terça-feira, 13 de junho de 2017

Delação de Duda Mendonça inclui denúncia contra caciques do PMDB




Colaboração do marqueteiro foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal





POLÍTICA LAVA JATOHÁ 2 HORASPOR FOLHAPRESS


O acordo de delação premiada do marqueteiro Duda Mendonça com a Polícia Federal chegou ao gabinete do ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), com afirmações que colocam em foco o líder do PMDB na Câmara, Baleia Rossi (SP), um dos principais aliados do presidente Michel Temer no Congresso.


A Ilha Produção, uma empresa de produção audiovisual da família de Rossi, que preside o PMDB paulista, é citada por Duda como recebedora de "recursos não contabilizados" de R$ 4 milhões na campanha eleitoral de Paulo Skaf (PMDB), presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e candidato ao governo de São Paulo em 2014.
Segundo Duda, o dinheiro veio da Odebrecht e foi entregue em diversos hotéis de São Paulo.
O marqueteiro afirmou, segundo a reportagem apurou, ter ouvido de Skaf que houve "uma pressão do PMDB, mais particularmente do deputado Baleia", para a contratação da Ilha Produção, pertencente a um irmão do líder do PMDB.
Contudo Baleia, citado nominalmente por Duda na delação, pode não ser investigado porque a Procuradoria-Geral da República, que investiga Temer no âmbito da delação da JBS, é contrária ao acordo com a PF.
A Procuradoria pediu formalmente a Fachin que desautorize a colaboração, sob o argumento de que cabe apenas ao Ministério Público negociar e celebrar delações premiadas.
Fachin agora deverá decidir se concorda com os argumentos ou se entende que a polícia também tem direito de promover negociações desse tipo.
A PF se baseia na própria lei da delação, de 2013, que estabelece que a negociação "ocorrerá entre o delegado de polícia, o investigado e o defensor, com a manifestação do Ministério Público".
Em setembro e outubro passados, Duda manteve duas reuniões com a força-tarefa da Operação Lava Jato na PGR e repassou os dados gerais do que poderia dizer em uma eventual delação. A Procuradoria, porém, não levou a conversa adiante.
Os advogados de defesa passaram então a negociar diretamente com a PF. O acordo foi fechado em 17 de março e enviado ao STF para homologação. O ministro Fachin pediu que a PGR desse sua opinião, que foi contrária. Não há prazo para Fachin tomar uma decisão.
Para a defesa de Duda, os dados repassados informalmente à PGR pelo candidato a colaborador acabaram sendo usados em outros depoimentos de delatores, como o de Emílio Odebrecht. A defesa diz, em petição enviada ao STF, que em dezembro passado a Odebrecht foi indagada pelo representante da Procuradoria sobre um anexo intitulado "Duda Mendonça". O empreiteiro respondeu: "Eu, na realidade, não tinha nada sobre isso. Quando eu coloquei, foi até uma pro- vocação do senhor, quando da entrevista".
Os advogados do marqueteiro peticionaram no gabinete de Fachin na sexta-feira (9) para reafirmar os termos da colaboração de Duda e dizer que suas declarações "trouxeram nomes como o deputado federal Baleia Rossi, do PMDB, da empresa Ilha Produção Ltda. e de Wagner Rossi –apontado pelo Grupo J&F como operador do presidente Michel Temer–, todos envolvidos direta ou indiretamente no recebimento de R$ 4 milhões, originários do grupo Odebrecht, por meio de recursos em espécie não contabilizados doados à campanha de Paulo Skaf".
OUTRO LADO
O deputado federal Baleia Rossi (PMDB-SP) afirmou que o acordo de colaboração premiada de Duda Mendonça "foi desaprovado pelo Ministério Público Federal, indício de que as declarações do marqueteiro são ilógicas ou inverídicas".O deputado afirmou ainda que "não é citado" no acordo de Duda. "O marqueteiro não relata nenhum tipo de diálogo com Baleia Rossi, pois nunca houve uma conversa entre os dois sobre nenhum assunto", disse.
A Ilha Produção afirmou, em nota, que foi um dos fornecedores "que prestou serviços a campanha [de Skaf], e consequentemente, ao marqueteiro" Duda, mas que as afirmações sobre caixa dois são "absolutamente absurdas e mentirosas" e que "todos os recebimentos referentes aos serviços prestados foram devidamente registrados na prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral".
A empresa também negou que o deputado ou "qualquer representante do partido" tenham "pressionado" Skaf para que contratasse a Ilha.
Em nota, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, disse que "todas as doações recebidas pela campanha" estão "devidamente registradas na Justiça Eleitoral, que aprovou sua prestação de contas sem fazer qualquer reparo".
A PGR informou que não iria se manifestar sobre o assunto porque o caso tramita sob segredo de Justiça. Com informações da Folhapress.





Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira


Realmente é tudo diferente agora fica muito claro: Na vida Militar se errar borra o livro cadeia ou reserva automática!

Esses corruptos são genocidas, são eles que matam as pessoas que estão morrendo nas filas dos hospitais em todo Brasil. Verdadeiramente os maiores traidores da pátria e seu povo!


A Suprema Corte de nosso país tem bandido de toga “Michel Temer diz ter 2 Ministros no Supremo; Joesley Batista diz ter 2 Juízes e 1 procurador. Notícias de vendas de sentenças? ” contra a justiça e o povo de uma nação, imagine nos estados que compõem está nação, ou seja, os bandidos de toga estão em todas as instâncias e departamento da administração pública. Com suas raras exceções!


Organização criminosa

PGR cita depoimento de Joesley sobre pagamento de “mensalidade” de R$ 400 mil a Lúcio Funaro, operador de Eduardo Cunha, e afirmação do empresário de que Temer deu sinais claros de que seria importante manter financeiramente ambos  e as famílias.

Prevaricação

Joesley relatou em conversa com Temer o plano para interferir em uma investigação em Brasília. É ilegal  um servidor público tomar conhecimento de conduta irregular de outra pessoa  e não comunicar às autoridades

Corrupção

Procuradoria-Geral menciona, entre outros elementos, depoimento de Joesley, que afirma que Temer intercedeu pessoalmente a favor dele no BNDES. Cita ainda depoimento que afirma que Temer fazia parte do  “esquema do PMDB da Câmara”.

Obstrução de Justiça

Ao citar suspeitas sobre Aécio, a PGR vê indicativos de Temer também em articulações que buscam ‘impedir que as investigações da Lava Jato avancem’, por meio de controle de medidas legislativas ou controle de indicação de Delegados para inquéritos.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Transformação de Hospital de Base em instituto

Unidade é referência para casos de traumatismo. Se medida for aprovada sem alterações, administração passa a ser feita por conselho de 8 membros; veja intenção do GDF.

Vamos Multiplicar

Às vésperas da Câmara Legislativa votar o Projeto de Lei 1486/2017, que privatiza o Hospital de Base, o Fantástico deste domingo (11) mostrou o que aconteceu em São Luís (MA) após a implantação de Organizações Sociais na Saúde. A quadrilha que administrava seis unidades do Maranhão desviou nada menos do que R$ 1 bilhão da Saúde. Veja a matéria completa em:  http://bit.ly/2sfJNg0

O adversário de Lula é o tapet





Política

Poder


Com 40% das intenções de voto espontâneo, o ex-presidente é ameaçado pela “elasticidade das provas” da Lava Jato


Lula Mídia
por Miguel Martins e Rodrigo Marins — publicado 12/06/2017 00h30, última modificação 09/06/2017 16h23



