domingo, 15 de outubro de 2017

LEIA A ÍNTEGRA DO ACORDO E DOS DEPOIMENTOS DA DELAÇÃO DE LÚCIO FUNARO




  • 15/10/2017


A lista dos citados na delação é grande. Inclui empresários como Joesley Batista, passa pelo Congresso Nacional e chega ao Planalto com denúncias contra Michel Temer. Funaro é apontado como principal operador de propinas do PMDB.


O conteúdo dos depoimentos serviram para embasar a 2ª denúncia apresentada pela PGR contra o presidente Michel Temer, por organização criminosa e obstrução de Justiça.
O processo corre sob sigilo, mas todos os documentos ficaram disponíveis ao público depois que foram publicados no sistema aberto da Câmara dos Deputados. Eles foram enviados pelo STF a pedido da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, que analisa a denúncia contra o presidente e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral).
Além do termo da delação (onde são descritas as regras e condições do acordo), foram disponibilizados todos os vídeos e transcrições dos depoimentos prestados por Funaro ao Ministério Público Federal.
Leia as íntegras dos principais documentos da delação do operador:



Juízes Federais De 1a. Instância Já Condenaram Cerca De 120 Réus Na Lava Jato, Até Agora O Supremo Não Condenou Ninguém




  • 15/10/2017

É claro que Gilmar Mendes é o principal responsável pelo processo de desmoralização da Justiça, devido a seu comportamento rebelde, sempre a demonstrar que se considera acima da lei e da ordem, pois simplesmente se recusa a cumprir normas que disciplinam as atividades dos magistrados, contidas no Código de Processo Civil, na Lei Orgânica da Magistratura e no Estatuto da Advocacia.
Exercitando uma vaidade extremada, que não encontra justificativa na aparência física nem no procedimento jurídico, Gilmar Mendes se considera no direito de participar de julgamentos que envolvem amigos íntimos ou pessoas ligadas a ele ou à sua família. Além disso, faz questão de dar entrevistas sobre processos dos quais não participa, criticando magistrados de outras instâncias e mesmo ministros do Supremo, já tendo até sugerido o impeachment de Marco Aurélio Mello, que por isso há anos não lhe dirige a palavra.
Enquanto os juízes federais de primeira instância já condenaram cerca de 120 réus na Lava Jato, até agora o Supremo não condenou ninguém, apenas mandou afastar o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o senador Delcídio Amaral (PT-MS), cujos processos foram remetidos ao juiz Sérgio Moro.  A diferença é brutal e exibe a inoperância do STF, sem a menor dúvida.
Na minha avaliação pessoal, o STF vive sua pior fase.  O relator Edson Fachin, que tem conduzido bem a Lava Jato, errou feio ao mandar prender quatro cúmplices de Aécio Neves, sem pedir a prisão dele, que é o chefe da gang. Já a presidente Cármen Lúcia está cada vez mais omissa e até conivente, enquanto a ministra Rosa Weber mostra-se indecisa, às vezes está de um lado, depois passa a ficar do outro lado.
O decano Celso de Mello é uma decepção. Deveria dar exemplo, mas leva cerca de um ano até liberar seus votos para publicação, atrasando a concretização da Justiça. Quanto aos ministros Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, só chegaram ao Supremo por suas relações pessoais com Lula e fazem questão de se lembrar disso. Já Marco Aurélio Mello teve caminho aberto ao STF por ser primo de Collor, e cada voto dele é uma surpresa.
O jurista Luiz Fux é um portento como conhecedor de Processo Civil, mas tem suas fraquezas e até hoje está sentado sobre os penduricalhos salariais do Judiciário, na reforma da Lei Orgânica da Magistratura. E o ministro restante, Alexandre de Moraes, ainda não é nada, pois não consegue se livrar da influência de Temer, de quem diz ser amigo há 20 anos.

Deputados vão aumentar seus preços para salvar Temer





falandoverdades.com.br
Deputados vão aumentar seus preços para salvar Temer, após vídeo de Funaro
E Temer pagará
Avaliação realista feita por interlocutores do presidente Michel Temer neste fim de semana é que a divulgação de vídeos da delação do doleiro Lúcio Funaro não deve alterar a tendência da Câmara em arquivar a segunda denúncia feita pela Procuradoria Geral da República. Mas já começa a ser sentido um efeito colateral: o preço do apoio dos aliados aumentou com a exibição das imagens de Funaro.

