terça-feira, 12 de dezembro de 2017

PACIÊNCIA COM MOURÃO ACABOU NO EXÉRCITO, DIZEM ESPECIALISTAS




  • 12/12/2017




A paciência se esgotou com o general Hamilton Mourão, que há meses vem pregando “intervenção militar”, na verdade um golpe, e criticando o governo ao qual tem a obrigação profissional de prestar continência. Se fizer de novo, pode até ser preso, segundo especialistas no tema. Até quem o apoia lamenta a insubordinação, desafiando o paciente general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército. Leigos não entendem como militar da ativa pode defender golpe sem receber voz de prisão. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Temer Nomeia Ex-Mulher De Gilmar Mendes Para Conselho De Itaipu



  • 12/12/2017




Advogada Samantha Ribeiro Meyer, ex-mulher do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, foi nomeada para cargo no conselho da Itaipu Binacional.
A nomeação, assinada pelo presidente Michel Temer e pelo ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, foi publicada no “Diário Oficial da União” desta terça-feira (12).

O ministro Gilmar Mendes foi procurado para comentar a nomeação. Até a última atualização desta reportagem o ministro ainda não havia respondido.
Em maio, Temer nomeou outro nome ligado ao ministro Gilmar Mendes para cargo público. Trata-se do advogado Francisval Dias Mendes, primo de Gilmar Mendes, segundo “O Globo”, para exercer o cargo de diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ). O mandato de Francisval vai até fevereiro de 2021.
 (Foto: Reprodução,  (Foto: Reprodução,
(Foto: Reprodução, “Diário Oficial da União”)

Como Anistiado Politico, Lula Recebe Aposentadoria De R$45Mil Bancada Pelo Povo



  • 12/12/2017





Nem mesmo na frente de um juiz, Lula consegue dizer a verdade. Durante o depoimento prestado à Justiça de Brasília no começo deste do ano, o Lula se enrolou todo para responder a uma simples pergunta: qual é a sua renda mensal? O petista se atrapalhou todo: “São uns seis e pouco de aposentadoria mais uns 20 que minha mulher recebia, que passou para 30. (…) pode dar 30… 30 mil, mas pode ter mais. Tem mais porque tem doação para os meus filhos, sabe, porque eu não tenho… poderia chegar a quanto? 50 mil? Eu não sei, eu tô tentando chutar aqui, doutor”, escapou o petista de dizer a verdade. Na ocasião, Lula tinha R$ 9 milhões aplicados em planos de previdência e Marisa Letícia, falecida um mês antes, outros R$ 11 milhões.
Com Informações do Imprensa Viva

Bolsonaro empregou a esposa, a ex e outros familiares na Câmara



Jair Bolsonaro deu emprego e promoveu a esposa em gabinete na Câmara. Ex-mulher, ex-cunhada e ex-sogro também foram agraciados em cargos públicos. Levantamento revela que desde 1998 Bolsonaro e seus filhos deram empregos a familiares de uma das ex-mulheres do deputado