A resiliência de Lula impressiona. Alvo preferencial da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, o ex-presidente continua a subir nas pesquisas, ao contrário de seus adversários citados em escândalos.
Encomendada pela Central Única dos Trabalhadores, a mais recente sondagem do instituto Vox Populi, divulgada na terça-feira 6, revela um candidato imbatível tanto no primeiro quanto no segundo turno.
O petista ostenta impressionantes 40% das intenções de voto espontâneo, quando não são apresentados aos entrevistados os nomes dos prováveis postulantes, seguido à larguíssima distância pelo ultradireitista Jair Bolsonaro (8%), pela ex-senadora Marina Silva (2%) e pelo juiz federal Sergio Moro (2%), mais um delírio da casa-grande em busca desesperada por um oponente viável.
Enquanto o petista escala nas preferências do eleitorado, as intenções de voto dos tucanos evaporam dia após dia. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital paulista, João Doria, figuram, cada um, com míseros 1% das menções espontâneas.
O senador Aécio Neves, afastado do mandato parlamentar por decisão do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, nem sequer chega a pontuar. Não causa surpresa, portanto, a relutância do PSDB em abandonar o moribundo governo de Michel Temer, assim como a enfática defesa do partido pelas eleições indiretas.
O repentino e cínico apego à norma constitucional, a entregar ao Congresso a tarefa de escolher um substituto em caso de vacância do poder, confunde-se com o pavor das urnas e a ausência de votos.
As respostas estimuladas apenas confirmam o favoritismo de Lula. Com Alckmin como candidato do PSDB, o petista tem 45% dos votos no primeiro turno, ante 29% de seus adversários somados. Bolsonaro (PSC) aparece com 13%, seguido de Marina (Rede), com 8%.
Alckmin e Ciro Gomes (PDT), empatados com 4%. Se o postulante tucano for Doria, o cenário é semelhante: Lula tem 45%, ante 30% de seus rivais. Nesse caso, Bolsonaro tem 12%, Marina, 9%, Ciro, 5%, e Doria, 4%.
O melhor cenário para Lula é, porém, ter Aécio como adversário. O tucano aparece com 1%, atrás de Ciro (5%), Marina (9%) e Bolsonaro (13%). Neste cenário, o petista chega a 46% das intenções de voto no primeiro turno, ante 28% dos rivais.
Em todas as projeções de segundo turno o ex-presidente amealha mais de 50% dos votos, muito à frente de Alckmin (11%), Doria (13%), Aécio (5%) e Marina Silva (15%). Ao todo, foram entrevistados 2.001 brasileiros com mais de 16 anos, em 118 municípios de todos os estados e do Distrito Federal, entre os dias 2 e 4 de junho. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Durante o 6º Congresso Nacional do PT, no domingo 4, quando a senadora Gleisi Hoffmann tornou-se a primeira mulher eleita para presidir o partido em 37 anos de história, as lideranças do partido reforçaram apoio incondicional a Lula na disputa presidencial.
Diante da ameaça de ter a candidatura inviabilizada por uma eventual condenação em segunda instância, a legenda demonstrou a disposição de partir para o enfrentamento político em vez de cogitar um plano B.
Uma das principais resoluções aprovadas pelos delegados foi a “posição inegociável pelas Diretas Já”, enfatizando que os parlamentares petistas não participarão de um eventual colégio eleitoral destinado a escolher, indiretamente, o sucessor de Temer em caso de renúncia, impeachment ou cassação de seu mandato.
Desta vez, Lula demonstra não estar disposto a repetir a estratégia de conciliação com as elites, que marcou os seus dois mandatos, de 2003 a 2010. “Neste momento, o PT tem de radicalizar o que puder na defesa do direito de as pessoas viverem com decência”, discursou na abertura do 6º Congresso do PT. “O ódio não vem de baixo. O ódio vem de cima, porque eles não querem que a gente suba nem um degrau na escala social.”
Segundo colocado na disputa pela presidência do PT, com 38% dos votos válidos, o senador Lindbergh Farias diz estar satisfeito com as teses aprovadas pelo Congresso do PT. “Busquei o confronto com aqueles que acreditam ser possível, hoje, repetir a estratégia de 2003.
Na verdade, devemos estar preparados para a guerra, para enfrentar esse golpe patrocinado pela burguesia brasileira, que rasgou a Constituição de 1988”, diz o parlamentar, reconduzido à Liderança do PT no Senado na noite da quarta-feira 7. “Precisamos de reforma profunda no sistema tributário, extremamente desigual, e rediscutir o sistema da dívida pública, que transfere 35% do Orçamento para os rentistas.
São pontos centrais, que foram aprovados pelo partido. Outro aspecto positivo foi a censura à política econômica vacilante que tivemos com o ministro Joaquim Levy, no segundo mandato de Dilma.”
Réu em cinco ações penais da Lava Jato, Lula reiterou à militância do partido ser vítima de uma perseguição política, fruto de uma articulação de setores do Judiciário com a mídia. “Já provei minha inocência, agora exijo que provem minha culpa. Cada mentira contada será desmontada”, afirmou. “Um dia o Willian Bonner vai pedir desculpas ao PT por tudo que fizeram.”
De fato, é cada vez mais cristalino o empenho da República de Curitiba em tirar o petista da corrida eleitoral. Na sexta-feira 2, a equipe de procuradores liderada por Deltan Dallagnol apresentou as alegações finais ao juiz Sérgio Moro contra Lula no caso do triplex do Guarujá.
Além de pedir a condenação do ex-presidente em regime fechado, o Ministério Público requer o pagamento pelo petista de uma multa de 87 milhões de reais. Embora Lula seja apontado como beneficiário de 3,7 milhões de reais na forma da aquisição e reforma do imóvel e também do armazenamento de seu acervo pessoal, Dallagnol e sua equipe querem que o ex-presidente pague o vultoso valor, relativo a todos os desvios apurados em contratos da OAS com a Petrobras, a partir da tese de que ele é o suposto “comandante” do esquema de propinas da OAS com a Petrobras.
São ecos da teoria do domínio do fato, entendimento que permitiu a condenação do ex-ministro José Dirceu no caso do “mensalão”. A conexão com o julgamento comandado por Joaquim Barbosa em 2012 é reforçada pelos próprios procuradores da Lava Jato, dispostos a adular Moro com suas próprias teses. Nas alegações finais contra Lula, os procuradores mencionam um dos votos da ministra Rosa Weber no “mensalão”.
Sérgio Moro
Moro, o inventor da teoria elástica (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)




















