terça-feira, 22 de março de 2016

Em carta, Janot diz que MP não pode se influenciar pela 'paixão das ruas'


Em carta enviada nesta terça-feira (22) a 1,2 mil procuradores, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que o Ministério Público Federal não pode permitir que “as paixões das ruas" encontrem guarida nas fileiras da intituição. O chefe do Ministério Público encaminhou o comunicado, por meio da rede interna dos procuradores, uma semana depois de uma decisão do juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, gerar polêmica e discussões entre juristas por revelar ao país o conteúdo de uma conversa telefônica entre o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff.

No texto em que cita Abraham Lincon, Nelson Mandela e Winston Churchill, Janot não menciona nenhum dos investigadores da Lava Jato. No entanto, o procurador-geral alerta que os integrantes do Ministério Público devem apagar o "brilho pesonalista da vaidade para fazer brilhar o valor coletivo".

Ele também ressalta aos subordinados que, embora seja um "belo trabalho", a Operação Lava Jato “certamente não salvará o Brasil". "Até porque se tivéssemos essa pretensão, já teríamos falhado antes mesmo de começar”, enfatiza Janot, que é responsável pelas investigações de políticos com foro privilegiado.

Na visão do PGR, se o MPF ainda não compreendeu isso, estará "não só insuflando os sentimentos desordenados que fermentam as paixões do povo, como também traindo a nossa missão e a nossa própria essência”.

“Esse belo trabalho [Lava Jato] – estou convicto disso – tem as condições necessárias para alavancar nossa democracia para um novo e mais elevado patamar, se, e somente se, soubermos manter a união, a lealdade institucional, o respeito à Constituição”, ponderou o procurador-geral.

Na carta, Rodrigo Janot destaca ainda que se o MPF atingiu "o sistema nervoso central da corrupção", "isso não se deve a iniciativas individuais, ao messianismo ou ao voluntarismo", e sim "ao conjunto de experiências e conhecimentos acumulados coletivamente ao longo de anos de labuta, de erros e de acertos”.

Segundo o Blog apurou, a carta, intitulada de “união e serenidade”, já está sendo aplaudida pela maioria da carreira internamente, com um texto preciso em relação ao momento do país.

Leia a íntegra da carta enviada pelo procurador-geral da Republica, Rodrigo Janot, a 1,2 mil integrantes do Ministério Público Federal:

União e Serenidade

“Encontramo-nos atualmente empenhados numa grande guerra civil, pondo à prova se essa Nação, ou qualquer outra Nação assim concebida e consagrada, poderá perdurar”. Essas foram palavras proferidas por Abraham Lincoln, em 19 de novembro de 1863, por ocasião de um conflito que dividia dramaticamente o povo dos Estados Unidos da América.

O pano de fundo da dissensão era a luta pela liberdade consubstanciada no fim da escravidão. Lincoln, como um grande estadista, sabia que, por mais justa que fosse a sua causa, vencer a guerra a qualquer custo não seria uma alternativa válida. O país, após o sangrento conflito, deveria sobreviver ou não haveria verdadeira vitória.

Em respeito à memória dos mortos, que ele homenageava no cemitério de Gettysburg, o presidente percebeu com muita clarividência que a própria noção de liberdade, como valor para as nações democráticas, sairia enfraquecida ou mesmo pereceria, caso o desfecho do conflito fosse a fratura irreconciliável entre os irmãos americanos. Abraham Lincoln queria, acima de tudo, um país unido e forte, em que o governo do povo, para o povo e pelo povo jamais desaparecesse da face da terra.

Com o grande líder Nelson Mandela também não foi diferente. Após 30 anos de cárcere decorrente de sua luta pelo fim do apartheid, Madiba, como era carinhosamente conhecido, derrotou a nódoa da segregação racial e chegou à presidência da África do Sul. Muitos dos companheiros que compartilharam da sua luta acreditavam que, com a sua assunção ao poder, era a hora da revanche contra os que, por tantos anos, injustamente os oprimiram. Mas Mandela foi um gigante em humanidade e sabedoria.

Ao contrário do que se poderia esperar de um homem tão brutalmente injustiçado, ele decidiu seguir por um caminho que não levasse o seu país a se desintegrar em uma guerra fratricida e de consequências imprevisíveis. Sem aquiescer com o mal, esse extraordinário estadista, encontrou uma forma sábia de desfazer os equívocos do passado, preservando a unidade de sua nação.

