sexta-feira, 1 de julho de 2016

“Lula será candidato à presidência em 2018”, afirma Dilma


Rafaela Felicciano/Metrópoles

Na entrevista à revista francesa, a presidente afastada defendeu o PT e afirmou que não sabia do esquema de corrupção da Petrobras


A presidente afastada Dilma Rousseff, em entrevista a revista francesa “L’Express”, afirmou que o Lula será candidato à presidência do Brasil em 2018. “É a razão principal do golpe de Estado: prevenir que o Lula se apresente à presidência. Hoje em dia, apesar de todas as tentativas de destruir a sua imagem, Lula continua entre as pessoas mais amadas. Eu posso te dizer que ele vai se apresentar na próxima eleição”, disse Dilma.

Na publicação, Dilma respondeu ainda sobre o processo de impeachment, que tramita no Senado. A presidente afastada disse que foi “profundamente injustiçada” quanto à forma que foi tirada do poder. Além disso, afirmou que não cometeu crime de responsabilidade. “Não sou o primeiro presidente a agir assim. O Fernando Henrique Cardoso aprovou 23 decretos similares. Na verdade, a acusação é apenas um pretexto.”
Na entrevista, a presidente afastada defendeu o PT e afirmou que não sabia do esquema de corrupção da Petrobras. Além disso, criticou veementemente os grampos divulgados pelo juiz Sérgio Moro. “Não importa o país do mundo, divulgar o registro de uma conversa do chefe de Estado seria um crime.”

Tucanos não vão articular para que deputados votem por cassação de Cunha

A sigla acredita que o Planalto também está diante da mesma posição, pois se quisesse que o deputado já tivesse sido afastado, já o teria feito



POLÍTICA PSDBHÁ 1 HORA
POR NOTÍCIAS AO MINUTO

Nos bastidores, o PSDB não vai articular para que seus deputados votem pela cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Apesar de saberem do desgaste que a posição pode ter, os tucanos vão usar o discurso de que o deputado prestou um “serviço relevante para o país”, ao dar seguimento ao impeachment de Dilma Rousseff e que, por isto, a legenda não pode condená-lo. As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.

A sigla acredita que o Planalto também está diante da mesma posição, pois se quisesse que o deputado já tivesse sido afastado, já o teria feito. Fontes do Palácio apontam que o encontro com o presidente interino Michel Temer parece ter melhorado um pouco a situação do peemedebista, mas nada que possa salvar seu mandato.

Lava Jato faz operação e mira Friboi e doleiro ligado a Cunha

01/07/2016 06h56 - Atualizado em 01/07/2016 07h42

Ação desta manhã faz parte da Lava Jato na Procuradoria-Geral da República.

Policiais foram às ruas em três estados e no DF.

Do G1, em Brasília
Polícia Federal deflagrou uma operação na manhã desta sexta-feira (1º) como parte da Lava Jato. Um dos alvos é o  doleiro Lucio Funaro, ligado a Eduardo Cunha. A polícia deve cumprir mandado de prisão contra Funaro. Além disso, há mandados de busca e apreensão nas empresas do grupo JBS Friboi. Os mandados desta etapa da operação foram autorizados pelo ministro doSupremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, relator da Lava Jato na corte.
Policias saíram às ruas para cumprir mandados em três estados e no Distrito Federal. Pernambuco e São Paulo estão entre os estados em que há a operação.
A ação desta manhã se baseia nas informações da delação premiada de Fábio Cleto, ex-vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal. Cleto também é aliado de Cunha.
Às autoridades, Cleto relatou que o presidente afastado da Câmara recebeu propina por negócios feitos pelo Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS).
Grupo JBS
Em outra delação, a do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o executivo disse ter ouvido de vários senadores que o grupo JBS faria uma doação de R$ 40 milhões para abastecer as campanhas de candidatos do PMDB ao Senado.
G1 contatou a assessoria de imprensa da JBS às 7h30h e aguarda o posicionamento da empresa.
Doleiro
Em um inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar Cunha, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma que aliados do presidente da Câmara afastado apresentaram mais de 30 requerimentos de convocação, solicitação de documentos e pedidos de auditorias em diversas comissões da Câmara, inclusive na CPI da Petrobras, para pressionar o grupo empresarial Schahin e beneficiar o doleiro Lucio Funaro.
O grupo Schahin foi contratado pela empresa Cebel, Centrais Eletricas Belém, para fazer a obra da hidrelétrica. Houve um acidente: uma barragem se rompeu, provocando uma disputa judicial.
Lucio Funaro, representando a Cebel, cobrou o prejuízo da Schahin no valor de R$ 1 bilhão. E, para conseguir o pagamento, teria contado com ajuda do presidente da Câmara para pressionar a Schahin. Funaro, segundo a investigação, pagou para Eduardo Cunha, por meio de três empresas, dois carros, no total de R$ 180 mil, em 2012.
Em Pernambuco são cumpridos três mandados de busca e apreensão. Um deles tem como alvo a empresa Cone, em Cabo de Santo Agostinho, na Grande Recife. Os outros dois são cumpridos em apartamentos de luxo na Praia de Boa Viagem, na capital.