Na ocasião, a magistrada defendeu a “maior elasticidade da prova de acusação” e chegou a comparar o crime de corrupção com o de estupro. “No estupro, em regra, é quase impossível uma prova testemunhal, possibilitando-se a condenação do acusado com base na versão da vítima sobre os fatos (...). Nos delitos de poder não pode ser diferente.”
Não é circunstancial a menção ao voto de Rosa Weber: No processo do “mensalão”, Moro foi o assessor jurídico da ministra, e teve grande influência na tese da admissão elástica de provas no caso. A partir da mesma perspectiva, os procuradores pedem 87 milhões de reais como multa para sustentar sua tese de que Lula era o “comandante do esquema”.
Provas cabais? Nenhuma, como os próprios procuradores reconhecem. Nas alegações, eles afirmam que “a solução mais razoável é reconhecer a dificuldade probatória e, tendo ela como pano de fundo, medir adequadamente o ônus da acusação”. Parece um deboche ao Estado de Direito, como se o dever de provar uma acusação pudesse ser relativizado.
A confissão de elementos probatórios frágeis explica a obsessão do Ministério Público em recuperar decisões do “mensalão”, primeiro capítulo no qual o Judiciário decidiu abrir mão de provas substanciais com o intuito de condenar integrantes do PT.
Os argumentos levantados pelos procuradores foram alvo de críticas do advogado Cristiano Zanin Martins, defensor de Lula. De acordo com ele, as acusações seguiram “a absurda lógica do PowerPoint”, uma referência à apresentação da denúncia contra Lula por Dallagnol em 2016.
Na ocasião, o procurador apontou Lula como “comandante máximo” e reforçou sua “convicção” ao expor um slide em que o nome do petista surgia ao centro, circundado por 14 razões pelas quais o procurador o considerava principal beneficiário do esquema.
Deltan Dellagnol
Dellagnol quer relativizar o ônus da prova (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)




















