ELEITORALISTA ADMIRADO, TARCÍSIO DEVE SUBSTITUIR LUCIANA LÓSSIO
Publicado: 18 de abril de 2017 às 00:00 - Atualizado às 08:14
ELEITORALISTA ADMIRADO DEVE SUBSTITUIR LUCIANA LÓSSIO NO TSE. (FOTO: ROBERTO JAYME/TSE)
O presidente Michel Temer deve nomear o advogado Tarcísio Vieira de Carvalho Neto para a vaga da ministra Luciana Lóssio, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O mandato dela se encerrará no dia 5. Ele foi o primeiro colocado na lista tríplice definida pelos ministros do Supremo Tribunal Federal. Ministro substituto no TSE desde fevereiro de 2014, Tarcísio é um dos advogados eleitoralistas mais admirados do País. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O futuro ministro Tarcísio é o mais antigo da classe de advogados no TSE. Ele foi assessor do ministro Marco Aurélio no STF durante anos.
Como o ministro Admar Gonzaga, que assumiu a vaga de Henrique Neves, Tarcísio é o que está há mais tempo na condição de substituto.
O sucessor de Luciana Lóssio poderá vir a participar do julgamento da ação do PSDB que pede a cassação da chapa Dilma-Temer.
Há um ano, quando o Golpe foi vitorioso na Câmara, mostrando sua cara reacionária ao fazer a dupla Temer e Cunha alcançar o poder com apoio da FIESP e da Globo, já apontávamos que o alvo do golpe institucional era atacar os direitos dos trabalhadores, denunciando a trégua das centrais sindicais com os golpistas ao insistirem em não organizar de fato a resistência dos trabalhadores em troca de um clima favorável ao ‘projeto Lula-2018’.
Foi no fatídico 17 de abril de 2016, quando centenas de deputados, donos de intermináveis privilégios e denunciados (alguns, como Cunha, já até condenados) por corrupção e diversos outros crimes, sequestraram a vontade de milhões de votantes para impor um rumo ao país ainda mais reacionário do que o que já vinha sendo implementado pelos ajustes de Dilma. Hoje, um ano depois, o projeto de ataques está evidenciado com as reformas da previdência, trabalhista, PL de terceirização, privatizações e entrega das estatais, aeroportos e até dos recursos naturais ao capital estrangeiro.
Da alta cúpula do governo Temer, passando por Aécio, Cunha, até MBL: de um ano pra cá, a ficha criminal da direita golpista só aumentou
Se lembrarmos das declarações de votos dos deputados na Câmara em defesa do impeachment, recordaremos o banho de reacionarismo, que foi desde a defesa da polícia militar, Forças Armadas, defesa de coronéis que mataram e torturaram na ditadura, até a defesa da família tradicional brasileira, em nome de Deus e pela “revolução de 64”. Quase todos se unificavam no discurso da moralização e busca hipócrita da “ética na política”. Ao mesmo tempo, aqueles deputados reafirmavam a moral conservadora e burguesa contra os direitos das mulheres, negros, juventude e LGBTs.
Mas, para além do discurso retrógado, o que também os unifica é a hipocrisia da autoproclamação de baluartes da luta contra a corrupção dos governos Lula e Dilma, estando eles mesmos envolvidos em mil laços nas mesmas relações escusas com empreiteiras e desvios de verbas públicas, caixa 2, lavagem de dinheiro, trafico de influência etc.
O ex-presidente da câmara dos deputados, Eduardo Cunha, logo após ter cumprido seu papel de golpista renegado, foi um dos primeiros a ser rifado pelos seus, e é hoje condenado a 15 anos de prisão.
Mas o mais simbólico da composição do governo golpista foram os 9 ministros de Temer, 24 senadores, 42 deputados e 3 governadores indiciados na lista do Ministro do STF Edison Fachin, abrindo novos inquéritos na operação Lava Jato com base nas delações dos executivos da Odebrecht, e deixando claro que entre os partidos da ordem – que governam a serviço dos capitalistas e são parte do regime político apodrecido – não se salva nenhum!
Também o PSDB de Alckmin e Aécio, rei das citações na Lava Jato, esteve no cerne da lista, sendo citado novamente por delatores da Odebrecht, fazendo com que o partido já não possa surfar tanto da onda de “moralização da política”.