Cito esses dois exemplos extremos para falar do Brasil, do Ministério Público e do momento atual. Refletindo sobre tudo isso, chego à conclusão de que há muitos anos o país não atravessa uma crise tão aguda e grave como a que vivemos nestes dias difíceis.

É certo que cada época tem os seus desafios, que os problemas, as soluções e os riscos são próprios e datados, mas não é menos certo que há valores e atitudes que influenciam decisivamente a ordem dos acontecimentos e que não estão jungidos ao tempo nem ao espaço.

Refiro-me à temperança, à coragem, à sabedoria e à humildade. Não sairemos dessa crise melhores como país se escolhermos o caminho da radicalização. Essa estrada só tem curso para nos levar ao ódio e à desintegração do sentimento de unidade essencial que deve permear o nosso povo, para além das divergências políticas.

Nesses momentos singulares, as paixões afloram, a psicologia das massas dita condutas e, no ponto de inflexão, tudo pode mudar para melhor ou para pior. Podemos com a crise avançar ou retroceder, ficar estáticos jamais. Então, o que será determinante nessa hora difícil para que a nossa história siga por um ou por outro lado? Muitos fatores, certamente. Mas dentre todos eles, gostaria de destacar dois: a qualidade de nossos líderes e a força de nossas instituições.

Dito de forma melhor: avançaremos na medida em que as lideranças operem, com firmeza e serenidade, nos limites estritos da institucionalidade. Nenhum de nós, por mais lúcido e clarividente que seja, é capaz de sozinho e ao largo do processo institucional apontar saídas que nos conduzam a um futuro melhor.

O Brasil superará essa crise, não há dúvida sobre isso. Esse fato sequer depende do Ministério Público, da Justiça ou dos partidos, ao contrário, vai ocorrer, se for necessário, apesar de todos nós, pela força da própria sociedade. Temos, no entanto, uma escolha: institucionalizaremos os valores republicanos, democráticos e do estado de direito, ou afundaremos o país em um perigoso jogo de poder que nada há de agregar à construção da cidadania e da civilidade?

Para responder a essa pergunta, é preciso entender que, sob qualquer governo, de esquerda, de direita ou de centro, o futuro só será generoso conosco se aceitarmos definitivamente que não existe salvação possível fora das instituições.

O Ministério Público forjou suas potencialidades em anos de trabalho incessante de combate à corrupção, o qual é desenvolvido por seus membros nos mais recônditos lugares do país. Se chegamos, agora, ao ponto culminante do enfrentamento desse mal que assola nossos governos, atingindo o sistema nervoso central da corrupção, isso não se deve a iniciativas individuais, ao messianismo ou ao voluntarismo, mas ao conjunto de experiências e conhecimentos acumulados coletivamente ao longo de anos de labuta, de erros e de acertos.

O país precisa, mais do que nunca, de que o Ministério Público cumpra fielmente o seu destino nesse momento crucial, e, para tanto, precisamos de coletivamente compreender três verdades intuitivas: a primeira, o desafio da nossa hora é o de combater a impunidade; a segunda, o Ministério Público não tem ideologia nem partido, de modo que nosso único guia deve encontrar-se no texto da Constituição da República e nas leis; a terceira, devemos manter aceso nosso sentimento de unidade, sem cizânias personalistas ou arroubos das idiossincrasias individuais.

É chegada a hora de exercermos, por inteiro, as nossas funções institucionais, influenciando a sociedade pelo bom exemplo e pelo trabalho técnico e sereno. Não podemos permitir que as paixões das ruas encontrem guarida entre as nossas hostes. Somos Ministério Público.

A sociedade favoreceu-nos, na Constituição, com as prerrogativas necessárias para nos mantermos alheios aos interesses da política partidária e até para a defendermos de seus desatinos em certas ocasiões. Se não compreendermos isso, estaremos não só insuflando os sentimentos desordenados que fermentam as paixões do povo, como também traindo a nossa missão e a nossa própria essência.

Conclamo todos os membros do Ministério Público ao cumprimento dos seus deveres para com país. Devemos dar combate incessante à corrupção, seja onde for e doa a quem doer, mas há de se preservar sempre as instituições.