A má vontade com Lula contrasta com a benevolência com que é tratado seu delator. Léo Pinheiro, da OAS, nem sequer tem um acordo de colaboração premiada com a Justiça, mas foi beneficiado com um pedido do Ministério Público para ter sua pena reduzida pela metade por ter “prestado esclarecimentos” à Justiça.
Por “esclarecimentos” entenda-se a mudança de versão para se beneficiar. Em seus primeiros depoimentos, o empreiteiro afirmou que as obras da OAS no triplex e no sítio de Atibaia foram uma forma de agradar Lula, e não contrapartidas a algum benefício que o grupo tenha recebido.
Em abril deste ano, Pinheiro passou a atribuir a Lula a posse do apartamento e ainda afirmou que o ex-presidente o orientou a destruir provas do pagamento de propinas ao PT. Argumentos sob medida aos inquisidores da Lava Jato.
Ameaçado pelas delações da JBS, Temer mobiliza a sua base para avançar nas reformas prometidas ao mercado. Na terça-feira 6, conseguiu aprovar a reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, ainda que por um placar apertado: 14 votos a 11.
Com ou sem a liderança do atual mandatário, o setor patronal não quer perder a oportunidade de aprovar as impopulares medidas, razão pela qual os promotores do impeachment nem querem ouvir falar de eleições diretas caso Temer perca o mandato. Dessa forma, seria possível escolher alguém “confiável” para tocar a agenda de retrocessos.
Aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, uma emenda constitucional prevê a realização de eleições diretas em caso de vacância do poder nos três primeiros anos de mandato.
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Articulado da Frente pelas Diretas Já, Capibaribe aposta no bom senso do STF (Foto: Lula Marques/Agência PT)
A atual base de Temer evoca, porém, o artigo 18 da Constituição Federal para impedir que o povo retorne às urnas ainda em 2017. “A lei que alterar o processo eleitoral só entrará em vigor um ano após sua promulgação”, diz o texto.
Articulador da Frente Parlamentar pelas Diretas Já, lançada na quarta-feira 7, o senador João Capiberibe, do PSB do Amapá, enfatiza que as eleições indiretas não foram regulamentadas pelo Congresso, e a interpretação sobre a aplicação da emenda, imediata ou não, compete ao STF.
“Sinceramente, duvido muito que os ministros da Corte irão retirar do povo o direito de escolher seu representante.” O colega Roberto Requião, do PMDB do Paraná, não é tão otimista, mas observa que os humores da população podem alterar o cenário no Parlamento, já entregue aos conchavos por eleições indiretas.
“Não podemos desconsiderar a constante mutação de fatores. ‘A política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou’. Poético, não?”, diz Requião, ao evocar a máxima atribuída a Magalhães Pinto, chanceler do ditador Costa e Silva.
A pesquisa CUT/Vox Populi revela que 89% dos brasileiros desejam escolher sem intermediários o sucessor de Temer, caso ele venha a renunciar ou perder o mandato. No próximo dia 30, as centrais sindicais preparam uma nova greve geral, contra as reformas e pelas Diretas Já.
Se o desejo captado pelas pesquisas refluir para as ruas, será cada vez mais difícil os congressistas ignorarem os apelos da população, aposta Capiberibe. 