O “satélite” dos golpistas, conhecido como MBL, que ajudou a mobilizar a expressão da direita nas ruas a favor do golpe – e inclusive pela intervenção militar –, viu sua máscara cair ao serem revelados também os podres da sua coligação, e principalmente a prática de Caixa 2 na eleição do vereador de São Paulo e líder reacionário do MBL, Fernando Holiday.
Os crimes dos políticos do PSDB, PMDB e seus sócios menores, todos a serviço dos patrões através dos esquemas de corrupção e propinas da Odebrecht, são apenas uma pequena amostra de que, no capitalismo e no regime político que serve a esse sistema, a regra é essa.
Não podemos esquecer que o PT, em todos os seus 14 anos de governo, sempre esteve em aliança com esses setores, abrindo espaço para o avanço desta direita e negociando com os direitos democráticos dos trabalhadores, das mulheres, dos negros e LGBTs. A direita nunca foi combatida pelo PT, e muitos dos votos pró-impeachment e dos discursos reacionários vieram de ex-aliados do PT, como o PSC, de Marco Feliciano, que chegou a ser presidente da Comissão de Direitos Humanos com apoio do PT; o PP, de Maluf e o PSD, de Kassab.
Dentro das organizações de esquerda, o golpe institucional também foi um divisor de águas para alguns. O mais emblemático foi a crise do PSTU e a ruptura de militantes do partido em torno de posições politicas, que dentre outras, a polêmica acerca do impeachment e a posição escandalosa do partido em chamar o “Fora Todos Eles” – praticamente igualando as frações e interesses burgueses dos partidos da ordem que aplicavam os ataques – que acabou gerando uma crise sem precedentes e o surgimento do grupo MAIS.
Correntes do PSOL também se viram a deriva diante do golpe, porém foi o MES, corrente de Luciana Genro, que demonstrou um tímido – porém vergonhoso – golpismo, através da defesa do autoritarismo judiciário, exigindo o prosseguimento de um dos sustentáculos do golpe, a pró-imperialista Lava Jato, e apoiando o direitista Sérgio Moro em suas “10 medidas contra a corrupção”, que buscam substituir o esquema de corrupção com cara petista por um com o rosto da direita.
Um ano depois, a tarefa de superar o conformismo e a trégua da burocracia, construindo uma forte Greve Geral, segue como a ordem do dia.
As reformas de Temer seguem a todo vapor apesar da crise política e dos envolvidos na Lava Jato. Antes, durante e depois do golpe não vimos a tal ‘resistência’ prometida pela burocracia petista. Ao contrário: às portas do chamado para greve geral do dia 28 de abril, os trabalhadores, além de lutar contra as patronais, ainda encontram o clima de trégua das centrais sindicais que já desviam a disposição de luta dos trabalhadores para o ‘projeto Lula-2018’.
As demonstrações do #15M comprovaram nossa aposta na disposição de luta dos trabalhadores e que sua ação independente poderia ter sido a única força capaz de impedir o golpe institucional e os ataques aos direitos democráticos, além do fortalecimento superestrutural da direita golpista visto durante as eleições de 2014.
A CUT, CTB, UNE e demais direções petistas do movimento de massas impediram que os sindicatos lutassem contra os ajustes e a impunidade do “seu governo”, fazendo meras críticas formais aos aspectos mais direitistas do mesmo, porque seu verdadeiro plano era preparar a campanha para o retorno de Lula em 2018. Uma verdadeira traição, pela qual o movimento operário brasileiro segue pagando a conta. Além disso, ficou claro que os burocratas temem muito mais a espontaneidade de sua base do que os patrões e a direita.
Ainda é possível – e tarefa imediata – efetivar uma grande greve geral. Para isso, é tarefa dos partidos, grupos e organizações de esquerda e dos trabalhadores, que as mobilizações do dia 28 venham a partir de comitês de auto organização de base. Que ampliemos para os locais de trabalho e estudo o objetivo de massificar a luta e que se debata um plano concretizando ações para a construção de uma Greve Geral de fato, elegendo delegados de base para não permitir que sejam os burocratas sindicais que em portas fechadas definam os rumos do movimento.
Que o dia 28 de abril seja o começo de uma aliança efetiva e independente de trabalhadores com a juventude aos demais setores oprimidos como trabalhadores sem-terra e sem-teto. Já foram dadas mil provas de disposição de luta contra os ataques dos golpistas e dos patrões e levantando nossas bandeiras comuns, como a luta contra a terceirização e a reforma da previdência e trabalhista, assim como contra o entreguismo e o plano de privatizações de Temer, é possível vencê-los!
Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
É lamentavelmente inacreditavelmente, verdadeiramente.
Absolutamente,
Reconhecidamente,
Inegavelmente,
Que esse País foi descoberto por pessoas de índole e mente
perigosa e que o nosso futuro a Deus dará?
A pátria não é ninguém; são todos; e cada qual tem no seio
dela o mesmo direito à ideia, à palavra, à associação.
A pátria não é um sistema, nem uma seita, nem um monopólio,
nem uma forma de governo; é o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o
lar, o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da
língua e da liberdade.
Vocês já pararam pra
pensar quantas escolas, creches, moradias dignas, cestas básicas, quantos
brasileiros pobres foram prejudicados pela ânsia desenfreada de um grupo de corrupção.
Interessante chamar
de vossa excelência quem se encontra na lava-jato e chamar de “vagabundo” o
honrado trabalhador? Brasileiro, desempregado por causa da corrupção.
Indivíduo que pratica
atividades criminosas com legitimidade de poder público deveria devolver em
dobro tudo que recebeu, sem dó e sem piedade, inclusive os salários.
ELE SABIA EM 2010 QUE PROPINA PARA O PT JÁ SOMAVA R$200 MILHÕES
Publicado: 18 de abril de 2017 às 00:01 - Atualizado às 00:09
LULA SABIA, EM 2010, QUE PROPINA PARA O PT SOMAVA R$ 200 MILHÕES
Marcelo Odebrecht criou sistema de “contrapartida” (vídeo abaixo) para se certificar de que seu principal interlocutor no PT antes de 2011, Antônio Palocci, falava de fato em nome de Lula. Ele pedia ao pai, Emílio, para informar a Lula sobre propinas já pagas ao PT, totalizações e valores que só a Odebrecht tinha. Em 2010 pediu que o pai informasse a Lula sobre o total ao PT: R$ 200 milhões. Palocci mencionou o valor numa conversa posterior; era a prova de que seu interlocutor falava em nome de Lula. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Além de Emílio, o ex-executivo Alexandrino Alencar era usado para fazer a “ponte” com Lula, que monitorava o propinoduto.
A delação de Marcelo Odebrecht reforçou no Ministério Público Federal que Lula era mesmo o “comandante máximo” ou chefe da quadrilha.
Marcelo pediu a Emílio Odebrecht para informar Lula do balanço: em dois anos, foram R$200 milhões em propina paga ao PT.
Lula já sabia dos R$200 milhões quando Palocci “jogou verde” para Marcelo, citando R$300 milhões. Marcelo corrigiu, firme: “Foram 200”.
Prestação de contas do Projeto "Chaveiros Ajuda Cão"!
Amigos, hoje colaboramos numa necessidade diferente. A Fátima do
Rodocão, que muitos de vocês conhecem, está com o carro parado por não
ter como comprar uma peça. Esse carro faz serviço de Táxi Dog e ajuda
muitos que não conseguem transporte regular para seus animais. O projeto
doou a peça que ela precisa e estamos torcendo para que ela consiga
ajuda para o pagamento do mecânico!
"Fazer o bem, faz bem para a alma. Colabore com o trabalho de um protetor de animais!"
Poços 10 – O Nióbio, riqueza que poderia significar a redenção da economia mineira e nacional, foi entregue, através de operação bilionária e ilegal, a empresa estatal japonesa, Japan Oil, Gas and Metals National Corporation, em parceria com um fundo de investimento coreano que representa os interesses da China. Este é o final de um ruidoso conflito instalado no centro do Poder de Minas Gerais que vem sendo, nos últimos dois anos, de maneira omissa e silenciosa, testemunhado pelo governador Antônio Anastásia.
AÉCIO E A CODEMIG Desde 2002 o então governador e atual senador Aécio Neves entregou a condução das principais decisões e atividades econômicas do Estado de Minas a Oswaldo Borges da Costa, que assumiu a função estratégica de presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMIG). Criou um governo paralelo, onde as principais decisões sobre obras e investimentos das estatais CEMIG, COPASA, DER/MG, DEOP e das autarquias de MG ficaram a cargo de “Oswaldinho”.
PALÁCIO DA LIBERDADE E OS MILIONÁRIOS Para sede da CODEMIG, caminharam nos últimos 10 anos investidores internacionais que tinham interesse no Estado. O Palácio da Liberdade transformou-se apenas em cartão postal e símbolo de marketing publicitário de milionárias campanhas veiculadas na mídia. Por trás deste cenário artificial operou um esquema de corrupção, que contou com a cumplicidade até mesmo da Procuradoria Geral de Justiça, que impedia a atuação do Ministério Público Estadual.