Nova etapa da Lava Jato investiga JBS, dona da Friboi

A ação ocorreu na manhã desta sexta-feira


POLÍTICA OPERAÇÃOHÁ 37 MINS
POR NOTÍCIAS AO MINUTO

A nova etapa da Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (1º), tem como um dos alvos a empresa JBS, dona da Friboi, de acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Carlinhos Cachoeira e empresários chegam ao Rio após prisão

30/06/2016 16h14 - Atualizado em 30/06/2016 21h27

Ex-diretor da Delta, Cláudio Abreu e Adir Assad chegaram à PF às 17h50.

PF e MPF investigam desvios de R$ 370 milhões; Cavendish está foragido.

Lívia TorresDo G1 Rio
O empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o ex-diretor da empresa Delta no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, e o empresário Adir Assad chegaram ao Rio na tarde desta quinta-feira (30). Eles foram presos pela manhã na Operação Saqueador, em Goiânia, e em São Paulo, e levados para a sede da Polícia Federal, na Zona Portuária do Rio, onde chegaram às 17h50.
Os três estão sendo ouvidos na sede da PF e encaminhados para o Presídio Ary Franco, em Água Santa, Zona Norte do Rio, ainda nesta quinta-feira ou na madrugada de sexta (1º).
Realizada pelo Ministério Público Federal e pela PF, a Operação Saqueador tem como objetivo prender pessoas envolvidas em um esquema de lavagem de R$ 370 milhões desviados dos cofres públicos.
Também são alvo o dono da empresa Delta Construções, Fernando Cavendish, que está no exterior e já é considerado foragido; e o empresário Marcelo José Abbud, que estava fora do país, mas voltou e se entregou no fim da tarde no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Ele será transferido para o Rio na sexta-feira, segundo a PF do Rio e seu advogado, Miguel Pereira Neto – a PF de São Paulo não confirmou a prisão.
Advogado também de Adir Assad, Pereira Neto disse que vai pedir na Justiça que os dois respondam em liberdade.
"Redigimos agora o habeas corpus para os dois. O Marcelo se apresentou em São Paulo e o Adir foi preso na residência dele pela manhã, onde ele cumpre já uma prisão domiciliar com tornozeleiras. Eles estão tranquilos com a defesa e com a possibilidade de revogar a prisão preventiva", explicou.
Os advogados de Carlos Cachoeira e de Cláudio Abreu disseram que só vão se pronunciar depois que tiverem mais detalhes sobre as denúncias.
A defesa de Cavendish se disse "estarrecida com a decretação de sua prisão" e informou que tomará as providências judiciais para reverter o que considera uma "insuportável ilegalidade". "A prisão foi requerida nos autos de Inquérito Policial que tramita há mais de três anos, no qual Fernando Cavendish sempre atendeu às solicitações da Autoridade Policial, nada justificando a adoção desta medida extrema”, diz o texto.
Em foto de 2012, Fernando Cavendish é ouvido na Câmara dos Deputados (Foto: Antonio Augusto/Câmara dos Deputados)Em foto de 2012, Fernando Cavendish foi ouvido
na Câmara dos Deputados (Foto:
Antonio Augusto/Câmara dos Deputados)
A PF avalia a possibilidade de acionar a Interpol para localizar Cavendish, que está na Europa desde 22 de junho em viagem familiar. Até as 18h, os advogados do empresário não haviam feito contato com a polícia. Por volta das 6h30, a PF esteve na casa dele, na Rua Delfim Moreira, no Leblon, um dos endereços mais caros do Rio, onde não foi encontrado.
A Delta informou que não vai comentar o ocorrido.
Assad, que já cumpria prisão domiciliar após ter sido condenado a 9 anos e 10 meses na Operação Lava Jato, é suspeito de participar da montagem de empresas de fachada para lavar o dinheiro desviado.
Cavendish é responsável por diversas obras públicas na Delta Construções, como a reforma do estádio do Maracanã no Rio de Janeiro, por meio das quais os recursos foram desviados. Segundo delator da Lava Jato, o ex-governador Sérgio Cabral estaria envolvido no esquema. Cabral nega.
Lavagem de dinheiro
O MPF descobriu que, entre 2007 e 2012, quase 100% do faturamento da Delta veio de contratos públicos, chegando a quase R$ 11 bilhões. A maioria dos recursos veio de contratos com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit).
Segundo a denúncia, a Delta contratou, como fornecedoras, empresas fantasmas criadas por Carlinhos Cacheira, Adir Assad, Marcelo Abbud, considerados operadores do esquema e chefes de organizações criminosas. Investigadores não encontraram nesses contratos justificativas plausíveis ou ligação direta com as obras da Delta. Além disso, nenhum serviço era prestado. As empresas existiam apenas no papel, não tinham sedes nem funcionários.
A denúncia do MPF diz que, do total recebido pela Delta, R$ 370 milhões foram desviados e lavados via pagamentos a 18 empresas de fachada. A lavagem de dinheiro ocorre quando se tenta dar aparência lícita a recursos obtidos de forma ilegal – como a falsa prestação de serviço.
O dinheiro conseguido no esquema ia, em espécie, para agentes públicos, diz o Ministério Público. Os recursos eram sacados para evitar a identificação da origem e dos beneficiários. O nome desses agentes não foi revelado.
Rastreando os pagamentos feitos pela Delta às empresas de fachada, o MPF verificou um aumento significativo dos valores das transferências em anos de eleições.
O MPF pede a condenação de todos os envolvidos pela prática de lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Carlinhos Cachoeira
Acusado de chefiar um esquema de exploração ilegal de caça-níqueis em Goiás, Cachoeira já havia sido preso em fevereiro de 2012, quando a Operação Monte Carlo foi deflagrada pela PF e o Ministério Público Federal. Ele ganhou liberdade em 11 de dezembro do mesmo ano.
A operação revelou ligação entre o contraventor e o ex-senador goiano Demóstenes Torres (então no DEM). De acordo com o MPF, o ex-parlamentar é acusado de prática de corrupção e advocacia administrativa em favor de Cachoeira. Ele teve o mandato cassado.
Desde então, Cachoeira já foi condenado pelos crimes de peculato, corrupção, violação de sigilo e formação de quadrilha. A última condenação foi no dia 23 de setembro, por violação de sigilo funcional, com pena de três anos de prisão. Ele responde aos crimes em liberdade.

