09/06/2017 5:21 , ATUALIZADO EM 09/06/2017 0:46
Na cadeia, mas com muito estilo
Mesmo dentro da Papuda, o Núcleo de Custódia Militar têm instalações de luxo. É o único presídio da capital considerado “excelente”, segundo classificação do CNJ. Seus dois alojamentos viraram duas grandes celas exclusivas para advogados e ex-policiais encalacrados com a Justiça. Uma recebe detentos provisórios; a outra, sentenciados. Ambas são espaçosas, ventiladas, bem iluminadas e contam com chuveiro quente, vaso sanitário, fogão, geladeira, televisão e sofá. Os presos tomam banho de sol no campo de futebol do lugar, cuidam da horta e podem cozinhar. É justamente esse oásis, em meio ao caos do complexo penitenciário, o novo endereço do advogado brasiliense Willer Tomaz de Souza e do procurador da República Ângelo Goulart Villela (na foto de destaque, à esquerda de Willer).
Mesmo dentro da Papuda, o Núcleo de Custódia Militar têm instalações de luxo. É o único presídio da capital considerado “excelente”, segundo classificação do CNJ. Seus dois alojamentos viraram duas grandes celas exclusivas para advogados e ex-policiais encalacrados com a Justiça. Uma recebe detentos provisórios; a outra, sentenciados. Ambas são espaçosas, ventiladas, bem iluminadas e contam com chuveiro quente, vaso sanitário, fogão, geladeira, televisão e sofá. Os presos tomam banho de sol no campo de futebol do lugar, cuidam da horta e podem cozinhar. É justamente esse oásis, em meio ao caos do complexo penitenciário, o novo endereço do advogado brasiliense Willer Tomaz de Souza e do procurador da República Ângelo Goulart Villela (na foto de destaque, à esquerda de Willer).
Juntinhos
Willer e Ângelo foram presos pela PF no mesmo dia, na mesma operação (Patmos) e sob a mesma acusação: tentativa de atrapalhar o processo de delação e as investigações envolvendo a holding J&F, controladora da JBS. Willer teria cobrado R$ 8 milhões em honorários para defender os interesses do grupo. Disse ser próximo do juiz substituto Ricardo Soares Leite, da 10ª Vara Federal Criminal de Brasília, onde tramita processo contra a empresa. Teria pedido ainda R$ 50 mil mensais para o procurador Ângelo Villela, que lhe abasteceria com informações privilegiadas da Lava Jato, de interesse da JBS. Ou seja, o advogado e o procurador acusados de agirem em conluio agora cumprem prisão preventiva juntos, com oportunidade e tempo de sobra para alinhar defesa e próximos passos.
Willer e Ângelo foram presos pela PF no mesmo dia, na mesma operação (Patmos) e sob a mesma acusação: tentativa de atrapalhar o processo de delação e as investigações envolvendo a holding J&F, controladora da JBS. Willer teria cobrado R$ 8 milhões em honorários para defender os interesses do grupo. Disse ser próximo do juiz substituto Ricardo Soares Leite, da 10ª Vara Federal Criminal de Brasília, onde tramita processo contra a empresa. Teria pedido ainda R$ 50 mil mensais para o procurador Ângelo Villela, que lhe abasteceria com informações privilegiadas da Lava Jato, de interesse da JBS. Ou seja, o advogado e o procurador acusados de agirem em conluio agora cumprem prisão preventiva juntos, com oportunidade e tempo de sobra para alinhar defesa e próximos passos.
Outro que está na ala mais luxuosa da Papuda é Arquicelso Bites Leão Leite, ex-superintendente do consórcio Corsap. Ele foi preso em 30 de maio, durante a Operação Corsap, que investiga irregularidades no consórcio criado em 2013 pelos então governadores Agnelo Queiroz (DF) e Marconi Perilo (GO). Segundo a denúncia, Arquicelso desviou recursos do Corsap por meio de contratos fictícios e pagamentos de serviços não executados. Ligado ao PT, ele é tio de uma figura conhecida em Brasília: o coronel Leão, atual presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar do DF (Asof-DF) e chefe da Casa Militar na gestão Agnelo. A Justiça acaba de decidir que Arquicelso seguirá preso.