A Lava Jato certamente não salvará o Brasil, até porque se tivéssemos essa pretensão, já teríamos falhado antes mesmo de começar. No entanto, esse belo trabalho – estou convicto disso – tem as condições necessárias para alavancar nossa democracia para um novo e mais elevado patamar, se, e somente se, soubermos manter a união, a lealdade institucional, o respeito à Constituição.

Devemos apagar o brilho personalista da vaidade para fazer brilhar o valor do coletivo, densificando a institucionalidade dentro da nossa casa e, consequentemente, no País.

Para encerrar, socorro-me uma vez mais de outro insigne estadista – Winston Churchill – que guiou seu país em uma terrível guerra pela sobrevivência e pela liberdade. Parafraseando-o, desejo que, unidos no cumprimento do próprio dever, tenhamos, nas nossas mentes e nos nossos corações, a ideia firme de que se o Ministério Público brasileiro durar mil anos,  possam os homens dizer de nós: “Este foi o seu melhor".

Teori determina que juiz Moro envie investigação sobre Lula para o STF 22/03/2016 21h47 - Atualizado em 22/03/2016 22h55

Com isso, investigações sobre ex-presidente saem da alçada de Moro.
Mesmo com a decisão, nomeação de Lula como ministro segue suspensa.

Renan RamalhoDo G1, em Brasília

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, determinou na noite desta terça-feira (22) que o juiz federal Sérgio Moro envie para o STF as investigações da Operação Lava Jato que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Com a decisão, as investigações sobre Lula saem da alçada de Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal. As apurações tratavam, por exemplo, da suspeita de que construtoras envolvidas em corrupção na Petrobras prestaram favores ao ex-presidente na reforma de um sítio em Atibaia (SP) e de um tríplex em Guarujá (SP).
A determinação de Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo, não derruba decisão da última sexta (18), do ministroGilmar Mendes, que suspendeu a nomeação de Lula para o cargo de ministro da Casa Civil. Mas inviabiliza outra ordem de Gilmar Mendes que, na mesma decisão, havia determinado que as investigações sobre Lula ficariam com Moro.
Na decisão, o ministro Zavascki atende a um pedido do governo, que apontou ilegalidade na divulgação, autorizada por Moro, de conversas telefônicas interceptadas por ordem judicial, entre Lula e a presidente Dilma Rousseff e ministros.
Depois que Moro enviar a documentação sobre as investigações, o material remetido à Procuradoria Geral da República, que vai analisar se houve crime de Dilma e de outras autoridades. Caberá ao STF posteriormente analisar o que ficará sob investigação da Corte e o que poderá ser reencaminhado para a primeira instância.
Na prática, como os áudios das escutas já foram divulgados, se o Supremo considerar que Moro agiu de modo indevido, o conteúdo poderá ser desconsiderado como prova.
A decisão de Teori Zavascki
Na decisão, Zavascki diz que compete somente ao STF avaliar como deve ser feita a divisão de investigações quando há indícios de envolvimento de autoridades com foro privilegiado, como Dilma e ministros.
Quanto aos áudios, o ministro diz que a lei proíbe “expressamente a divulgação de qualquer conversação interceptada” e determina a “inutilização das gravações que não interessem à investigação criminal”.
No mesmo despacho, Zavascki decretou novamente o sigilo sobre as interceptações. No prazo de dez dias, Moro deverá prestar informações ao STF sobre a retirada do segredo de Justiça das investigações.“Não há como conceber, portanto, a divulgação pública das conversações do modo como se operou, especialmente daquelas que sequer têm relação com o objeto da investigação criminal. Contra essa ordenação expressa, que – repita-se, tem fundamento de validade constitucional – é descabida a invocação do interesse público da divulgação ou a condição de pessoas públicas dos interlocutores atingidos, como se essas autoridades, ou seus interlocutores, estivessem plenamente desprotegidas em sua intimidade e privacidade”, escreveu o ministro.
Ao decretar novamente o sigilo sobre as gravações, Zavascki diz que, apesar de já terem se tornado públicas, é preciso “evitar ou minimizar os potencialmente nefastos efeitos jurídicos da divulgação, seja no que diz respeito ao comprometimento da validade da prova colhida, seja até mesmo quanto a eventuais consequências no plano da responsabilidade civil, disciplinar ou criminal”.
AGU moveu ação
Na ação, a Advocacia Geral da União, que representa o governo junto à Justiça, argumenta que Moro não poderia ter quebrado o sigilo das conversas, decisão que, no entendimento da AGU, caberia somente ao próprio STF.
Isso porque alguns dos interlocutores de Lula nas conversas interceptadas são autoridades, como a presidente Dilma Rousseff e ministros, com foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal.
De acordo com a AGU, Moro colocou em risco a soberania nacional e os atos dele apresentam, segundo o governo, "vício de incompetência absoluta", uma vez que só o Supremo poderia ter divulgado os áudios. 
Para a AGU, as informações que "não têm a ver" com a investigação foram tornadas públicas de forma indevida.


Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Todo esse mar de lama de corrupção, enriquecimentos ilícitos, nos dar a certeza da putrefação da política já que não existe ideologia. Um mandato parlamentar concede ao mau político a fazer negociatas com o erário público de interesses pessoais, sem o mínimo interesse com os sérios problemas e dificuldades enfrentadas pela nação, se esquecendo de que a pátria não é um sistema, nem uma seita, nem um monopólio, nem uma forma de governo; é o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e da liberdade. O voto no Brasil precisa deixar de ser obrigatório, pois a democracia séria e justa contempla esses benefícios a todos que não se identifiquem com as propostas de candidatos.



“Respeito”. Palavra que para algumas pessoas nem existe no dicionário, respeito é um aprendizado que deveria começar no berço, saber ser ético, respeitar o próximo isso é uma qualidade que todo ser humano precisa ter Senhor Lula! É uma atitude tão simples saber respeitar isso é pensar no próximo! A ausência desta qualidade Senhor Lula faz do homem um ser desprezível! Lembram-se desta frase Respeite a si mesmo como respeita o próximo! É deste jeito que tinha que ser! No meu vê quem não sabe se der ao respeito no meu ponto de vista o qualifico de desonesto! 

CCJ aprova diretrizes para programa de prevenção a abortos


CLDF/ Divulgação


Entre as medidas estão a oferta de assistência social, psicológica e pré-natal nos casos de estupro, gravidez indesejada ou acidental

22/03 19:09 , ATUALIZADO EM 22/03 20:07



Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Legislativa aprovou, na manhã desta terça-feira (22/3), três projetos de lei de autoria de deputados distritais. O Projeto de Lei (PL) nº 217/2015, do deputado Rafael Prudente (PMDB), estabelece diretrizes para o programa distrital de prevenção ao aborto, abandono de incapaz e administração das casas de apoio à vida. Entre as diretrizes propostas pelo PL, estão a oferta de assistência social, psicológica e pré-natal e a garantia de inserção nos programas de assistência e geração de renda, nos casos de estupro, gravidez indesejada ou acidental.
Os integrantes da comissão também aprovaram o PL nº 465/2015, do deputado Júlio César (PRB), que determina a divulgação, em eventos de grande porte, dos dizeres “Exploração sexual de criança e adolescente é crime. Denuncie! Disque 100”.
Outro projeto aprovado hoje é o PL nº 1.085/2012, da deputada Luzia de Paula (PSB), que inclui no calendário oficial de eventos do DF o Salão de Negócios da Acessibilidade, Reabilitação e Inclusão Social. Participaram da reunião de hoje Sandra Faraj (SD), Raimundo Ribeiro (PPS) e Bispo Renato (PR). (Com informações da Câmara Legislativa)



Aborto é uma sentença de morte sumária, sem defesa, sem clemência! É aviltante o assassinato de seres indefesos.