Temer sanciona Lei das Estatais; decisão será publicada nesta sexta

30/06/2016 20h47 - Atualizado em 30/06/2016 21h15

Texto aprovado pelo Congresso prevê regras para gestão das empresas.

Presidente em exercício havia suspendido nomeações em estatais até sanção.

Filipe MatosoDo G1, em Brasília
O presidente em exercício Michel Temer sancionou nesta quinta-feira (30) a lei aprovada na semana passada pelo Congresso Nacional que prevê regras para a gestão das empresas estatais. A sanção será publicada na edição desta sexta (1º) do "Diário Oficial da União".
A informação de que a lei foi sancionada por Temer foi confirmada pela assessoria de imprensa da Presidência da República, que também confirmou que haverá vetos no texto. Os pontos vetados pelo presidente em exercício, porém, não foram divulgados pela Presidência.

Com o objetivo de "despolitizar" as indicações para essas empresas, Temer chegou a determinar, no início do mês, que as
 nomeações no governo fossem suspensas até que o projeto fosse aprovado pelo Congresso e sancionado pela Presidência. Na ocasião, o presidente em exercício argumentou que é preciso garantir a nomeação de pessoas "com alta qualificação técnica".Conhecido como Lei das Estatais, o projeto define, entre outros pontos, critérios para a nomeação dos dirigentes dessas empresas; adoção de medidas como as previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal para dar maior transparência às contas; e prazo de dez anos para que todas as estatais de economia mista mantenham pelo menos 25% do capital no mercado de ações.
Geralmente, os partidos políticos que compõem a base do governo na Câmara e no Senado levam aos ministros da articulação política indicações para os chamados cargos de "segundo e terceiro escalões" no governo. Normalmente, o partido que comanda uma pasta também costuma definir quem chefiará os órgãos vinculados a ela.
Veja abaixo os principais pontos da lei sancionada por Michel Temer:
Membros independentes de conselhos
O texto altera a composição dos conselhos de administração e das diretorias das estatais.
De acordo com o texto aprovado, 25% dos membros dos conselhos de administração devem ser independentes, ou seja, não podem ter vínculo com a estatal, nem serem parentes de detentores de cargos no de chefia no Executivo, como presidente da República, ministros ou secretários de estados e municípios.
A Câmara tinha reduzido esse percentual de 25% para 20%, mas o Senado alterou.
Além disso, os membros independentes não podem ter sido empregados da empresa – em um prazo de três anos antes da nomeação para o conselho – nem serem fornecedores ou prestadores de serviço da estatal.
Experiência para integrar conselhos
A proposta também estabelece requisitos mínimos para a nomeação dos demais integrantes dos conselhos de administração. Entre as exigências, o membro deverá ter pelo menos quatro anos de experiência na área de atuação da empresa estatal, ter experiência mínima de três anos em cargos de chefia e ter formação acadêmica compatível com o cargo.
Esse foi um dos pontos alterados pela Câmara que foi aceito pelo Senado. Inicialmente os senadores queriam que o prazo de experiência na área de atuação da empresa estatal fosse de pelo menos 10 anos.
Vínculo com partidos e sindicatos
O projeto proíbe que membros desses conselhos tenham sido integrantes de estruturas decisórias de partidos políticos, como coordenadores de campanhas, nos últimos três anos antes da nomeação para o conselho.
As regras valem ainda para quem for ocupar vagas na diretoria das empresas estatais. Essa carência de três anos havia sido retirada do texto aprovado na Câmara, mas foi retomado no Senado.
Segundo o texto aprovado, um candidato político nas últimas eleições também deverá cumprir carência de três anos antes de poder assumir vaga na diretoria de empresas estatais.
Servidores não-concursados com cargos comissionados da administração pública também não poderão fazer parte do conselho de administração da estatal. Caso o comissionado queira fazer parte do conselho de administração, precisará ser exonerado do cargo que ocupa antes de integrar o conselho.
