partir do dia 24 de janeiro do próximo ano, seria a prova final de que a Justiça é célere quando é um petista no banco dos réus.
Até o fechamento desta postagem, a ex-presidente Dilma Rousseff e outras figuras proeminentes do PT ainda não haviam se manifestado sobre o assunto. Dentre as quais, o ex-prefeito Fernando Haddad, ex-governador Jaques Wagner e o vereador Eduardo Suplicy.
Confira abaixo as declarações dos petistas do alto escalão:
“Inacreditável a sanha de perseguição ao Lula! É muito medo dele na eleição! A hora é AGORA! Defender o Lula é defender a democracia que foi golpeada, contra uma perseguição insana”.
Senadora Gleisi Hoffman – Presidente nacional do PT
“É impressionante o tratamento que o TRF tem dado ao presidente Lula! Com tramitação recorde o julgamento do recurso no caso triplex foi marcado para 24/01. É uma perseguição!”
Senador Lindbergh Faria (RJ)
“Aceleraram processo contra o Lula. O pôr do sol do Guaiba, em Porto Alegre, 24 de janeiro, vai vermelhar de gente acompanhando tudo. Porque querem tirar Lula das eleições? Denúncias vazias contra um líder cheio de votos e de apoio do povo.
Deputada Maria do Rosário (RS)
“É ou não é perseguição? Até outubro de 2017, tempo médio dos julgamentos dos processos da Lava Jato no TRF-4 foi de 14 meses e meio. Lula será julgado em apenas 4 meses. Data foi confirmada para o dia 24 de janeiro”.
Deputado e líder da bancada Paulo Pimenta (RS)
“Como o direito pode ser manipulado para destruir reputações”.
Ex-presidente Dilma Rousseff
“Alegria renovada de abraçar o querido presidente Lula. A força Popular vencerá a perseguição a Lula. Quem viver, verá…”
Senadora Fátima Bezerra (RN)
“Essa decisão do TRF 4 em furar fila e antecipar o julgamento de Lula para o dia 24 de janeiro escancara a parcialidade da justiça. Eleição sem Lula é fraude”.
Deputada Benedita da Silva (RJ)
“Eis que se anuncia o golpe dentro do golpe. Nunca se viu a Justiça atuar com tamanha celeridade num processo. Rapidez recorde no julgamento confirma intenção de tornar Lula, líder isolado em qualquer cenário, inelegível para a disputa de 2018”.
Deputada Erika Kokay (DF)
“O TRF4 corre para consolidar mais um golpe, a justiça deixou de ser lenta do dia para noite só para deixar Lula fora das eleições. Não podemos permitir que arranquem deste jeito a esperança dos brasileiros”.
Deputado Marco Maia (RS)
“Tribunal marca julgamento de Lula para janeiro. A tramitação em tempo recorde mostra que a justiça no Brasil é rápida para perseguir Lula, mas é lenta para garantir direitos do povo”.
Deputado Paulo Teixeira (SP)

PRENDAM DIRCEU!




Condenado Por Corrupção Volta A Jogar Gasolina Na Fogueira


  • 14/12/2017





A Coluna Poder, do jornal A Folha de São Paulo, informa nesta quarta-feira (13) que o condenado por corrupção José Dirceu está jogando gasolina na fogueira da guerra política que vivencia o Brasil nos dias atuais.
Segundo a Folha, o ex-todo poderoso petista tem enviado mensagens inflamando a militância do partido. Ele anda sugerindo instituir o “Dia da Revolta” em 24 de janeiro próximo, data que inicia o julgamento do recurso do ex-presidente Lula no Tribunal Regional Federal 4.

Nas mensagens, o homem forte do Mensalão diz “que é hora de ação, não de palavras”. Também sugere que se transforme em energia “a fúria, a revolta, a indignação e mesmo o ódio”. Ainda pede que sejam criados comitês em defesa de Lula, com o manjado mantra de que é necessário “desmascarar e combater a fraude jurídica e o golpe político”.
As incitações de agora fazem lembrar o célebre discurso do condenado no ano 2000 (ver vídeo abaixo). Em pleno palanque, disse que os adversários políticos “tinham que apanhar nas urnas e nas ruas”. Pouco tempo depois, professores ligados à CUT e ao PT agrediram fisicamente o então governador Mário Covas (PSDB), um idoso doente que lutava contra um câncer e que acabou falecendo meses depois.
Dirceu foi condenado a 30 anos e nove meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e organização crimino. Conseguiu o direito de aguardar um recurso em liberdade. Ele foi sentenciado em 2016 pelo juiz Sérgio Moro em primeira instância. A condenação foi aumentada pelo TRF-4, o mesmo que julgará o recurso de Lula em janeiro.
Pois bem, um condenado que recebe o benefício de aguardar o julgamento de um recurso em liberdade fica sujeito às rígidas regras impostas pela Justiça. Incitação à violência pode ser considerada crime e sua prisão pode ser decretada dentro da chamada garantia da ordem pública.
Aliás, ele pode voltar a ser preso em breve. É que no mês passado o TRF-4 negou os embargos de declaração encaminhados pela defesa de Dirceu. Pode voltar para o xilindró novamente pelas mãos de Sérgio Moro. Que assim seja.
COM INFORMAÇÕES DE oelefante.com