sexta-feira, 1 de julho de 2016

Ex de Brunet lamenta 'versão distorcida' de 'episódio na intimidade'

O empresário escreveu em seu Instagram pedindo paciência a respeito a respeito das informações que estão circulando na mídia



FAMA POLÊMICAHÁ 6 HORASPOR NOTÍCIAS AO MINUTO


Após a atriz Luiza Brunet, de 54 anos, ter afirmado que foi agredida em Nova York pelo ex-companheiro Lírio Albino Parisotto, com quem estava junto havia cinco anos, o empresário, de 62 anos, divulgou nota nesta sexta-feira (1) lamentando que "versões distorcidas" sobre uma suposta briga do casal tenha sido divulgada como "única expressão da verdade". 


"Venho a público lamentar que versões distorcidas sobre um episódio ocorrido na intimidade estejam sendo divulgadas como única expressão da verdade. Embora compreenda a natural repercussão do caso pelas pessoas envolvidas, tenho a convicção de que no momento e nas esferas legais apropriadas todas as circunstâncias serão plenamente esclarecidas", disse. 
Parisotto desabafou em seu perfil do Instagram: "Amigos, peço um pouco de paciência a respeito de algumas informações que estão circulando nas diversas mídias. Nunca na vida agredi homem, muito menos mulher que respeito muito, quem me conhece sabe. Isto não me tira o direito de me defender de tentativas de agressão através de tapas, chutes, mordidas, unhadas etc. Tento me defender através da imobilização. Se o caso for para a justiça será lá que será esclarecida a verdade. Muita paz as pessoas do Bem. Por fim este é um canal de comunicação com pessoas de que aceitei me seguirem. Agradeço a compreensão. E a vida segue". 
Segundo o G1, o empresário, com uma fortuna avaliada em US$ 1,1 bilhão, ele é a 28ª pessoa mais rica do Brasil, será citado na Justiça de São Paulo para responder a uma ação criminal com base na Lei Maria da Penha sob a acusação de ter agredido Brunet, no último dia 21 de maio, nos Estados Unidos.

Segredos de Cunha sobre empresários pode favorecer delação

O vasto e profundo conhecimento de como parte do empresariado atua, no entanto, poderia forçar o MP a pedir uma delação
POLÍTICA INVESTIGAÇÃOHÁ 2 HORASPOR NOTÍCIAS AO MINUTO
A resistência do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a uma eventual delação premiada de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é encarada pela equipe do deputado como possível contorno da situação, por conta do acervo que o parlamentar tem sobre as relações entre o setor privado e o Congresso Nacional do país.
Segundo informações da colunista Mônica Bergamo, do jornal 'Folha de S. Paulo', o próprio Cunha acredita que o Ministério Público Federal faria "jogo duro" caso ele, se algum dia for preso, apresentar proposta de delação. A hipótese ainda é muito remota mas não descartada pelo deputado.
O vasto e profundo conhecimento de como parte do empresariado atua, no entanto, poderia forçar o MP a mudar de postura sobre um pedido de delação.

Cachorro perdido em frente a mercado mobiliza moradores do Sudoeste

Whatsapp/Reprodução

Caso os donos não apareçam ou se comprove que o animal foi abandonado, o ambulante Zezinho ofereceu um lar para o pet


Um cachorrinho deixou os moradores do Sudoeste envolvidos em um mistério. Por volta das 16h, desta quinta-feira (30/6), o animalzinho apareceu em frente ao supermercado Pães e Vinhos, na quadra 303 do bairro. Bem tratado, com coleira e tudo mais, não se sabe se ele foi abandonado ou se perdeu dos donos.
Os funcionários da loja e Zezinho, o moço que vende churrasquinho ao lado do estabelecimento, acolheram o bichinho. Ao longo do dia, várias pessoas tentaram ajudar a localizar os possíveis donos e algumas até ofereceram um lar provisório para o cachorro.
Caso ninguém apareça até o horário em que o supermercado fechar, Zezinho garante que levará o cachorro com ele. Afinal, está muito frio para o animalzinho dormir na rua.