EXÉRCITO ESTÁ ATENTO À CRISE, MAS SEU COMPROMISSO É COM A LEGALIDADE




COMPROMISSO


MILITARES MONITORAM TUDO, MAS USAM COMO 'ARMA' A CONSTITUIÇÃO
Publicado: 12 de junho de 2017 às 00:00 - Atualizado às 00:16
Resultado de imagem para Fotos do Exercito Brasileiro!



Os que imaginam os militares ansiosos para retomar o poder, podem desistir da ideia. No Exército, como nas demais forças, prevalece por exemplo o compromisso – reafirmado como mantra pelo comandante, general Villas Bôas – de respeitar a Constituição, a Justiça, a lei e a ordem. E utilizando como “armas” a informação e a inteligência. Impressiona como os atuais generais, em cargos de chefia e comando no QG do Exército, têm clareza de tudo o que ocorre no campo político. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O comando do Exército tem se caracterizado em Brasília pelo diálogo permanente com políticos da esquerda à direita, jornalistas etc.
A violência dos protestos preocupa os militares, mas eles se sentiram usados quando chamados para conter o último badernaço de Brasília.
No Exército, muitos se ofenderam com a associação que políticos fizeram entre a presença deles nas ruas à ideia absurda de “golpe”.

MACRON VENCE ELEIÇÕES E PODE FAZER MAIORIA NO PARLAMENTO FRANCÊS





VITÓRIA ESMAGADORA


PRESIDENTE FRANCÊS PODE LEVAR 455 DAS 577 VAGAS NO PARLAMENTO
Publicado: 12 de junho de 2017 às 07:32 - Atualizado às 07:42



PROJEÇÃO DA VITÓRIA DO PRESIDENTE EMMANUEL MACRON NO SEGUNDO TURNO É ARRASADORA. (FOTO: REPRODUÇÃO DA TV)



Os resultados finais do primeiro turno das eleições parlamentares da França revelam a vitória do partido de Emmanuel Macron, posicionando o novo presidente para ter ao seu lado a maioria da Assembleia Nacional, podendo, assim, pressionar por mudanças no cenário europeu.

O movimento político Republica em Marcha, de Mácron e seu aliado centrista, o Movimento Democrático (MoDem), conquistaram 32,3% dos votos em todo o país neste domingo, 11, segundo o Ministério do Interior. O partido de centro-direita Republicanos e seus aliados chegaram em segundo lugar, com 21,6% dos votos.

Os votos da primeira rodada das eleições colocam o partido de Macron e o MoDem em um caminho certo para ganhar a maioria de 415 a 455 lugares na Assembleia de 577 cadeiras na segunda rodada do pleito, marcada para a semana que vem, afirmou a instituição de pesquisa Ipsos Sopra-Steria.

As duas legendas que conseguiram mais votos em cada distrito neste domingo avançam para o segundo turno, bem como candidatos que obtêm apoio de mais de 12,5% dos eleitores registrados.

Temer apela a Alckmin e Doria para manter PSDB na base aliada




BRASIL


O presidente quer tempo para provar que o governo ainda tem força para aprovar as reformas defendidas pelo partido, principalmente a da Previdência





São Paulo – O presidente Michel Temer apelou ao governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, e ao prefeito, João Doria, para que eles trabalhem no sentido de esvaziar o caráter deliberativo da reunião da Executiva ampliada do PSDB marcada para hoje e que pode definir a saída dos tucanos da base aliada ao Palácio do Planalto.
Após a vitória de Temer no julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na sexta-feira, 9, o presidente, por meio de aliados e ministros do PSDB, pediu a Doria e a Alckmin que deem mais tempo a ele para reorganizar sua base e mostrar que o governo ainda tem força para aprovar as reformas defendidas pelo prefeito e pelo governador, principalmente a da Previdência.
Dentro do próprio PSDB é dado como certo que Temer não conseguirá fazer as reformas sem o apoio dos tucanos.
O medo de Temer é de que a saída do PSDB do governo crie um “efeito manada”, na expressão de um senador do PMDB próximo a Temer, às vésperas de a Câmara dos Deputados analisar uma eventual denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente. Ou seja, a saída dos tucanos pode motivar outros partidos a seguir o mesmo caminho.
Na avaliação do Planalto, se os dois tucanos paulistas trabalharem para esvaziar a reunião de hoje ou para cabalar votos pela permanência do PSDB na base, a vitória de Temer estará garantida na Executiva, que tem 17 membros, caso haja uma votação deliberativa.