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O deputado federal e pré-candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSC-RJ, de saída para o PEN/Patriota) nomeou sua atual mulher, Michelle, para exercer cargo em seu gabinete na Câmara no ano de 2007 e só a exonerou depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) editar súmula que vedou o nepotismo.
O jornal “O Globo” já tinha mostrado no domingo (3) que Bolsonaro e seus filhos empregaram, nos últimos 20 anos, uma de suas ex-mulheres, Ana Cristina, a irmã dela, Andrea, e o pai delas, José Cândido Procópio. Andrea continua lotada até hoje no gabinete do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC-RJ). Um dos filhos do parlamentar, o hoje deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), também foi empregado em seu gabinete.
A informação sobre a nomeação da atual mulher foi publicada pela “Folha de S.Paulo“. “O Globo” confirmou a informação por meio de pesquisa em boletins administrativos da Câmara. Michelle foi nomeada ao gabinete de Bolsonaro em 18 de setembro de 2007. Os dois já tinham um relacionamento à época.
A exoneração veio em 3 de novembro de 2008, com efeitos administrativos a partir de 31 de outubro daquele ano. Em 29 de agosto de 2008 o Supremo editou a súmula que tratou do nepotismo, vedando a contratação de parentes até terceiro grau.
Desde 1998 Bolsonaro e seus filhos deram empregos a familiares de uma das ex-mulheres do deputado. Ana Cristina Valle foi mulher do deputado federal entre 1997 e 2007. Juntos tiveram um filho, Jair Renan Bolsonaro, que nasceu em 1998. Após o nascimento, o deputado nomeou em seu gabinete a tia e o avô do menino, Andrea e José Cândido, enquanto que a mãe foi lotada na liderança do PPB, partido do parlamentar à época.
Andrea ficou no gabinete do presidenciável de setembro de 1998 até novembro de 2006. Em setembro de 2008, uma semana após a edição da súmula pelo Supremo ela foi nomeada na Assembleia Legislativa do Rio no gabinete de Flávio, onde está até hoje, recebendo salário de R 6,5 mil líquido. Andrea foi nomeada no mesmo dia da exoneração de José Cândido no mesmo gabinete. Não há vedação legal à nomeação de Andrea pelo fato de o parentesco ser posterior ao terceiro grau. José Cândido estava lotado na Alerj desde fevereiro de 2003, quando Flávio Bolsonaro assumiu o cargo em seu primeiro mandato.
Entre novembro de 1998 e abril de 2000, a lotação dele foi no gabinete do genro Jair Bolsonaro na Câmara. Ana Cristina, por sua vez, foi nomeada para a liderança do PPB entre novembro de 1998 e dezembro de 2000. Ela foi nomeada depois para o gabinete de Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) na Câmara Municipal do Rio.
O órgão não informou o período em que ela esteve ligada à Casa. Ana Cristina diz não se lembrar quando atuou naquela Casa, destacando apenas que deixou a função em 2006, quando teria terminado o relacionamento com Jair Bolsonaro.
Em abril de 2005, durante uma sessão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Bolsonaro defendeu a contratação dos parentes e citou a situação do filho Eduardo, hoje deputado federal por São Paulo. Ele foi funcionário da liderança do PTB entre 2003 e 2004, quando o hoje presidenciável estava no partido.
Já tive um filho empregado nesta casa e não nego isso. É um garoto que atualmente está concluindo a Federal do Rio de Janeiro, uma faculdade, fala inglês fluentemente, é um excelente garoto. Agora, se ele fosse um imbecil, logicamente estaria preocupado com o nepotismo, ou se minha esposa fosse uma jumenta eu estaria preocupado com nepotismo também“, disse Bolsonaro.
A reportagem procurou a assessoria do parlamentar para questionar sobre a nomeação da atual mulher e do filho e aguarda resposta.
Agência Globo

Rede de fast-food francesa diz que Brasil não tem apenas “drogas, putas e favelas”



Para vender café, rede de fast-food francesa diz que Brasil não tem “apenas” favelas, drogas e putas



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A rede de fast-food francesa Bagelstein lançou uma campanha de marketing na qual afirma que o Brasil não se resume às favelas, às drogas e às putas, mas também produz um “bom café.”
Nos copos descartáveis que distribui em seus restaurantes, a marca estampou a frase: “Não acredite no Bernard. Não há apenas favelas, drogas e putas no Brasil. Também há bom café”.
Bernard, no caso, é uma referência ao jornalista e apresentador Bernard de la Villardière, que apresenta os programas “Zone Interdite” (zona proibida, em português) e “Dossier Tabou” (dossiê tabu), de caráter sensacionalista, no canal francês M6.
A revolta com os estereótipos na embalagem de café começou a circular em um grupo fechado no Facebook na última sexta-feira.
A esteticista brasileira Sinara Oliveira, 37, postou uma foto de um dos copos da Bagelstein. Ela tinha comprado um café para viagem na semana passada, em uma das franquias da marca em Lille, no norte da França.
Eu não me dei conta quando comprei, foi meu marido que viu depois, já em casa. Na hora meu filho de sete anos quis saber o que estava escrito”, contou Sinara, que teve de explicar a frase ao menino.
Fiquei muito revoltada. Meu filho sabe o que é uma favela, ele conhece o Brasil. Mas quem disse que a favela é só coisa ruim?”, disse Sinara ao Buzzfeed, por telefone, em Paris.
O caso ganhou uma repercussão tão rápida que até a embaixada do Brasil em Paris protestou contra as “ofensas que reforçam estereótipos altamente ultrajantes às mulheres brasileiras“.
BuzzFeed News entrou em contato com a Bagelstein, mas a empresa se recusou a comentar o caso. Pouco depois, o perfil da empresa no Twitter passou a estampar um pedido de desculpas em francês e português.
“Queríamos gozar com o espírito condescendente de uma televisão de baixo nível e dizer também que há um bom café e, claro, muitas coisas maravilhosas no Brasil.”