DISPUTA ENTRE FAMÍLIA NEVES FORTUNA DUVIDOSA Foi necessária esta longa introdução, uma vez que à imprensa mineira jamais foi permitido tocar neste assunto para que se entenda o que agora, uma década depois, está ocorrendo. Após a morte do banqueiro Gilberto Faria, casado em segunda núpcias com Inês Maria, mãe de Aécio, iniciou uma disputa entre a família Faria e a mãe de Aécio, sob a divisão do patrimônio deixado. Oswaldo Borges da Costa, casado com uma das herdeiras de Gilberto Faria, passou a comandar inclusive judicialmente esta disputa. Diante deste quadro beligerante, as relações entre Aécio Neves e Oswaldo Borges da Costa acabaram, o que seria natural, pois Aécio fatalmente ficaria solidário com sua mãe. Mais entre Aécio Neves e Oswaldo Borges da Costa é público que existia muito mais, desta forma deu-se início a divisão do que avaliam ser uma fortuna incalculável.
ORIGEM DA FORTUNA… No meio desta divisão estaria “a renda” conseguida e a conseguir através da diferença entre a venda subfaturada e o valor real no exterior do Nióbio. Peça chave neste esquema, a CBMM pertencente ao Grupo Moreira Salles, que sem qualquer licitação ou custo renovou o contrato de arrendamento para exploração da mina de Nióbio de Araxá pertencente ao Governo de Minas Gerais por mais 30 anos.
INVESTIDORES NÃO IDENTIFICÁVEIS? Meses depois venderia parte de seu capital a um fundo Coreano, que representa investidores, não identificáveis. Para se ter idéia do que significou, em matéria de ganho, a renovação para Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), que tem com atividade exclusiva a exploração da mina de Nióbio de Araxá – sem a mina cessa sua atividade – depois da renovação a empresa vendeu 15% de suas ações por R$ 2 bilhões, ou seja, levando em conta apenas o valor de suas ações a empresa valeria hoje R$ 28 bilhões, R$ 4 bilhões a menos que o Estado de Minas Gerais arrecada através de todos os impostos e taxas em um ano. Mas esta operação já havia causado desconfiança principalmente nas forças nacionalistas que acompanhavam de perto a movimentação.
Acrescentando: “Circula por aí versão segundo a qual só as jazidas de nióbio dos “Seis Lagos” valem em torno de 1 trilhão de dólares. Necessário esclarecer que por sua localização e facilidade de exploração a jazida de Araxá vale muito mais que a “Seis Lagos”.
CADE – MINISTÉRIO DA JUSTIÇA OMISSO, FAVORECE AS CLASSES INTERNACIONAIS Evidente que o Ministério Público mineiro já está investigando esta renovação do arrendamento celebrado pela CODEMIG, porém, ela nada significa perto do crime praticado contra a soberania nacional que foi a venda de parte das ações da CBMM, dando poder de veto a uma empresa estatal japonesa. Foi uma operação cheia de irregularidades com a questionável participação de órgãos que deveriam fiscalizar este tipo de operação como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), subordinado ao Ministério da Justiça. A operação foi aprovada em prazo recorde e com base em um parecer de folha única, que desrespeitou toda legislação existente no País. A menor das irregularidades cometidas foi conceder “Confidencialidade” aos termos da operação aprovada. Foi desrespeitada a determinação legal para que não ocorra a cassação da autorização da sociedade estrangeira funcionar no País; esta deverá tornar público todos os seus dados econômicos, societários e administrativos, inclusive de suas sucursais (art. 1.140, CC).
SOCIEDADES ESTRANGEIRAS FUNCIONANDO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO CONTRÁRIAS A ORDEM PÚBLICA DO BRASIL E mais, conforme constante do artigo 1.134 do Código Civil, se faz necessária para que a sociedade estrangeira possa funcionar no território brasileiro prévio exame da legitimidade de sua constituição no exterior e a verificação de que suas atividades não sejam contrárias a ordem pública no Brasil. O Poder Executivo poderá, ou não, conceder a autorização para uma sociedade estrangeira funcionar no Brasil, estabelecendo condições que considerar convenientes à defesa dos interesses nacionais (art. 1.135, CC). Segundo a assessoria de imprensa do CADE, na tramitação da analise foi-se observado o regimento, evidente que um regimento não pode se sobrepor a lei.