Rumo a 2018

Para auxiliares de Temer, as pretensões eleitorais de Alckmin e Doria favorecem um entendimento deles com o Planalto neste momento.
A dupla também receia que a saída do PSDB da base governista leve o partido automaticamente para a oposição, o que favoreceria o PT e deixaria o governador numa posição de isolamento político para 2018.
A ambos ainda interessaria manter Temer no cargo, ainda que com baixa popularidade, até 2018, quando um dos dois poderá ser o candidato a presidente.
No PSDB, a compreensão é de que a substituição de Temer, via eleição indireta no Congresso, poderia abrir caminho para Rodrigo Maia (DEM-RJ) ser candidato e permanecer no cargo de presidente, o que elevaria o cacife eleitoral do partido dele para 2018 e dificultaria um entendimento com os tucanos.
Até ontem à noite, Doria e Alckmin trabalhavam fortemente pelas pretensões de Temer dentro do PSDB. Porém, ambos não querem tomar o carimbo de “fiador” de um presidente prestes a ser denunciado no Supremo Tribunal Federal.
Por isso, a dupla aceita dar mais um crédito a Temer, mas com prazo de validade definido e sujeito a uma mudança de rumos, na dependência de eventuais “fatos novos” e decisões da Justiça.
Ontem, Alckmin manteve seu discurso: “O importante é que o PSDB vai apoiar as reformas. Se vai preservar os ministérios, não importa”. O Planalto já tem apoios do grupo do senador Aécio Neves (PSDB-MG) na Executiva, além dos quatro ministros tucanos – Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores), Bruno Araújo (Cidades), Antônio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Luislinda Valois (Direitos Humanos).
Os governistas esperam aprovar neste mês a reforma trabalhista no Senado, enquanto reorganizam as forças na Câmara. O Planalto receia que uma decisão desfavorável a Temer no PSDB, somada à repercussão da reportagem da revista Veja de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) espionou o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, desmobilize o Congresso.

Crise de identidade

A reunião de hoje ocorre num momento difícil na história do PSDB, fundado em 1988. Um tucano experiente lembrou uma frase do Manifesto ao Povo Brasileiro, feito pela sigla no ano da fundação: “Longe das benesses oficiais, mas perto do pulsar das ruas, nasce o novo partido”. Para ele, este é o momento de o partido decidir de qual desses lados quer chegar até o ano que vem.
Hoje, o partido deve adiar mais uma vez a decisão. “A ideia é não tomar uma decisão. É muito curto o tempo entre a decisão do TSE e a reunião”, disse o secretário-geral do PSDB, deputado federal Silvio Torres (SP). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira



O TSE perdoa Temer: Cinco grandes lições de como funciona o Brasil

TSE perdoa Temer:

Cinco grandes lições de como funciona o Brasil

Para quem acompanha a política nacional, esta sexta (9) foi um dia bem instrutivo.