Insulto e ofensa como marketing

Não é a primeira vez que a Bagelstein investe em um marketing ofensivo. No ano passado, a marca já tinha sido alvo de críticas e chegou a ser processada por um grupo de feministas por utilizar frases misóginas e homofóbicas em seus restaurantes.
Em uma dos papéis que cobrem as bandejas dos restaurantes, a Bagelstein imprimiu uma espécie de “jornal” onde era possível ler frases como essas:
Um homem apaixonado não partirá jamais o coração de uma mulher. Mas pode ser que o seu cu, sim“.
Não se deve brincar com o coração de uma mulher, mas sim com seus seios, pois ela tem dois
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Mario Camera, BuzzFeed

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Pesquisa inédita revela o tamanho do machismo no jornalismo brasileiro



86,4% das jornalistas brasileiras consultadas pela pesquisa afirmaram ter passado por situação de discriminação de gênero e 70,2% presenciaram ou tomaram conhecimento de assédio

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Sindicato dos Jornalistas de São Paulo divulga pesquisa feita pela Gênero e Número e pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). O trabalho consultou mais de 500 mulheres jornalistas – 86,4% afirmaram ter passado por situação de discriminação de gênero e 70,2% presenciaram ou tomaram conhecimento de assédio.
Pesquisa realizada pela Gênero e Número e pela Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) com mais de 500 jornalistas brasileiras mapeou como o machismo afeta estas profissionais em seu ambiente de trabalho. Os resultados apontam para a presença de atitudes sexistas em redações em todo o país, que vão desde a distribuição de pautas com base em estereótipos de gênero até o assédio sexual perpetrado por colegas e superiores, sem uma resposta adequada das empresas para estes problemas.
A pesquisa “Mulheres no Jornalismo Brasileiro” promoveu grupos focais em quatro capitais – Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília e São Paulo – com 42 jornalistas, que abordaram as principais questões em relação à desigualdade entre mulheres e homens no jornalismo a partir de suas próprias experiências. Estas conversas serviram como base para a elaboração de um questionário online, respondido por 531 jornalistas em todo o Brasil, das quais 477 responderam ao perfil solicitado pela pesquisa – funcionárias de veículos jornalísticos – e foram consideradas para a consolidação dos resultados.
Um dos temas mais presentes no debate público nos últimos anos têm sido o assédio sexual de homens contra mulheres, e este tipo de abuso contra jornalistas no exercício do trabalho também tem sido cada vez mais repudiado publicamente por muitas profissionais. Na pesquisa, 70,4% das respondentes disseram já ter sido alvo de abordagens de homens durante o exercício da profissão que as deixaram desconfortáveis.
Janaina Garcia, uma das 30 profissionais que formam o coletivo “Mulheres jornalistas contra o assédio”, disse a Gênero e Número que o grupo recebe com frequência relatos e pedidos de ajuda de mulheres alvo de assédio sexual por parte de homens que são suas fontes ou seus colegas de redação. “O que a gente sempre orienta nestes casos é que isso seja levado ao conhecimento de alguma entidade sindical ou, dependendo da situação, que seja feito um registro policial. Mas é muito delicado, porque o emprego da pessoa está em jogo, não dá para simplesmente dizer ‘joga no ventilador’”, afirma a jornalista.
Para Maiá Menezes, diretora da Abraji, “o dado mais preocupante é o que diz respeito ao assédio das fontes no exercício do trabalho da jornalista, e o quanto isso pode dificultar a apuração de uma reportagem e constranger ou mesmo condicionar o acesso à informação”, afirmou a Gênero e Número. Nos grupos focais, muitas mulheres relataram como esta situação as coloca em desvantagem em relação a seus colegas homens.
No exercício do trabalho, 83,6% das participantes da pesquisa relataram já ter sofrido alguma situação de violência psicológica que elas relacionaram ao fato de serem mulheres. Entre as situações citadas estão insultos presenciais ou pela internet, humilhação em público, abuso de poder ou autoridade, intimidação verbal, escrita ou física e ameaças pela internet – vindo de superiores, colegas, fontes e do público.
Além do assédio sexual por parte de fontes e colegas e da violência psicológica, as jornalistas com frequência também têm que enfrentar a discriminação sexista dentro da redação em relação a seu trabalho, como relataram 86,4% das participantes da pesquisa. Para Garcia, este tipo de discriminação não pode ser dissociado de uma cultura de assédio moral nas redações. “As empresas ainda não entenderam que o sujeito que está exposto a isso não é a pessoa jurídica [da empresa], é a pessoa física”, afirma. “O assédio afeta psicologicamente a pessoa [que é alvo], é uma questão de saúde também, não apenas um debate sobre gênero e condições de trabalho.