Procuradores da República demonstram "perplexidade" com decisão de Toffoli Ministro do Supremo Tribunal Federal concede liberdade ao ex-ministro do Planejamento de Dilma, um dos alvos da Operação Custo Brasil

 Eduardo Militão
Marcello Fim/Frame Photo
Paulo Bernardo deixou a carceragem da PF em São Paulo às 22h25 e negou participação no esquema

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli determinou que o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, preso preventivamente na Operação Custo Brasil na semana passada, fosse solto. Depois da decisão de Toffoli, o juiz Paulo Bueno de Azevedo, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, mandou soltar mais sete suspeitos. Eles estavam na carceragem da Polícia Federal em São Paulo. O juiz federal, no entanto, manteve a prisão de Paulo Ferreira, ex-tesoureiro do PT, e Nelson Freitas. Bernardo é suspeito de ter recebido R$ 7 milhões do esquema.

Paulo Bernardo saiu da prisão às 22h25. Os outros oito investigados por suposta participação em esquema de propina também deixaram o prédio na Lapa, Zona Oeste da capital paulista. “Estou com a impressão de que houve muita manipulação nisso aí”, disse Bernardo ao sair. Ele se referia às delações premiadas da Operação Lava-Jato. O ex-ministro também negou qualquer participação com as empresas investigadas na Operação Custo Brasil.

Os quatro procuradores do caso, no entanto, demonstraram “perplexidade” com a decisão de Toffoli. “Ao não conhecer integralmente a reclamação ajuizada e decidir pela soltura de Paulo Bernardo, o ministro suprimiu instâncias que ainda tomariam conhecimento do caso e sequer ouviu a Procuradoria-Geral da República (PGR)”, criticaram eles, em nota, reproduzindo a mesma ideia de colegas em Brasília no seminário “Grandes casos criminais”. Na terça-feira, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região havia negado soltura ao investigado Daisson Portanova, que é advogado. Eles tentarão reverter a decisão a partir da PGR. “As investigações continuarão, em conjunto e de maneira coordenada pelas instituições interessadas, com a mesma isenção com que foram conduzidas até o presente momento.”

Mestre em direito penal pela PUC de São Paulo, Daniel Bialski entende que Toffoli agiu corretamente. “Qualquer juiz, vendo irregularidade, pode sanar essa irregularidade”, avaliou. A Operação Custo Brasil é derivada da Lava-Jato, cuja maioria das prisões foi mantida pelo STF. A Corte só soltou um grupo de executivos no início de 2015 e os três executivos da Odebrecht: Alexandrino Alencar, Rogério Araújo e Márcio Faria. O ex-dirigente da Petrobras Paulo Roberto Costa foi preso em 2014, mas preso novamente, só deixando o cárcere depois de seu acordo de colaboração premiada.

Renan quer votar projeto que dificulta investigações


Valter Campanato/Agência Brasil

Muitos dispositivos da proposta estão em sintonia com reclamações de parlamentares sobre a condução de ações da Polícia Federal e da força-tarefa da Lava Jato


Investigado na Operação Lava Jato, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), resolveu desengavetar e acelerar a tramitação de um projeto de 2009 que prevê punições a crimes de abuso de autoridades, de agentes da administração pública e membros de Judiciário, Ministério Público e Legislativo. Muitos dispositivos da proposta estão em sintonia com reclamações de parlamentares sobre a condução de ações da Polícia Federal e da força-tarefa da Lava Jato.