Deputados distritais batem boca por conta de prisão de Lula

Ary Filgueira/MetrópolesCelina Leão (PPS), Raimundo Ribeiro (PPS) e Chico Vigilante (PT) trocaram gentilezas em plenário e deixaram de votar pauta com 166 itens

Como se o Distrito Federal não estivesse em crise, os deputados distritais pararam a sessão desta terça-feira (22/3) para discutir a situação política nacional. Assim, 166 itens que estavam na pauta não foram votados, por exemplo, a isenção de taxa de renovação da Carteira de motorista. A presidente da Casa, Celina Leão (PPS), e o petista Chico Vigilante bateram boca ao melhor estilo “coxinha versus mortadela”.
Durante o debate entre os distritais que apoiam o cancelamento da posse do ex-presidente Lula na Casa Civil, bem como a sua prisão, o clima esquentou, quando o petista Chico Vigilante cobrou o cumprimento do tempo regimental de três minutos para cada parlamentar. Celina Leão, que havia falada por quase dez minutos, rebateu.
“Isso se chama democracia. Coisa que o PT até hoje não entendeu. Vou falar quantas vezes eu quiser”, desafiou. Em seguida, a discussão descambou para o conflito de gênero. “Se comporte como um homem e veja como lida com uma mulher”, emendou Celina.
O colega de legenda Raimundo Ribeiro veio em socorro de Celina. “Sabe por que o senhor está questionando o tempo regimental? Porque no conteúdo vossa excelência não tem como questionar”, desferiu Ribeiro. “Diga por que o Ministério Público Federal chamou ele de ladrão?”, ironizou, referindo-se ao ex-presidente Lula.
Nesse momento, o discurso de Ribeiro foi sufocado pelos gritos de Vigilante que o chamou de mentiroso. “Vossa excelência está mentindo”, repetia Chico. “Ah, vá cuidar do Aécio”, emendou o petista, referindo-se ao senador tucano Aécio Neves, que perdeu a disputa presidencial para Dilma Rousseff em 2014.
Mais polido e com o regimento embaixo do braço, o professor Reginaldo Veras (PDT) cobrou o cumprimento da pauta aos colegas distritais. “Esse debate pouco me interessa. Me interessa como cidadão, mas não neste plenário”, retrucou ele. E recomendou que Celina, Chico e Ribeiro se reunissem lá fora para debater o assunto da agente nacional.
Gafe
Mas nem só de clima quente viveu o plenário desta terça (22). Houve espaço também para gafe do deputado Ricardo Vale (PT). Ao tentar dividir a corrupção que tem desgastado a legenda da qual faz parte a cada fase da Operação Lava-Jato, o petista arrancou gargalhadas de todos do plenário enquanto discursava.
“Neste momento, o Ministério Público acabou de propor uma ação de improbidade administrativa contra o presidente do PPS – partido de Celina Leão – no Paraná, Rubens Bueno, por R$ 11 milhões de viados”. Ricardo se corrigiu logo, dizendo que, na verdade, foram supostamente desviados R$ 11 milhões dos cofres públicos pelo deputado federal paranaense. Mas as gargalhadas não puderam ser evitadas.
Depois de tons elevados, bate-boca e risadas, a sessão foi encerrada por volta das 18h. A pauta foi mais uma vez adiada.

Via-sacra de Planaltina receberá R$ 967 mil em verbas públicas

Andre Borges/Agência Brasília

Do total, R$ 500 mil são provenientes de emenda parlamentar do deputado distrital Claudio Abrantes (Rede-DF). Outros R$ 200 mil serão repassados pela Secretaria de Cultura


A Via-Sacra do Morro da Capelinha, em Planaltina, receberá R$ 500 mil de apoio para o evento. O recurso provém de emenda parlamentar do deputado distrital Claudio Abrantes (Rede). Outros R$ 200 mil, para custear a festa, serão repassados pela Secretaria de Cultura. A pasta também destinará R$ 267.895,96, descentralizados do crédito orçamentário para a Administração Regional de Planaltina arcar com os custos de energia elétrica.
SurdosOutro texto de emenda parlamentar do deputado Abrantes garante R$ 200 mil para a encenação da Via-Sacra dos Surdos, interpretada em Língua Brasileira de Sinais (Libras). A verba será usada em estrutura de iluminação e de palco.
O evento é realizado anualmente uma semana depois da Páscoa, em diferentes locais do Distrito Federal. Neste ano, a oitava edição ocorrerá em 2 de abril, na Comunidade Católica Obra de Maria, no Trecho 1599 da Vila Cauhy, no Núcleo Bandeirante. De acordo com a organização, o espetáculo conta com aproximadamente 400 participantes, dos quais 200 são atores. Entre eles, há pessoas surdas, cegas, com síndrome de Down e cadeirantes.