Sem colher de chá
É preciso vigor para encarar três dias seguidos de intenso julgamento. Ainda mais quando se está enfermo. Que o diga o relator do processo de cassação da chapa Dilma-Temer no TSE, o ministro Herman Benjamin. Gripado, nos dois primeiros dias ele não abandonou a xícara de chá e afirmou estar “à base da acerola”. Empunhava com frequência o lencinho e chegava a abafar a fala por conta do nariz congestionado. Mas o relator não deu colher de chá nem à doença nem aos colegas contrários a sua linha de voto: leu páginas e páginas de argumento e foi combativo ao rebater ministros e advogados. Nessa quinta, estava muito mais disposto.
É preciso vigor para encarar três dias seguidos de intenso julgamento. Ainda mais quando se está enfermo. Que o diga o relator do processo de cassação da chapa Dilma-Temer no TSE, o ministro Herman Benjamin. Gripado, nos dois primeiros dias ele não abandonou a xícara de chá e afirmou estar “à base da acerola”. Empunhava com frequência o lencinho e chegava a abafar a fala por conta do nariz congestionado. Mas o relator não deu colher de chá nem à doença nem aos colegas contrários a sua linha de voto: leu páginas e páginas de argumento e foi combativo ao rebater ministros e advogados. Nessa quinta, estava muito mais disposto.
Round 3
Os embates acalorados dos primeiros dias de julgamento da chapa Dilma-Temer se despolarizaram. Se antes havia uma clara troca de farpas entre presidente e relator, na quinta o que se viu foi sopapo para todo lado. Em um dos momentos mais tensos, o novato Admar Gonzaga, indicado por Temer, partiu para o enfrentamento com Herman: “Não adianta ficar fazendo discurso para a plateia e querendo constranger seus colegas que isso não vai funcionar. Tenha respeito pelo meu voto”. O relator devolveu na mesma moeda: “Nós seremos constrangidos pelos nossos atos, não pelos colegas”.
Os embates acalorados dos primeiros dias de julgamento da chapa Dilma-Temer se despolarizaram. Se antes havia uma clara troca de farpas entre presidente e relator, na quinta o que se viu foi sopapo para todo lado. Em um dos momentos mais tensos, o novato Admar Gonzaga, indicado por Temer, partiu para o enfrentamento com Herman: “Não adianta ficar fazendo discurso para a plateia e querendo constranger seus colegas que isso não vai funcionar. Tenha respeito pelo meu voto”. O relator devolveu na mesma moeda: “Nós seremos constrangidos pelos nossos atos, não pelos colegas”.
Por Aguiasemrumo:
Romulo Sanches de Oliveira
Realmente é tudo
diferente agora fica muito claro: Na vida Militar se errar borra o livro cadeia
ou reserva automática!
Esses corruptos são
genocidas, são eles que matam as pessoas que estão morrendo nas filas dos
hospitais em todo Brasil. Verdadeiramente os maiores traidores da pátria e seu
povo!
A Suprema Corte de
nosso país tem bandido de toga “Michel Temer diz ter 2 Ministros no Supremo;
Joesley Batista diz ter 2 Juízes e 1 procurador. Notícias de vendas de
sentenças? ” contra a justiça e o povo de uma nação, imagine nos estados que
compõem está nação, ou seja, os bandidos de toga estão em todas as instâncias e
departamento da administração pública. Com suas raras exceções!
Organização criminosa
PGR cita depoimento
de Joesley sobre pagamento de “mensalidade” de R$ 400 mil a Lúcio Funaro,
operador de Eduardo Cunha, e afirmação do empresário de que Temer deu sinais
claros de que seria importante manter financeiramente ambos e as famílias.
Prevaricação
Joesley relatou em
conversa com Temer o plano para interferir em uma investigação em Brasília. É
ilegal um servidor público tomar
conhecimento de conduta irregular de outra pessoa e não comunicar às autoridades
Corrupção
Procuradoria-Geral
menciona, entre outros elementos, depoimento de Joesley, que afirma que Temer
intercedeu pessoalmente a favor dele no BNDES. Cita ainda depoimento que afirma
que Temer fazia parte do “esquema do
PMDB da Câmara”.
Obstrução de Justiça
Ao citar suspeitas
sobre Aécio, a PGR vê indicativos de Temer também em articulações que buscam
‘impedir que as investigações da Lava Jato avancem’, por meio de controle de
medidas legislativas ou controle de indicação de Delegados para inquéritos.