Sem amparo dentro das empresas

Embora a maioria das jornalistas no país vivencie situações de machismo no ambiente de trabalho, as empresas ainda não respondem de maneira adequada ao problema, segundo disseram as profissionais que participaram da pesquisa. As mulheres presentes nos grupos focais afirmaram que a tendência geral nas empresas é minimizar e abafar os casos de assédio que chegam a ser denunciados. Também é recorrente a recomendação de que a jornalista administre a situação ou aprenda a “se impor” perante machistas e assediadores.
Apenas 30% das respondentes do questionário online disseram que suas empresas atuais possuem canais para receber e responder a denúncias de assédio e discriminação de gênero. E embora 70,2% das participantes tenham afirmado que já presenciaram ou tomaram conhecimento de uma colega sendo assediada em seu ambiente de trabalho, somente 15,1% disseram já ter feito alguma denúncia sobre estes casos à empresa.
As empresas de comunicação “precisam mostrar que de fato estão interessadas em combater” o assédio e a discriminação contra as jornalistas no ambiente de trabalho, acredita Garcia. Ela propõe que as empresas ouçam seus funcionários sobre estes temas, e a partir disso promovam treinamentos e palestras para promover uma cultura de equidade de gênero em todos os níveis.
A Abraji está trabalhando para “estruturar um protocolo para que as jornalistas não sejam expostas a esse tipo de situação em seus momentos de trabalho”. “Acho que há alguns canais, e há a possibilidade de diálogo com compliances [controle de conduta] de empresas. A própria Abraji poderia abrir canais por meio dos quais seja possível receber denúncias de que o assédio estaria obstruindo o acesso à informação jornalística”, sugere Maiá Menezes.
Para Garcia, que trabalha como jornalista há 14 anos e fundou com colegas o coletivo “Mulheres jornalistas contra o assédio” há um ano e meio, o debate recente sobre a questão tem feito com que algumas coisas se movam também no jornalismo. “Tenho colegas de décadas no jornalismo que se deram conta do quanto isso estava naturalizado”, contou, acrescentando que “despertar essa tensão” é um passo importante para mudar também a cobertura jornalística sobre o machismo.
Há uma janela para se falar disso hoje. A gente tem colocado o dedo na ferida, qualificado o debate. O que não quer dizer que não aconteça mais, mas hoje se naturaliza menos, se joga menos para debaixo do tapete, se fala mais com as colegas sobre isso. Para o assediador, isso é um alerta”, acredita.

PSDB Quer Dinheiro Para Votar Reforma Da Previdência


  • 11/12/2017




O governador entrou na articulação para convencer deputados tucanos e de seu Estado a votarem a favor da reforma, a pedido do Palácio do Planalto.
Ainda de acordo com o vice-presidente tucano, o governo federal pode começar a votar a reforma nas próximas semanas, mas a conclusão ficará para o ano que vem. Daí a relevância de liberar verbas para emendas em 2018.
Perillo disse. também, que os governadores do PSDB vão se empenhar em reverter votos a favor da reforma. “Daqui pra frente a nossa pressão vai crescer. Nós estamos totalmente fechados. Eu, o Pedro Taques (Mato Grosso), o Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul), o Geraldo (Alckmin, de São Paulo)… E o Beto (Richa, do Paraná) não têm por que não estar também”, disse ele após o encontro partidário de sábado. “O problema é o eleitor. Os caras estão com medo de perder voto na eleição. É um absurdo.”
A verdade, entretanto, é mais amarga. Os tucanos ficaram em cima do muro até agora e, aparentemente, ainda se penduram nele. Agora querem chantagear o Planalto exigindo dinheiro para votar a Reforma. É muita cara de pau.