Canil clandestino perde na Justiça e cães ficarão com novos donos

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Decisão judicial mantém animais com voluntários. Alvo de denúncia do em dezembro, canil funcionava em um condomínio no Jardim Botânico. Ao todo, 86 cachorros foram apreendidos pela Delegacia do Meio Ambiente


canil clandestino que funcionava em um condomínio no Jardim Botânico perdeu a batalha nos tribunais para reaver os 86 animais apreendidos pela Delegacia do Meio Ambiente (Dema) durante uma operação de combate a maus-tratos no fim do ano passado. O caso foi denunciado pelo Metrópoles em 21 de dezembro de 2015 e, na manhã de segunda-feira (21/3), a juíza Elisabeth Amarante Minaré, do 1º Juizado Especial Criminal, decidiu que todos os cães permanecerão em seus lares adotivos de forma definitiva.

Durante a audiência de conciliação, da qual participaram a proprietária do canil, Edmê Maria de Oliveira, um representante do Ministério Público e a advogada de um grupo de protetores de animais, foi sacramentado o acordo para a suspensão da ação penal em troca de a ex-dona dos cachorros não recorrer da decisão. A magistrada que julgou o caso ainda determinou que a residência onde funcionava o canil seja alvo de visitas mensais, feitas por protetores que vão fiscalizar o local a fim de evitar que mais cães sejam criados sem o devido cuidado.
Segundo a advogada Ana Paula Vasconcelos, que defende o grupo de protetores, as pessoas que acolheram os cães assinarão um termo de doação para garantir a propriedade sobre os animais. “Além disso, os donos vão se comprometer a castrar os animais para afastar qualquer possibilidade de que voltem a ser usados como matrizes”, disse.
RecuperaçãoAtualmente, os cães resgatados se recuperaram quase por completo de doenças graves que haviam contraído quando estavam enjaulados no canil clandestino. “Com carinho, amor e também muitos cuidados veterinários, todos os animais ganharam uma vida nova e não sofrem mais”, contou a protetora Márcia Moscoso, que ajudou a encontrar lares para alguns dos animais resgatados.
Dos 86 animais tirados do canil, 83 necessitaram de cuidados, como acompanhamento veterinário e tratamento com medicação. “Muitos tinham doenças graves, em decorrência do abandono. Queda de pelos, dentes caídos e erupções no couro foram apenas alguns dos sintomas que esses cães apresentavam quando foram apreendidos”, lembrou Márcia.
De acordo com o delegado-chefe da Delegacia do Meio Ambiente, Ivan Dantas, o inquérito sobre o canil clandestino foi bem respaldado com fotos, vídeos e com o laudo do Instituto de Criminalística, que confirmaram os maus-tratos.
Fizemos um trabalho para comprovar, de forma inquestionável, que os animais viviam em péssimas condições. Isso tornou a decisão da Justiça mais fácil para manter os cães nos lares adotivos"
Ivan Dantas, delegado-chefe da Dema

Relembre o casoQuem chegava ao canil já ouvia os latidos antes que o portão de ferro fosse aberto. Escondidos nos fundos do lote, os animais estavam confinados em gaiolas, no escuro, sujos e sem cuidados, vítimas de maus-tratos, onde a produção em massa de filhotes de raça fazia o negócio prosperar.
Segundo as denúncias, o cheiro forte das fezes e urina se acumulavam debaixo das gaiolas. A criação dava lugar a um teste de sobrevivência. Os que morriam ou que ficavam doentes eram descartados, segundo acusavam os defensores dos animais. Sem controle, o local havia se tornado uma “fábrica de filhotes”.
Dezenas de cães da mesma família ficavam amontoados em pequenas baias de concreto e arame, conforme revelaram as imagens repassadas à polícia. Como resultado, o cruzamento dos animais acabavam gerando filhotes deformados, sem patas ou olhos. Os que não serviam para a venda eram dispensados, segundo denúncias de grupos de proteção de animais.
Assista ao vídeo da denúncia contra o canil:

Rosa Weber nega pedido de Lula para manter investigações no STF Defesa do ex-presidente contestou envio de caso ao juiz Sérgio Moro. Na sexta, Gilmar Mendes suspendeu nomeação do petista para Casa Civil. Renan Ramalho Do G1, em Brasília