PORQUE O CADE NÃO ANALISOU Á CRITÉRIO? Nada disto foi observado e agora, a exemplo da briga instaurada entre as famílias Faria e Neves, o divorcio entre Aécio Neves e Oswaldo Borges da Costa fatalmente se transformará num dos maiores escândalos da historia recente do País e poderá levar Minas Gerais a perder a propriedade sobre a jazida de Nióbio. Principalmente as Forças Armadas veem promovendo gestões para federalizar, a exemplo da Petrobras, a exploração de Nióbio. [O nióbio é um minério estratégico. Principalmente para a fabricação de armas cibernéticas, nucleares e conquista espacial]
RELATÓRIOS COMPROVAM ESQUEMA CRIMINOSO DE SUBFATURAMENTO DO NIÓBIO Relatórios confidenciais da Abim e da área de inteligência do Exército demonstram como operou o esquema criminoso de subfaturamento montado pela CODEMIG/ CBMM, através da Cia de Pirocloro de Araxá. A assessoria de imprensa da CBMM, da CODEMIG e do senador Aécio Neves foram procuradas e não quiseram comentar o assunto. O assunto “Nióbio” é amplo, não tendo como esgotá-lo em apenas uma matéria, desta forma Novojornal publicará uma série de reportagens ouvindo as diversas áreas envolvidas no tema. Nota da Redação (atualizado às 15:26 de 21/12/2012) O valor da venda de 15% da CBMM, ao contrário dos R$ 2 bilhões de reais, constante na matéria, foi de US$ 2 bilhões de dólares. Desta forma, 100% das ações da CBMM equivalem a US$ 28 bilhões de dólares, levando em conta que a arrecadação total anual do Estado de Minas Gerais é de R$ 32 bilhões de reais, o valor das ações da CBMM representa quase o dobro do arrecadado. (US$ 28 bilhões de dólares x R$ 2 reais = R$ 56 bilhões de reais).
Por Aguiasemrumo:
Romulo Sanches de Oliveira
Vocês já pararam pra
pensar quantas escolas, creches, moradias dignas, cestas básicas, quantos
brasileiros pobres foram prejudicados pela ânsia desenfreada de um grupo de corrupção.
Interessante chamar
de vossa excelência quem se encontra na lava-jato e chamar de “vagabundo” o
honrado trabalhador? Brasileiro, desempregado por causa da corrupção.
Indivíduo que pratica
atividades criminosas com legitimidade de poder público deveria devolver em
dobro tudo que recebeu, sem dó e sem piedade, inclusive os salários.
O Povo clama pela
exposição Documental e Judicial Transitada em Julgado Já constando o nome
completo dos condenados por corrupção. Considerando o cenário degradante de
todo poder público atual deve ser publicado imediatamente o nome de todos os
Gestores Públicos e Políticos que não são corruptos. Ética acima de tudo!
O mais importante é:
Acabar com “incubadora de bandidos” Reforma do Artigo 17 da Constituição
Federal de 1988 Já! Urgente!
Se o recurso fosse aplicado para a compra de veículos de resgate ou transporte de estudantes, seria possível adquirir 84 mil ambulâncias ou mais de 56 mil ônibus escolares.
Por G1
Dinheiro de propina da Odebrecht poderia fazer muito pela população
Em depoimento aos investigadores da Operação Lava Jato, ele contou que chegou a alertar o presidente do grupo, Marcelo Odebrecht, para o volume do dinheiro, que alcançou, tanto em 2012 quanto em 2013, US$ 730 milhões (R$ 2,2 bilhões, na cotação atual).
No depoimento, o procurador questiona o motivo da queda, no ano seguinte, para US$ 450 milhões e Hilberto diz que a movimentação trazia risco de "suicídio" para a empresa.
Os mais de R$ 10 bilhões que a Odebrecht usou para pagar propina a políticos poderia ter sido investido em escolas, postos de saúde, compras de ambulância e muito mais. O cálculo apresentado pelo Bom Dia Brasil aponta que, com este valor, daria para construir 5.421 creches para atender mais de 867.360 crianças.
Se o recurso fosse aplicado para a compra de veículos de resgate ou transporte de estudantes, seria possível adquirir 83.944 ambulâncias ou mais de 55.257 ônibus escolares. O valor usado para pagar propina também daria para construir mais de cinco mil UPAs, as unidades de pronto atendimento.