O Planalto já se prepara para uma nova rodada de cobrança, por aliados, de acertos feitos e que não foram cumpridos durante a votação da primeira denúncia, como nomeação de cargos e liberação de emendas. “Essa divulgação foi muito ruim porque vai aumentar a cobrança dos aliados”, reconheceu ao Blog um integrante da articulação política.
A estratégia no Planalto é tentar diluir o impacto dos vídeos durante a análise da Comissão de Construção e Justiça (CCJ) para que a pressão da base esteja amortecida na outra semana, quando a denúncia será apreciada no plenário da Câmara.

Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira.
Interessante: O governo é o mais pobre. Temer não tem dinheiro para comprar todos os votos! De onde e quem vai financiar está operação Frankenstein?


Fonte:

Manobra Para Inviabilizar A Lava Jato Será O Ápice Da Desmoralização Do Supremo





  • 15/10/2017
Seria um erro culpar apenas o ministro Gilmar Mendes pelo processo de desmoralização do Supremo Tribunal Federal e da Justiça brasileira, porque os demais ministros também contribuem expressivamente para que esse movimento tenha êxito. Movidos pela omissão e pela soberba, praticamente todos os onze integrantes do STF têm colaborado para aumentar o descrédito em relação à Justiça, com exceção do ministro Luís Roberto Barroso, que parece arrependido dos erros cometidos no julgamento do Mensalão e no impeachment da então presidente Dilma Rousseff, e desde então mudou de postura.
Nos últimos meses, Barroso tornou-se o mais ferrenho crítico da inoperância e manipulação do Supremo, denunciando que também o Judiciário está envolvido diretamente na chamada Operação Abafa, destinada a inviabilizar a Lava Jato, e cuja existência fora denunciada em setembro do ano passado pelo então ministro Medina Osório, da Advocacia-Geral da União, logo que se desligou do governo, por incompatibilidade com o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.


NÚMERO UM – É claro que Gilmar Mendes é o principal responsável pelo processo de desmoralização da Justiça, devido a seu comportamento rebelde, sempre a demonstrar que se considera acima da lei e da ordem, pois simplesmente se recusa a cumprir normas que disciplinam as atividades dos magistrados, contidas no Código de Processo Civil, na Lei Orgânica da Magistratura e no Estatuto da Advocacia.
Exercitando uma vaidade extremada, que não encontra justificativa na aparência física nem no procedimento jurídico, Gilmar Mendes se considera no direito de participar de julgamentos que envolvem amigos íntimos ou pessoas ligadas a ele ou à sua família. Além disso, faz questão de dar entrevistas sobre processos dos quais não participa, criticando magistrados de outras instâncias e mesmo ministros do Supremo, já tendo até sugerido o impeachment de Marco Aurélio Mello, que por isso há anos não lhe dirige a palavra.
É claro que Gilmar Mendes é imbatível nesse processo de demolir a imagem do Judiciário, mas muitos outros magistrados estão envolvidos nessa sinistra maquinação, e alguns atuam de  maneira consciente, enquanto outros agem inconscientemente, podem receber o benefício da dúvida, como se diz no linguajar jurídico.
SEM FUNCIONAR – É evidente que Luís Roberto Barroso tem razão ao denunciar a inoperância do Supremo. Enquanto os juízes federais de primeira instância já condenaram cerca de 120 réus na Lava Jato, até agora o Supremo não condenou ninguém, apenas mandou afastar o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o senador Delcídio Amaral (PT-MS), cujos processos foram remetidos ao juiz Sérgio Moro.  A diferença é brutal e exibe a inoperância do STF, sem a menor dúvida.
Na minha avaliação pessoal, o STF vive sua pior fase.  O relator Edson Fachin, que tem conduzido bem a Lava Jato, errou feio ao mandar prender quatro cúmplices de Aécio Neves, sem pedir a prisão dele, que é o chefe da gang. Já a presidente Cármen Lúcia está cada vez mais omissa e até conivente, enquanto a ministra Rosa Weber mostra-se indecisa, às vezes está de um lado, depois passa a ficar do outro lado.
O decano Celso de Mello é uma decepção. Deveria dar exemplo, mas leva cerca de um ano até liberar seus votos para publicação, atrasando a concretização da Justiça. Quanto aos ministros Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, só chegaram ao Supremo por suas relações pessoais com Lula e fazem questão de se lembrar disso. Já Marco Aurélio Mello teve caminho aberto ao STF por ser primo de Collor, e cada voto dele é uma surpresa.
O jurista Luiz Fux é um portento como conhecedor de Processo Civil, mas tem suas fraquezas e até hoje está sentado sobre os penduricalhos salariais do Judiciário, na reforma da Lei Orgânica da Magistratura. E o ministro restante, Alexandre de Moraes, ainda não é nada, pois não consegue se livrar da influência de Temer, de quem diz ser amigo há 20 anos.