Na comissão especial que analisou o projeto, membros de sindicatos também não poderiam fazer parte dos conselhos de administração. No entanto, o trecho foi retirado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), relator da proposta.
Com isso, sindicalizados podem fazer parte dos conselhos de administração, com exceção dos diretores sindicais, que enquanto estiverem exercendo mandato no sindicato não poderão ser membros dos conselhos.
O objetivo das medidas, segundo defensores do projeto, é evitar que setores do Executivo e de partidos políticos interfiram na gestão das estatais, o que impediria o aparelhamento das empresas, bem como, o uso das estatais para possíveis desvios de dinheiro público, como os que aconteceram na Petrobras e que são investigados na operação Lava Jato.
A matéria também proíbe o acúmulo de cargos de diretor-presidente da estatal e o de presidente do conselho de administração.
Transparência das contas estatais
A nova legislação foi criada nos mesmos moldes da Lei de Responsabilidade Fiscal e tem como objetivo dar maior transparência às contas das estatais. As empresas deverão elaborar uma série de relatórios – de execução do orçamento, riscos, execução de projetos, etc – e disponibilizá-los à consulta pública.
Anualmente, a estatal deverá divulgar, a acionistas e à sociedade, carta que contenha dados financeiros das atividades da empresa. A matéria também estabelece que as empresas deverão criar um comitê de avaliação dos administradores da estatal. Esse comitê será liderado por um membro independente, sem histórico de vínculos com a estatal, do conselho de administração da empresa.
Ações em circulação no mercado
O texto estabelece também que, num prazo de dez anos, toda empresa estatal de economia mista deverá manter pelo menos 25% de suas ações em circulação no mercado.
O texto inicial, elaborado pela comissão mista que analisou o projeto, previa que o prazo para adequação seria ainda mais curto, de apenas cinco anos, mas a determinação foi flexibilizada diante da crítica de governistas.
Antes do projeto de lei, não havia um percentual mínimo de ações que deveriam ser mantidas em circulação no mercado.

Análise de recurso de cassação de Cunha atrasará ao menos 11 dias

Pelas regras da Câmara, a CCJ deveria analisar o caso até esta sexta-feira (1º). Mas não há sanção relevante para o descumprimento desse prazo



POLÍTICA CCJHÁ 6 HORAS
POR NOTICIAS AO MINUTO

A análise pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara do recurso em que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pede a anulação de seu processo de cassação sofrerá um atraso de pelo menos 11 dias.


Nesta quinta-feira (30), o presidente da CCJ, Osmar Serraglio (PMDB-PR), marcou para o dia 6 a leitura do parecer do relator, Ronaldo Fonseca (PROS-DF). Como haverá pedido de vista, a votação na comissão só será realizada na semana seguinte, a partir do dia 12.
Pelas regras da Câmara, a CCJ deveria analisar o caso até esta sexta-feira (1º). Mas não há sanção relevante para o descumprimento desse prazo.
Cunha argumenta que o Conselho de Ética, que aprovou parecer pela cassação, cometeu uma série de ilegalidades em seu processo. A CCJ é o último passo antes da votação em plenário sobre o caso, que pode ocorrer na segunda semana de julho ou em agosto.
Nesta quinta, o primeiro-secretário da Câmara, o aliado Beto Mansur (PRB-SP), defendeu que Cunha renuncie à presidência da Casa para que haja novas eleições para o cargo. Segundo ele, isso pode ocorrer no início da próxima semana. O peemedebista, porém, voltou a dizer que não seguirá essa recomendação.
Com a participação do Palácio do Planalto, Cunha tenta fechar um acordo entre os partidos do "centrão" e a antiga oposição a Dilma Rousseff (especialmente PSDB e DEM) para a sucessão na Câmara e para tentar aprovar na CCJ a anulação de parte de seu processo. Com informações da Folhapress.