A conta foi feita pela associação Contas Abertas. Segundo o secretário-geral da instituição, Gil Castelo Branco, o cálculo se baseia em valores do Ministério do Planejamento e da Comissão de Orçamento do Congresso.
"É muito dinheiro que poderia estar indo para construir a infraestrututa do estado e está indo para o bolso de alguns corruptos", disse.
O total de propina paga pela Odebrecht consta em uma tabela entregue à Procuradoria Geral da República (PGR) pelo ex-executivo do grupo Hilberto Mascarenhas, responsável pela Área de Operações Estruturada, conhecida como o setor de propina da empresa. O setor movimentou US$ 3,3 bilhões, o equivalente a R$ 10,6 bilhões, de 2006 a 2014.
Hilberto Mascarenhas diz que pagamentos de departamento totalizaram mais de US$ 3 bilhões
"Sabe por quê? Porque eu tava de saco cheio de falar. E aí eu pressionei. Os outros anos eu falava, falava que eu estava preocupado, estava preocupado, muita gente participando desse assunto nas obras ... Eu fui a Marcelo várias vezes. Marcelo, ó pra isso? Não tem condição. 730 milhões de dólares é mais de bilhão [de reais]. Nenhum mercado tem isso em disponibilidade de dinheiro por fora e nem tem como você operar isso, rapaz. Isso aqui é suicídio", disse.
"Suicídio financeiro suponho?", emenda o procurador.
"Suicídio financeiro, suicídio de risco, suicídio de segurança, suicídio de tudo", completa o ex-executivo. "Eu pedia um formalismo, entendeu? A questão não era o dinheiro. Era um formalismo. Vamos tratar esse assunto como um extra, como uma necessidade. Isso não é você ter o prazer de comprar alguém. Já estava virando o cara ter o prazer de comprar alguém", narrou.
O setor funcionou até 2015, mesmo após o início da Operação Lava Jato, por ordem de Marcelo Odebrecht.
Forma dos pagamentos
Em outro trecho, o responsável pelo departamento de propina explica que os pagamentos, para brasileiros ou estrangeiros de vários países onde a Odebrecht tinha obras, era quase todo feito via offshores, empresas que são criadas em paraísos fiscais apenas pra essas operações financeiras.
Outra parte, menor, era feita em espécie, com a entrega de pacotes ou malas de dinheiro em locais combinados entre funcionários da empresa e intermediários dos políticos. Com o crescimento do volume de pagamentos, foi preciso contratar um funcionário só para administrar os valores.
Hilberto ainda explicou que, por ordem de Marcelo Odebrecht, as propinas só podiam ser pagas naquelas obras cujos pagamentos já haviam sido efetuados para a empreiteira.
"Ele [funcionário] tinha um papel determinado por Marcelo, que não desse andamento a nenhuma solicitação, de nenhuma obra, que tivesse conta corrente negativa. Acho que o que ele queria era forçar aquela obra a correr atrás de regularizar a conta corrente", afirmou.
O executivo ainda conta que depois tentou convencer o presidente do grupo a autorizar repasses de propina antes do pagamento pela obra, de forma a viabilizá-lo.
"Se você proíbe que ele receba esse dinheiro, ele não vai receber a fatura, ele vai continuar sempre negativo... 'Não, mas eu quero que ele corra atrás', ele dizia, 'sem precisar dar nada'... Isso é um sonho na noite de verão né, porque não era assim que funcionava. Esperamos que no futuro mude, mas as tesourarias dos órgãos não funcionavam assim... Se não me der o meu, não sai aqui o pagamento", contou.
Por Aguiasemrumo:
Romulo Sanches de Oliveira
Vocês já pararam pra
pensar quantas escolas, creches, moradias dignas, cestas básicas, quantos
brasileiros pobres foram prejudicados pela ânsia desenfreada de um grupo de corrupção.
Interessante chamar
de vossa excelência quem se encontra na lava-jato e chamar de “vagabundo” o
honrado trabalhador? Brasileiro, desempregado por causa da corrupção.
Indivíduo que pratica
atividades criminosas com legitimidade de poder público deveria devolver em
dobro tudo que recebeu, sem dó e sem piedade, inclusive os salários.
O Povo clama pela
exposição Documental e Judicial Transitada em Julgado Já constando o nome
completo dos condenados por corrupção. Considerando o cenário degradante de
todo poder público atual deve ser publicado imediatamente o nome de todos os
Gestores Públicos e Políticos que não são corruptos. Ética acima de tudo!