"R$ 10,7 milhões de reais em emendas para deputado morto?"




falandoverdades.com.br
Temer "deu" R$ 10,7 milhões de reais em emendas para deputado morto
Até morto recebeu


Mais um “milagre” do governo Temer, em que ele liberou mais de 10 milhões de reais para se salvar para deputado morto em 2016, seria lavagem de dinheiro?
O governo acelerou o ritmo de empenho (dinheiro reservado, mas ainda não liberado) de emendas impositivas ao Orçamento em junho, julho e setembro para atender demandas de deputados que votam os pedidos de admissibilidade da denúncia contra o presidente Michel Temer. Entre os valores empenhados, R$ 10,2 milhões foram reservados em nome do ex-deputado João Castelo (PSDB-MA), que morreu em 11 de dezembro de 2016 em São Paulo.

Ao todo, João Castelo fez emendas ao Orçamento de 2017 no valor de R$ 15 milhões. Os recursos até agora empenhados foram aplicados no Fundo Nacional de Saúde (R$ 5,3 milhões) e no Ministério das Cidades (R$ 4,9 milhões).
As emendas impositivas são de execução obrigatória –desde que atinjam no máximo 1,2% da receita corrente líquida. São apresentadas junto ao PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual), analisado pelo Congresso no ano anterior ao que se refere o projeto.

Deputado morto em 2016, recebeu milhões em 2017
As emendas apresentadas pelo ex-deputado João Castelo foram apresentadas junto ao projeto de Orçamento de 2017, votado e aprovado no Congresso em 2016, quando Castelo ainda estava vivo.
O empenho é a 1ª fase orçamentária das emendas aprovadas. Significa que o Estado se comprometeu em realizar o pagamento. O processo é seguido pela liquidação (verificação de obrigações do credor) e o pagamento dos investimentos.
Os dados sobre as emendas empenhadas pelo governo federal estão disponíveis pelo portal Siga Brasil.

Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira.
O PIOR DOS CRIMINOSOS É  O LADRÃO  DO DINHEIRO PUBLICO….PRQ ROUBAM DE TODOS!


Fonte:

“A República Dos Coronéis”. Artigo Dos Procuradores Da LavaJato Diogo Castor E Carlos Fernando”.