Um dos artigos, por exemplo, prevê punição para o cumprimento de mandados de busca e apreensão de forma vexatória. No início de junho, Renan criticou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, dizendo que ele havia “extrapolado” seus limites constitucionais ao pedir a prisão e a emissão de mandados de busca e apreensão de senadores no exercício do mandato.
Outro dispositivo da proposta determina detenção de um a quatro anos para cumprimento de diligência policial em desacordo com as formalidades legais. Na semana passada, o Senado protocolou reclamação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o juiz de primeira instância Paulo Bueno de Azevedo por promover busca e apreensão no apartamento funcional da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).
A petista e outros senadores também reclamaram do constrangimento que a ação da PF teria causado, quando prenderam preventivamente o ex-ministro Paulo Bernardo na frente dos filhos, menores de idade. Novamente em semelhança ao caso, um artigo da proposta contra o abuso de autoridade prevê detenção por ofensa à intimidade e vida privada.
O projeto prevê ainda pena a quem negar, sem justa causa, acesso da defesa à investigação. Em maio, advogados do senador Romero Jucá (PMDB-RR), então ministro do Planejamento e alvo da força-tarefa, chegaram a recorrer à Procuradoria-Geral da República (PGR) para ter acesso ao conteúdo das conversas gravadas entre ele e Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobras. Na conversa, Jucá afirma que era preciso “estancar a sangria”, numa referência à Lava Jato.
DelaçõesNa quinta-feira (30/6), o presidente do Senado negou que a proposta tenha como objetivo “interferir no curso” da operação.
Mas, ao tratar da lei de delações, Renan afirmou que é “preciso ter regras” para a colaboração premiada. “Não vou mudar a lei de delação, apesar de entender que ela precisa e pode ser modificada. Não é uma lei de 12 tábuas que vai valer eternamente da forma que se fez.
A delação premiada precisa ter regras porque, se não, ela compensa o crime. O que estamos vendo são pessoas que se entregaram ao desvio de dinheiro público, amealharam milhões e milhões, depois faz uma delação orientada pelo advogado e negociada com as autoridades, entrega parcela que desviou e salva outra parte”, disse o presidente do Senado.
No Congresso, existem ainda outros projetos que tratam de limitação das delações premiadas, uma das principais bases de investigação da Lava Jato. Na Câmara, tanto o petista Wadih Damous (RJ) quanto Heráclito Fortes (PSB-PI) – que é da base aliada do presidente em exercício Michel Temer – já apresentaram propostas nesse sentido.
Na quinta, Renan também criticou vazamentos de depoimentos. “Nos EUA, se a delação vazar, perde a eficácia, é anulada. Aqui, no Brasil, vaza-se de propósito para forçar um julgamento do Judiciário e da opinião pública. Liberdade de expressão não é só para os meios de comunicação, é para todo mundo.” No início da semana, o procurador-geral da República fez críticas ao que chamou de tentativa de acordões e manobras políticas para impedir o avanço da Lava Jato.
GramposUm artigo específico do projeto trata de grampos telefônicos e prevê detenção de seis meses a dois anos para quem reproduzir ou inserir nos autos diálogo de um investigado com outra pessoa que seja protegida por sigilo.
A situação relembra o vazamento da conversa entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente afastada Dilma Rousseff sobre o termo de posse para ministro. Na época, os petistas argumentaram que a presidente da República não poderia ser grampeada. A oposição dizia que o alvo era Lula, que não tinha foro.
O projeto que prevê punições para autoridades está na lista de prioridades de Renan e vai passar pela Comissão de Regulamentação da Constituição, presidida por Jucá. Tramitando desde 2009, a proposta foi sugerida durante a discussão do 2º Pacto Republicano, mas acabou esquecida no Congresso.
Jucá disse desconhecer detalhes da proposta e ironizou qualquer relação com a Lava Jato. “Quem disse que houve abuso na Lava Jato? Não sou eu quem está dizendo isso”, afirmou o senador peemedebista.
Na quinta, o presidente do Senado também anunciou uma lista de nove projetos que gostaria de trazer para votação em plenário nas próximas duas semanas.
  

Beto Mansur diz que Cunha está cada vez mais perto de renunciar à presidência 1º secretário da Casa acha que deputado pode tomar posição na próxima semana, quando se completam dois meses do seu afastamento pelo STF. Intenção é deixar cargo para evitar cassação