Foram, ao menos, cinco grandes lições de como o país funciona:

1) A justiça não é cega – O Tribunal Superior Eleitoral contrariou o relator Herman

Benjamin (https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/06/09/relator-vecaixa-2-e-pede-cassacao-da-chapa-dilma-temer.htm)

e absolveu a campanha de

Dilma Rousseff e Michel Temer de crime eleitoral por 4 votos a 3. Isso garantiu uma

sobrevida ao governo de Temer. Para isso, foi ignorada farta quantidade de provas

e evidências apresentadas, mostrando que PT e PMDB se beneficiaram de caixa 2

na eleição de 2014. A vitória só foi possível graças à atuação

constrangedora de Gilmar Mendes, amigo pessoal de Temer, que acumulou as

funções de presidente da corte e advogado de defesa. Aviso: quem disser a

frase ''Se Dilma Rousseff fosse a presidente, a decisão teria sido outra'', corre o

risco de ser processado pelo digníssimo.

2) Vida de jornalista vale pouco – Durante a sessão do julgamento desta sexta, o

ministro do TSE Napoleão Maia confessou seu desejo de decapitar ou degolar

(https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/06/09/apos-filho-serbarrado-no-tse-ministro-desabafa-em-plenario-e-faz-gesto-da-ira-do-profeta.htm)

Jornalistas. Por conta de uma denúncia veiculada – de que delatores da JBS haviam

envolvido seu nome em um caso de tráfico de influência – Maia desejou que

''desabe a ira do profeta'' sobre os profissionais de imprensa envolvidos. Ele, que é

cristão, apelou a Maomé – demonstrando o melhor do sincretismo religioso

tupiniquim. E enquanto falava da ira, simulou o gesto de uma lâmina cortando a

própria garganta.

3) O cinismo político não tem limites – Temer, talvez sentindo-se revigorado pelo

vento favorável que soprava do TSE, devolveu em branco as 82 perguntas que a

Polícia Federal fez a ele (https://noticias.uol.com.br/politica/ultimasnoticias/2017/06/09/temer-nao-responde-perguntas-da-pf-e-pede-arquivamento-deinquerito-no-stf.htm)

no inquérito sobre suspeita de seu envolvimento em corrupção,

organização criminosa e obstrução de Justiça. Ele já havia pedido uma extensão de

prazo para enviar as respostas. Agora, afirmando que as questões se desviaram do

tema, solicitou arquivamento do inquérito. Em sua petição, seus advogados

reclamaram que ele é ''alvo de um rol de abusos e agressões aos seus direitos

individuais e à sua condição de mandatário da nação''.

4) Ética não pode prejudicar negócios – Reportagem da BBC, publicada nesta

sexta (https://economia.uol.com.br/noticias/bbc/2017/06/09/com-ou-sem-temerpara-mercado-o-que-interessa-e-aprovacao-das-reformas.htm),

mostra o que pensa

o mercado sobre Temer. ''Quem é o presidente do país fica em segundo plano'',

afirmou um empresário. ''Como pessoa física, está todo mundo enojado'', explicou

um segundo. ''Se vamos prender todo mundo, não sobra ninguém'', ponderou um

terceiro. ''Atrapalhou muito, foi decepcionante'', avaliou um quarto. ''Quem vai

conquistar apoio não é ele, são as reformas propriamente ditas. Passadas as

medidas, vamos ver se os outros seguirão apoiando um presidente não legítimo'',

2017­6­10 TSE perdoa Temer: Cinco grandes lições de como funciona o Brasil ­ Cotidiano ­ Cotidiano

https://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2017/06/09/tse­perdoa­temer­cinco­grandes­licoes­de­como­funciona­o­brasil/ 2/2

cravou um quinto. O mercado, na verdade, professa a crença da imortalidade das

reformas: se Temer voltar ao pó, elas reencarnarão no corpo de outra pessoa.

Como Rodrigo Maia, Tasso Jereissati, Cármen Lúcia, Fernando Henrique, Nelson

Jobim, Henrique Meirelles ou o próprio Gilmar Mendes.

5) O Congresso vive em um universo paralelo – O mesmo forno a lenha



Senhor Michel Temer: Parabéns... Você chegou à Presidência da República não por méritos pessoais? Muito menos pelo PMDB!