  • 15/10/2017

Do: Estadão

Um senador foi pego solicitando dois milhões de reais a um conhecido empresário. Como provas, há gravações de áudio e vídeo, bem como a apreensão da mala com os valores solicitados. Se isso tivesse acontecido em um lugar em que os políticos têm um mínimo de vergonha, seria de se esperar que o próprio congressista pedisse para sair.
Em 2016, por um motivo menor, uma mera citação do primeiro-ministro da Islândia Sigmundur David, no Panama Pappers, foi o suficiente para acarretar a sua renúncia. Aqui, mesmo diante da enormidade do escândalo, Aécio Neves, o sujeito desse escândalo, recusou-se em renunciar ao cargo.
Diante disso, não restaria ao próprio Senado outra atitude que não fosse cassar o seu mandato por quebra de decoro parlamentar. Contudo, também não foi o que ocorreu. Pelo contrário, segundo o Conselho de Ética do Senado, os fatos não eram graves e não havia um lastro probatório mínimo que legitimasse o início do processo de cassação.
Diante desses contrassensos, coube à 1ª. Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tentar colocar um pouco de ordem na questão, afastando o senador do mandato. Afinal, em qualquer empresa privada ou pública do mundo em que um empregado é pego desviando R$ 2 milhões a providência mínima seria o afastamento imediato das funções.
E a decisão do STF não parecia juridicamente controversa, pois o próprio Supremo, um ano antes, por unanimidade, havia decidido afastar o então deputado Eduardo Cunha, já desgastado politicamente por inúmeras denúncias de corrupção. Na época, a decisão do STF foi amparada pelo parecer a Advocacia Geral da União (AGU), assinado pela atual ministra Grace Mendonça, que dizia que a medida era legal. No mesmo sentido, havia pareceres da consultoria jurídica do Senado e da Câmara dos Deputados.
Contudo, alguns coronéis do Senado entenderam que era a hora de dar um basta. Como sempre estiveram acima da lei, era necessário lembrar o Supremo dos seus “limites”. Era só bater o pé e dizer “não cumpro”, como já havia ocorrido com a decisão de afastamento do então presidente do Senado, Renan Calheiros. Ou, como discursou a presidente do PT, senadora e investigada Gleisi Hoffman, era necessário “chamar o STF à ordem
Diante do ultimato dos senadores entrou em cena, para tentar acalmá-los, a presidente do STF, Ministra Cármen Lúcia, que, apesar de magistrada, acreditou-se política. A solução foi simplesmente o STF “desdecidir” o que já havia decidido.
De repente, tudo e nada mudou.
O STF, Senado, Câmara e AGU continuaram os mesmos. Mas havia necessidade de adequar o entendimento conforme a qualidade do réu, que não era mais o desgastado Eduardo Cunha, mas sim o ainda poderoso articulador do PSDB, Aécio Neves.
Para isso, bastava inventar qualquer fundamento jurídico, ainda que contrário aos que os próprios subscritores já haviam manifestado. Afinal, o papel aceita tudo.
Assim, da noite para o dia, a AGU mudou o seu entendimento e a mesma Grace Mendonça assinou outro parecer dizendo: “que a concessão de medida cautelar prevista no art. 319 do Códio de Processo Penal aos parlamentares não encontra amparo na Constituição”. A consultoria do Senado e da Câmara também passaram a acreditar
que o afastamento do parlamentar por decisão judicial era inconstitucional. Finalmente, o STF reviu a decisão do próprio STF. Assim, a maioria dos ministros da Corte ao tentar fazer política, colocou ainda mais em crise a legitimidade do STF perante a sociedade, que não mais distingue o Supremo dos malfeitos que afetam os outros poderes. E o mais deprimente foi a titubeante argumentação jurídica dos ministros para legitimar o ilegítimo.
É lamentável que nossas instituições públicas tenham chegado a esse ponto. O Supremo Tribunal Federal
apoiou a República dos Coronéis. A corrupção avalizada pelos casuísmos decisórios moldados conforme o dote político do réu está acabando com a credibilidade do Poder Judiciário. Quando a Suprema Corte aceita barganhar com a corrupção institucionalizada do Poder Legislativo é hora de repensar nossos caminhos. Do contrário, em breve, o cidadão comum se espelhará nos seus coronéis para deixar de cumprir as decisões judiciais contrárias a seus interesses, o que levará o sistema ao colapso.
(*) Procurador da República e procurador regional da República, integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba

‘O SUPREMO LAVOU AS MÃOS. A IMPUNIDADE DOS PARLAMENTARES SEGUIRÁ FIRME’, ALERTA GENERAL PIMENTEL



ALERTA GENERAL PIMENTEL
  • 15/10/2017
O General Gilberto Pimentel lamentou a decisão do Supremo de submeter-se ao Legislativo: “Supremo Lava as Mãos – O STF sabe, e todos nós também, que não decidiu nada, que deixou tudo nas mãos do Senado e que nada acontecerá com o político infrator. Ou seja: Para o bem? Para o mal? A impunidade dos parlamentares seguirá firme. E aí, podem escrever: Aécio será, como tantos outros parlamentares corruptos, candidato a alguma coisa em 2018. Portanto, para o bem é que não foi a decisão do Supremo. Não há no país quem seja capaz de fazer prevalecer a Justiça sem que ocorram fraturas. Esse é o Brasil dos nossos dias”.