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, negou nesta terça-feira (22) pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para manter no STF investigação sobre o petista na Operação Lava Jato.
Os advogados contestaram decisão do ministro Gilmar Mendes (leia a íntegra), que barrou a nomeação de Lula para ministro da Casa Civil e devolveu as investigações para o juiz Sérgio Moro, da primeira instância da Justiça Federal.
Na última sexta-feira (18), Gilmar Mendes suspendeu a posse de Lula sob o argumento de que o ex-presidente foi nomeado ministro para ter foro privilegiado garantido e, assim, tirar as investigações sobre ele das mãos do juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal. Ministros de Estado têm foro privilegiado – isto é, só podem ser investigados – no âmbito do Supremo Tribunal Federal. Na mesma decisão, Gilmar Mendes determinou que a investigação do ex-presidente seja mantida com a Justiça Federal do Paraná.
Ao analisar o pedido da defesa, Rosa Weber não julgou o mérito do caso. Ela afirmou que a questão é "delicada e complexa", mas disse que o habeas corpus (ação movida pelos advogados) não era o instrumento adequado.
Segundo ela, no entendimento do STF, não cabe propor um habeas corpus (tipo de ação utilizado) para derrubar decisão de ministro da própria Corte.
“Pontuo que, em todas as oportunidades nas quais a questão me foi submetida, em Colegiado desta Casa ou em juízo singular, decidi pelo não cabimento do writ [habeas corpus ou mandado de segurança] contra ato de Ministro deste Supremo Tribunal Federal”, escreveu a ministra do despacho.
A decisão da ministra ainda poderá ser objeto de recurso e poderá ser revertida na Primeira Turma ou no plenário da Corte, quando o mérito da questão poderá ser rediscutido.
Argumentos
O argumento da defesa de Lula e dos juristas que subscreveram o habeas corpus é que Gilmar Mendes impôs “constrangimento” ao ex-presidente porque, ao determinar o retorno do processo para Moro, foi além do que pediram as ações judiciais, que queriam somente suspender a nomeação.
No habeas corpus, a defesa pede expressamente a anulação do trecho da decisão de Mendes que devolveu o processo ao juiz federal.
Pedido anterior da defesa
No sábado, os advogados de defesa de Lula já haviam enviado ao ministro do Supremo Teori Zavascki pedido para que ele seja o responsável pela análise das ações que tramitam no tribunal sobre a posse do ex-presidente na Casa Civil.
A defesa entende que o fato de Teori Zavascki ser o relator da Operação Lava Jato no tribunal faz com que, "ao menos provisoriamente", ele seja o ministro responsável para analisar o caso.
Um terceiro pedido já feito pela defesa solicitou que o Supremo proíba o juiz do Paraná Sérgio Moro de investigar Lula e questionou a divulgação de escutas telefônicas de conversas de Lula com outras pessoas, entre elas a presidente Dilma Rousseff.
A defesa também pede investigação para apurar se houve crime no grampo e na divulgação das conversas.




Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Parabéns Senhora Ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber!

Todo esse mar de lama de corrupção, enriquecimentos ilícitos, nos dar a certeza da putrefação da política já que não existe ideologia. Um mandato parlamentar concede ao mau político a fazer negociatas com o erário público de interesses pessoais, sem o mínimo interesse com os sérios problemas e dificuldades enfrentadas pela nação, se esquecendo de que a pátria não é um sistema, nem uma seita, nem um monopólio, nem uma forma de governo; é o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e da liberdade. O voto no Brasil precisa deixar de ser obrigatório, pois a democracia séria e justa contempla esses benefícios a todos que não se identifiquem com as propostas de candidatos.




Respeito. Palavra que para algumas pessoas nem existe no dicionário, respeito é um aprendizado que deveria começar no berço, saber ser ético, respeitar o próximo isso é uma qualidade que todo ser humano precisa ter Senhor Lula! É uma atitude tão simples saber respeitar isso é pensar no próximo! A ausência desta qualidade Senhor Lula faz do homem um ser desprezível! Lembram-se desta frase Respeite a si mesmo como respeita o próximo! É deste jeito que tinha que ser! No meu vê quem não sabe se der ao respeito no meu ponto de vista o qualifico de desonesto!