GUSTAVO LIMA/CÂMARA DOS DEPUTADOS
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De acordo com Mansur, Cunha está estudando a possibilidade de renunciar na próxima semana
Brasília – O 1º secretário da Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), confirmou hoje (30) especulações dos últimos dias feitas por peemedebistas de que o presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), está mais próximo de renunciar ao cargo. Segundo Mansur, o deputado afastado está estudando a possibilidade de fazer este anúncio na próxima semana, quando serão completados dois meses da determinação do seu afastamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A renúncia de Cunha está sendo articulada há meses pelos colegas mais próximos dele, mas o parlamentar vinha se mantendo relutante. Caso aconteça, ele deixará apenas o cargo de presidente da Câmara, conforme explicou Beto Mansur. “Eduardo Cunha pode abrir mão da presidência, mas já disse que não abrirá mão da vaga de deputado, pois quer garantir o seu mandato até o final”, afirmou.
A declaração do 1º secretário foi a primeira confirmada por um parlamentar considerado mais próximo a Cunha. Ex corregedor-geral da Câmara e ocupando a 1ª Secretaria pela segunda vez, Mansur é considerado um parlamentar experiente e bom conhecedor das normas regimentais da Casa. Ele tem tido seu nome cotado como um dos possíveis candidatos à sucessão do deputado afastado na presidência da Câmara.

Trapalhadas de Maranhão

As articulações em curso têm dois objetivos: primeiro, afastar de vez da presidência o presidente interino, Waldir Maranhão (PR-MA), que se envolveu em várias trapalhadas desde que assumiu o cargo. A mais recente foi a decretação de uma espécie de recesso branco esta semana, para que os deputados pudessem ficar direto nas festas juninas dos seus estados para, logo em seguida, recuar e fazer uma convocação aos deputados, de emergência, para realização de duas sessões com pauta cheia na Câmara. Como o recesso branco já tinha sido determinado, não houve quórum suficiente para que as sessões ocorressem – e a confusão foi considerada mais um motivo pelo qual Maranhão não pode presidir a Casa.
O outro assunto é de desgaste do Legislativo em si. Parlamentares de várias legendas acham que o assunto Eduardo Cunha já desgastou a Câmara mais do que o limite esperado e é preciso definir, o quanto antes, como ficará a sucessão dele na presidência. De acordo com Beto Mansur, caso Cunha renuncie, o regimento interno da Casa estabelece prazo de cinco sessões plenárias para ser feita a eleição de um novo presidente.
O parlamentar que assumir a presidência, no entanto, terá um mandato tampão de pouco mais de seis meses, uma vez que em fevereiro haverá nova eleição para a presidência da Casa.

Encontro com Temer

Eduardo Cunha, que na semana passada disse, em entrevista coletiva, que não renunciaria de forma alguma, tem mandado cada vez mais acenos para os colegas no sentido contrário, conforme informações de bastidores. Ele conversou com o presidente interino Michel Temer, no último domingo, numa reunião secreta que terminou sendo vazada para a imprensa. Segundo contaram alguns deputados ligados ao governo provisório, o próprio Palácio do Planalto está trabalhando no sentido de convencê-lo a renunciar.
Na avaliação de políticos do PT, Psol, Rede e PCdoB há poucas possibilidades, atualmente, de o deputado escapar da cassação, mesmo deixando a presidência da Câmara para tentar negociar sua manutenção no mandato.
“Em se tratando de Eduardo Cunha, esperamos que ele tente fazer manobras até o fim, embora consideremos que a estratégia de evitar a cassação seja tardia. A cassação está cada vez mais selada”, disse Chico Alencar (Psol-RJ), autor do pedido de representação contra Cunha no Conselho de Ética.

PF prende doleiro aliado de Cunha

A operação deflagrada nesta manhã também mira a JBS
POLÍTICA LAVA JATOHÁ 26 MINSPOR NOTÍCIAS AO MINUTO
O corretor Lúcio Bolonha Funaro, aliado do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e que vinha tentando negociar um acordo de delação com a Procuradoria-geral da República (PGR), foi preso pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (1º). Uma nova etapa da Operação Lava Jato foi deflagrada e também tem como alvo a empresa JBS, dona da Friboi, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo. A PF cumpre mandados em São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Brasília.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavaski, relator da Lava Jato, autorizou a operação, com base na delação do ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto, também aliado de Cunha. Cleto afirmou que havia um esquema de pagamentos de propina para liberação de recursos do FI-FGTS e que o dinheiro era repartido entre ele, Cunha e Funaro.
A PF investiga se houve pagamento de propina por parte da JBS, por meio de Funaro, para obter recursos do fundo de investimentos do FGTS, liberados por influência de Cleto. As assessorias de Cunha e Funaro negaram as acusações.